domingo, 13 de fevereiro de 2011

BARRIGA DE ALUGUEL - PARTE 9 - AUTORA: ANNIE WALKER

Claude: Nón posso! – Num impulso súbito ele segura o rosto feminino e o beija com vontade, com uma intensidade como jamais beijara antes, a segurava como se fosse fugir. Rosa sem conseguir se controlar mais o retribui o beijo com a mesma intensidade o puxando pelo pescoço, como se ele fosse a soltar. De Repente:
-EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
-UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUULLLLLLLLLLL
-ATÉ QUE ENFIM...
-BEIJA! BEIJA!BEIJA!
-UHUUUUUUUUL
-Me agarra também, gostosão!!!
-Uma dessas lá em casa hein?
O VAGÃO INTEIRO GRITAVA E COMEMORAVA O BEIJO DE “RECONCILIAÇÃO DO CASAL”.
Ao ouvir a gritaria, Rosa deixa de beijá-lo sem graça, sorri para Claude que retribui. Eles não entendiam o que tava acontecendo, mas aparecia que se conheciam há anos!
Claude: Pardón, foi mais forte que eu! – disse com um sorriso safado e rindo da bagunça do trem.
Rosa: aprenda a se controlar mocinho! – disse sorrindo sem graça.
E o celular voltou a tocar.
Rosa: quem é?
Claude: D. Márcia. – leu na tela do celular de Rosa.- Quem é?
Rosa: MINHA GERENTE!!!! MEU DEUS, ESTOU SUPER ATRASADA! EU PRECISO IR TRABALHAR!
Claude: Calma, cherry. – disse tranquilamente. – você nón vai me abandonar aqui hã?- diz fazendo cara de dengo
Rosa: Você é bastante grandinho, não?
Claude: Mas eu nón sei andar por aqui hã? Vc me colocou aqui você me tira mocinha!
Rosa: OLHA AQUI, EU SÓ ESTAVA TE AJUDANDO! SEU INGRATO!!!
Claude: Oui ok, mocinha! – disse irônico- Mercy hã? Satisfeita? Agora me tira daqui.
Estação Botafogo. Estação final. Eles têm que desembarcar.
Rosa: pronto fim da linha, vamos!
Claude: e como eu chego no Copacabana Palace?




Rosa: Copacabana Palace????- perguntou assustada.
Claude: Oui. Por quê?
Rosa: é o hotel mais caro do Rio!!!
Claude: Eu nón te perguntei o preço cherry!
Rosa: OLHA AQUI SEU OGRO SE VIRA! VOCÊ NÃO PRECISA DE MIM! Se precisasse seria um pouco mais educado, hã?- diz imitando-o
Claude: Ou D. Rosa! Venha cá! Hã? - disse correndo atrás de Rosa que já estava subindo as escadas do metrô.
Claude: onde a senhora pensa que vai, hã? – disse a puxando pelo braço
Rosa: trabalhar, AMOR! –Disse ironizando a última palavra. – ao contrário de você eu não tenho a vida ganha.
Claude: e você acha que é fácil ser eu é? Olha o que eu já passei por hoje, hã?
Rosa: você não se cansa de tanto “hã?” não? Ai você me irrita sabia Dr. Ogro?
Claude: ah é? Engraçado você também! Que bom que estamos nos entendendo, neh? Agora a senhora poderia me levar para casa!- Rosa levanta a sombrancelha esquerda irônica
Rosa: nón devia ser o contrário cherry? – disse o imitando – e é SENHORITA, por favor! Com muito prazer hã? – fazendo cara de nojo quando o imita.
Claude: Claro quem vai querer uma mulherzinha tão repulgnante?
Rosa: Me faz um favor? Vai procurar outra guia, tah?- diz seguindo em frente.
Rosa: ah! – diz se voltando para o francês que estava parado com cara de tacho. – e avisa que você é um psicomaníaco TARADO!
Claude: bem que a SENHORITA gostou da minha taradice, hã?- diz sorrindo irônico
Rosa: EU SENTI FOI NOJO! SEU TARADO FRANCÊS!
Claude: Agora já chega! Nón quero outra GUIA! – diz a imitando ao falar Guia. – Eu quero a SENHORITA!- diz correndo atrás dela, ele a alcança quando chegam à roleta. Ele a puxa e seus corpos ficam numa distancia perigosa de novo.
Rosa: Ai meu Deus! –Disse prevendo o que iria acontecer. – Me deixe ir trabalhar, por favor! Se não eu vou ser despedida!
Claude: Oui. Oui. –diz a soltando vencido, ela respira aliviada. – Mas eu te levo hã?
Rosa: como???- disse rindo – você não sabe chegar nem ao hotel que está hospedado... hahhahahah
Claude: eu nón. Mas o taxista sim! – Vamos!- disse a puxando. Rosa o olhava incrédula “é um louco só pode ser! Meu Deus onde eu fui me meter?”

