FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 4 - AUTORA: JOYCE FEITOZA

No capítulo anterior...

Claude: Quer saber? Você nunca foi mulher mesmo pra mim. (Disse segurando-a pelo braço)

Rosa: Você que não é homem suficiente pra me tratar feito uma.

Claude: Você que sempre foi uma chata, implicante... uma... uma... italianinha dos infernos.

Os dois pararam de discutir nervosos e ficaram se encarando. Claude percorreu o olhar por todo o corpo de Rosa. Um olhar diferente, misterioso. Ele puxou Rosa pela cintura grudando seu corpo próximo ao dela aproximando seus lábios.

Claude: Uma mulherzinha irritante... estúpida... impulsiva... (sussurrou)

CAP-4

Brasil – São Paulo, 20 de fevereiro de 2012.

(03:30 AM- Quarto de Rosa)

Rosa: O que você ta fazendo?

Claude: Xiii....

Claude apertou Rosa ainda mais contra seu corpo, levou uma das mão até o cabelo dela e uniu seus lábios em um beijo voraz.

Claude foi empurrando Rosa, derrubando todas as coisas que viam pela frente no quarto.

Rosa: Me solta!(Disse parando o beijo )

Os dois ficaram se encarando com a respiração acelerada. Os olhares se devoravam e o desejo já tinha tomado conta dos seus corpos.

Rosa puxou Claude pela nuca e o beijou. Claude a envolveu com seus braços, aprofundando o beijo, deixando Rosa nas pontas dos pés.

Ela acariciava a nuca do Francês que deslizava suas mãos fortes pelo corpo da italianinha.

As mãos de Rosa procuravam os botões da camisa de Claude. Ele segurou as mãos dela e foi ajudando-a a abrir botão por botão.

Logo a camisa dele ficou no chão. Claude puxou Rosa pelo quadril e a segurou em seu colo fazendo-a o envolver com suas pernas.

 Rosa deslizava suas mãos pelas costas largas do Francês que a deitou na cama, deitando seu corpo sobre o dela.

As mãos de Claude procuraram a alça do vestido de Rosa e foi tirando aos pouquinhos, mordiscando e beijando os ombros dela.

Rosa: “Naquele momento me senti sem forças. Aqueles braços ao meu redor como a muito tempo eu não sentia me deixaram sem ar. Eu não queria, mas aquele olhar prendeu o meu, senti um desejo louco de sentir os lábios dele nos meus, aquele corpo novamente colado ao meu”

Os lábios de Claude tocavam a pele de Rosa delicadamente. Suas barba por fazer arranhava-lhe a pele.

Rosa apenas fechou os olhos sentindo as caricias que a muito tempo não sentia.  O cabelo dela caia sobre o rosto de Claude. Ele levou sua mão até uma mecha e colocou atrás da orelha dela em um movimento delicado, deslizando seu polegar sobre a face dela que fechou os olhos.

Claude: “Aquela pele, aquele cheiro. Eu non sei o que aconteceu comigui, eu só queria senti-la em meus braços.”

Claude: Você nunca sentiu nada comigui na cama mesmo? (sussurrou)

Rosa: Claude a gente não devia... (murmurou)

Claude: Responde....

Rosa: Se você lembrar das noites que tivemos juntos vai ter a resposta.

Um filme se passou pela cabeça de Claude, lembrou de Rosa entregue a ele. Era o único momento em que eles se entendiam.

Rosa afundou seus dedos no cabelo dele e foi descendo para sua nuca provocando um arrepio em Claude.

Ele fechou os olhos sentindo a caricia dela. Rosa até pensou em sair dali, mas já estava entregue ao Francês e por mais que a razão dissesse não, seu coração dizia que sim e seu corpo precisava do de Claude.

Entre gemidos, caricias, desejo, se entregaram um ao outro sem medo....

(06:30AM – Apartamento de Rosa)

Rosa acordou com a claridade no quarto e uma baita dor de cabeça.

Ela sentou na cama se espreguiçando como todos os dias, levantou com os olhos meio fechados pegou seu roupão e vestiu. Rosa se virou e se deparou com Claude de bruços nu em sua cama.

Rosa: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. (gritou)

Claude virou-se assustado e ao ver Rosa pulou da cama.

Claude: Mon Dieu.

Rosa: O que... ai meu Deus...

Claude: Mon Dieu...o que... eu e você?

As lembranças da noite passada foram voltando a cabeça dos dois que ficaram sem jeito e nervosos.

Rosa: Não,não...droga...

Claude: Onde eu tava com a cabeça....?

Rosa: Onde a minha está? E aliás, acho que a perdi na noite passada. Isso não podia ter acontecido, é culpa sua.

Claude: Culpa minha? Vem cá, eu non fiz issi sozin non ta.

Rosa: Mas me embebedou e me seduziu.

Claude: Ah, faça-me favor! Você já é bem grandinha!

Rosa: Eu não queria...

Claude: To vendo as marcas do quanto você non queria em meu pescoço.

Rosa: Da pra você se vestir. Fica aí com isso pra um lado e pro outro.

