sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O INFERNO DE UM ANJO - SEGUNDA PARTE - CAPÍTULO 19 - PARTE 2 - COLABORAÇÃO: PAULO SENA

O INFERNO

DE UM ANJO

Romance-folhetim



Título original:
L’enfer d’un Ange




Henriette de Tremière/o inferno de um anjo

(Texto integral) digitalizado
e revisado por Paulo Sena

Rev. G.H.
BIBLIOTECA GRANDE HOTEL


Capítulo XIX – Parte 2

SEM MÁSCARA


Pensativo, de testa enrugada, Luís Paulo dirigia sua charrete. Não quisera trazer o cocheiro para evitar que ele fizesse comentários com os demais criados do palacete sobre qual tinha sido o seu destino: a casa de uma cartomante. Apesar de não querer dar-lhes valor, não conseguia varrer da mente as palavras sibilantes da quiromante. Tudo fazia para esquecê-las, mas o veneno sutil de suas afirmativas se infiltrava aos poucos nele.

Três dias, dissera a mulher com toda a segurança, apenas três dias e ela lhe daria a prova da culpa de Denise... Que significaria tudo aquilo? Que quereria dizer a presença de Ubaldo Duroi naquela casa misteriosa? Por que o investigador lhe dissera que não devia crer no que acabara de ouvir? Que significado poderia ter aquele pedido? Que escopo tinha ele, se efetivamente as ameaças de Ivonne Delapierre não eram outra coisa que injúrias de uma vidente provavelmente falsa?
Ia atravessando o centro da cidade e o tráfego, as pessoas, o distraíram por momentos dos seus trágicos pensamentos. Entrou por uma rua transversal, para evitar a fila de charretes que vinha na mesma direção e também para fugir à massa compacta de pedestres que se agitavam nas calçadas e entre os quais, por instantes, tivera a impressão de identificar o rosto de Maria "Flor de Amor", de quem, apesar de tudo, ainda conservava uma suave recordação.
Estava com a garganta seca e sentia calor. Parou, então, a charrete junto ao meio-fio, com a intenção de tomar alguma coisa num bar que ficava a uns dez passos de distância. Mal havia saltado da charrete, sentiu alguém lhe pousar a mão no braço e uma voz conhecida lhe chegou aos ouvidos:
- Olá, Luís Paulo! Que anda fazendo na cidade? Imaginava-o no seu palácio.
Luís Paulo se virou rápido e viu ao seu lado a esbelta figura do conde Fernando.
- Bom dia, meu sogro! - respondeu meio sem jeito. - Desculpe se não o vi, mas estava tão distraído...
- Bem sabe, filho, que eu não me ofendo por tão pouco. Mas, antes de mais nada, como vai Denise?
- Está bem, obrigado...
- Desconfio que você veio à cidade com o mesmo objetivo que eu...
O jovem barão olhou para Fernando com estranheza.
- O mesmo objetivo? Não entendo...
O conde Fernando, com um gesto que lhe era habitual, passou os dedos pela fronte, onde havia muitos fios de cabelos cor de neve, ajeitando-os para trás.
- Sim, sim, para que fazer mistério? Você quer me ocultar que veio comprar um presente para Denise. Sei que não esquece que ela festeja o aniversário... Ou será que você esqueceu mesmo o aniversário de sua mulher?
