sábado, 16 de outubro de 2010

UMA ROSA COM AMOR 2 - CLAUDE E ROSA DEPOIS DO CASAMENTO - PARTE 15 - AUTOR: LUCIANA GIANSANTE BAUTISTA

R: Eu sei, mas não sei como vou resistir ao Claude – Diz Rosa meio que envergonhada.
Rosa, com a ajuda da mãe, toma o seu banho. Quando ela sai, a mesma tem a visão mais bela: A visão de Claude segurando Rosinha com ele ninando filha. Rosa se emociona mas se controla. Ela chega à cama e com a ajuda de D. Amália, deita. Claude sem dizer uma palavra entende que Rosa quer segurar Rosinha e entrega a filha para a amada. Neste momento Rosinha chora e Rosa sabe que é de fome. Devido ao problema de Rosa, ela fica impedida de amamentar a filha de forma natural, com isto, recebe pelo hospital leite materno (Obs pessoal: Temos o maior número de Bancos de Leite Humano, entre bancos propriamente ditos e postos de coleta. O nosso total é superior a soma de todos os outros bancos e postos do mundo, mesmo assim, temos problemas para atender a quem precisa). Frustrada ela comenta com Claude.
R: Mas eu queria tanto dar de mamar à nossa filha Claude. – Diz Chorosa.
C: Moun Amour. Não se torture por isto. O Brasil é bom no aleitamento materno. Na França as mulheres não gostam de amamentar os filhos, e é por vaidade e a suposta praticidade e não por problemas físicos. – Diz Claude tentando acalmar a sua amada.
R: Mas eu sei que era o teu sonho me ver dar de mamar à nossa filha – Diz Rosa.
C: Cherry entenda uma coisa, não importa como você alimenta a nossa filha, o que importa é que você e ela estejam bem. Se for leite materno de banco de leite e sendo dado na mamadeira mas que seja o melhor para a minha filha eu aceito. – Diz Claude dando um beijo na testa de Rosa.
Rosa fica mais aliviada com a atitude do francês e se acalma. Seu Giovani chega em seguida e também fica paparicando a neta junto com os três. Passam as horas e a noite chega, porém Claude não faz a mínima menção de ir embora para o hotel. Seu Giovani acaba indo pois estava cansado, e conforme combinado entre Seu Giovani e D. Amália, ela ficaria no quarto para dormir com a filha. Rosinha ficaria no berço ao lado. D. Amália dormiria no sofá-cama destinada aos acompanhantes e a babá no sofá de um lugar, portanto para Claude não haveria local para ele dormir. Mas ele não percebia o pequeno detalhe. Rosa percebe que terá que falar sério com Claude sobre isto e como ele é manhoso terá trabalho em convencer o francês em aceitar a dormida no hotel.
R: Claude. Está tarde e você está cansado. É melhor você ir para o hotel. – Diz Rosa esperando que ele entenda a situação.
C: Não estou nem um pouco cansado Cherry. Vou dormir com você aqui. – Diz Claude apontando a maca-cama em que estava Rosa. Rosa se assusta com a fala de Claude e percebe que terá sérias dificuldades em convencer o marido a ir dormir no hotel.
R: Claude, esta cama não é uma cama de casal e dois aqui não sei se ela iria resistir. – Diz Rosa, torcendo para Claude entender sem a necessidade de ser mais direta na ordem.
C: Rosa, eu sei que a nossa cama lá no apartamento é maior do que o normal e mais reforçada como esta, mas eu quero ficar aqui com você e não vou fazer nada que você não queira. – Diz Claude.
D. Amália e a babá se entreolham envergonhadas sobre o comentário de Claude, pois percebem claramente uma certa conotação no comentário do francês. Rosa percebe que sua mãe e a babá entenderam o que Claude quis dizer e fica brava.
R: Sr. Claude Antoine Geraldy. Primeiramente pára de me envergonhar fazendo certos comentários e segundo, o senhor vai dormir no hotel quer queira quer não – Diz Rosa de forma dura deixando o Francês desolado.
C: Mas Rosa, eu fiz alguma coisa errada? – Pergunta um Claude dissimulado e que parecia ignorar por um momento a presença de D. Amália e a babá, pois ele sabia perfeitamente qual a conotação que tinha dado ao comentário. Depois se lembra que sogra e babá também estavam no quarto, mas não dará o gostinho para a esposa em ver que errou.
R: Fez sim, este comentário. Só por isto o senhor será obrigado a dormir no hotel de castigo – Este comentário acabou sendo a desculpa perfeita de Rosa para obrigar o francês a dormir no hotel, porque se ele dormisse do jeito que ele queria ela não saberia se conseguiria se controlar tendo ele em seus braços.
Claude faz uma cara de manhoso ao mesmo tempo em que se abaixa tentando jogar o seu charme para Rosa, pois ele sabe que a italianinha não resiste a ele, mas também nem ele a ela.
C: Mon Amour, deixa eu dormir aí. Desculpe pelo comentário da NOSSA CAMA, mas eu PRECISO ficar ao seu lado – Falando baixo e bem no ouvido de forma sensual e frisando o NOSSA CAMA e PRECISO, Claude tenta seduzir Rosa ao ponto dela concordar. Rosa não resiste, segura Claude pela nuca e o beija com paixão. Claude corresponde ao beijo na mesma intensidade e novamente, “por um segundo e por todo o tempo do mundo” (by Cupido), “sentem a agradável sensação de desaparecer “ (by Juana La Virgen).
D. Amália percebe que se não intervir rápido, Claude não sairá do quarto. Também percebe que a filha recatada que tinha já não era recatada a um bom tempo.
A: Hãn Hãn – Pigarreia a matriarca para a filha e genro.
Claude e Rosa percebem que estavam indo longe no beijo, param e se recompõem.
R: Entendeu agora seu francês porque eu não quero o senhor aqui nesta cama? – Fala Rosa bem rápido para evitar qualquer comentário da mãe.
C: Rosaaaaaaaa ... – Diz Claude manhoso, mas sabendo que é melhor assim por enquanto porque ter a italiana ao seu lado é risco de fazer coisas erradas em um hospital.
R: Claude, por favor, não insista – Diz de forma quase chorosa, Rosa.
C: Ok, você venceu – Diz Claude choroso também.
Dando um beijo rápido em Rosa, até para evitar novamente as cenas anteriores, Claude sai do quarto e vai para o hotel. Enquanto caminha até o hotel ele pensa: “Mon Dieu, o que a Rosa faz comigo? Eu non resisto a esta mulher.” Os eventos do quarto fazem com que o francês tenha a necessidade de tomar um banho para se “acalmar”.

