quinta-feira, 11 de abril de 2013

FIC - BORBOLETAS NO CORAÇÃO - CAPÍTULO 20 - AUTORA: SÔNIA FINARDI

XX

Alguns minutos depois, Tia Elisabeth é a primeira a chegar ao quarto. Ela bate à porta.
- Rosa... Claude...  Acordem, please!
- Estamos acordados, titia. Entre.  – Responde Claude.
Elisabeth entra, deixando a porta aberta e os encontra sentados na cama.
- Crianças, vocês vão perder a hora do próprio casamento!  Rosa, estamos esperando para ajudá-la, honey! O que aconteceu? Por que está triste, darling?
Rosa olha e aponta para a janela antes de responder:
- O pesadelo de toda noiva, a chuva! Ela vai atrapalhar tudo! – A voz de Rosa é um sussurro de tão triste. - Casamento e chuva não combinam.
- Não sei se combinar é a palavra certa, mas com certeza é algo que os noivos não desejam no dia de seu casamento. – Diz Claude. - Planejamos tudo perfeito, o céu azul perfeito, o dia perfeito na temperatura perfeita... E agora isso!
- Well, pode até não ser um pesadelo tão assustador assim. Na verdade, pode até ser um sonho! Vocês sabem o que dizem? “Chuva em um dia assim significa boa sorte e bênçãos para o casal.”
- Eu tentei dizer isso a ela, titia.
- Desculpe, Claude e tia Elisabeth, mas não é tão animador sair do carro num pé d’água desses!  Essa chuva vai desmanchar o meu penteado e sujar o vestido!
- Filha! – Diz Amália, chegando seguida pelas outras mulheres da casa. - Eu sei disso. Passei por isso no meu casamento, esqueceu que te contei? Não choveu, mas alguns pingos teimaram em cair. E o casamento foi ao ar livre, mas deu tudo certo. Deus é pai, Serafina. Anime-se!
- Eu vou deixá-las à vontade com Rosa. Quem sabe conseguem animá-la!  Até depois, gatinha! – Diz Claude, saindo do quarto. Suas roupas estavam no antigo quarto de Rosa e foi pra lá que se dirigiu.
- Rosa, nós mulheres, torcemos para que isso não aconteça. Mas aconteceu hoje. Vai fazer o quê? Deixar que isso ofusque a alegria do seu dia? Claro que não!
- Janete está certinha, darling! Por algumas fotos que achei no Google, a chuva traz também um brilho no chão e um charme todo especial! Faremos fotos sob a chuva! Seu álbum vai ficar lindo!
Rosa sorri, imaginando a cena: ela e Claude debaixo daquela água toda... Até que parecia uma boa ideia, afinal já haviam ficado sob a água de uma cachoeira... Involuntariamente sentiu o rosto esquentar...
- Rosa? Que foi, você ficou vermelha, querida! – Diz Joanna.
- Ora, Joanna! – Intervém Elisabeth - Que pergunta descabida... Rosa é a noiva, natural que imagine coisas...
Janete percebendo que Rosa ficara ainda mais vermelha, senta-se ao lado dela e fala rapidamente:
- Minha dica é: não pense muito, ok? Não dê muita bola para isso, porque, na verdade, o que realmente importa não vai mudar, com chuva ou sem chuva, você vai se casar. Nada de ficar se lamentando e imaginando como tudo sairia mais perfeito com o céu aberto… Está chovendo? Pois é, está.  Mas vamos que vamos, que uma grande noite te espera e vai ser o máximo!
- Por que está falando isso? Uma noite alagada, você quer dizer?
- Espere e verá! Você vai se surpreender...
- Tenhamos fé em Deus! – Fala Dadi, que até então estava calada - Ele certamente não quer prejudicar seu casamento. Vamos ter fé e aguardar!
- Isso mesmo, Dadi! – Diz Joanna – Rosa, você pode ficar corada, encabulada, até sonhadora... Só não vale ficar triste porque está chovendo no dia do casamento!
- Vocês têm razão, me desculpem. Se todos os nossos dias fossem ensolarados, não daríamos valor a essa bênção divina. Quem passa privação de algo, quando recebe a bênção dá mais valor. É melhor eu começar a me arrumar. A chuva não vai me impedir de casar... Vai nos abençoar, certo? – Diz Rosa sorrindo.
- Essa é a Rosa que eu conheço! – Diz Elisabeth - O céu azul é um sonho, mas o nublado produz resultados surpreendentes em todos os sentidos. Como fotógrafas, sabemos que a chuva pode dar efeitos surpreendentes, não é mesmo, darling?
- É sim, tia Elisabeth!
Choveu e ventou a manhã inteira e até metade da tarde. Faltavam quatro horas para o casamento e a ainda chuva persistia, quando Claude e Rosa começaram a se preparar para a cerimônia.
Há uma hora para o início da cerimônia, todos estavam preocupados, pois a chuva não cessava.
Claude é o primeiro a ficar pronto. E junto com os outros homens vai para a pequena igreja.
Rosa, como uma boa noiva se atrasa, pois Janete insistia que toda noiva no dia de seu casamento devia seguir a tradição:
- Você tem que usar algo novo, porque o novo significa a vida a dois começando. Isso está ok, não é? – Diz, referindo-se ao conjunto de lingerie que Rosa usava.
- Está, Janete... Mas eu não acredito nessas coisas!
- Pois devia, darling!  Isso são tradições centenárias! Existem em todos os lugares do mundo, só mudam alguns detalhes...
- Obrigada, tia Elisabeth! – Diz Janete sorrindo - Continuemos... Algo antigo de família, pois é uma tradição sendo repassada... Aqui estão os brincos que eram da mãe do Claude...  Ele deixou sob meus cuidados e eu os dou a você... Coloque-os.
- Acabou? Podemos ir? Vou chegar atrasada demais, Jane!
- Se acalme, honey... Claude não vai desistir de você... Vejamos, algo emprestado de uma pessoa muito próxima, íntima ou de uma casal que tenha uma vida matrimonial muito feliz e que, com isso, possa passar bons fluidos... Amália, é com você!
- Filha, coloque essa medalhinha de Santo Antônio por dentro do vestido... Ele sempre atendeu os meus pedidos e vai proteger você sempre... Você e seu marido.
- E, finalmente, uma peça na cor azul - Fala de novo Janete - que simboliza a pureza de seu amor e fidelidade ao futuro marido. Essa liga azul é super charmosa, coloque-a!
Na igreja, Claude andava de um lado a outro, preocupado com Rosa.  Eles tiveram que erguer as calças até quase os joelhos para não molhar com a chuva... Como Rosa faria para descer do carro e entrar com toda aquela chuva?