Luís Paulo fez um gesto que revelou claramente não ignorar de todo o acontecimento.
- Pois é a verdade... Tem razão... Mas eu... Como ainda faltam oito dias...
- Está certo - disse o conde Fernando, sorrindo. - Uma vez que não quer me dizer o que comprou, não insistirei. Pelo que me toca, confesso que não sou de muita imaginação nessa coisa de presentes para uma jovem... Mas acho que ficará muito bem uma joia. Por isso, vim com o projeto de passar pelo nosso joalheiro. Quer ir comigo?
- Vamos, sim - aceitou Luís Paulo, pensando que aquilo serviria para afastar, ao menos momentaneamente, de sua cabeça, os pensamentos que o atormentavam.
Caminharam os dois lado a lado, durante certo trecho, até chegar à loja, uma joalheria de grande renome. O dono da casa, que conhecia muito bem os dois visitantes, tendo-os como ótimos clientes, mal os viu entrar, veio solícito atendê-los, certo de que iria fazer um bom negócio e indagou o que queriam.
Naturalmente, as ideias do conde Fernando a respeito não eram muito precisas e então, com o intuito de lhe facilitar a escolha, o joalheiro pôs o mostruário sobre o balcão, ostentando o que havia de mais belo e mais caro.
Imediatamente, os olhos de Fernando se fixaram num bracelete formado por doze brilhantes de puríssima água e considerável tamanho, montados em ouro branco, segundo um estilo antigo, mas de magnífico efeito.
- Permite que examine esta joia? - disse o conde Fernando, tomando delicadamente o bracelete entre os dedos. - Naturalmente! - apressou-se em consentir o joalheiro.
- Chegue-se mais para cá, onde a luz é melhor. Aliás, asseguro-lhe que hoje em dia será difícil encontrar brilhantes, iguais a estes, em quilates e em fulgor!
- Acredito, acredito...
Sob o olhar um tanto espantado do joalheiro, Fernando examinou demoradamente a joia em todos os seus detalhes. Afinal, pediu:
- Por favor... Terá uma lente de aumento?...
Embora o pedido lhe parecesse insólito, de parte de um cliente, o joalheiro, para satisfazer ao conde, cuja imensa riqueza conhecia, foi buscar o que ele pedira.
- Aqui está a lente, bastante forte. Todavia, se o senhor conde desconfia da autenticidade das pedras...
- Oh, não! Não é com isso que me preocupo!
Depois de ter repetido todo o exame, agora com a lente, e especialmente na garra de cada um dos brilhantes, o conde Fernando depôs o bracelete no balcão de vidro e disse encabulado a Luís Paulo:
- Com o passar dos anos, estou me tornando um imperdoável distraído! Esqueci-me de passar pelo banco para pedir um novo talão de cheques...
Imediatamente, o jovem barão tirou do bolso interior do casaco o seu próprio talão.
- Meu sogro, se é apenas isso, posso preencher um dos meus cheques!
- Vocêé muito amável, Luís Paulo, mas confesso que terei de fazer outra despesa, depois... Poderia, isso sim, se não fosse incômodo, dar um pulo no banco por mim, pois está com a charrete aí fora...