Enquanto isto, no quarto do hospital:

A: Rosa, o que acontece com você? Tudo bem que você está casada com o Doutore, mas pelo menos lembre-se que você está no hospital e tem pessoas em volta – Diz D. Amália realmente brava com o que presenciara.
R: Mãe desculpa. Agora a senhora entendeu o porque que eu não queria o Claude me ajudando no banho, né?
A: Mas se acontecesse aquilo no banheiro e somente tendo vocês dois é normal em um casal, mas vocês não podem ficar juntos que já começam se beijar de forma impetuosa. Quando vocês vão lá no casarão, do nada vocês somem e quando reaparecem estão os dois se arrumando, parecendo que saíram do meio de uma tempestade. Nem a D. Pepa e Seu Afrânio ficam assim e olha que aqueles dois são fogo – Diz D. Amália completamente nervosa.
A: Sílvia, me desculpe. A muito tempo já pensava em falar sobre isto com minha filha, mas nunca tive a oportunidade que tenho agora. E realmente este é o melhor momento, pois agora ela tem uma filha. Que exemplo dará para a filha?
R: Mãe, também não é pra tanto. Sou casada com o Claude. – Rosa, apesar de brava e envergonhada pela reprimenda da mãe, sabe que a matriarca está com a razão, pois ultimamente ela e Claude não podem ficar muito próximos que começam a se beijar, e normalmente não conseguem se controlar.
A: Eu sei que você sente um amor muito forte pelo Doutore, mas dá para se controlar um pouquinho? Tenho que me virar com o seu pai quando vocês vão no casarão para ele não perceber, porque mesmo vocês sendo casados, ele não entenderá. Ficou claro?
R: Tá bom, entendi. Agora eu quero dormir. Estou muito cansada. Boa noite – Diz Rosa emburrada.

