domingo, 28 de novembro de 2010

BARRIGA DE ALUGUEL - PARTE 4 - AUTORA: ANNIE WALKER

No jardim...



Roberta: Posso te fazer um convite?-sussurrou ao ouvido do francês.
Claude: O que quiser.
Roberta: Vai embora, por favor! - disse em suplica não conseguindo se afastar dele enquanto ele delicadamente beijava seu pescoço fazendo ela arrepiar-se toda.
Claude: Entón por que me chamou?- Sussurrou enquanto passava a mão pela coxa da atriz de maneira sutil e firme, que por impulso ela acabou puxando-o pela cintura o pressionando em seu quadril. Sem conseguir respirar. Apenas murmurava, sem conseguir falar direito com aquelas mãos fortes passeando pelo seu corpo, e aquela boca passeando pelo seu pescoço e boca.
Roberta: Porque...você já me provou o que eu queria saber... - Nesse momento percebendo que estava sendo testado, Claude instintivamente se afasta dela, o que fez Roberta respirar aliviada, porque não estava mais conseguindo se controlar perto daquele perfume e das carícias do francês, que também ficou tonto e confuso com a atitude da atriz.
Claude: Você estava me testando?- visivelmente irritado.
Roberta: Sim, claro! - disse tentando se recompor.
Claude: Eu nón gosto nada disso! Posso saber o que a senhora estava me testando, hã?- Disse ainda irritado.
Roberta: A sua fidelidade e caráter!-disse se aproximando e com um olhar desafiador.-Que por sinal, não foi muito surpreendente. É igual a todos os outros!
Claude: Igual aos outros nón! Nunca! EU sou Claude Geraldy, e sou bem diferente, hã?
Roberta: não é não DR. Geraldy. Eu até que pensei que pudesse ser, mas comprovei que realmente você não passa de mais um cafajeste Europeu, tipinho playboy filhinho de papai, não sabe nada da vida. Um moleque!

Com essas palavras Roberta conseguiu tirar Claude totalmente do sério. Ela já ia saindo com um ar triunfante sobre a sua mais nova decepção, quando Claude a puxou pelo braço aproximando os seus rosto quase a beijando novamente.

Claude: Diga agora!Diga! Assim bem de pertinin.- disse se aproximando ainda mais da modelo sensualmente fazendo a modelo derreter feito água ao sentir a mão do francês passar pela sua cintura descendo até as nádegas.- Diga agora que eu sou moleque! O moleque te faz ficar sem ar.
Roberta: Você é um moleque e prepotente! - disse conseguindo se soltar com muito esforço dele. E saindo o mais rápido possível do jardim antes que cometesse uma loucura.

Coutinho vê a discursão de Nara e Erci e decidi intervir, dizendo que Claude havia ido ao banheiro o que Nara não acreditou muito, mas por sorte o francês chega ao mesmo tempo.

Claude: Oi meninas, Nara acho que já podemos ir.
Nara: Que cara é essa Claude, prendeu seus documentos no zíper?
Claude: Hã? Do que você tah falando?
Coutinho: Do banheiro Claude, você não tah vindo do banheiro? -disse Coutinho tentado alertar o amigo.
Claude: Do banheiro? É claro!
Nara: Ué, mon amour, você não sabia que tinha ido ao banheiro? - disse rindo ironicamente.
Claude: Claro que eu sabia Nara! É que eu nón conseguir ir ao toalhete, entón vamos embora, que eu preciso ir ao banheiro!- disse já empurrando-a para fora, o que ela rodou se soltando dos braços dele.
Nara: Como assim Erci? Na glamurossíma casa da sua IRMÃ não tem banheiro para os convidados de uma recepçãozinha?- disse ela ironicamente.
Erci: Claro que ela tem cherry, é o seu namoradinho que é muito tapadinho pra encontrá-lo.
Claude: Vamos Nara! Vamos!- disse Claude ao perceber que Nara ia já voar pra cima de Erci que logo arregalou os olhos pra atitude primata da amiga, e que Coutinho logo se colocou em sua frente para protegê-la da raiva de Nara. Claude levando Nara acabou por cruzar o caminho com Roberta que tentava sair escondida da imprensa.
Nara: Você já não tinha ido embora Roberta?