- Mon Dieu, essa chuva torrencial que non para! Rosa vai chegar toda molhadinha com esse temporal todo... – Fala Claude no altar.
- A chuva sempre é um grande espetáculo.  Um super pingo d’água caindo sem parar numa velocidade incrível! – Fala François, chegando ao lado de Claude.
- Non no dia de meu casamento, papai! Já que é ton íntimo dela, por que non pede a ela que pare?
- Calma, mon ami, ou você vai afundar o chão da igreja! Rsrsrs – Elas darão um jeito de chegar aqui, confie! – Fala Frazão.
- Muita gentileza sua, hã? Já reparou que metade dos convidados non veio por que non acreditaram que a chuva pararia?
- Mas a outra metade veio mesmo com chuva, Claude. Tiveram fé. Acreditaram que tudo passaria no momento do casamento.
- Quem veio mesmo com chuva, mostrou fidelidade e amizade! – Diz Giovanni, se aproximando de Claude e Frazão.
- Mais que isso, Giovanni – Fala François – Demonstraram presença na adversidade, companheirismo e amor!
- Eu vou até a porta ver se elas chegaram – Diz Claude, voltando-se para a porta de igreja.
- Mas não vai mesmo! – Diz Frazão, segurando Claude – Segundo Janete, dá azar ver a noiva antes da cerimônia começar! Eu vou até lá!
- Era só o que faltava! Eu non acredito nisso, Frazon!
- Mas sua irmã acredita! E eu não vou perder a minha noiva por causa da sua, certo, francês?
Na fazenda...
- Agora sim, você está pronta, darling! E está linda! Não é verdade, meninas? – Pergunta, olhando para as outras mulheres.
- Com essa chuva toda nem vão estranhar esse atrasinho de quarenta minutos...
- Então, vamos... Eu não queria me atrasar tanto assim!
Descem a escada cuidadosamente. Quando estão na sala, encontram Rodrigo, que ficara para levá-las.
-Você está linda, Rosa!
- Obrigada, Rodrigo! Deus! Como vou até o carro, debaixo dessa água toda?!
- Um guarda-sol, seria grande o bastante pra te proteger– diz Rodrigo. 
- Mas essa enxurrada toda vai deixar a barra do vestido suja! Dadi, cadê aquela bota que você usa pra lavar a cozinha?
- Mas dona Rosa! Aquelas galochas não vão combinar com seu vestido não!
- Vão sim, Dadi!  Me empresta elas, ok? Serão mais um item emprestado e vindo de você só vai me dar sorte, hã?
Rosa calçou as galochas e foram para a igreja, debaixo de uma chuva insistente. Lá trocou as galochas pelo sapato.
O casamento aconteceu debaixo de chuva. Se casaram entre raios e trovões. E nuvens azuis de tanta água!E quem esteve presente foi  premiado por Deus com um dos mais lindos casamentos com imagens inesquecíveis.
Nem a chuva, nem as nuvens negras atrapalharam o casamento que foi naquela igrejinha no alto da colina, isolada de tudo! E as fotos, tiradas por tia Elisabeth ficaram lindas.



