Capitulo
07 - INEVITÁVEL
Tarcísio
olhava estupefato para Otávio que estava sentado em sua poltrona. Ele não
acreditava no que tinha ouvido.
—
Dr. Otávio, tem certeza disso? Aquela mulher é um mau agouro
por onde quer que ela passe.
Dr.
Otávio riu.
—
Acho que não tenho outra alternativa. Não posso contratar uma atriz de fora
para fazer isso. Não sei se são confiáveis. Aqueles ratos da mídia parecem que
adivinham onde encontrar furos.
Tarcísio
ainda não parecia certo da decisão de Otávio.
—
Também não acho que aquela mulher seja confiável... O senhor realmente tem
certeza disso?
—
É, eu sei o que quer dizer... Afinal, houve todos aqueles acontecimentos na
época... Bem, mas isso já é passado e eu pretendo fazer um acordo com ela, caso
ela aceite fazer isso.
—
Que acordo? – perguntou o advogado curioso.
Dr.
Otávio sorriu.
—
Vou propor a ela que faça isso em troca de ela voltar a vir morar aqui na
mansão. Afinal, tenho certeza que é uma das coisas que ela mais quer.
Dr.
Tarcísio olhou admirado para Otávio, que sorriu.
Quando
Emanuela chegou em casa ainda era 11:00 horas da manhã. Não sabia como daria a
notícia para a irmã. De repente, Mariana apareceu na sala.
—
Tão cedo? O que aconteceu?
Emanuela
suspirou, não sabia como diria aquilo à irmã, pois sabia que Mariana ficaria
extremamente preocupada.
—
Bem, como eu posso dizer...
—
Espera! – interrompeu Mariana, eufórica. – Você não sabe com quem eu acabei de
falar.
Emanuela
parecia um pouco surpresa com a interrupção da irmã.
—
Com quem? – perguntou.
Mariana
se sentou no sofá da sala.
—
Então, você lembra da Maria Alice? Aquela garota que teve a sorte de ser
adotada quando estávamos no orfanato?
—
Lembro sim... O que tem ela?
Mariana
sorriu satisfeita.
—
Então, ela agora está trabalhando na área administrativa de uma escola de
cursinho e preparação para concursos. Depois de encontrá-la por acaso, ela
acabou me dizendo que poderia conseguir uma bolsa lá para mim.
Emanuela
parecia surpresa.
—
E ela conseguiu?
—
Adivinha... Claro que sim!
—
Ah, que bom! Assim, você pode começar a estudar com um roteiro de estudos e
bons professores.
Mariana,
de repente, ficou menos eufórica.
—
Só tem um probleminha...
—
O quê?
—
Ela disse que o material é por minha conta. É a única coisa que a escola não
pode fazer por mim... Por isso, queria lhe perguntar se você poderia me
emprestar algum dinheiro. Logo que eu conseguir mais alunos para dar aula de
reforço eu lhe devolvo.
Emanuela
sorriu.
—
Claro que sim, sua boba. Somos irmãs. Falar em empréstimo até me ofende. Eu vou
dar o dinheiro.
De
repente, Emanuela lembrou que tinha sido demitida, mas tentou disfarçar sua
reação.
—
Ah... Estou quase perto de realizar meu sonho e me tornar uma médica! Estou tão
feliz. Nunca pensei que conseguiria.
Emanuela
sorriu.
—
Como não? Você é esforçada, inteligente. É claro que iria conseguir.
Mariana
fez uma careta de desgosto.
—
Manu, você sabe que não é assim que as coisas funcionam... É muito fácil ser
esforçada e inteligente quando se tem oportunidades. Ainda bem que tudo está
dando certo. Pensei que isso nunca daria.
—
Por quê? – perguntou Manu, curiosa.
—
Ah, não sei... Nunca pensei que as coisas dariam certo algum dia. Apesar de que
eu nunca perdi as esperanças de ser adotada... Vou lhe contar um segredo, mas
quero que não ria.
Emanuela
olhou para a irmã e riu.
—
Você já está rindo antes de eu contar!