Roberta se assusta com o casal, e Claude engole seco ao ver Roberta.

Roberta: Perdão eu te conheço?
Nara: Ainda é ignorante! Também, tinha que ser irmã da Erci.
Roberta: Como é que é? -disse Roberta já sem paciência.
Claude: Nara, por favor vamos embora!

Claude e Nara sairam do local deixando Roberta passada com a atitude de Nara. O que ela não conseguiu segurar.

Roberta: ISSO! VOLTA PRO CHIQUEIRO! SUA PORCA SEM EDUCAÇÃO!
Claude: NARA!NARA!- disse Claude tentado segurar Nara que já ia voar pra arrancar os cabelos de Roberta. Enquanto Roberta ria satisfatoriamente da rival.
“Isso vai ter volta Roberta, isso vai ter volta”- pensou Nara enquanto desistia de bater na rival e voltava a acompanhar o namorado.
“Mulheres! São todas loucas!” - pensava Claude.
“Mulherzinha intrigante, não sei como o Claude atura essa sem educação, ela conseguiu me tirar do sério”- pensava Roberta quando é surpreendida por Erci.
Erci: Que barraco é esse, Roberta? Quer chamar a atenção da imprensa?
Roberta: Ah, Erci, vê se não enche também!- diz tentando sair da escada que dava pra saída dos fundos, onde não tinha imprensa.
Erci: Nada disso!-disse segurando a irmã pelo braço.- Você vai me contar direitinho o que aconteceu nesse jardim! - disse olhando nos olhos da irmã.
Roberta: Amanhã, Erci! Hoje eu não estou afim, voltei de viagem e estou muito cansada, tah? Bjux maninha. - disse se despedindo da irmã e indo dormir, deixando a irmã sozinha com os convidados.
Erci: Mas Roberta...Os conv...-não adiantou, Roberta subiu mesmo assim.

Claude deixou Nara em casa, ela tentou convencê-lo a ficar, mas foi Claude que a conveceu que não estava com clima por conta das discussões, muito a contragosto Nara deixou o namorado ir pro sua casa.

Na casa da Roberta, Erci já tinha se despedido de todos os convidados que elogiavam a recepção e a beleza da anfitriã. Enfim, Erci e Coutinho puderam sair dali pra um lugar mais adequado para o que eles realmente queriam fazer.

No quarto de Roberta, ela pensava no que se passara naquela noite, não sabia o que estava acontecendo com ela. Quase que ela se entregara a um homem que nem conhecia, o que tinha Claude que tanto lhe chamava atenção. “Quase! Quase!” Pensou ao se jogar na cama, o que estava acontecendo com ela, será que estava se apaixonando de novo? Mas já? Mal conhecia o rapaz, corrigindo o moleque! Insolente! E traíra! - pensava enquanto olhava o luar pela janela do seu quarto.

No apartamento de Claude, Claude pensava em tudo o que acontecera naquela noite e durante o dia pensou sobre sua vida. Roberta tinha razão, que tipo de vida estava levando? Realmente estava agindo como um moleque sem compromisso, e na verdade era um dos motivos que estava com Nara: ele não gostava realmente dela, ele sabia, tinha atração física, que era muito forte por sinal. Ele ficava louco com Nara ela sabia lhe agradar, mas, ao mesmo tempo, tinha vontade, tinha curiosidade, vontade de ser apaixonar de verdade. Será que um dia ia conseguir? Será que Roberta seria a pessoa? Ele se sentiu diferente quando estava perto dela. Será que era algum sentimento que estava brotando? Não, não podia ser!ou será? Ele adormeceu com seus pensamentos.

No Brasil...

