quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O INFERNO DE UM ANJO - CAPÍTULO 19 - PARTE 1 - COLABORAÇÃO: PAULO SENA



O INFERNO
DE UM ANJO

Romance-folhetim



Título original:
L’enfer d’unAnge



Henriette de Tremière/o inferno de um anjo

(Texto integral) digitalizado
e revisado por Paulo Sena

Rev. G.H.
BIBLIOTECA GRANDE HOTEL

Capítulo XIX
UM CORAÇÃO TORTURADO

Os dias, na misteriosa clínica do doutor Démon, transcorriam para a pobre Maria numa monotonia deprimente. A pobre moça havia decidido não mais abandonar aquele único abrigo que tinha no mundo e dedicar toda sua vida a favor dos pobres dementes que a cercavam. Uma tarde, como de costume, estava verificando se tudo estava em ordem no alojamento dos internados, quando Viviana, a torturadora e membruda enfermeira, que tanto fizera sofrer com sua crueldade à pobre Marta, aproximou-se e lhe disse:
- Senhorita Maria, preciso da chave do seu quarto para mudar a roupa de cama.
- Agora mesmo irei para lá.
A enfermeira olhou em tomo, com ar desconfiado e depois, quando se certificou de que não era observada, murmurou para Maria, enquanto subiam para o andar superior:
- Quero falar-lhe de uma coisa muito importante. Mas tenho um medo horrível de que o velho (como era chamado o doutor Démon pelo pessoal da clínica, desde quando ele começara a ficar enrugado e desfigurado por uma estranha doença, que bem podia ser lepra) possa vir a saber o que vou lhe falar! Se descobrir, estarei perdida!
- De que se trata? - perguntou Maria, inquieta, porque Viviana, com sua expressão cruel e seus olhos esquivos não lhe era simpática.
A enfermeira olhou mais uma vez para trás e continuou:
- Sei muito bem que você não está neste manicômio porque tenha necessidade de ser tratada pelo doutor Démon. Mas, preste atenção: fique de olhos abertos para tudo o que possa perceber. Judas Démon está de olho em você e quando ele persegue uma presa, é como um falcão! Fica a girar em torno dela, sempre se aproximando cada vez mais, até dominá-la!
Maria "Flor de Amor" sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo. Quis falar, porém a enfermeira se antecipou:
- É um pecado que uma jovem bonita e fina como você, seja forçada a permanecer reclusa atrás dos melancólicos muros deste manicômio... Lá fora poderia ser feliz e encontrar um bonitão que a desposasse, tirando-lhe todas as preocupações quanto ao futuro...
- Mas eu não quero casar-me... Por enquanto não penso nisso.
- Isso é bobagem! Olhe só o que eu me tornei, passando toda a minha vida neste lugar infernal! Sim, realmente não tenho sido boa para você, mas estou arrependida sinceramente. Por isso, se você quisesse fugir, poderia ajudá-la...
- Agradeço seu interesse - respondeu a jovem, ainda desconfiada e sem perceber o motivo daquele inesperado arrependimento da outra - mas não tenho nenhuma intenção de deixar a clínica... Decidi permanecer aqui para sempre.
- Se esta é a sua decisão, faça como quiser - retrucou Viviana, com a expressão da pessoa que, quando pretende praticar uma boa ação, vê-se tolhida. - Mas, então, faça-me um favor, não mencione ao doutor Démon nada do que lhe disse... Promete?
- Claro! - respondeu Maria "Flor de Amor", lealmente - Não tenha receio. Não costumo trair quem me deseja fazer o bem.
Viviana permaneceu ainda um instante indecisa, depois concluiu:
- Neste caso, nada mais temos a dizer.
Quando a enfermeira se afastou, a jovem, ainda perplexa, entrou no singelo e pobre aposento que o doutor Démon lhe permitira ocupar. Começou a despir-se, refletindo sobre seu doloroso passado. A vida tinha agora bem pouco interesse para ela e era com gosto que se entregava ao sono, porque isso lhe permitia mergulhar no esquecimento de todos os seus desgostos. Estava já para se meter na cama quando avistou no chão um jornal, que devia certamente ter sido esquecido por alguma enfermeira que entrara no aposento. Por pura curiosidade, e talvez para se distrair um pouco, apanhou-o e, sentando-se no leito, percorreu com os olhos a primeira página.
Não tardou em achar o título, em letras garrafais, da seguinte notícia: LUÍS PAULO, FILHO DO BARÃO DE RASTIGNAC, É ACUSADO DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