Claude: Como se você nunca tivesse visto e provado também.

Depois de um tempo, Claude estava sentado, vestido, em uma ponta da cama e Rosa na outra, calados.

Rosa e Claude: Foi a bebida.

Claude: Issi... nós estávamos bêbados e non sabíamos o que estávamos fazendo.

Rosa: É a bebida... e isso não vai se repetir.

Claude: Non, NUNCA mais....

Rosa: É, bem.... não mais.

Claude:Eu... eu... já vou indo.

Ele saiu um pouco atrapalhado e foi para casa.

Mais tarde, Janete chegou em casa e Rosa estava fazendo um lanche na mesa.

Janete: E aí amiga, tudo bem?

Rosa: Tudo ué. Porque a pergunta?

Janete: Sei lá, não aconteceu nada diferente com você?

Rosa: Na... na... não.

Janete: Rosa, Rosa, eu te conheço.

Rosa: Ai Janete, eu já disse que não aconteceu nada.

Janete: Tudo bem. Só não esquece de devolver a gravata do Claude que ficou no seu quarto no cantinho próximo a porta, haha. (Disse levantando e indo pra sala)

Rosa: Que gravata? Quem disse que é dele?

Janete: Rosa abre o jogo vai, está estampado aí na sua cara.

Rosa:Ai como você é chata. A gente tava de porre, discutimos um pouco, pintou um clima e rolou.

Janete: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH para tudo! Eu não acredito, eu só tava jogando verde! Mas você me dizendo...

Rosa: Ai sua cachorra! Como... ai como eu te odeio!

Janete: Ah, não Rosa, me conta como foi tudo.

Rosa: Janete não foi nada. Eu já disse que estava bêbada.

Janete: Bêbada ou não você transou com ele. Com o Claude, C-l-a-u-d-e, entendeu?

Rosa: Ta, eu não queria, rs, mas aquele idiota me pegou de um jeito... enfim não resisti.

Janete: Nossa! Ta vendo, a teoria dos opostos funciona. Haha, sua danadinha, desdenha e compra.

Rosa: Agora Janete pelo amor de Deus, não conta isso pra ninguém.

Janete: Ai que vida de melhor amiga, os melhores babados a gente não pode contar.

Rosa: Bico calado. Até porque, foi só um deslize de carência, não mudou em nada meu conceito sobre ele.

(10:00AM- Mansão Geraldy)

Claude tomou um banho e saía do banheiro só de toalha. Ele parou em frente ao espelho e lembrou da noite que teve com Rosa.

Claude: Seu idiota, é você mesmo Claude Antoine Geraldy. O que te deu na cabeça? Ficou lé lé da cuca foi? Mon Dieu, logo com Rosa, com Rosa! (Falou se olhando no espelho)

(Segunda-feira 08:30 AM – Construtora)

Claude e Rosa chegaram a construtora e entraram no mesmo elevador com outras pessoas.

Eles fingiram que não se viram, mas as pessoas foram saindo do elevador em outros andares até os dois ficarem sós.

Claude: Ta bom, vamos parar com issi.

Rosa: Isso o que?

Claude: De tentar ignorar o que aconteceu.

Rosa: E o que aconteceu?

Claude: Para de se fazer de desentendida.

Rosa: Pra mim aquilo não passou de uma transa qualquer. O acaso fez com que fosse você, mas podia ser qualquer um.

Claude: Vou te lembrar de uma coisinha. “ Isso Claude, vai Claude. Só você me deixa louca”.(Disse imitando a voz dela)

Rosa: Ah, você se acha o bom né? Lembre-se que eu estava bêbada querido.

Claude: Mais gostou, assim como gostou das outras vezes quando éramos casados.

Rosa: Era a única coisa de útil que você fazia. Você não quer que eu te lembre o que falou no meu ouvido e como gemeu ontem quer?

Claude: Você não deixou de ser uma mulherzinha fútil né? Ainda bem que encontrei Nara, ela sim é a mulher que você nunca vai ser.

Aquilo mexeu com o ego de Rosa, compará-la com outra era uma coisa que ela não admitia.

Rosa: Não me compare com aquela coitada. Ela pode ser perfeita pra você porque atura suas infantilidades. Você é um filhinho de papai que sempre teve tudo o que quis e que nunca mediu seus atos. Não soube nem me conhecer direito, perceber o que eu queria. Ta na hora de crescer Claude, crescer. (Disse saindo do elevador)

Claude: Volta aqui, quem você pensa que é pra falar assim comigui?

Claude e Rosa passaram pela recepção voando e aos gritos.

Frazão: Nossa, dia bom começa assim. Pelo visto os meus queridos patrões acordaram com o pé esquerdo.

Gurgel: Isso nem me assusta mais. Só vivem assim. Minha vó diz que isso acaba em casamento.

Continua...

(OBS: Queridos, este capítulo sofreu um pequeno corte, especificamente, na cena mais caliente. Portanto, se quiser lê-lo em sua íntegra, basta deixar seu pedido nos comentários que o enviaremos pra você, ok? Obrigada por nos acompanhar nessa louca aventura! Beijos)