Rosa: Não, não Claude! Claude! Claudeee!...Gritou Rosa acordando do seu pesadelo e acordando Terezinha também.
Terezinha: O que foi, Rosa?
Rosa: O sonho de novo,mas dessa vez foi diferente, era o meu casamento só que era com o tal Claude que eu ia casar. Só que eu não conseguia ver o rosto dele. E ele fugia! Ele fugia! Terezinha - disse Rosa se abandonando no seu choro.
Terezinha: Calma, Rosa, foi só um sonho.
Rosa: E se não for Terezinha e se esse tal de Claude quiser dizer que o Júlio vai me abandonar amanhã, Terezinha? Eu não vou aguentar...eu não vou...- disse não contendo o choro, no que sua irmã foi abraçá-la tentando em vão acalmá-la.

No quarto de Claude.

Claude vê Nara vestida de noiva no altar.


Fonte: http://www.mulherbeleza.com.br/wp-content/uploads/2009/11/vestido-de-noiva-3-grande.jpg

Mas, quando ele chegou ao altar, Nara não era mais Nara, era Roberta, (p.s. Com o mesmo vestido)Claude sorriu pra atriz, e a beijou intensamente. De repente Claude ouve uma voz desconhecida. - Dr. Claude?, quando ele olha pra trás não consegue reconhecer a mulher que estava atrás de si (era Rosa com esse vestido).


Sente sua perna tremer, se aproxima da mulher e sente o seu perfume, era um cheiro de rosas, Claude odiava rosas, ele tinha alergia, mas pela primeira vez, ele apreciara aquele cheiro, que o estava deixando bêbado e fez com que ele mergulhasse na curva daquele pescoço chamativo, de repente num instinto selvagem Claude rasga o vestido da moça a olhando com desejo ardente vendo a sua pele, e sua lingerie
branca, modelando os seus seios tornando-os ainda mais chamativos ele a agarra, a beijando intensamente com um olhar assustado ela tenta fugir dele, mas ele consegue agarrá-la ela já não resistia a ele, e o massageia a nuca, pra depois avançar por seu pescoço, prendendo-o com as pernas.
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Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjGzXnAxlA9wKtsuoCIW2-u2BOyiQtHIR6EnPZa4MhzFRVW59nWINQIxtFjezv5oSsqReqYc9UFECExkbacl36E6IkDEdK7lUxS7xplMdK79ap33hyADzyZkUMw9JRxRcmgCcBCjma5t4/s400/Lingerie+noiva+(6).jpg

Sem saber como Claude apenas pronunciava.
-Rosa, Rosa...
-Dr. Crode! Dr. Crode! -dizia Dadi tentando acordar Claude que já estava todo suado.
-Ai! Que susto Dadi! - isso é hora de me acordar?- acordou Claude assustado.
Dadi: Desculpa Dr. Claude, mas o senhor mandou eu te acordar às 8 pro senhor ir pro trabalho.- argumentou a governanta da família Geraldy, bem ela era até a Srªa e o Srº Geraldy sofrerem um grave acidente de carro em que faleceram, agora apenas cuidava do menino Claude que ela viu crescer.
Dadi: Dr. Crode me perdoa a curiosidade mas quem é Rosa?
Claude: Rosa? Eu é que vou saber?
Dadi: Como não ? O senhor tava aí chamando Rosa, Rosa!
Claude: Foi um sonho Dadi! Nem sempre a gente conhece as pessoas com quem sonhamos, hã?
Dadi: Mas ela devia ser porreta de bonita, o senhor acordou todo molhado.- brincou a empregada.
Claude: Nem de longe o Frazón deixa de contaminar os outros, neh D. Dadi? Vocês perdem o amigo, mas nón perdem a piada, hã?

Dadi saiu rindo da irritação do patrão, enquanto ele foi se preparar pro trabalho.

Claude: Rosa, onde se viu? Logo eu que odeio rosas! Atchim...espirrou só de pronunciar a palavra rosa, enquanto resmungava ao ir se arrumar.

Amanhece o dia...

Na casa da Roberta...

