O poema que apresentamos abaixo é do gaúcho Mário Quintana.
Para maiores informações sobre o autor, favor consultar: http://www.estado.rs.gov.br/marioquintana/.
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
(Esconderijos do Tempo)
Lindo poema, assim que gosto, poema pequeno, gosto muito de poemas, mas grande demais desisto de ler.........bjos.
ResponderExcluirLindo poema! Que saudade de Mário Quintana! Ele já se foi, mas parte dele ficou conosco, nas coisas belas que escreveu, e que fazem um bem enorme para a alma. Obrigada JE, adorei. Bjs.
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