A cerimônia foi simples e rápida, mas não deixou de emocionar a quem esteve presente. Rosa entrou levada por um Giovanni, cujos olhos brilhavam úmidos de emoção. A cada passo que dava para chegar ao altar enfeitado às pressas com humildes flores do campo, Rosa sentia que menor era a distância entre ela, Claude e a felicidade.
Quando se encontraram no altar, na hora de trocarem os votos, depois das palavras tradicionais,  Rosa  sorriu e  disse para Claude, arrancando risadas entre os convidados:
- Achei que precisaria de um barco para chegar aqui...
Então, é a vez de Claude. Após o tradicional “na saúde e na doença, até que a morte nos separe”, ele continuou:
- Non prometo fazer o cinza do céu se tornar azul, gatinha, mas prometo estar ao seu lado até a tempestade passar. Sempre!
Entre aplausos e murmúrios de “uau”, “uhu”, assobios e “que romântico”, entre outros, se beijaram, selando os votos que faziam.
Assim que o pároco encerrou o casamento religioso, realizou-se o civil. E logo estavam recebendo o cumprimento de todos.
Tudo isso aconteceu em quarenta e cinco minutos. E quando, finalmente, saíam da igreja, sob uma chuva de arroz, foi como num conto de fadas!



Algo de incrível aconteceu. Primeiro, a chuva toda parou. E depois, no exato momento em que pisavam fora da igreja, as nuvens se abriram. E o sol poente apareceu, lançando seus raios na face de todos os presentes, de um modo especial, como a abençoá-los também.
Um por do sol maravilhoso, mesclado com brilhos e reflexos dourados.
Todos os presentes ficaram maravilhados pelo cenário do casamento. O sol, em sua caminhada rumo ao horizonte, mudava os tons de vermelho e dourado nos reflexos que dava ao céu e às nuvens.
Rosa emocionou-se ao reconhecer Pimpinone entre os convidados. Ele foi o último a cumprimentá-los.
- Que bom que veio, Pimpinone! Eu achei que a chuva o impediria! – Diz Rosa, quando recebe o abraço dele.
- Acreditava que essa chuva traria algo de ruim? Não, Rosa, ela foi boa! Era apenas Deus preparando para que o sol aparecesse ainda mais maravilhoso no cenário do seu casamento. Lembre-se sempre que, muitas vezes, Deus manda tempestades para nossas vidas, para que depois possamos dar valor à dádiva recebida d’Ele!
-E qual o significado de tudo isso? – Pergunta Claude.
- Se tivesse feito sol o dia todo, talvez os únicos comentários que os convidados fariam durante o por do sol e a cerimônia seriam: “Ainda bem que o sol está indo embora! Que dia quente, não aguentava mais!  - Até mesmo de vocês dois, certo?
- D’accord, mas  ainda non entendi seu ponto de vista!
- Pensem bem! Como choveu o dia todo, os comentários agora foram bem diferentes: “Que por do sol maravilhoso” - “Isso é coisa de Deus” - “Incrível, depois de tanta chuva!” - “Não tem explicação” - “Nunca vou esquecer” – Escutem!
- Tem razão! – Diz Rosa, olhando para o por do sol. – ele parece dizer: “Tenham muita fé.”
Claude acompanha o olhar de Rosa e a abraça pela cintura.
- Voilá! Se non tivesse chovido, non haveriam esses reflexos do sol. Talvez a luz do por do sol non fosse ton apreciada por todos nós, se tivesse acontecido num dia comum e non em um dia de céu cinza escuro...