Alabá: Bom dia, flor do dia!- diz enquanto abre as janelas do quarto da amiga afim de acordá-la.
Roberta: Ai minha cabeça parece que ela vai estourar!-acordou resmungando a atriz.
Alabá: Você talvez tenha exagerado um pouco na bebida de ontem, e a noite? Foi boa? – disse já se sentando ao lado da amiga.
Roberta: Como foi a noite? A noite foi ótima! Sozinha!
Alabá: Como assim? E o Claude?
Roberta: Que Claude, Alabá? Que amiga dos araques que eu arrumei hein? Você sabendo que eu tinha exagerado na bebida quase que me deixa ir pra cama com um homem que eu nem conheço!
Alabá: Me perdoe querida Roberta, mas BÊBADA vc não estava! Afinal eu me lembro bem de você pedindo pra que eu te ajudasse, ficou louca agora?
Roberta: Louca?- disse colocando a xícara de café trazida pela amiga junto com uma bandeja cheia de petisco para o seu café da manhã.- Louca foi você de deixar eu lá sozinha com aquele homem maravilhoso sabendo que eu não estava de posse do meu juízo.
Alabá: Ah, pára! Me diz que não rolou nada depois que eu despistei aqueles chatos? Nem uma bitoquinha? Ai, me perdoa amiga, mas é que é tão raro você gostar de um homem que eu achei melhor não dá pitaco.
Roberta: Bitoquinha? Bitoquinha nada! Rolou foi um beijão daqueles bem dados, ai Alabazinha que homem viu? Quase que eu me rendo, ainda bem que eu voltei a terra a tempo.
Alabá: Eu não acredito que eu tive aquele trabalho todo pra só rolar uns beijinhos?
Roberta: Alabá, por favor! Eu não podia fazer isso! Vontade não faltou, mas também não é assim neh? Olhou, gostou e pimba!
Alabá: Roberta, nós estamos falando de você se esqueceu? Pra vc olhar já é um sacrificio, pra você gostar já é um suplício, então o pimba vai ser o que? Impossível, neh?
Roberta: Ai, Alabá eu vou te contar viu? Aquele homem despertou alguma coisa em mim, sabe?
Alabá: Amor? Paixão?
Roberta: Não, isso eu sei que não! Você sabe que...
Alabá: Você conhece o amor de perto! Apesar de nunca querer me contar direito essa história, neh?
Roberta: Pois é, mas ele, o Claude, me despertou foi um...um...DESEJO! Essa é a palavra certa. De-se-jo!
Alabá: Bem já é um avanço, neh amiga? Srsrsrs
Roberta: Você ri, neh? – diz jogando um travesseiro na amiga e rindo também.- Mas você tem razão! Já é um começo! Sabe eu acredito que eu tenho que me dar uma chance nova! Talvez eu não consiga voltar a amar como...
Alabá: Como o seu grande e misterioso amor? Pode ser, mas se você deseja o Claude já é um começo pra talvez uma paixão, não acha? Arrisca amiga!

Roberta concordou com a cabeça enquanto ficava pensando no que a amiga acabara de falar e tomava o seu café.

Enquanto isso no escritório...

Mônica: Bom dia Dr. Claude!
Janete: Bom dia Dr.!
Claude: Bom dia, alguem ligou?
Mônica: nón Sr.
Janete: Dr. Claude! A D. Nara está na sua sala.
Claude: Tá é? –disse arqueando a sombracelha como quem diz: só me faltava essa!-Obrigado D. Janete.

Ao ver o patrão entrar na sua sala Janete não se aguentou e comentou com a amiga.
Janete: Mônica? Você viu como o Dr. Claude tava com aquela cara de cão chupando manga?
Mônica: Vi sim, Jane...e querr saberr tomara que ele desconte tudo em cima daquela mulherrzinha irritante!
Janete: Você odeia ela não é?
Mônica: E me falta motivos?
Janete: Você tem razão!
Coutinho: Bom dia, meninas, o Claude está?
Janete: tah sim, mas ele tah um pouco ocupado.- disse sem graça.
Coutinho: Atah entendi! – disse piscando pra secretária.-Mas eu não vim falar com ele, o Dr. Egídio está?
Mônica: Drr. Egídio está viajando e nón disse aonde foi, provavelmente vá demorar.
Janete: Por que é algo urgente? – disse ao ver a cara de desespero do advogado.
Coutinho: não D. Janete obrigada. Ah e se o Claude perguntar por mim eu ainda não cheguei tah?
M e J: Sim Sr.
Mônica: O que está acontecendo com os homens desse escritório, hã?
Janete: É o mistério dos homens da Construtora Gerady Paris. – brinca fazendo Mônica rir com vontade.