— Tá,
conta.
—
Então... Você sabia que até os últimos dias antes de completar 18 anos, eu
imaginei que alguém nos adotaria? – riu – Não é loucura? Como isso não
aconteceu, eu pensei que coisas boas não aconteceriam mais.
—
Você pensa demais, Mari... – disse Emanuela sorrindo. – Mas, pelo menos
mostra que você é positiva. Desde que entramos no orfanato, nunca acreditei que
seríamos adotadas. Ninguém quer crianças já crescidas, com hábitos e tal... Eu
já lhe disse, eles sempre querem bebês, ou, no máximo, crianças de 2 ou 3 anos.
—
Tem razão.
De
repente, Mariana lembrou.
—
Ah! O que você ia me dizer? Estava tão empolgada e feliz com a minha notícia
que acabei lhe interrompendo. O que era?
Emanuela
ficou um pouco pensativa.
—
O que foi?
—
Nada... Eu só ia responder o que você me perguntou. Você não perguntou por que
eu tinha chegado cedo? Então, é que minha chefe deixou o dia de folga para mim
hoje.
—
Sério? E por que ela faria isso?
—
Ah... Por causa da queda.
—
Da queda? – Mariana olhou desconfiada.
—
Você ainda não acredita que foi uma queda?
Mariana
deu de ombros.
—
Se é o que você diz, então foi, né?
Viviane
tocou a campainha e esperou. Depois do que Verônica havia dito antes, pela
manhã, ela resolveu passar na casa da amiga. Ela olhou para o relógio. Já ia
dar 12:00 horas. Já havia sido avisada pelo segurança do prédio que Verônica se
encontrava em casa. Fazia algum tempo que não visitava a família de Verônica.
—
Olá, Viviane! – disse a velha empregada, que já era conhecida de Vivi, ao abrir
a porta. – Pode entrar, daqui a pouco a menina está aqui.
—
Obrigada, Dona Lurdinha. – respondeu Vivi.
Depois
de alguns minutos esperando na sala, Verônica apareceu.
—
Amiga! Até que enfim veio me visitar, não é? Faz tanto tempo que não vem aqui em
casa! Fico admirada de não ter se perdido no caminho…
Viviane
riu.
—
Não exagera. Só faz alguns meses… – e mudando de assunto. – O Fabrício está aí?
Verônica
olhou para o lado onde se encontrava o quarto do irmão.
—
Está sim. Você vai falar com ele? – perguntou esperançosa.
—
Vou. Afinal, ele também pode ser considerado meu irmão, não é? Mesmo assim acho
que não deveria se preocupar... Você sabe, isso pode ser só uma fase.
—
Eu entenderia essa fase, se ele fosse um adolescente, mas ele já tem vinte
anos.
—
Dê um tempo a ele. Vai dar tudo certo, você vai ver.
Viviane
foi até o quarto do amigo. Ela conhecia muito bem o apartamento, visto que era
amiga de infância dos dois.
—
Fabrício? – chamou Viviane, batendo à porta do quarto.
Demorou
poucos segundos e ele veio abrir a porta.
—
Ah… É você. – disse, enquanto sentava-se na cama, voltando a afinar a guitarra.
—
Como você é frio! – reclamou Vivi. – É assim que você trata uma amiga de
infância? Estou muito decepcionada! – disse em tom de brincadeira.
—
O que foi? Não me diga que a minha irmãzinha foi fofocar e dizer que eu arrumei
mais confusão?
Viviane
suspirou.
—
E se eu disser que sim? Ela só está preocupada com você. Afinal você é o irmão
querido dela. Mas me diga, é realmente verdade o que ela disse?
—
Sobre o quê? – perguntou ainda olhando para a guitarra.
—
Sobre você está se envolvendo com pessoas não muito confiáveis.
Fabrício
deixou a guitarra de lado e deitou-se na cama.
—
É. Mas me cansei deles. – disse olhando para o teto.
—
É, parece que humilhar as pessoas não é muito uma característica sua. – olhou
para o amigo. – Mas o que está acontecendo? Ultimamente você tem se comportado
como se fosse um pré-adolescente… Nem parece você mesmo.
