No capitulo anterior...
Claude: Que amor
o que Frazon. Eu já tive o que tinha pra ter com a Rosa.
Frazão: Tem
certeza? 3 meses de brigas. Claude sinceramente eu acho que nem você, nem ela
deram tempo de algum sentimento nascer entre vocês. Cara, você mal conhece sua
mulher.
Claude: Que
mulher hã?
Frazão: A Rosa,
ela ainda é sua esposa.
Claude:
Engraçadin você.
Frazão: Tá bom
francês, mesmo sendo sua ex, você nunca a conheceu. E talvez estejam se
conhecendo e se apaixonando agora.
CAP-6
(07:40 AM – Construtora)
Como havia
acordado cedo Claude decidiu ir logo para a construtora e se concentrar no
trabalho para ver se o que Frazão tinha dito sumia da sua cabeça. Em vão.
Rosa
chegou à construtora e quando ia entrando em sua sala Claude estava saindo, os dois
se esbarraram e ficaram se olhando por alguns instantes.
Rosa: “Foi
estranho encontrar o Claude depois do que a Janete havia me dito. Não sei
explicar ao certo, mas senti uma sensação estranha. Medo, frio na barriga.
Minha vontade era de sumir, me enfiar em um buraco, mas também eu gostei de tê-lo
visto.”
Claude
desviou de Rosa e seguiu o seu caminho. Ela entrou na sala resmungando:
Rosa: Bom dia
pra você também Claude Geraldy. Mesmo mal educado de sempre.
Rosa foi
se ajeitando em sua mesa e arrumando alguns papéis.
Non eu sou
o melhor. Que issi non me compare com ninguém, sou o gostoson. (Disse imitando
a voz de Claude)
E assim
Rosa continuou a imitar Claude e não percebeu a presença dele na sala.
Claude: Belíssima
interpretaçon. (Disse aplaudindo)
Rosa: Como tudo
que eu faço.
Eles
pararam de falar e ficaram se olhando mais uma vez.
Claude: “Non sei
dizer ao certo o porquê, mas eu non consegui falar nada a Rosa naquele momento.
Mon Dieu em vários anos eu sempre retruquei.”
(09:50 PM – Construtora)
Rosa
estava sentada em sua mesa concentrada em alguns papéis e Claude estava
assinando outros.
Rosa olhou
para Claude que nem percebeu que ela estava olhando para ele. Ela percorreu o
olhar pelos olhos rebaixados dele, por sua gravata torta, seu cabelo um pouco
bagunçado. Depois voltou a se concentrar em seus papeis.
Agora o
olhar de Claude foi até ela, estava séria lendo e anotando algumas coisas que
nem percebeu. Claude olhou o jeito dela, o cabelo. Ele balançou a cabeça como
se quisesse apagar aquilo da sua mente.
Um tempo
depois eles ainda estavam concentrados em seus devidos trabalhos. Claude olhou
para Rosa novamente e ela olhou para ele e dessa vez seus olhares se
encontraram.
Sem pensar
em nada ficaram assim. Rosa sem jeito levantou meio atrapalhada derrubando
alguns lápis do porta-lápis.
Rosa: Eu vou
levar esses papéis com anotações pro Gurgel, você vai querer verificar?
Claude: Non...
non... eu... non pode ir.
Rosa pegou
os papéis e saiu da sala.
Rosa: Gurgel
aqui estão os papéis.
Gurgel: Ih, que
agonia é essa mulher?
Rosa: Eu,
agoniada? Imagina.
Gurgel: Ta tão
agoniada e atrapalhada que nem percebeu que esses não são os papéis certos né?
Esses são do outro projeto.
Rosa: Ai meu
Deus que cabeça minha, rsrs. Hoje to tão atrapalhada que peguei os papéis
errados. Vou buscar...
Claude: Non
precisa... aqui eston. (Disse chegando com os papéis nas mãos.)
Rosa: Ah...
eu... é... eu já ia pegar, mas enfim, obrigada. Estava tão atrapalhada que nem
notei que peguei os errados.
Claude: É... O
trabalho deixa a gente assim às vezes. Um pouco atrapalhado, rsrs.
Gurgel
percebendo que estava sobrando resolveu voltar para sua mesa.
Claude: Aqui...
os papéis...
Rosa: Ah sim...
Claude
entregou os papéis a Rosa e suas mãos se encontraram. Claude pode perceber o
quanto a mão de Rosa estava fria e ela o quanto a mão dele estava tremendo.
Rosa pegou
os papéis e foi para mesa de Gurgel.