No cortiço...

Muita movimentação, flores pra cá, mesas pra lá, haveria uma grande festa mais tarde.

Pepa: D. Joana! D. Joana! E a Fina onde tah?
D. Joana: Foi no salão D. Pepa, eu fiz umas economias e dei este presente de casamento pra ela, tah tão feliz parecendo pinto no lixo!
Pepa: é mesmo, neh? Mas também! Vai casar, neh? As más linguas tavam falando que ela ia encruar de tanto que demorou esse casamento.
Amália: As más linguas? Eu pensei que a senhora só tinha uma, D. Pepa? Ah logo se vê porque dá conta de tanta fofoca!-diz rindo irônica, fazendo D. Joana rir também.
Pepa: D. Amália como a senhora fala isso da minha pessoa? Logo eu que tanto gosto da senhora?-diz chorosa.
Amália: Me poupe D. Pepa das suas desculpas!
Joana: E a Fina? Vai direto pra igreja?
Amália: Vai sim, e é por isso que eu vim aqui pra buscar o vestido dela pra ela se arrumar por lá mesmo, minha filha tah tão radiante D. Joana!
Joana: não é pra menos né D. Amália ela sempre sonhou em se casar!
Sérgio: D. Amália? Como tah a fina?
Amália: Radiante! Você tah bonito Sérgio! Já tah pronto pra festa? Mas ó vai demorar um pouco pra começar.- brinca D. Amália.
Sérgio: Sim e não D. Amália. Na verdade eu to indo pegar meu passaporte, ele por um milagre ficou pronto a tempo.
Joana: Como assim? Você tirou o passaporte hoje?
Sérgio: Não neh mãe! Eu já tinha me precavido pra caso eu passasse no teste e foi o que aconteceu!
D. Amália: Então você vai mesmo pra Paris?
Sérgio: Vou sim D. Amália – sorri alegre, mas sem graça.
D. Amália: Minha Nossa Senhora da Queropita! Isso é muito bom Sérgio!
Joana: é verdade D. Amália, Sérgio é meu orgulho- diz orgulhosa, mas com uma pinta de preocupação, não pela viagem, mas por Roberta, era muito receio que o filho se apaixonasse por ela assim como o pai.
Sérgio: Que cara é essa mãe? Nem parece que tah feliz .
Joana: Nada não, filho. Claro que eu to feliz.

No escritório...

Nara: Bom dia, mon amour- disse já beijando-o.
Claude: Bom dia, cherry. – disse com um alívio e um sorriso no rosto, pois pensava que Nara queria matá-lo pela noite anterior.
Nara: Mon amour, eu vim aqui pra você cumprir a promessa que me fez .
Claude: Promessa?
Nara: É Claude de se despedir de mim, se esqueceu que eu vou viajar mais tarde? E eu não vou sem te deixar um gostinho de – dessa vez ela susurrou no ouvido do francês. – quero mais!
Claude: Hum... estou adorando tudo isso, hã?- disse ao ver Nara cruzar e descruzar as pernas na sua cadeira da qual ela já estava sentada.
Nara: Então, você vai fazer um passeio comigo agora ou vai abraçar e beijar esses papéis? – disse já passando o pé pela perna do francês, subindo nela delicadamente até ...( nón preciso dizer)
Claude: O que você não me pede sorrindo que eu nón te dou gemendo.- disse puxando a noiva pelo braço e beijando-a avassaladoramente. Ainda se beijando, eles vão pegando suas respectivas bolsas, pra sairem. Só se largam na porta. Quando Claude abre a porta, Nara tenta se recompor, abaixa o vestido, ajeita o cabelo, mas a boca não negava de tão vermelha que estava, mesmo ela limpando o batom borrado.