- Como não?! - respondeu o rapaz, embora ligeiramente admirado de que, justo naquele momento, Fernando fosse lembrar-se de querer um talão de cheques, como se esquecesse que dispunha de largo crédito em todas as casas do ramo e em toda a cidade. - É no Banco Colonial, não?
- Justamente, Luís Paulo. Pois, então, vá...
Quando o moço saiu, Fernando se voltou para o joalheiro, que permanecia em paciente espera:
- Ouça-me, Fromont. Eu o conheço há muitos anos e espero não ofendê-lo se lhe fizer uma pergunta um tanto estranha. Afastei deliberadamente meu genro, para podermos conversar à vontade.
- Diga, conde... Pode dizer...
- Pode me informar qual a origem deste bracelete de brilhantes? Se bem que eu não duvide da sua honestidade, rogo-lhe que me responda a verdade.
O joalheiro, ante aquele preâmbulo, ficou ligeiramente pálido.
- Francamente, não estou entendendo... - balbuciou.
- É uma coisa bem desagradável e bastante grave: a menos que eu esteja incorrendo num terrível erro, este bracelete tem uma procedência suspeita...
A voz do conde Fernando era bastante calma, mas, apesar disso, o que disse fez com que o joalheiro tivesse um sobressalto.
- Suspeita, o senhor disse?
- Exatamente - confirmou Fernando, sem se alterar. - Está vendo que a gravação é muito antiga, que o estilo é fora de moda, não é certo?
- Bem, mas isso não prova...
- Espere um pouco. Olhe com a lente aqui atrás deste brilhante da ponta. Fromont obedeceu, com as mãos tremendo levemente.
- Estranho - murmurou - é um pequeno brasão, que eu nunca havia notado, preocupando-me apenas com a beleza das pedras... Que quer dizer?
- É um pequeno leão deitado, não é isso?
- Sim... Mas o que me admira é como pôde identificá-lo... Está muito gasto...
- Isso prova que as minhas suspeitas são exatas, têm fundamento. Não lhe posso explicar o motivo, mas lhe asseguro, sob minha palavra de honra, que a proveniência desta joia, para mim, é da maior clareza. Aqui, muito em reserva, pode me dizer qual a procedência deste bracelete? Lamento dizer que se trata de uma jóia roubada.
Constatando que, pelo menos na parte que lhe tocava, a coisa não era tão grave como pensara de início, o joalheiro não fez objeção a responder:
- Não pode ser! Trata-se de uma jovem senhora, da qual o senhor conde desculpará que eu não revele o nome. Aliás, acredito que o nome que me deu seja falso, a julgar... Foi-me apresentada por um conhecido, que me assegurou ser ela pessoa da melhor posição social... Suponho que seja alguma fidalga atravessando dificuldades financeiras, ou que sei eu... Mas, o senhor não poderia me esclarecer melhor, senhor conde? Compreenda que, depois do que o senhor me disse, eu me sinto bastante intranquilo.
- Não há motivo para isso - assegurou-lhe Fernando, em cujo rosto havia uma grande tristeza. - Garanto-lhe que não tenho a menor intenção de fazer um escândalo. Só uma coisa lhe peço: pode, ao menos, fornecer-me algum detalhe sobre a senhora que lhe vendeu a joia? De que cor são os seus olhos?
Fromont teve uma hesitação.