Enquanto isso na casa da Roberta...
Roberta desce a escada como sempre elegante e bela, os olhos de Sérgio brilham só de olhar para ela, seu jeito de andar, o balançar dos cabelos, o sorriso, ele a via perfeita.
Hugo: La Roberta! Mi Diva! – disse Hugo indo cumprimentar Roberta.
Roberta: Hugo como sempre gentil!
Sérgio se levanta também com os olhos fixos em Roberta.
Roberta: Alabá não mentiu é muito bonito o garoto que trouxe.
Hugo: Que bom mi Roberta que tenha gostado dele.
Alabá: Roberta, este é o Sérgio! – disse os apresentando.
Sérgio: Muito prazer! – disse todo atrapalhado tentando disfarçar seu nervosismo. Roberta acha graça no nervosismo do garoto, ao qual já era acostumada.
Roberta: Então Sérgio, não sei se o Hugo já lhe informou, mas nós a partir de amanhã vamos fazer uma espécie de workshop particular, você vai vir aqui na minha casa por uma semana, e nós vamos fazer alguns testes e também vou te ensinar algumas coisas que precisa saber, e conforme for o seu desempenho eu digo se faço ou não o filme, e então o que você acha?
Sérgio: pra mim tah perfeito!! Por mim poderia ser hoje mesmo!
Alabá: Roberta não pode começar hoje porque mais tarde ela terá que tirar umas fotos para algumas revistas locais. – diz com um sorriso simpático.
Sérgio: ah então tah - diz com um pequeno desânimo.
E a conversa continuou animada, Sérgio parecia muito inseguro e isso preocupava Roberta, mas ao mesmo tempo o jeito inocente, doce e simpático do rapaz chamava a atenção. Ela percebia que ele a olhava a todo o momento, ela também não tirava os olhos do rapaz. Às vezes, os olhares se cruzavam, mas ambos fingiam não notar. Alabá esperta como só percebia os olhares, mas se mantinha quieta. Já Hugo empolgado com a boa interação de Roberta com o rapaz nem percebeu nada.



No escritório...
Mônica tinha voltado de sua folga ainda muito abalada. Janete dava a ela mais atenção agora. Egídio como diretor de maior confiança de Claude, depois do Frazão é claro, assumiu a presidência assim que chegou de viagem, e Frazão foi viajar. Mônica conversava com Janete quando Nara saiu do elevador, com uns óculos escuros, uma roupa comportada e um olhar triste.
Mônica: Nón acredito! – disse ao ver a víbora vindo em sua direção.
Janete: Força na peruca amiga!
Nara: Mônica eu gostaria de conversar com você. – disse em tom sério tirando os óculos escuros.

