quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SESSÃO LEITURA

O poema que reproduzimos abaixo é da autoria de Manuel Bandeira.
Para qualquer informação sobre o autor, favor consultar: http://www.revista.agulha.nom.br/manuelbandeira.html.

O último poema

Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

6 comentários:

  1. Simples, belo e intrigante. E aí JE vc sabe se o último poema de Manuel Bandeira foi como ele desejou nesse aqui? Bjos Lu

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  2. Não sei, Lu, mas espero que tenha sido. Até acredito que foi assim, pois Bandeira era genial.

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  3. Meio confuso, mas bonito, poema tem dessas coisas, as vezes meio dificil de entender,
    mesmo assim, belo.......

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  4. Lindo poema! Tudo que Manuel Bandeira escreveu, é lindo. Bom demais!

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  5. Manuel Bandeira? Sem palavras, A-D-O-R-E-I-!!!!!!!
    Muito BOOOOM!

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  6. Só o Bandeira pra criar algo tão simples e ao mesmo tempo cheio de significado.
    Ele fez um poema, explicando como gostaria de fazer um poema (seu último, no caso).
    JE, é isso que se chama de meta linguagem?

    Como vc disse: genial.

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