FIC UMA CHANCE DE AMAR – CAP-2
No capitulo anterior...
Claude pegou a foto e colocou na ultima gaveta do seu criado mudou e tornou a deitar e continuar sua leitura.
(22:35- Apartamento de Rosa)
Rosa chegou do jantar, tomou banho e resolveu enfim desfazer as malas. Roupa vai, roupa vem. Rosa colocou tudo no guarda roupas. No fim, pegou uma caixinha de madeira, sentou na cama e abriu. Dentro da caixinha tinha algumas cartas de amigas de sua adolescência, presentes e no fundo embaixo de tudo havia uma foto. Rosa pegou a foto e ficou olhando por alguns instantes.
Rosa: Ai não, xô. Credo volta pro fundo da caixinha, volta. (Disse colocando a foto e fechando a caixa)
Brasil – São Paulo, 29 de Janeiro de 2012
(09:00 AM Shopping)
Enfim tinha chegado o dia da recepção e Rosa não tinha comprado seu vestido ainda. Então, as pressas, foi com Janete até o shopping para comprar algum.
Janete: Ai amiga, você também deixa tudo pra última hora.
Rosa: Esqueci amiga, tenho culpa. Tenho meus vestidos de Paris mas não quero repetir roupa principalmente em um evento tão importante pra mim.
Janete: Nossa esse aqui amiga vai ficar lindo!
Rosa: Vermelho? Não vai chamar muita atenção , não?
Janete: E é assim que tem que ser, você tem que chamar atenção.
Rosa: Nossa, ainda tenho que passar no salão, fazer unha, cabelo. Vamos logo esse vai ficar perfeito.
(15:30PM- Mansão Geraldy)
Nara: Mon amour, cheguei.
Dádi: Dr. Clodis eu avisei para ela esperar na sala, mas ela subiu disparada.
Claude: Non tem problema Dádi, deixa que eu cuido dissi.
Nara: Mon amour você ainda não se arrumou?
Claude: Claire que me arrumei, eu vou assim de toalha.
Nara: Nossa que grosso você.
Claude: Posso saber o que você ta fazendo aqui?
Nara: Ué, vim para a recepção.
Claude: Nara eu te dissi que non era um jantar comum é um jantar de negócios.
Nara: Claude eu sou sua noiva tenho que ficar ao seu lado.
Claude: Você non acha que ta um pouquin cedo non?
Nara: Cedo? Eu tenho que me preparar antes mon amour.
Claude: Enton faz assim, vai se preparar fora do meu quarto.(disse colocando Nara para fora)
Claude respirou fundo e voltou a sua paz.
(20:10 PM- Mansão Geraldy)
Todos os convidados já haviam chegado inclusive a imprensa e estavam ansiosos para a chegada de Rosa.
Claude: Roberta você informou a hora certa a ela?
Roberta: Claro que informei né Dr.! O Rodrigo já foi buscá-la, já deve estar chegando.
Claude virou-se de costas para a porta e continuou a conversar com Frazão e Freitas. Nesse mesmo instante, a porta se abre e Rosa entra.
Roberta: Rosa que bom que você chegou, estavámos a sua espera!
Rosa: Desculpe a demora, o trânsito estava horrível.
Roberta: Dr. Claude ela chegou.
Claude virou-se e deu de cara com Rosa, seus olhares se encontraram ainda assustados, incrédulos. Eles ficaram se encarando e o olhar por um instante mudou, ficou misterioso, envolvente.
Claude: “Ela era a última pessoa que esperava ver naquele jantar, naquele instante um filme do passado rodou em minha mente. Após anos ela estava ali parada da minha frente. Eu non entendia o que estava acontecendo. Só sei que era ela.”
Rosa: “Acho que foi a primeira vez que ao olhar para ele meu coração acelerou de uma forma que pensei que fosse sair pela boca. Só de ter ouvido o nome dele algo mexeu dentro de mim e quando o vi custei a acreditar.”
Roberta: Claude essa é Rosa Petroni sua nova sócia. Rosa esse é Claude Geraldy o presidente da construtora.