Claude: D. Mônica e D. Janete eu vou dar uma saida, se alguma coisa acontecer de urgente...- ficou pensativo porque não tinha ninguem para substitui-lo naquele momento, olhou pra Nara que estava com o vestido favorito do francês.



Ele mordeu os lábios e decidiu. - Liga pro Frazón.
Mônica: Mas ele tah no brazil!
Nara: ô seu projeto de gente! Liga pro Frazão, tah surda?
Claude: Nara, vamos antes que eu desista, hã? D. Mônica, Janete já sabem!

Nara saiu novamente vitoriosa do escritório do namorado, fazendo Mônica bufar.

Janete: Esses homens! Não aguentam ver uma mulher oferecida.
Mônica: Dr. Claude é tón lindo, tón burrinho! Pensa com a cabeça de baixo! Ainda bem que meu Afrânio é inteligente!
Janete: Ai miga, gamou mesmo nesse seu namorado virtual, hein?

Mônica dá um suspiro apaixonado, tirando risos da amiga.

Anoitece...

Igreja lotada, linda!



Família do noivo de um lado, família da noiva do outro. O noivo? Nervoso? Sim,muito. Parecia que algo lhe pertubava os pensamentos. Como se algo colocasse em dúvida o que iria fazer agora. Indeciso? Muito!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCYpE-COvDD1_q3XcbAWEhQXdfGNaN479OKoxnoDSocGHk41aatneMnzdViruX5Tlzo95L9AmlV_5d4pmGNzsygmvb_ydmR1J1UcqSiH4LsNm8U5-I_52xfz06hjx9u-O4MzQWgl_htr0/s1600/ator_mateus_solano_acredita_na_fidelidade_blog.jpg

Terezinha: Júlio, faça minha irmã muito feliz, viu?- as palavras da criança soaram como uma pedra na consciência do noivo, deixando-o ainda mais nervoso.

De repente... Todo mundo se cala...até d. Pepa...Milagre! E começa aquela música, que faz qualquer noivo morrer do coração, e ela o fez com Júlio. Estava quase chorando quando viu Rosa entrar na igreja, linda!

Arrancava inveja das moças, e suspiros dos rapazes. Ela era linda e consciente da sua beleza. Sorria! Radiante! Deixando o noivo cada vez mais nervoso. Seu Geovane a trazia pelo braço, orgulhoso, estava realizando não só o sonho da filha, mas o da família, casando-a com um homem de bem. Bem era o que o velho achava. E esses pensamentos deixavam Júlio ainda mais apreensivo. Enfim a noiva chega ao altar, de perto ainda estava mais bela.

S. Geovane: Cuide bem da minha banbina, hã? –disse entregando sua primogênita ao genro com uma lágrima nos olhos.

A cerimônia corria bela, nos conformes. Como o script. De repente a grande pergunta:

Padre: Serafina Rosa Petroni, aceita Júlio Batista Lopes como seu legítimo esposo, promete respeitá-lo na saúde e na doença até que a morte os separe?
Rosa: Sim – disse com um sorriso e uma lágrima.
Padre: Júlio Batista Lopes, aceita Serafina Rosa Petroni como sua legítima esposa, promete respeitá-la na saúde e na doença até que a morte os separe?

...E um doloroso silêncio soou na igreja todos olhavam para o noivo apreensivos...

De repente uma mulher aparece na porta da Igreja, chorava em um canto perto da entrada, disfarçando, evitando ser vista pelos convidados. Júlio a percebeu, e quando ele a olhou, as lágrimas escorreram sem medo do rosto da jovem bela e de aparência muito triste. Rosa percebeu o desviar do olhar do noivo, e já apreensiva olha pra entrada. Ela o encara desacreditada.