No taxi...
Rosa e Claude estavam cada um em um extremo do banco de trás do táxi, estavam calados a viagem toda, nenhum dos dois conseguia responder as perguntas que se faziam sobre o começo de dia maluco e agitado que viveram juntos, ontem nem se conheciam, hoje já brigam como se estivessem casados, um querendo mandar na vida do outro. Até ciúmes já sentiram um do outro. O que tava acontecendo? Eles piraram?
Rosa: Quem é Nara? – disse baixo em um tom triste e receoso.
Claude: é minha ex-namorada – diz sem graça. Rosa vira o rosto para ele, não havia o sorriso que brotou dele – como vc sabe dela hã?
Rosa: era ela quem estava ligando pro seu celular. – disse sem conseguir disfarçar o ciúme.
Claude: Essas mulheres, hein? São todas loucas!
Rosa: Culpa de vocês que nos deixam louca! – retrucou
Claude: Eu também te deixo é? –disse sorrindo com malicia.
Rosa: DE RAIVA! –afirmou irritada
Claude: sei! – disse mostrando que não acreditava nem um pouco nela
Taxista: Chegamos!
Claude: Agora eu já sei onde você trabalha cherry! – brincou com Rosa a deixando ainda mais irritada.
Rosa: até nunca mais! – disse com um certo alívio e tristeza também.
Claude: Se o destino nos deixar seguir cada um o seu caminho. – ironizou rindo da irritação de Rosa
Rosa: Na certa ele não é tão cruel!- diz indo em direção a loja. Quando Claude viu o logotipo da loja é que se lembrou do cartão que tinha em seu bolso. Pimba! Era a loja que ele estava procurando para fazer suas compras.
Rosa bufava enquanto ia em direção ao trabalho, mas quando chegou à loja não conseguiu entrar... travou... Ficou olhando para dentro tentando encontrar uma resposta boa para dar ao entrar...
Claude: Precisa de ajuda? – disse a segurando pela cintura gentilmente e a levando em direção a porta de entrada da loja.
Rosa: Calma! Eu estou preste a ser despedida! – disse com uma lágrima nos olhos
Claude: confia em mim?

Dentro da loja...
D. Márcia: Se D. Rosa não entrar por aquela porta em 1 minuto ela estará despedida! –disse as suas outras duas vendedoras, deixando Silvia preocupada e Talita empolgada.
Claude: nón precisa hã? Ela está aqui! –disse a segurando pela cintura educadamente enquanto ela estava com os olhos arregalados esperando um escândalo da chefe.
Talita: CLAUDE?????? - disse totalmente horrorizada com a cena e confusa.