Por alguns instantes, não teve sequer força para continuar lendo, pois, se bem que tudo viesse fazendo para esquecer o amor que sentia pelo rapaz, depois da mentira que o doutor Démon lhe dissera, ou seja, que o jovem era seu irmão por parte de pai, não tinha ainda logrado seu intento. Afinal, fez um esforço e começou a ler: "Ontem, logo depois das onze horas da noite, no jardim do palácio do conde Fernando de Chanteloup, foi encontrada a senhorita Flora Sardon, filha do saudoso advogado Sardon, gravemente ferida por uma punhalada. A senhorita Sardon, durante escassos momentos de lucidez, deu o nome de seu agressor. Trata-se de Luís Paulo de Rastignac, brilhante jovem de nobre família, que foi detido logo depois. Interrogado, Luís Paulo deu às autoridades uma explicação nada convincente a respeito de sua presença no jardim do palácio do conde Fernando. Luís Paulo afirma ter estado recluso por algum tempo, contra sua vontade, num manicômio. O diretor do estabelecimento, interrogado, desmentiu categoricamente tal afirmação, dizendo ter tido, realmente, por alguns dias, o jovem Luís Paulo na lista de seus pacientes, mas assegurando que logo depois este deixou a clínica por livre e espontânea vontade".
Maria atirou o jornal para longe de si, num gesto nervoso.
- Não é possível! - exclamou a jovem. - Luís Paulo não é, não pode ser um assassino!
Sim, recusava-se a crer no que acabava de ler naquele jornal. Luís Paulo, como um facínora, apunhalando uma mulher? Não, ele era uma nobre criatura, incapaz de cometer um crime tão covarde. Agora, Maria "Flor de Amor" experimentava ansioso desejo de ajudar, de salvar Luís Paulo, o homem que, pela primeira vez em sua vida, despertou o sentimento do amor em seu coração. Amor que ela vinha sufocando no mais íntimo de sua alma, desde que o doutor Démon lhe disse que o rapaz era... seu irmão! Somente, pois, pensava ela, enganada por aquela mentira, era-lhe permitido amá-lo fraternalmente.
Não sabendo o que fazer para auxiliar o jovem em tão critica situação, Maria resolveu falar com o doutor Démon. Ia pedir-lhe que fizesse em favor de Luís Paulo tudo aquilo que estivesse a seu a1cance. Mal se encontrou diante da porta do escritório do doutor Démon, estacou, interdita, ouvindo uma voz que pronunciava, em tom elevado, o nome de Luís Paulo de Rastignac. Maria permaneceu imóvel, sem saber o que fazer, a não ser escutar. Tratava-se de Afonso, o ladrão, o apaixonado secreto de Denise, a filha da marquesa Renata Duplessis, que viera fazer seu relatório ao médico malvado de tudo quanto acontecera no jardim do palácio do conde Fernando.
- Seu estado não é tão grave como dizem os jornais - dizia Afonso - e se ela, como espera o médico que a atendeu, recuperar a consciência, não tardará a denunciar o verdadeiro agressor! Se for posta diante de Luís Paulo, dirá em seguida que não foi ele quem a apunhalou e eu estarei irremediavelmente perdido!
- Azar o seu! - comentou o doutor Démon. - Como meteu na cabeça a idéia de esfaquear aquela infeliz? Eu o incumbi tão somente de espionar e de me relatar o que estava acontecendo no palácio, e não de cometer violências!... Não que me importe muito pela vida de uma mulher, entendamos, mas agora o que sucedeu, compromete quase irremediavelmente a nossa situação. Mas, afinal, como foi que ela pôde acusar o filho do barão Ernesto, em vez de você?
Uma risada de Afonso foi ouvida antes da resposta à pergunta:
- Ah! Ah! Ah! Agi com astúcia e com previdência, eis tudo! Momentos antes de esfaquear a senhorita Flora... Apresentei-me a ela como sendo Luís Paulo de Rastignac! Compreende?
- Convenhamos que teve muita sorte, e a idéia foi mesmo brilhante. Se não fosse isso, a estas horas você estaria no xadrez, nas garras da polícia!
Seguiu-se um curto silêncio durante o qual Maria, sempre à escuta, ouvia claramente o bater do próprio coração em sobressalto. Depois, a voz do malandro se fez ouvir novamente:
- Agora, doutor... Quer dar-me o que lhe pedi? Não se preocupe, pensarei em tudo... Dê-me um veneno bem poderoso e que não deixe traços no organismo da moça, para o caso da polícia ordenar a autópsia do cadáver... Não acha uma ótima ideia?