No dia seguinte, Claude, no primeiro horário chega ao quarto de Rosa que já estava arrumada. Claude faz menção de dar um beijo mais forte em Rosa, porém ela o impede, dando somente um leve beijo. D. Amália e a babá Sílvia estavam no banheiro dando banho na neta.

C: Mon Amour, ainda está brava comigo? – Pergunta Claude.
R: Não meu pão francês. Muito pelo contrário. Estou mais apaixonada ainda por você – Diz Rosa.
C: Mas então o que aconteceu para você me dar um beijo tão chinfrinfim?
R: Claude, você sabe. Se a gente começa se beijar, a gente esquece das pessoas. Parece que a gente desaparece e vai para outra dimensão. – Diz Rosa um pouco corada.
C: É eu sei. – Diz Claude sorrindo e acariciando o rosto da esposa.
Rosa, com muito esforço, retira a mão do francês do seu rosto e olhando sério diz para ele diz:
R: Quando voltarmos ao apartamento, você irá dormir no quarto de hóspedes pelos próximos três meses.
C: Hãn? – Claude olha incrédulo para Rosa.
R: Sim Claude. Eu preciso cumprir o meu resguardo. Não posso ficar me arriscando ou você quer ficar viúvo logo? Se eu souber que você tem outra e quer que eu morra eu te mato antes. – Diz Rosa rindo e brincando na tentativa de fazer o francês compreender a situação. O problema é que nem ela saberia se conseguiria cumprir o resguardo.
C: Não tem outra não. Você é e sempre será a minha única mulher. O pior é que você realmente precisa cumprir o resguardo, mas será mesmo que vamos conseguir? – Diz Claude dando um sorriso à Rosa mostrando que tinha entendido o pedido, mas eles conseguiriam cumprir o trato?
R: Preciso deste período Claude. – Diz Rosa baixinho, pois sua mãe, a babá e Rosinha tinham acabado de sair do banheiro e Seu Giovani tinha acabado de chegar.
G: Olá Doutore. Viu como a Fina está bem melhor? – Diz Seu Giovani, pois percebe um sorriso muito lindo da filha que também estava mais corada para sua alegria.
C: Sim Seu Giovani, Rosa está bem melhor mesmo – Diz Claude segurando a mão da esposa e dando um sorriso enquanto falava com o sogro.
Rosa também dá um sorriso mas não fala nada. D. Amália que estava atrás de todos olha séria para o casal pois sabe o que tinha acontecido horas antes e por isto a cara melhor da filha.

Passam-se os 9 dias restantes no quarto, onde o francês fica o tempo todo com a esposa, os sogros e a babá, indo somente à noite junto com o sogro ao hotel. Eles acharam ser mais prático ficar no hotel do que voltarem para as respectivas casas. D. Amália e Seu Giovani as vezes iam ao casarão ver como estavam as coisas. Com um esforço quase sobre-humano, o nosso casal conseguia se controlar.

E chega o dia da alta.

R: Que bom, finalmente vou sair deste hospital e ir para o meu lar – Suspira Rosa.
C: É Mon Amour, nosso pesadelo finalmente acabou – Diz um aliviado Francês com todas as pessoas importantes em volta, D. Amália, Seu Giovani, Rosinha, a Babá, Terezinha e Dino.

2 comentários:

  1. Coitado do Claude sera que ele vai aguentar esperar tanto tempo.
    Lu to amando sua Fic.
    bjos.

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  2. Luciana, atrasei as leituras, mas hoje consegui. Muito bom! Os próximos meses vão ser difíceis para Claude! E para Rosa também, rsrsrs. E para os leitores, vai ser muito divertido! Bjs.

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