Silvia: não pode ser?! Eu não acredito! Claude Geraldy aqui!
Claude sorri sem graça para Rosa que o encara preocupada, Márcia encara Rosa com uma expressão disciplinar. Rosa e Claude se encaram preocupados com a reação da gerente.
Silvia: D. Márcia perdão me meter, mas esse não é mais e nem é menos que o Dr. Claude Geraldy, da Geraldy Paris, o novo namorado da Roberta Vermont. – cochichou no ouvido da gerente que por um minuto se esqueceu de Rosa e se surpreendeu com a ilustre visita.
Talita: Então Claude você veio mesmo como me prometeu, neh? – disse jogando o cabelo na cara de Rosa, assim que ouviu os cochichos de Silvia com a Chefe.
Claude: bem... eu... – Tentou dizer alguma coisa enquanto Rosa o fuzilava com os olhos.
Márcia: Então Dr. Claude seja muito bem vindo ao nosso humilde estabelecimento (pura modéstia porque o lugar era luxuoso). – disse recebendo o francês que já havia até esquecido a desculpa que tinha programado.
Márcia: Talita, por favor, atenda o seu cliente! – diz gentilmente para a vendedora que sorri triunfante. - d. Rosa por favor me acompanhe.
Claude: Nón D. Rosa...
Talita: Então, Claude, vamos às compras. – disse alto para que a gerente não ouvisse o empresário chamando sua rival. Como uma benção dos céus pra tentar respirar daquele dia cheio de confusón que parecia que não acabava o celular do francês tocou.
Claude: Perdón hã? Eu já volto! – disse se sentindo aliviado ao sair da boutique.
Claude: Frazón, você nón sabe como eu te amo hã?
Frazão: Tah maluco francês??? Que deu em você? Eu gosto de mulher hein?
Claude: ô Frazón não me vem com piadinhas hoje nón hã? Que hoje eu nón to afim, hã? Te mando pro inferno de barquinha furada!
Frazão: já tah de mau humor!!! O que houve agora, hein? Eu cheguei aqui no hotel e a recepcionista falou que você saiu de manhã e até agora nada, já arrumou uma brasileirinha é?
Claude: Quem disse que no Brasil não tem furacón hein? Esses cientistas não procuraram direito! Porque logo que eu cheguei um furacón passou por mim e eu to até agora nesse tormento, hã?
Frazão: Mon ami nunca fui bom com metáforas não dá pra você desenvolver? – ironizou.
Claude: Depois o burro é francês aqui neh mon ami?
Frazão: ô Claude vai ou não me contar hein?
Claude: oui! Oui! Bem hoje de manhã... - começou a contar para o amigo o que aconteceu na sua manhã, enquanto isso com Rosa... Márcia: E é isso D. Rosa a senhora passe no Rh amanhã. Me perdoe eu não posso deixar isso passar despercebido. Se eu deixar contigo amanhã todas vão estar assim.
Rosa: Mas D. Márcia isso não vai acontecer de novo eu juro?
Márcia: Perdão Rosa, regras são regras.
Rosa: E como eu vou falar isso pra minha família?
Márcia: pensasse antes do fato, infelizmente eu não posso fazer nada. – disse ríspida. Enquanto Rosa chorava de soluçar, abandonada no altar, e agora desempregada por causa de um francês tarado, ignorante que nem conhecia. Deus deve me odiar, pensava enquanto chorava.

Enquanto isso na construtora...
Mônica: Acho que a senhora não mais nada a me dizer D. Nara.
Nara: Não eu tenho sim o que lhe dizer, eu queria te pedir permissão – disse engolindo a seco, com um ódio embutido, que piorou depois que ouviu o copo que Janete deixara cair no chão com o susto, mas não voltaria atrás do seu plano.
