A
poesia que reproduzimos abaixo é da autoria de Alceu Wamosy.
Para
saber mais sobre o autor, favor consultar: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=4996&cd_item=35&cd_idioma=28555.
Boa
leitura!
Duas almas
Ó tu que vens de longe, ó tu, que vens cansada,
Entra, e, sob este teto encontrarás carinho:
Eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,
Vives sozinha sempre, e nunca foste amada...
A neve anda a branquear, lividamente, a estrada,
E a minha alcova tem a tepidez de um ninho,
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
Se banhem no esplendor nascente da alvorada.
E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,
Essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,
Podes partir de novo, ó nômade formosa!
Bonita poesia! Nunca tinha lido nada desse poeta, e gostei!
ResponderExcluirNão sei explicar, mas é muito bonita!
ResponderExcluirGostei tbm!
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