- É como eu lhes disse, meus amigos:  depende de nós se o dia será azul ou cinza no coração, se irá chover ou fazer sol no olhar, se haverão mais lágrimas ou sorrisos num pôr-do-sol,  se o livro que conta sua saga nesta vida terá um final triste ou feliz... Vocês tiveram fé... Continuem sempre assim... – E com um aceno de mão se afasta.
Então, começou a anoitecer e o céu estrelado convidava para uma boa conversa e novas amizades durante a recepção.
A festa foi no antigo barracão, agora transformado em um lindo salão de festas e eventos.
Duas horas. Foi o tempo que Claude se permitiu permanecer naquele tumulto, antes de procurar por Frazão.
- Enton, Frazon? Você e Janete fizeram o que pedi? Deu tudo certo?
- Mon ami, não há nada que você me peça que eu não faça duas vezes melhor! – Responde Frazão com ares de imponência – Mas agradeça a São Pedro; se não tivesse parado de chover, sua lua de mel teria literalmente “melado”, meu caro!
- Claude, meu irmãozinho do coração, eu desconhecia essa sua engenhosidade romântica! Rosa vai ter uma surpresa e tanto, ficou um arraso, modéstia à parte! – Completa Janete.
- Vocês dois juntos son uma graça, sabiam? Diz, fazendo uma careta – Deixou a moto onde pedi?
- Sim senhor, senhor! – Frazão diz, fazendo um gesto de continência ao mesmo tempo em que entrega a chave da moto para Claude. – Tenha uma excelente noite, senhor!
- Vou te contar, hã? – Claude diz, virando os olhos.  Só preciso achar Rosa agora – Diz pegando a chave, procurando e encontrando-a com o olhar junto à tia Elisabete e indo em sua direção.
- Muito bem, gatinha, tem uma pessoa procurando por você...
- Ah é? Quem?
- Venha comigo, você vai saber, com sua licença, tia Elisabeth.
- God! É claro que sim, honey!
Claude leva Rosa até onde estava a moto.
- Quem está me procurando? Não tem ninguém aqui, Claude!
- Eu estava te procurando, chérie! É hora de partirmos, hã?
- Como assim partirmos? De moto? Pra onde?
- Pra nossa lua de mel...  Eu queria muito te levar até Paris, gatinha. Mas acho que esse lugar aqui, só nosso, vai ser muito melhor!
- Claude eu não posso sair de moto vestida assim! – diz, mostrando seu vestido de noiva.
- Por que non? – Claude pergunta, sorrindo antes de subir na moto e entregar um capacete a ela – Vem, você non vai se arrepender...
Minutos depois, Claude tentava desviar de algumas poças d’água que haviam se formado na trilha que percorria com a moto.
- Onde estamos indo? – Pergunta Rosa.
- Para um lugar realmente só nosso, naquele canto da fazenda que te mostrei outro dia.
 Depois de andarem por algum tempo mais, Claude para a alguns metros da margem do rio, que cortava aquele pedaço da fazenda.
Assim que tira o capacete, os olhos de Rosa se dilatam diante da imagem que vê.
Ali, à sua frente no final de um tablado, flutuando mansamente sobre as águas do rio, ainda mais cheio pela chuva, a mais incrível jangada que já vira!  E sobre ela uma sala de jantar completa, perfeitamente preparada, esperando por alguém...