Mônica: Como???- disse de olhos assustados e desconfiada.
Nara: Pois é, é isso mesmo, eu fui muito grossa com você todo esse tempo e eu queria tentar me redimir. – disse fechando os olhos para não desistir. – Eu queria que fôssemos amigas. Você recebeu as minhas rosas?
Mônica: Rosa?????
Janete: Ai perdão, amiga eu esqueci ficou lá na sala do Dr. Frazão.
Mônica: D. Nara a senhora está bem? Quer que eu chame um médico? – disse já discando no telefone da sua mesa.
Nara: Não é sério! Eu nunca estive em melhor consciência! Eu realmente estou disposta a me redimir. Se você quiser eu ligo pro seu namorado e conto tudo, mas me perdoa, por favor?- disse forçando algumas lágrimas, deixando Mônica e Janete sem reação.
Mônica: D. Nara, por favor! Nón precisa hã?- disse comovida- quero dizer ligar para o Afraninho sim eu quero!
Nara: Claro eu ligo, obrigada você não sabe o bem que você está me fazendo, me dá um abraço? – disse estendendo os braços para a secretária que fica assustada e olha para Janete desconfiada. – eu prometo que não mordo, viu?
Mônica sorri sem graça e dá um abraço na bruxa, que sente nojo do abraço.
Nara: Bem, então eu vou indo! Obrigada Moniquinha. Então amigas? –disse sorrindo
Mônica: Amigas! –disse se rendendo a simpatia da ex-patroa.
Nara: Bjux lindas pra você também Janete!
Janete: Obrigada D. Nara
Mônica: NARA!! Eu posso te chamar de Nara nón?
Nara: Claro – disse disfarçando a insatisfação.
Mônica: Você vai ligar para o Afraninho do seu ou do meu cel. – Nara congela ao perceber que teria realmente que ligar para o tal fanho.
Na casa de Roberta, Hugo e Sérgio tinham acabado de sair da casa da atriz após horas de conversa.
Roberta: Nossa graças a Deus!! Você viu como aquele garoto olhava para mim, me senti até mal!
Alabá: ãhã tbm vi como você olhava para ele.
Roberta: Claro, ele não parava de olhar para mim.
Alabá: sei! Ele é um gatinho, neh?
Roberta: é mesmo, mas é muito novinho.
Alabá: e desde quando idade é documento dona Roberta.
Roberta: Ah eu sei, mas agora eu sou uma mulher comprometida se esqueceu?
Alabá: e tem como???História mais doida essa sua com o Claude!
Roberta: é verdade hahhah, mas sabe que eu até que estou gostando! Eu adoraria ser uma mosquinha para ver a cara da Nara quando viu aquela revista! Roberta Vermont e Claude Geraldy juntos! Hahahha Ela deve ter ficado uma fera!
Alabá: isso ri D. Roberta! Me dizem que essa Nara é uma...
Erci: COBRA! – Ela acabava de chegar à sala sem ser vista.
Roberta: Nossa! Quer me matar do coração?
Erci: Roberta, então era por isso que você não quis conversar comigo no dia do baile, neh? Roberta você não sabe com quem você tah mexendo? A Nara é louca! Ela é capaz de tudo quando quer uma coisa!
Roberta: eu também maninha! Agora você vai dizer que ela ama o Claude? Tah na cara que não!
Erci: Ela ama sim! A conta bancária dele e vai fazer de tudo pra se tornar dona dela. Roberta, por favor, não se meta com ela!
Roberta: Erci, se Nara é capaz de loucuras eu também, e se ela se atrever se meter comigo ela vai saber quem é Roberta Vermont nem que seja na hora do seu último suspiro!!
Alabá: Roberta talvez a Erci tenha razão!
Roberta: Que razão o que! O Claude agora é meu e ponto final.
Erci: Bem eu avisei – disse já se despedindo.