As feições de Claude e Rosa mudaram rapidamente, se encararam com ódio e o que era de se esperar aconteceu.
Claude: Como é que é? Você? Ah non! Era só o que me faltava.
Rosa: Roberta querida, que brincadeira de mau gosto é essa?
Roberta: Eu não to entendendo. Vocês já se conhecem?
Rosa e Claude: Infelizmente.
Rosa: Por uma burrice que cometi em minha vida.
Claude: Frazon, por Dieu, você já sabia dissi?
Frazão: Claro que não meu querido. Estou tão surpreso quanto você. Claude a imprensa ta aí, mantenha as aparências.
Claude: Tudo bem. Roberta faça um favor?
Roberta: Sim Dr.?!
Claude: Eu vou até a cozinha seja discreta e peça para que essa senhora aí vá ate lá.
Roberta: Sim senhor.
Claude foi discretamente para cozinha e ficou esperando por Rosa. A cozinha foi fechada com cortinas e bloqueada para que os convidados não fossem ate lá. Claude ficou de costas esperando por Rosa. Não demorou muito a voz dela ecoou naquele espaço.
Rosa: Será que agora dá pra você me explicar que palhaçada é essa?
Claude: Quem deve me explicar aqui é você.
Rosa: Eu? Meu caro, eu vim para o Brasil para tomar posse das minhas ações em uma construtora. Ações essas que herdei dos meus padrinhos.
Claude: Non é possível. Você non, non pode ser. Eu sou o maior acionista da construtora que se você non reparou se chama Construtora Geraldy.
Rosa: Não reparei porque pra mim o que me importava era que eu tinha ações e pronto.
Claude: Claire, non sei nem porque passou issi pela minha cabeça. Você continua a mesma descuidada, desatenta e preguiçosa. Issi non pode ta acontecendo comigui. É castigui Dieu?
Rosa: Castigo digo eu. O mundo é mesmo pequeno.
Eles pararam de se falar e ficaram se encarando sério.
Rosa: O que que foi?
Claude: Você mudou hã.
Rosa: É você também. Esta com cara de homem, mas só cara.
Claude: E você continua a mesma arrogante maluca.
Rosa: O único insano aqui é você.
Claude: Non começa non hã. Quem é você pra falar de mim hã? Uma chata, implicante.
Rosa: Escuta aqui vê lá como você fala comigo hein. (Disse levantando a mão para dar uma bofetada em Claude)
Claude: Nem pense em fazer issi. (Disse segurando firme o pulso dela)
Os dois se aproximaram e ficaram se olhando com a respiração quente e acelerada.
Nara: Ah! Aí está você mon amour! O que é que você tá fazendo Claude?
Claude: Nara?! (Disse se afastando de Rosa)
Nara: Eu mesma.
Claude: Eu estava conversando com minha nova sócia.
Nara: Ah sim. Prazer, Nara Paranhos, noiva do Claude.
Rosa: Ah noiva... coitada.(murmurou)
Nara: Como?
Rosa: Prazer, Rosa Petroni.
Nara: Olha, a imprensa está procurando vocês para algumas fotos.
Claude: Nós já estamos indo. Vai na frente e tira algumas fotos, vai cherry.
Nara: Fotos? Adoro fotos! (Disse saindo dali)
Rosa: Coitada, tinha que ser uma tonta mesmo pra te aturar. Se bem que você deve faze-la de gato e sapato.
Claude: Cuidado, se morder a língua morre com o próprio veneno.
Rosa: Escuta aqui, não pense que só porque você é meu ex-marido vai fazer o que bem entender na construtora não. Eu sou acionista de 30% e tenho tanto poder quanto você.
Claude: Mas eu sou o presidente hã. Procure non fazer escândalos, vamos manter a aparência da construtora.
Rosa: Não, vamos inovar a aparência. Até porque com você sozinho no comando deve tá uma aparência triste. Agora vamos logo tirar essas benditas fotos que quero ir para casa. (Disse saindo)
Claude: “Continua a mesma chata, maluca, implicante. Mas reparando bem, está mais bonita.”
