O
poema que reproduzimos abaixo foi escrito por Gregório de Matos Guerra.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=873&sid=190.
Boa
leitura!
À DONA ÂNGELA PAREDES
Anjo no nome, Angélica na cara,
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
Fonte: http://judoepoesia.blogspot.com.br/2007/07/d-ngela-por-gregrio-de-matos-guerra.html
Bonito, ..apesar que os poemas são muito complicados!
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