O poema que reproduzimos abaixo é da autoria de Manuel Bandeira.
Para qualquer informação sobre o autor, favor consultar: http://www.revista.agulha.nom.br/manuelbandeira.html.
O último poema
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Simples, belo e intrigante. E aí JE vc sabe se o último poema de Manuel Bandeira foi como ele desejou nesse aqui? Bjos Lu
ResponderExcluirNão sei, Lu, mas espero que tenha sido. Até acredito que foi assim, pois Bandeira era genial.
ResponderExcluirMeio confuso, mas bonito, poema tem dessas coisas, as vezes meio dificil de entender,
ResponderExcluirmesmo assim, belo.......
Lindo poema! Tudo que Manuel Bandeira escreveu, é lindo. Bom demais!
ResponderExcluirManuel Bandeira? Sem palavras, A-D-O-R-E-I-!!!!!!!
ResponderExcluirMuito BOOOOM!
Só o Bandeira pra criar algo tão simples e ao mesmo tempo cheio de significado.
ResponderExcluirEle fez um poema, explicando como gostaria de fazer um poema (seu último, no caso).
JE, é isso que se chama de meta linguagem?
Como vc disse: genial.