Frazão: E aí francês
vambora almoçar?
Claude: Ham...?
Frazão: Ta voando
francês? To te chamando pra almoçar.
Claude: Ah sim
claire, deixa eu só pegar minhas chaves.
Frazão: Tava
pensando no que eu te disse?
Claude: O que?
Frazão: Sobre
você e a Rosa... (sussurrou)
Claude: Ah non
Frazon, issi de novo. Mon Dieu! Non enche hã. (Disse saindo)
(13:00 PM - Restaurante)
Janete
havia combinado de almoçar com Rosa próximo à construtora.
Janete: Ta
caladinha amiga, o que foi? Beijou o bonitão de novo... ah, que pergunta a
minha, toda vez que você o beija, você chega soltando fogo pelas ventas.
Rosa: Janete
você tem certeza que quer me irritar com isso? Será que não basta conviver com
o Claude o dia inteiro na construtora, tenho ainda que ficar falando dele no
almoço.
Janete: Tá,
calma. Não tá mais aqui quem falou.
Rosa: Desculpa
Janete! Mas você sabe o quanto isso me irrita.
Janete: Hoje à
noite eu vou dormir com Frazão viu, pode fazer a festa porque o AP é só seu.
Rosa: Sabe que
isso não é bom, e sim ruim porque me acostumei com você lá.
Janete: É né, mas
naquela noite que dormi com o Frazão, você não sentiu minha falta né?
Rosa: Que
noite?
Janete: A que
você transou com o Claude... desculpa amiga não resisti, rsrs.
Rosa: Muito
engraçada você.
Enquanto
isso, na mansão Geraldy...
Frazão: Bela
escolha a sua de almoçar na sua casa, eu amo a comida da Dádi.
Dádi: Modéstia
sua Dr. Frazão.
Claude: Non tava a
fim de ir para restaurante. Mas vamos que temos muito trabalho ainda pra fazer.
Frazão: Vamos!
Tchau Dádi! Ahhh, Claude me empresta aquele seu livro que você disse que tinha.
To louco pra ler.
Claude: Vou pegar
lá em cima.
(17:45 PM Construtora)
Já era
quase o fim do expediente na construtora. Claude e Rosa estavam na mesa de
Gurgel desenhando e analisando um projeto.
De
repente, uma voz que deu até dor de cabeça em Claude soou saindo do elevador.
Nara: Claude!
Mon amour!
Claude: Cherry!!
Nara: Oi meu
amor, que saudade! (Disse dando um beijo nele)
Rosa
desviou o olhar e Frazão percebeu. Ele deu um sorriso balançando a cabeça e
continuou no projeto.
Claude: Cherry já
te pedi pra non vim na minha hora de trabalho hã.
Nara: Eu vim te
buscar amor, vamos?
Claude: Cherry
to ocupado agora.
Nara: Ocupado
desenhando amor? Desenhar é coisa de criança.
Claude: Cherry é
um desenho diferente hã. Senta ali e me espera.
Depois de
um tempo o trabalho acabou e todos foram embora.
Nara: Agora sim
meu amor, tá livre da aula de artes?
Claude: Claire
que eu to, e sou todinho seu. Afinal, uma mulher como você merece todo meu
amor. (Disse beijando Nara para provocar Rosa)
Rosa: Bem, eu
já vou indo. Boa noite a todos.
Nara: Ah, Rosa
né? Como vai?
Rosa: Eu podia
estar melhor, mas enfim, a vida apronta cada coisa pra gente né. Já vou indo
querida, prazer revê-la.
(18:50 – Apartamento de Rosa)
Rosa
chegou em seu apartamento e jogou a bolsa no sofá.
Rosa: Uma
mulher como você merece todo o meu amor... IDIOTA.
(20:15 PM- Casa de Frazão)
Frazão
estava tomando banho e Janete o esperava no quarto olhando suas coisas.
Janete: Nossa,
que livro é esse?... Anjos e Demônios... será que é bom? (Disse pegando o livro
de Claude)
Ao abrir o
livro Janete deixou uma foto cair, ela pegou e notou que era a foto de Rosa.
Janete: Ué,
Rosa???...
Frazão: Já leu
amor? Peguei emprestado com o Claude.
Janete: Ah, é do
Claude? Humm, não li ainda não. (Disse guardando a foto em sua bolsa)
CONTINUA...
Joyce, continua legal, essas brigas e trocas de olhares entre Claude e Rosa são demais! E agora surge Nara, pra aumentar a confusão! Gostei muito! Bjs.
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