- Sinceramente, não lhe saberia dizer... Sempre que aqui veio, usava óculos escuros com aros de ouro... Sei apenas que é alta, loura, muito elegante...
- Como justificou a venda da joia?
- Bem, referiu-se a algumas dívidas, cuja existência não desejava que o marido viesse a conhecer. De resto, tinha-me sido bem recomendada e eu...
- Compreendo. E foi apenas este bracelete?
O joalheiro avermelhou realmente e tratou de justificar-se novamente.
- Não me deve julgar severamente, senhor conde... Mas o senhor sabe, negócios são negócios... E como eu sabia que as joias provinham de sua própria dona, não se tratava de objetos roubados, comprei mais três anéis todos de alto valor...
Fernando interrompeu as palavras do outro com um gesto brusco.
- Bem... Bem... E quanto pagou, ao todo, por essas joias?
O joalheiro, nervosíssimo, disse uma elevada soma.
- Por que me pergunta? - acrescentou depois.
O conde Fernando, que parecia estar absorto em algum pensamento, respondeu:
- O motivo é bastante simples: quero readquirir o que você comprou a essa moça até hoje. E ainda o que ela por acaso trouxer, no futuro, para vender. Naturalmente, o senhor perceberá uma comissão nessas transações, pois não é justo que trabalhe em vão.
O negociante, alegre por ver o bom final que tivera a complicação, que poderia ser das mais sérias, pois receara ter que dar explicações à polícia pela arriscada negociata que fizera, disse imediatamente:
- Não tenha dúvida, senhor conde... Farei o que o senhor quiser!
- E, acima de tudo - acrescentou Fernando - quero que não diga nada do que aconteceu, nem do que aqui se passou agora, ao barão de Rastignac. Nada sobre este nosso acordo...
- Naturalmente! Não tenha receio, manterei toda a reserva!
Enquanto o joalheiro falava, o conde lançara uma olhadela para a rua, com receio de que Luís Paulo estivesse voltando. E viu, cheio de sobressalto, descendo de uma carruagem de aluguel e olhando receosamente para os lados, uma jovem elegante, que se preparava para atravessar a rua. Trazia nos olhos uns óculos escuros de aro de ouro.
- Ela! - exclamou o joalheiro. - É ela!
Embora tivesse dito aquelas palavras em voz baixa, o conde as ouviu e indagou vivamente:
- De quem está falando? Explique-se!
- A moça... A senhora de que estamos tratando! Está ali fora, aí na frente da loja! E vai chegar logo agora...
Muito pálido, o conde Fernando se voltou para a porta de vidro e olhou na direção da desconhecida.
Agora já sabia o suficiente... O joalheiro, muito excitado, exclamou:
-Veja! Vem para cá... Caminha nesta direção... Vai entrar aqui!
- Rápido! - disse Fernando, com voz angustiada. - Preciso ocultar-me. É absolutamente necessário que eu ouça o que ela lhe vai dizer.
- Bem... Mas... Não sei...
- Não perca tempo com palavras, Fromont! Disse-lhe que preciso esconder-me!
O joalheiro afastou uma pesada cortina de veludo, que separava a loja propriamente dita de uma espécie de pequena oficina e sussurrou:
- Esconda-se aqui, conde... Mas, por favor, não se deixe ver! Pelo meu bom nome... Pela minha reputação!
- Não tenha receio, retrucou o fidalgo, afastando a cortina.
- Faça como já lhe disse!
A cortina de veludo verde tornou a cair, com um breve ondular, às costas do conde.
E já era tempo, porque naquele mesmo instante a porta se abriu e a bela desconhecida entrou na joalheria.
- Boa tarde, senhora - disse obsequiosamente Fromont, indo-lhe ao encontro. - Faça o favor, sente-se...
A desconhecida olhou em torno, rapidamente:
- Está sozinho?
- Absolutamente só. Já é tarde e os empregados se foram. Pode falar sem receio.
A bela mulher aceitou sentar-se à poltrona que o joalheiro lhe oferecia e, depois de bem instalada, abriu a bolsa de couro de crocodilo e dela retirou um embrulhinho de papel fino, que abriu sobre o balcão.
- Que diz disto aí?
Fromont, delicadamente, abriu o embrulhinho e, embora fosse homem de longa data acostumado a ver toda sorte de pedras preciosas e joias as mais valiosas e originais, não pôde deixar de soltar uma exclamação de entusiasmo:
- Por Deus! Estes brincos são mesmo estupendos! É uma joia digna de uma princesa!
A desconhecida sorriu levemente.
- Sua percepção também é maravilhosa, senhor Fromont. De fato, esta joia pertence a uma princesa que, de passagem por nossa cidade, por motivos que não estou autorizada a revelar, viu-se obrigada a vendê-la.
- É um verdadeiro pecado...