Júlio: Desculpa Fina eu não posso! – disse dando um beijo em sua testa, e em seguida correndo ao encontro da mulher e fugindo com ela, deixando Rosa, sozinha, abandonada incrédula no altar, sem conseguir se virar e encarar a igreja lotada.
Rosa: Não pode ser! Por quê? Comigo? – murmurou ainda na mesma posição em que foi deixada pelo noivo. Ela se virou devagar, torturosamente. Ela olhou a igreja lotada, de olhos arregalados fixos nela, e de repente não viu nada.
D.Amália: Rosa! – disse indo socorrer a filha que desmaiara no altar, sendo ajudada pela amiga Joana e por Pimpinoni e Sérgio. – Minha Rosa! Minha Fina! Acorda Filha!
Geovane: Esse farabuto vai pagar pelo o que fez com a minha Serafina! Ah se vai! – Gritou S. Geovane com toda a raiva. Ele que até agora tinha ficado tão paralisado quanto a filha.

No meio do Povo...

Pepa: D. Antonieta o que foi isso? Minha Nossa Senhora da Queropita!
Antonieta: Pepa, isso vai dá linha pra tricô!

No outro lado dos bancos...

Milton: Antoninho, você viu isso?
Antôninho: Ver eu vi. Mas to tentando acreditar!
Milton: Mas que idiota do Júlio, um mulhrão desses, ah se eu não já estivesse de olho na irmã.
Antôninho: É verdade! Mulherão mesmo! Toma tento garoto, vc é um moleque. A Serafina tem idade pra um homem mais maduro, assim como eu. – diz com um sorriso conquistador.
Batateira: Vocês dois, dá pra parar vamos sair daqui antes que o teto dessa igreja caia na cabeça de um, porque com o gênio dessa aí quando ela acordar vai querer comer fígado crú ao molho das nossas tripas. Vamos!
Milton: Ah não, mãe, e se ela ficar com tanta raiva a ponto de rasgar o vestido? Eu não quero perder.
A e B: Milton!
Milton: Tah, eu já entendi, mas deixa eu pelo menos me despedir da Terezinha.
Batateira: Vamos agora!

E os irmãos foram, de cabeça baixa, saindo de fininho da igreja.

Em um outro canto da Igreja...

Afrânio: Eu vou pegar esse farabuto, cafajeste, que fez isso com a Fina! - disse possesso.
Sérgio: Você não vai a canto nenhum! Fica aqui ! Nesse momento a Fina precisa de todo mundo junto dela.


Rosa abre os olhos aos poucos, ainda vendo tudo muito confuso, achava ter sonhado. Perceberá que não quando via os olhares de preocupação. A igreja ainda mantinha os olhos fixos em cada movimento seu. Ela com dificuldade se levanta.
Amália: Minha filha, você tah bem?

Rosa não acreditou na pergunta que sua mãe lhe fazia, olhou pra igreja ainda lotada sem poder conter as suas lágrimas, e então gritou:

Rosa: O QUE VOCÊS ESTÃO OLHANDO? O SHOW JÁ ACABOU! PODEM IR EMBORA! ACABOU! ACABOU! – gritou se entregando ao choro e, de repente, começou a rasgar a calda e a saia do vestido com toda a sua fúria. – A-CA-BOU! VÃO EMBORAA!
Amália: Rosa! Minha filha!-diz Amália sem saber o que fazer, enquanto os convidados saíam assustados da cerimônia.
Pepa: Credo! Que garota mais sem educação! Vamos, D. Antonieta, vamos!
Joana: Deixa ela, D. Amália, ela precisa disso.
Raquel: Eu sabia! Meu primo não era tão burrinho a ponto de se casar com uma corticeira como vc! – disse a filha de Nara, que era prima do noivo, por trás de Rosa que se virou delicadamente.
Rosa: Se você tem amor a sua vida, sai daqui antes que você não a tenha mais! – disse devagar.
Laura:



Vamos Raquelzinha! Vamos! – diz, se virando pra Rosa – não posso dizer que estou triste pela atitude do meu filho, não sou hipócrita! Mas mesmo assim sinto muito! –disse sem conseguir encará-la.
Raquel: Vamos, tia!

E sairam da igreja.

2 comentários:

  1. Annie, emocionante a situação de Rosa! Que desilusão, coitada! E Claude como é burrinho! Gostei das fotos, ajudam a entender como é cada personagem. E com o vídeo você mostrou mais uma vez seu gosto pela literatura e sua criatividade. Parabéns, ficou muito bom! Continue assim! Bjs.

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