- Paramos por aqui esta noite, gatinha! Seja bem vinda a sua lua de mel, num lugar só nosso!
- Claude... Eu nem sei o que dizer!
- Mas sabe o que fazer, non sabe? Senhora Rosa Geraldy, tenha a bondade de me acompanhar, oui? – Diz, oferecendo o braço a Rosa e conduzindo-a até a jangada.
Apesar do constate balanço, serviram-se do jantar feito por Dadi, pois nenhum dos dois havia comido ou bebido na festa. Dadi havia caprichado: o prato principal, um assado - levava molho barbacue - um molho que acompanha os mais diversos tipos de comida, desde sanduíches, batatas fritas, carnes, até receitas mais sofisticadas e complexas.
A despeito da chuva do dia, a noite os brindava com uma lua cheia, cercada de inúmeros pontinhos cintilantes a piscar incansavelmente, como uma coreografia única do universo. Num momento, estavam falando e no seguinte, um silêncio cheio de promessas aconteceu.
- Dança comigo? – Pede Claude de repente, olhando-a intensamente.
- Sem música? – Responde Rosa, sem desviar o olhar.
- Como assim, sem música, gatinha? – Eu contratei a melhor orquestra do mundo, só para dançar contigo, non está ouvindo? – diz, levantando-se e tirando-a para dançar – Presta atençon... Cigarras ao violino, grilos ao piano e alguns sapinhos no vocal, hã? – E sorri.


Rosa prende a respiração por alguns segundos, enquanto aprecia os sons que a natureza proporcionava. Então, com um sorriso divertido nos lábios, diz:
- Tem razão, meu amor... Estão tocando uma música linda! A nossa música! Quem será o maestro de tão perfeita sinfonia? – Fala, cedendo ao encanto do momento, aconchegando-se nos braços de Claude.
- Eu acho que é o amor, chérie! – E a aperta mais contra o próprio corpo, fazendo-a repousar a cabeça sobre seu peito.



E como se houvesse música, dançam, lentamente, sentindo o coração um do outro pulsando cada vez mais forte.
Então, a natureza pareceu silenciar e aquela dança alcançou seu apogeu, quando tornaram-se um só, quando a música em seus ouvidos os embalou num ritmo sincronizado, quando seus corpos, embalados pela coreografia do desejo, da paixão e do amor ensaiaram a dança do prazer mais uma vez.
E depois, tudo pareceu voltar à calmaria...  A Lua e as estrelas brilharam por toda a noite, iluminando-os. E ficaram ali, apreciando o céu, conversando com as estrelas sobre o amor como se elas os entendessem. A natureza voltou a tocar sinfonias e melodias que só quem ama é capaz de ouvir!
E ao amanhecer, a Lua cedeu seu lugar ao Sol, enquanto eles ainda estavam adormecidos. E o Sol pareceu ficar pálido de inveja, ante o brilho que via naquela jangada...

Continua...

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