- Efetivamente, a ideia é boa - respondeu Démon, como se falasse da coisa mais simples. - Mas um veneno como você quer, exige longo trabalho de laboratório, uma vez que não o temos pronto... Todavia... Penso que posso arranjar. Quando fiz meus estudos sobre a malária e doenças tropicais, descobri uns preparados que, uma vez absorvidos pelo organismo, matam sem deixar vestígios. Volte amanhã, e lhe darei o que pede.
Houve um violento protesto do criminoso:
- Mas, doutor, amanhã? E o senhor quer que eu fique nesta situação até amanhã, quando sabemos que Flora Sardon poderá, de um momento para outro, recuperar a consciência? Nem por sonho! Quero o veneno agora mesmo! O mais depressa possível!
- Está bem, está bem, não grite tanto! E acaso já pensou no modo de ministrá-lo? Não creio que você tenha liberdade de ir e vir dentro do quarto da moça... Embora seja uma pessoa da casa...
- Quanto a isto, deixe por minha conta, doutor Démon. Sou o encarregado de fazer todas as compras, ou a maior parte delas, e às vezes também vou à farmácia... Serei mandado, quando precisarem de alguma coisa para a mocinha... Compreenda que não será nada difícil...
- Percebo, percebo! - interrompeu Démon, como se desejasse falar do assunto o menos possível. Dar-lhe-ei um veneno tão forte que bastará três gotas, misturadas com qualquer remédio, para liquidar de uma vez por todas o seu problema.
- Ótimo, doutor! Assim é que se fala!
- Agora vá embora - disse Démon - e não volte antes de três horas. É o tempo que gastarei, no laboratório, para a preparação do veneno.
- Muito bem. Enquanto isso, darei um pulo à cidade - aprovou o malandro.
Sentindo que o homem ia sair e compreendendo o grande perigo a que se expunha se ele a encontrasse ali, Maria "Flor de Amor" afastou-se, quase a correr, para seu aposento. Ali, sentada na cama, ficou algum tempo a refletir sobre as estarrecedoras coisas que acabara de ouvir. De um modo ou de outro, estava decidida a impedir que a pobre Flora fosse envenenada por aquele bandido, que era seu verdadeiro agressor. Quanto ao doutor Démon, começava agora a conhecê-lo realmente e a ter certeza de que ele tivesse mentido quando lhe falou de Luís Paulo. Depois de ter em vão rebuscado no cérebro uma solução, decidiu ir para o quarto de uma jovem, que, sem estar completamente louca, sofria periodicamente de obsessões, e por isso estava recolhida à clínica, para se tratar. Na sua busca instintiva de afeto e de compreensão, Maria "Flor de Amor" ligara-se a ela por uma quente e afetuosa amizade. Enquanto a moça transpunha a porta de seu quarto, uma enfermeira surgiu no corredor escuro.
- Onde vai? - perguntou-lhe, detendo-a.
- Ao quarto de Luísa, a minha amiga. Não consigo dormir - respondeu Maria "Flor de Amor", com presença de espírito.
A enfermeira, sabendo que o doutor Démon concedera à jovem inteira liberdade de movimento no interior do estabelecimento, ficou um pouco indecisa, mas logo se afastou, dizendo:
- Está bem... Pode ir.
Quando Maria "Flor de Amor" entrou no aposento da amiga, curvou-se no leito, onde a outra dormia e sussurrou, sacudindo-a:
- Luísa! Luisinha, por favor, acorde...
A outra abriu os olhos e, reconhecendo-a, exclamou:
- Maria! É você!... Que coisa estranha, estava sonhando com você... Que coincidência...
- Como está passando?
- Não muito bem, dói-me a cabeça sempre, terrivelmente.
Maria "Flor de Amor" acariciou-lhe a testa afetuosamente.
- Oh! Luísa, espero que você possa sair o mais depressa possível daqui... Desejo-o de todo o meu coração.
- Todavia, acho isso impossível! - murmurou Luísa. - A única coisa que desejo é que Deus não seja demasiadamente severo com o homem que me reduziu a este estado...
- Uma vez você me falou de um homem que a fez infeliz, abandonando-a - disse Maria "Flor de Amor" compassivamente - mas depois você se sentiu mal e interrompeu o que começara a contar...
- Ah! Maria! Se você soubesse! - suspirou a infeliz, e seus olhos se encheram de lágrimas. Compreenderia, então, facilmente, que não posso desejar para "mim outra coisa, senão a morte.
- Conte-me, Luísa - exortou Maria "Flor de Amor", num impulso de seu bondoso coração. - Quem sabe, poderei ajudá-la?... Nunca se sabe...