Rosa passa pela recepção da boutique chorando, fazendo Talita saltitar de alegria.
Silvia: ai não amiga não me diga que...
Rosa: Eu fui despedida!
Claude: Foi o quê? – disse ele que acabava de entrar na recepção, fazendo o sorriso de Talita desaparecer com a irritação do francês.
Rosa: Eu vou buscar as minhas coisas e vou embora. – disse enxugando as lágrimas e passando pelo francês indiferente.
Claude: Entón eu também vou!
Márcia e Talita: Como assim?
Márcia: você foi mal atendido Dr. Claude? – disse fuzilando Talita com os olhos.
Claude: Nón, nón claro que nón!
Márcia: então eu não entendo!
Claude: bem eu só compro aqui se D. Rosa me atender. É issi. E se ela permanecer aqui indico este refinado estabelecimento aos meus conhecidos e dos de Roberta hã? Entón?- disse cínico, fazendo todos ficarem de olhos arregalados.



No cortiço...
Amália: D. Joana!! D. Joana!
Joana: Oi comadre como que andam as coisas no casarão?
Amália: Como Deus permite, neh D. Joana?
Joana: E a Rosa como ela tah?
Amália: Reagindo melhor que todo mundo, tah mais conformada que o próprio pai, sabe, às vezes eu pego ele ameaçando o... o vc sabe quem, que nem quero falar o nome. Eu fico até com medo D. Joana do meu velho fazer alguma besteira.
Joana: Fica tranqüila D. Amália isso é só da boca pra fora.
Pepa: Boa Tarde querida vizinhança! – diz sorridente – ué D. Amália a Rosa ainda não chegou para o almoço?
Amália: Acho que isso não é da sua conta D. Pepa!
Pepa: Nossa quanto mau humor hein? A senhora não era assim não D. Amália ficou assim depois que a Serafina foi...
Joana: PEPAA!! Não tem uma faxininha para fazer hoje não?
Pepa: êta que esse mau-humor é contagioso eu vou é pro meu tanque lavar as minhas roupas com licença viu?
Amália: Mas essa Pepa não tem jeito mesmo!
Joana: Não liga não D. Amália a Pepa não tem noção das coisas que ela fala não.
Amália: e eu não sei, o problema é Geovane ouvir uma coisa dessa neh? E o Sérgio D. Joana? Como ele tah?
Joana: Ele tah bem, Ele tah bem sim, sabe que ele me ligou agora a pouco mesmo, disse que já falou com a Roberta Vermont.
Amália: E ela está gostando dele?
Joana: Bem ele disse que ainda não sabe, mas disse que ela pareceu simpatizar sim com ele. E é isso que me preocupa comadre!
Amália: é melhor a gente conversar isso melhor lá dentro não acha, aqui tem gente de mais. – diz se referindo a D. Pepa que pela primeira vez não percebeu porque viu seu careca favorito chegar.
Pepa: Ei Rei dos Fanhos!!!
Afrânio: Como você é má Pepa!
Pepa: Eu má? Imagina eu sou uma pessoa é muito boa, viu S. Afrânio?
Afrânio: boa? Boa? Pessoas boas não ficam fuxicando a vida alheia e nem fica fazendo graça com a desgraça dos outros não. – diz fazendo aquele bico engraçado do S. Afrânio
Pepa: O Afraninho! Eu nón to fazendo graça não sabe o que é? É que...
Trim, trim! O celular do careca.
Afrânio: Peraê Pepa eu vou atender o telefone e já volto;
Nara (telefone): S. Afrânio? – diz engolindo seco enquanto Janete e Mônica procuram ouvir a conversa.
Afrânio: Sou eu sim, quem é que tah falando?
Nara engole seco do outro lado da linha enquanto olha Mônica que estava ansiosa e apreensiva.
Nara: Meu nome é Nara – disse já quase chorando. – fui eu quem atendeu ao telefone da Mônica da última vez que você ligou, era só uma brincadeirinha, eu e a Mônica tínhamos brigado e. - disse engolindo seco jurando volta dentro de si por mais essa da secretariazinha...respirou fundo.- e eu falei o que falei em um momento de ódio.
Afrânio: E quem a senhora pensa quem é para poder sair atendendo o celular dos outros desse jeito, por tua causa eu briguei com a minha Moniquinha, o meu chantili francês. – disse irritado.
“Quanta petulância” – pensou Nara a sua vontade era de jogar o celular longe.
Nara: OLHA AQUI SEU...- ela dá uma pausa respira fundo ao ver a cara assustada das secretárias e continua- Por isso é que eu estou ligando, para pedir desculpas e redimir meu erro, a Mônica tah tão tristinha, eu não quero ver minha amiga assim.
Afrânio: Deixa eu falar com o meu moranguinho. – diz fazendo aquela cara de pateta dele, enquanto D. Pepa fica imitando seu falar no telefone atrás dele, cheia de ciúmes.
Nara: falar com ela? – diz forçando um sorriso.
Mônica: Mon linduxo!!!- diz já tomando o celular das mãos da perua.
Nara: EIIIIIII cuidado com o meu celular!!! – disse ao ver seu celular surrupiado e fica bufando enquanto Mônica fica falando coisas idiotas com o fanho estranho do namorado dela, e ainda do celular dela. Ai é a treva... mas esse projeto de alguma coisa ainda me paga, ninguém humilha Nara Paranhos de Vasconcelos duas vezes e sai impune. Nunca!

