O
poema que reproduzimos abaixo é da autoria do poeta português Francisco
Rodrigues Lobo.
Para
maiores informações sobre o autor, favor consultar: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/biografias/f/francisco_rodrigues_lobo.
Boa
leitura!
Formoso Tejo* meu, quão diferente
Te vejo e vi, me vês agora e viste:
Turvo te vejo a ti, tu a mim triste,
Claro te vi eu já, tu a mim contente.
A ti foi-te trocando a grossa enchente
A quem teu largo campo não resiste;
A mim trocou-me a vista em que consiste
O meu viver contente ou descontente.
Já que somos no mal participantes,
Sejamo-lo no bem. Oh! Quem me dera
Que fôramos em tudo semelhantes!
Mas lá virá a fresca Primavera:
Tu tornarás a ser quem eras de antes,
Eu já não sei se serei quem de antes era.
A quem teu largo campo não resiste;
A mim trocou-me a vista em que consiste
O meu viver contente ou descontente.
Já que somos no mal participantes,
Sejamo-lo no bem. Oh! Quem me dera
Que fôramos em tudo semelhantes!
Mas lá virá a fresca Primavera:
Tu tornarás a ser quem eras de antes,
Eu já não sei se serei quem de antes era.
Nota: * O Tejo é um famoso rio de Portugal.
Fonte: http://poediapoedia.blogspot.com.br/2011/03/formoso-tejo-meu-quao-diferente-te-vejo.html
Bonita Poesia! Apesar de ser meio confusa!
ResponderExcluir