- Sou filha de um rico comerciante - disse Luísa - e desde o começo da juventude levei uma vida movimentada, viajando, divertindo-me, sempre em passatempos os mais variados. Meu pai sonhava casar-me com um homem da nossa situação social, e me destinara um riquíssimo dote. Naturalmente, pretendentes não faltavam, mas eu era ainda muito nova para desejar unir-me para o resto da vida a um homem e, embora se tratasse de jovens ricos e de ótimas famílias, recusei todos eles.
"Era meu destino, porém, casar-me cedo. Um dia, quando passeava a cavalo, um puro-sangue, ouviu-se de repente uma detonação. O animal assustou-se e me fez cair, ficando eu com um pé preso ao estribo da sela”.
“Era um transe de morte, minha cabeça poderia sofrer mortal fratura, ferida pelas pedras que pavimentavam a estrada. Nesse crítico momento, um rapaz, desafiando o perigo de ser atropelado pelo meu cavalo, deteve-o com mão firme, socorrendo-me em seguida”.
“Quando consegui recuperar-me do medo que sentira, olhei para o meu salvador, que me sustinha carinhosamente nos braços, e não pude deixar de sentir um forte arrepio, vendo o quanto era belo, e compreendendo que algo dizia dentro de mim que aquele homem personificava a criatura do outro sexo que eu sempre desejara encontrar. Como você pode compreender, da admiração ao amor foi um simples passo, e como, poucos dias depois de apresentá-lo aos meus pais como meu salvador, ele me confessou seu amor, ardentemente, pedimos consentimento a meu pai para nos casarmos”.
Luísa se interrompeu por um instante, como para concentrar as idéias, enquanto Maria "Flor de Amor" a escutava, como se algo lhe sugerisse que naquilo que a outra lhe estava dizendo havia uma esperança de salvação para ela, e depois continuou:
"A essa altura, porém, começaram as dificuldades. Meu pai, cuja profissão o tornara desconfiado e pouco propenso a fiar-se nas aparências, mandou fazer averiguações sobre meu amado pelo advogado da família, e viera a saber que o rapaz gozava de fama não muito boa e que, além de não possuir sólida situação, era grande jogador. E então, ele que sempre fora tão bom para mim, daquela vez se mostrou inflexível. Eu não devia, desposar um homem que, além de não ser do meu nível social, não era digno de mim. Apesar de tudo, porém, meu namorado soube fazer tantas e tais promessas de corrigir-se e de adotar uma boa linha de conduta para o futuro, que eu não tive coragem de repeli-lo e, apesar da vontade contrária de meus pais, casei-me com ele”.
"Só depois de alguns meses de casada, percebi o terrível erro que cometera! Agora, porém, era tarde. Ele começou a dilapidar bem cedo o capital, aliás, bem grande, que formava meu dote, levando uma vida de ociosidade e de irresponsabilidade que terminava, quase diariamente, em alguma casa de jogo, onde punha fora, com absoluta inconsciência, o meu dinheiro, no pano verde”.
"Era um inferno para mim, um verdadeiro inferno, e eu passava os dias a suplicar-lhe que se corrigisse, mostrando-lhe que a ruína era iminente para nós. Ele me jurara amor, dizia que encontrara um meio de fazer especulações promissoras, e frequentava gente estranha, equívoca e com um modo de vida e expressões de linguagem que me faziam arrepiar".
"Tinha a impressão de viver à beira de um precipício e os meus nervos não resistiam a tanto sofrimento. Especulações promissoras! Meu marido vivia de furto, de chantagem, de atos ignóbeis e o castigo não podia tardar para ele. Certa noite, eu o vi chegar em casa pálido, trêmulo. Acabara a audácia com que afrontava todas as situações, acabara a simulação, a mentira, os falsos juramentos".
-"Tenho que ir embora! - disse-me. - O terreno começa a me fugir sob os pés. Se não quer que eu termine na prisão, ajude-me a escapar!"
- Fugir? - perguntei. - Mas, então irei com você. Para onde quer que vá, irei com você. Estamos unidos diante de Deus e diante dos homens e não me pode abandonar.
- Não - respondeu ele friamente. - Não irá comigo, por enquanto, você ficará aqui, esperando por mim, e quando o perigo tiver passado, quando eu estiver fixado em algum lugar, mandarei chamá-la.
“Insisti, pedi, mas foi tudo em vão. Partiu sozinho, depois de me pedir o pouco dinheiro que me restava e as jóias que ainda não havia empenhado ou vendido: um bracelete de ouro de minha mãe e um anel com uma esmeralda, que meu pai me dera como presente de núpcias”.
Maria "Flor de Amor" ouvia a narração da amiga, fitando-a com um olhar penalizado.