- Tem toda a razão. Também penso assim, eu que fui incumbida desse penoso trabalho, para fazer um favor à pessoa interessada, que é muito minha amiga. Naturalmente, conto com a sua habitual discrição.
- Quanto a isso, não tenha a menor dúvida.
- Nesse caso, quer fazer o favor de avaliar o objeto! Quanto posso obter por ele?
- Uma avaliação desta natureza não é coisa que se faça, assim às pressas.
- Não se preocupe. Eu confio no senhor. E mesmo que a sua avaliação não seja uma coisa exata, na base da matemática, ninguém pensará em me recriminar. Mas note o seguinte: o senhor deve calcular apenas o valor das pedras, pois a dona deseja conservar a parte metálica dos brincos para nela mandar encastoar pedras falsas o mais semelhantes que for possível às verdadeiras. Aliás, se o senhor quiser se incumbir desta última operação...
O joalheiro ergueu as mãos, atrapalhado.
- Podemos ver... Sim, podemos ver...
- O importante é que o senhor, como tem feito, me faça o pagamento em dinheiro, não em cheque.
- Não sei se será possível, desta vez. Trata-se de uma soma verdadeiramente alta e, a senhora há de compreender, não costumamos ter tanto dinheiro em nosso cofre aqui.
A desconhecida não procurou disfarçar seu desapontamento. Naturalmente, imaginara que poderia concluir a transação naquele dia mesmo, levando logo consigo o dinheiro.
- É um aborrecimento! Eu... Isto é, a princesa tem a maior urgência, no recebimento desse dinheiro, precisa dele para amanhã!
Lembrando-se das instruções recebidas do conde, Fromont retrucou:
- Para amanhã, provavelmente, será possível. Enquanto isso, permite-me examinar tecnicamente e mais demoradamente os brilhantes e as pérolas? Uma vez que, de qualquer maneira, não lhe poderei dar o dinheiro hoje, gostaria de fazer uma avaliação mais exata, o mais exata possível.
- Como quiser - condescendeu a desconhecida, levantando-se e começando a andar nervosamente pela loja. - Mas tenha em conta que não aceitarei menos de vinte milhões.
- Veremos, minha senhora, veremos...
No seu estado de nervosismo, a moça não percebeu a ironia que havia nestas últimas palavras.
Quando Fromont desapareceu atrás da grossa cortina de veludo verde, ela ficou a olhar a multidão que passava diante da vitrina da joalheria. Num gesto brusco, tirou os óculos esfumados.
- Maldito Afonso! - murmurou entre dentes. - Depois que tornou a aparecer na minha vida, não tenho mais sossego nem paz! "Não posso continuar assim! Enlouquecerei se tiver que prolongar e favorecer este estado de coisas! Miserável! Patife! Infelizmente, segura a faca pelo lado do cabo e tenho de suportar toda sorte de humilhações, se não quiser que ele efetue suas ameaças! E aí, então, eu estaria completamente perdida!" Piscou os olhos nervosamente, como se fosse chorar.
- De todo jeito - recomeçou a monologar - não é possível continuar assim! Acabarei perdida da mesma forma e ele continuará sempre a exigir mais dinheiro... Não faz muito tempo que lhe entreguei uma soma bem elevada, e agora está exigindo outra, maior!
"E a desgraça é que não quer ouvir explicações!... Que diria Luís Paulo, se percebesse que estou me privando aos poucos de todas as joias quanto possuo? Tenho que providenciar, com urgência, a substituição das pedras verdadeiras por outras falsas, mas que sejam capazes de passar por autênticas aos olhos dos não entendidos e que enganem mesmo a um que o seja, à primeira vista, pelo menos... Que faria se a troca fosse descoberta num lugar público, numa recepção, por exemplo?
Duas lágrimas surgiram nos cantos dos olhos da bela criatura, estragando um pouquinho a maquilagem de seu rosto.
- É horrível, horrível! - balbuciou, como se fosse rebentar em soluços. - Se Luís Paulo viesse a saber que roubo as joias que recebi de meu falso pai e as que ele me deu para vendê-las e dar o dinheiro a um bandido... Certamente me mataria!

3 comentários:

  1. A coisa ficou feia para Denise, mas com a sorte que ela tem, acho que vai se dar bem mais uma vez! E agora com Ubaldo protegendo-a, deve contornar bem a situação. Gostei muito!

    ResponderExcluir
  2. Parece que Denise vai ter que encontrar uma boa explicação para isso... Mas como em folhetim, tudo é possível, acho que vai conseguir. Está bem legal, cheio de lances emocionantes!

    ResponderExcluir
  3. Gostei que a Denise esteja em apuros, apesar das evidências acho que ainda vai se safar e não é desta vez ainda que a máscara caiu. Então vamos aguardar e esperar prá ver......

    ResponderExcluir