Fabrício
riu-se.
—
Então, me diga, Viviane. Quem sou eu? Como eu sou?
Viviane
foi pega de surpresa por aquelas perguntas.
—
Bem... Você... Ah...
—
Viu? Nem mesmo você sabe.
Viviane
levantou-se de repente.
—
Se você quer que eu saia não fique fazendo perguntas tão difíceis. Essas
perguntas existencialistas me confundem...
Fabrício
riu-se, sentando-se na cama novamente.
—
O que eu estou perguntando para uma garota que ainda nem completou 18 anos? No
fundo, você só é uma patricinha que gosta de fazer compras...
Viviane
ficou em silêncio. Fabrício a olhou. Ela tinha um olhar sério e ao mesmo tempo
triste.
—
Desculpa, Vivi... Você sabe, não quis dizer isso.
Viviane
riu-se um pouco triste.
—
Tem razão. Sou só uma patricinha que gosta de fazer compras... Esperaria
isso de qualquer outro, Fabrício, mas nunca pensei que você falaria assim...
—
Desculpa, ok? Você só me pegou com um humor ruim. Não quis dizer isso.
—
Tenho certeza que sim. – e abrindo a porta para sair. – Mas, queria que você
pensasse pelo menos um pouco na sua irmã. Pode não parecer, mas Verônica se
preocupa muito. Você sabe como sua irmã é sensível...
Fabrício
a observou sair e fechar a porta.
—
Era só o que faltava, Fabrício. Você devia ter ficado de boca fechada. – disse
ele para si mesmo.
Dr.
Fabiano começou cedo no hospital. Havia muitas cirurgias agendadas e pouco
tempo para descansar. Mas ele sabia, desde quando estivera na faculdade, que as
coisas não iriam ser fáceis. De qualquer forma, foi o que escolheu. Não tinha
vocação para os negócios como o pai. Enquanto olhava o prontuário de alguns
pacientes, lembrou-se da paciente que operara no dia anterior.
—
Enfermeira? – chamou uma das moças que passava por ali. – Poderia me dizer em
qual quarto está se recuperando a paciente que foi operada ontem por mim e por
outros dois doutores? Ela teve que fazer uma operação às pressas.
—
Sim, acho que sei quem é. Todas as enfermeiras a estão chamando de Milagre... E
o senhor deve saber por quê. Ela se encontra no quarto 256.
Como
ainda faltavam alguns minutos para sua próxima cirurgia, o Dr. Fabiano foi até
o quarto mencionado pela enfermeira. Quando chegou, percebeu que ela estava em
observação. O Dr. Rafael, seu colega, um médico nos seus vinte e nove anos,
estava olhando o prontuário da paciente.
—
Bom, dia. Dr. Fabiano. – cumprimentou o outro médico.
—
Olá Dr. Rafael. Essa fase é bem crítica, mas parece que nossa paciente está
lidando bem com isso.
—
Sim. Mas algo me preocupa. As seqüelas são imensuráveis até agora.
Fabiano
estava curioso sobre a identidade da paciente.
—
Faz tempo que queria lhe perguntar algo... Conseguiram descobrir quem ela é?
Alguém a procurou?
—
Infelizmente não. É como se ela tivesse surgido do nada. Não há nem registro de
alguém desaparecido que tenha as suas características na polícia. O carro em
que ela estava foi quase que completamente destruído, se havia alguma evidência
que pudesse nos dizer algo sobre sua identidade, foi completamente queimada.
—
Queimada? – Fabiano perguntou confuso.
—
Parece que logo depois que ela foi retirada do carro, ele explodiu. –
disse, olhando para ela. – Ela tem muita sorte. Passar por um acidente e duas
cirurgias complicadas... De fato, é um milagre.
—
É realmente intrigante. – comentou Fabiano.
Fabiano
aproximou-se da paciente.
—
Apesar de estar nesse estado... Ela realmente me parece extremamente bonita.
O
Dr. Rafael sorriu.