6 comentários:

  1. Paulo que capítulo interessante! Maria "Flor de Amor" finalmente começa a descobrir algumas verdades, mas não sei se não passará a correr mais riscos com isso. E Viviana, qual será a dela, está armando alguma para Maria ou está interessada no Dr. Démon? Flora, será que vai conseguir escapar? Muito bom! Ah! Falei para as amigas do blog sobre o folhetim, elas acham muito longo... Bjs

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    1. O Folhetim é mesmo muito longo mas o enredo é muito empolgante. Um beijo, Maria.

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  2. Olá Paulo,tudo bem?estou adorando o folhetim amei esse capítulo.continue postando por favor.bjs Elenita

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    1. É um prazer contar com mais um leitor que está acompanhando o enredo deste folhetim. É muito longo mas será postado até o fim. Um abraço.

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  3. Biscoito, Café e Novela4 de outubro de 2012 às 09:22

    Paulo, a história está ficando cada vez mais emocionante a cada dia que passa. Isso é que o estilo folhetinesco, muito sobressalto, voltas e reviravoltas. kkkkkk. Parabéns!

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  4. **** Lete Souza ****5 de outubro de 2012 às 10:13

    Uaaaii que a historiaa tah ficando boaa... Aguardarei os proximos capitulos... Começo a ler e ai fico querendo saber mais e mais... Que curiosidade para saber o que vai acontecer com a Maria "Flor de Amor" .... Aguardaaando cenas dos proximos capituloss...... Bjsssss

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