Na boutique...
Maria: Dr. Claude o senhor me perdoe, mas a D. Rosa cometeu uma falta muito grave e não posso deixar ela passar impune, se não daqui a pouco não vou ter mais moral dentro do meu próprio estabelecimento, se o Sr. me entende.- diz tentando ser compreensiva.
Talita: Claude, desde quando você conhece essa... a Rosa?
Silvia: Talita não se mete na conversa deles! Isso não tem nada haver com a gente.
Talita: não peraê, é claro que tem haver comigo, eu sou a companhia do Claude até meu primo chegar da França, ele não pode sair andando com qualquer tipo de gente – diz se referindo a Rosa com desdém.
Márcia: Talita!!
Claude: em primeiro lugar, D. Rosa nón é qualquer tipo de gente, hã? Em segundo eu ando com quem quero! – disse extremamente irritado e deixando Talita super sem graça e Rosa surpresa que não consegue evitar uma certa admiração por Claude, ninguém nunca tinha a defendido daquele jeito. Nem seus pais, nem Sérgio. E ele mal a conhecia. Apesar de que em uma manhã, parecia que se conheciam há séculos, ela o olhava admirada e já meio apaixonada. Ele percebeu o olhar e sorriu para ela.



Na casa de D. Joana...
Amália: então comadre? Você realmente acha que o Sérgio pode se apaixonar pela mulher que fugiu com o pai dele?
Joana: Eu não sei comadre... - diz com uma lágrima nos olhos. – Mas eu não posso impedir meu filho de realizar o sonho dele, por causa da minha frustração, entende?
Amália: Sim eu entendo. Na verdade nós duas sabemos muito bem o que é sofrer com um filho neh? Lembra quando o Sérgio ficou mal quando a Raquel a sobrinha lá da Bruxa da D. Laura abandonou ele? Pois é neh? Como o mundo dá voltas! Ela ainda vai se arrastar atrás dele depois que ele estiver rico famoso!
Joana: pois é comadre, eu só espero que ele não fique também amargurado.
Amália: nossa, mas por que D. Joana? Vira essa boca pra lá! Santo Antônio a de estar pedindo por todos nós e pelo Sérgio também. E a Fina? Ah a Fina vai encontrar uma pessoa BOA pra ficar com ela. Sabe D. Joana nem sempre a gente entende essas coisas do coração. Eu sei que a senhora deve tah pensando que eu to falando isso por q eu e Geovane estamos casados há muito tempo e somos felizes, mas nós já tivemos nossos problemas que a senhora sabe. Olha Deus escreve certo pelas linhas tortas. Que somos nós neh?Vamos, sorri pra mim! Vamos confiar e pensar POSITIVO que tuuudo vai dar certo – diz enquanto abraçava a amiga aflita.

Na boutique...
Márcia: Talita, via já arrumar o estoque, por favor. – diz irritadíssima. - Silvia você atende aquele cliente que acabou de chegar sim!
Silvia: Claro. –desejando boa sorte para a miga com os lábios para que Márcia não ouvisse.
Márcia: Me perdoe Dr. Claude isso não vai se repetir.
Rosa: Me dêem licença eu ainda tenho que terminar de recolher minhas coisas.
Claude: Rosa! Fique! – diz a segurando pelos ombros olhando em seus olhos com carinho, Márcia estranha aquele clima entre o seu cliente preferencial e sua ex-vendedora.
Rosa: eu... eu... eu não posso – diz abaixando a cabeça para disfarçar uma lágrima que escorria de seu olho.
Claude: Por favor! A senhora não pode demitir Rosa!

3 comentários:

  1. Está bem interessante, Annie. Vamos ver o que vai acontecer daqui para frente. Beijo.

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  2. Se tratando de Novela Sou totalmente fã deste blog todas as responsáveis pela atualização e criação das publicações meninas vocês são 10 adorei cada pedacinho deste blog. [Pink kisses por EMA TELÉ]

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  3. Annie, que legal! Esse finalzinho,com Claude defendendo Rosa foi demais! E as cenas do metrô foram ótimas, pricipalmente aquele beijo que o povo aplaudiu, ri muito! Sérgio e Roberta, já vi que vai dar confusão. E Nara pedindo ¨desculpas¨, foi muito estranho, rsrsrs. E gostei muito dos vídeos, também! Vamos esperar o desenrolar da história, que está muito boa! Bjs.

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