Claude e Rosa tiraram as fotos e ficaram mantendo a aparência a noite inteira.
Em quase toda a festa ficaram afastados, mas a troca de olhares, de vez em quando, era inevitável.
(01:00 AM- Apartamento de Rosa)
Rosa chegou e já saiu tirando o salto jogando-o pelo chão enfurecida.
Janete: Nossa amiga o que que foi?
Rosa: Você não vai acreditar Janete.
Janete: Acreditar em que? Me conta.
Rosa: A assombração voltou para minha vida.
Janete: Não me diga que você viu um fantasma? Ai meu Deus!
Rosa: Vi, um fantasma do passado.
Janete: Eu não to entendo nada.
Rosa: Vou ser rápida. O presidente da tal construtora e também maior acionista é nada mais, nada menos, que Claude Antoine Geraldy.
Janete: Juraaaaaa?
Rosa: Juro! Imagina a minha cara quando eu o vi naquela festa.
Janete: Que mundo pequeno.
Rosa: Será mesmo pequeno Janete? Ou pessoas que sabiam disso não me contaram?
Janete: O que? Porque você ta olhando pra mim?
Rosa: Porque o seu noivinho estava lá e trabalha na tal construtora Geraldy.
Janete: Ah Rosa! Eu não me intrometo nos assuntos de trabalho do Frazão. Eu sabia sim que ele trabalhava em uma construtora, mas não na do seu ex. Mas vai, senta, me conta como foi hein?
Rosa: Como você acha que ia ser? Discutimos como sempre. Ai! Aquele idiota, cínico, imbecil.
Janete: Nossa, quero só ver como vocês vão se entender na construtora.
Rosa: Ah, eu já disse, ele pode ser o maior acionista e tudo mais. Só que em mim ele não manda.
Janete: E como ele tá?
Rosa: Como ele tá?
Janete: Sim, tá bonito?
Rosa: Ai Janete só você pra me fazer pensar nisso. Eu nem reparei direito.
Janete: Reparou sim, ai Rosa deixa de ser orgulhosa me conta.
Rosa: Tudo bem. Ele tá mais forte, com mais cara de homem, barba por fazer... Não posso negar que continua bonito. Mas só isso.
Janete: Nossa, então deve tá um gato!
Rosa: O melhor, está noivo de uma tonta, haha. Coitada, ele arrumou uma lerda, que assim, atura ele sem reclamar.
Janete: Vai, admite, ficou com ciuminho, rsrs.
Rosa: Que ciuminho o que Janete! Eu detesto aquele... aquele... aquele turrão. E eu NUNCA vou ter mais nada com ele!
(01:30 AM- Mansão Geraldy)
Claude: Non, non. Issi non pode ser verdade.
Dádi: Oxe, mais o que foi Dr. Clodis que o senhor tá tão aperriado?
Claude: Você non viu? A maluca da Rosa, lembra? Minha ex-mulher é minha sócia na construtora.
Dádi: Aquela que o senhor casou rápido e se separou rápido também? A louca, chata, implicante, furacão, tsunami?
Claude: Essa mesma.
Dádi: Se precisar da minha ajuda, arranco ela pelos cabelos e dou uns catiripapos.
Claude: Non que issi.
Claude subiu depois de um tempo e foi para o quarto. Rosa não saía da sua cabeça.
Claude: Mon Dieu, eu sabia que algo ia acontecer em minha vida. Dieu, é castigui? É acho que o fim do mundo vai chegar primeiro pra mim,com direito a tsunami, terremoto, furacon.
CONTINUA...
Joyce, ri muito com esse reencontro dos briguentos, e acho que vou rir muito ainda! Esse última frase de Claude:"...o fim do mundo vai chegar primeiro pra mim, com direito a tsunami, terremoto, furacon", foi demais! Está muito bom, parabéns! Bjs.
ResponderExcluirPassando para agradecer quem está acompanhando essa história.
ResponderExcluirAté eu quando leio denovo começo a rir rsrs.
Bjs