—
Não vá se apaixonar pela bela adormecida, doutor. Não se esqueça do que
aconteceu da última vez.
Fabiano
se fez de desentendido.
—
Mas e o senhor, Dr. Rafael, parece que não sai dessa sala há algum tempo. Não
seria você que queria ser o príncipe encantado dessa bela adormecida?
—
Ossos do ofício. – disse rindo.
—
Quem não vai gostar muito disso é minha sobrinha Viviane. – comentou Fabiano.
—
Nem brinque com isso, Fabiano. Sua sobrinha ainda não atingiu a maioridade. E
eu não quero ser preso…
—
Desculpa. – disse rindo. – Não pude evitar. Mas, você sabe, ela é completamente
apaixonada por você.
—
Com um amigo como você, inimigos são dispensáveis. – e mudando de assunto. –
Mas em relação à nossa paciente misteriosa, creio que só vamos descobrir algo
quando ela acordar, o que talvez demore um pouquinho. Por enquanto, vamos
mantê-la no coma induzido e torcer para que tenha uma boa recuperação. Talvez
demore alguns dias até a tirarmos completamente do coma.
—
Espero que ela fique bem. Ela me parece ser alguém que quer muito viver.
Dr.
Rafael riu com o comentário do colega.
—
Acredito que a grande maioria dos pacientes querem o mesmo, Dr. Fabrício.
—
Tem razão. – disse, rindo da incoerência de suas palavras.
Viviane
voltou para casa às 2:00 horas da tarde. Aproveitou para convidar Verônica para
almoçar em um shopping. Logo que chegou, foi recebida pela sua mãe.
—
Vivi, você deveria ter ligado avisando que não ia almoçar em casa! Fiquei
preocupada.
—
Pra quê, mãe? Como se a senhora realmente se importasse…
Gabriele
suspirou.
—
Viviane, não fale assim comigo. Eu sou sua mãe.
Vivi
que estava subindo as escadas para ir para o quarto, parou no meio do caminho e
olhou para a mãe.
—
“Mãe”? A senhora é minha mãe há quanto tempo? Dois meses? – suspirou. – Eu
realmente não entendo a senhora. Nunca de fato se importou comigo e de um tempo
para cá não sei por que tenta se transformar em uma mãe perfeita, como se nada
tivesse acontecido. Por que a senhora não volta para onde veio e deixa a minha
vida em paz?
—
Minha filha, só estou preocupada com você. Você sabe que eu tenho me esforçado bastante…
Mas não posso voltar no tempo.
Viviane
voltou a subir a escada.
—
Todo bem. Esqueça. Só estou um pouco cansada. Só isso. Se a senhora encontrar o
vovô diga que estou descansando no quarto.
Gabriele
pareceu um pouco triste. Por mais que tenha se esforçado para ficar mais
próxima à sua filha, todos os seus esforços tinham sido em vão até aquele
momento.
De
repente, alguém tocou no seu ombro.
—
Não ligue para tudo o que a Vivi falar, Gabriele. Afinal, ela ainda está saindo
da adolescência.
Gabriele
olhou e viu o sogro.
—
Dr. Otávio. Eu não sei mais o que fazer. Eu sei que eu tenho culpa. Dei muito
valor ao meu trabalho e acabei por deixar de lado minha filha. Por mais que eu
tente, parece que eu não consigo me aproximar dela. Quando penso que está tudo
bem, ela me vem com uma dessas…
—
Não se preocupe. Viviane vai perceber a mãe maravilhosa que ela tem.
Gabriele
lembrou que tinha algo a falar com o sogro.
—
Posso conversar com o senhor, por uns instantes, Dr. Otávio? É algo realmente
importante. Em particular, por favor.
—
Claro que sim, Gabriele.
Os
dois se dirigiram para o escritório.
—
Quando o senhor pretende trazer as duas meninas, Dr. Otávio? – perguntou
Gabriele, logo depois que se sentou em uma das cadeiras próxima à mesa do Dr.
Otávio.
—
Ainda é incerto. Realmente não tenho ideia de quando irá acontecer. No que
depender de mim, é claro, elas viriam imediatamente, mas temos muitas outras
variáveis que devem ser levadas em consideração. Mas por que a pergunta?
—
Bem, eu realmente estou muito preocupada com a Vivi. Eu ainda não sei como ela
vai reagir. O senhor sabe, ela é imprevisível. Não tem como adiar a vinda das
outras duas por alguns meses ou até um ano para que Vivi possa se acostumar à
ideia?
—
Infelizmente não, Gabriele. Na verdade, eu faço questão que seja logo. Mas não
se preocupe, com a Vivi eu me entendo.
Gabriele
sorriu um pouco triste.
—
Que vergonhoso para uma mãe. Eu que sou sua mãe deveria entendê-la mais do que
qualquer outro…
—
Não se preocupe. – disse Otávio, tentando encorajá-la – Tenha paciência. Um
dia, Viviane vai se deixar entender por você.
Emanuela
estava em casa, quando o celular tocou. Era Tatiana.
—
Oi, Tati. Como vão as coisas aí?
—
Bem. Mas e você?
—
Ainda tentando digerir a ideia de que eu fui demitida e tentando esconder isso
da minha irmã?
—
Você não vai dizer a ela?
—
Bem, eu tentei, mas... É melhor nos encontrarmos, assim eu te conto tudo.
—
Amanhã, nós podemos ir para um shopping que foi inaugurado recentemente. O que
acha? Tenho algumas novidades.
—
Pode ser. Claro, sei onde é.
Emanuela
ficou feliz. Tatiana parecia ter algumas boas surpresas.
No
dia seguinte, um sábado, Verônica tinha convidado Viviane para ir a um shopping
novo que havia sido inaugurado. Verônica achava que assim o humor de Viviane
melhoraria.
—
Vivi, você tem estado muito estressada ultimamente. – disse Verônica, vendo a
expressão de poucos amigos de Vivi. – O que aconteceu de novo?
As
duas caminhavam enquanto olhavam as lojas.
—
Aquela mulher me irrita.
—
Que mulher? Ah, você está falando da sua mãe.
—
Não sei se poderia considerá-la minha mãe.
Verônica
suspirou.
—
Ah, Vivi, se você está neste estado, acho que estou me arrependendo de convidar
você para vir aqui.
—
Desculpa, amiga. É que estão acontecendo tantas coisas ao mesmo tempo. A ideia
horrível do meu avô, a vinda da minha mãe. Tudo tão rápido, que estou me
sentindo muito triste. Você entende?
—
Claro que entendo, Vivi. É por isso que te chamei para termos um dia só de
meninas. Sem seu avô, sua mãe, meu irmão, meu pai. Só nós, melhores amigas.
Vamos comprar muito e comer muitas besteiras.
Vivi
riu.
—
Então, vamos começar por ali. Com a mania da minha mãe de comer coisas
saudáveis, nunca mais comi um daqueles lanches de fast food.
—
Ok, então, vamos lá.
As
duas compraram lanches e estavam se dirigindo para uma mesa, quando uma garota
passou rapidamente perto de Viviane, fazendo com que a bandeja entornasse,
derramando refrigerante e outras coisas na blusa de Viviane.
—
Desculpe. – a garota tentou se desculpar, pegando a badeja do chão.
—
Desculpe?! – gritou Viviane irritada.
Verônica
se aproximou para ver o que estava acontecendo.
—
O que foi Vivi?
Viviane
olhou para a outra garota.
—
Você sabe quanto custou essa blusa?! Você tem ideia?!
—
Não tenho ideia...
Viviane
suspirou irritada.
—
Com certeza mais do seu salário garota. E aí, o que vai fazer?
Verônica
se intrometeu.
—
Calma, Vivi, foi um acidente. Ela não fez por querer.
De
repente, outra garota se aproximou da confusão.
—
O que está acontecendo Tati?
Tatiana
olhou para a outra garota. Era Emanuela.
—
Um acidente, Manu. – disse ela meio sem jeito.
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