quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fic: Love Contrat - Autora: Sakuraxjapan (Geovanna) - Capítulo 6


Capitulo 6 “Casablanca”

Estávamos Claude e eu sozinhos num quarto de uma pousada na cidade de Águas da Prata. O plano era visitarmos o túmulo dos meus pais e retornamos no mesmo dia. Mas, fomos pegos de surpresa por uma forte tempestade que nos obrigou a passamos a noite nessa cidade. E por ironia do Destino, no mesmo quarto. Claude havia pedido algo para comermos acompanhado de um vinho. Não demorou 15 minutos até o serviço de quarto trazer o nosso pedido.
- Nossa! Esse fondue parece gostoso. – Comentei ao me aproximar da bandeja.
- Vamos comer, Cherry? – Ele sugeriu. Assenti com a cabeça concordando. Claude pegou a bandeja e fomos sentar perto da lareira. Havíamos forrado o chão com um cobertor.
- Que tal um brinde? – Ele sugeriu levantando sua taça cheia de vinho em minha direção. Sorrir sem graça.
- Mais pelo que brindaremos?- Perguntei receosa. Essa situação toda era desconfortável. Não sabia como agir ou o que falar.
- Por essa noite. – Ele murmurou com um leve tom rouco em sua voz, me fazendo corar em seguida.
- Por essa noite? O que tem de especial nessa noite, além do fato de estamos presos numa cidade pequena em meio a uma tempestade com alerta de inundações? – Rebati rapidamente, tentando mostrar indiferença. Queria corta o clima romântico. Ele deu apenas um sorriso torto e rebateu delicadamente.
-Que tal ver o lado bom disso, Cherry?
- E qual seria esse lado? – Argumentei.
- Pelo menos estamos tendo uma oportunidade de nos conhecermos melhor. – Ele respondeu. Suspirei Fundo. O que de fato ele queria? Ele foi o primeiro a me proibir de me apaixonar por ele, e agora ficava agindo dessa maneira tão irresistivelmente sedutora. Apoiei a taça de vinho que ainda tinha em mãos sobre o chão e me levantei dando as costas para ele. Claude fez o mesmo, se levantou e veio em minha direção pousando levemente sua mão sobre meu ombro.
- O que foi Rosa?
- Nada. Só estou cansada. – Respondi não me dando o trabalho de me virar em sua direção. Não queria encará-lo. Eu estava nervosa. Assustava-me sentir o que estava sentindo por Claude. Fazia poucos dias que eu havia retornado para o Brasil, mais o suficiente para me fazer crer que eu estava começando a me apaixonar pro ele. Para tentar evitá-lo o máximo possível, resolvi me trancar no banheiro e tomar um longo e relaxante banho. Apesar de ser impossível relaxar sabendo que ele estava tão próximo. Foi meia hora no banho até eu tomar coragem de sair. Ao sair me deparei com Claude mexendo em uns DVD’s que tinha sobre o rack ao lado de uma modesta TV. Não falei nada e me sentei sobre a cama. Segundos depois ele se aproximou de onde eu estava e me entregou um DVD que tinha em mãos.
- Vamos assistir? – Ele sugeriu. Foi então que eu li o titulo do filme. Era Casablanca. Casablanca? Seria coincidência demais. Esse filme tinha uma importância muito grande na minha vida. Há uns anos atrás logo depois que Julio me deixou, eu havia decidido ir embora do Brasil. Mais não sabia para onde. Foi então que mexendo nas coisas da minha mãe, encontrei uma velha caixa e dentro dela havia uma foto rasgada ao meio da minha mãe em frente à torre Eiffel, na certa devia ter mais alguém na outra metade da foto. E no lado inverso dessa fotografia havia algo escrito. “Nós sempre teremos Paris”.
A primeira vez que eu li essa frase, não sabia o que ela queria dizer. Foi então que nessa mesma caixa havia também um VHS de um filme chamado Casablanca. Era um filme que foi gravado nos anos 40 ainda em preto em branco. A curiosidade me fez querer assisti-lo. Ele contava uma historia de amor que se passou na Segunda Guerra Mundial, do casal Ilse e Rick. Eles se conheceram em Paris e lá viveram um belo romance. Mas, acabaram separando-se e cada um seguiu caminhos diferentes. Depois de uns anos, o destino voltou a juntá-los novamente, mas dessa vez em Casablanca, que era a rota obrigatória para fugir dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O único problema era que ela estava casada e por ironia do destino, a ida do seu marido estava nas mãos de Rick, seu antigo amor. Ilse precisava que ele arranjasse passagens para que ela e seu marido pudessem fugir. E em um certo momento do filme Rick nega-lhe ajuda. Ele a amava, e ela também continuava amando-o. E ao perceber que esse amor ainda existia, ela decide fugir com Rick e não com o marido. Mas, na última hora, Rick a convence de que o melhor para ela seria ir com o marido e não com ele. E é neste momento, os dois travam o diálogo mais emocionante do filme onde a frase dessa foto finalmente aparece.
"E nós, Rick?”, Indaga ela, referindo ao fato de Rick ter sugerido dela fugir com o marido e não com ele. “Nós sempre teremos Paris”, ele responde. Ao que me parece, o que Rick quis dizer com isso, foi que apesar de não prosseguirem juntos, a memória do romance que viveram em Paris continuaria acessa pelo resto dos seus dias. Ninguém jamais conseguiria apagar. Sempre haveria Paris para Rick e Ilse. E foi por isso que eu decidir ir morar na França. Talvez eu ainda sonhasse em escutar de alguém “Nós sempre teremos Paris”.


- Rosa? – Claude me chamou, me tirando assim dos meus devaneios. – Você non gosta desse filme? Se quiser posso escolher outro. – Ele sugeriu.
- Não, tudo bem.- Balancei a cabeça negativamente. - Podemos assistir esse. – Concordei. Claude colocou o filme no aparelho de DVD, pegou o controle e logo em seguida sentou-se sobre a cama ao meu lado. Por mais que eu quisesse manter distância dele, isso parecia estar fora do meu controle. Ele percebeu o meu constrangimento sobre o fato de estamos tão próximo e logo sugeriu.
- Cherry, se quiser, posso me sentar na poltrona. – Ele disse já se levantando.
- Não! Fica. – Disparei rapidamente ao segurar uma de suas mãos, o impedindo de sair da cama. Acabei agindo por impulso. Claude sorriu em resposta e logo em seguida acomodou-se ao meu lado. E ficamos os dois juntos sobre a cama assistir ao filme na qual eu simplesmente amava. Tudo parecia tão mágico, tão romântico. Era como se o universo conspirasse ao nosso favor. Primeiro ficamos presos no elevador, depois foi essa viagem com essa chuva nos obrigando a passarmos a noite aqui sozinhos e agora o esse filme na qual eu tinha um significado muito importante para mim. Isso tudo seria apena conseqüência do acaso? Ou seria mesmo o destino? Não trocamos nenhuma palavra até que finalmente chegou à cena na qual eu esperava. Era a cena final, na qual Rick fazia Ilse fugir com o marido e não com ele. Sempre me emocionava nessa parte.
N/A: A cena final do filme.


“E nós Rick?” Perguntou Ilse."Nós sempre teremos Paris” – Eu sussurrei baixinho a frase acompanhando a resposta do Rick. Claude percebeu o quão essa cena mexia comigo e então disparou:
- Você e Ilsa tem algo em comum. – Observou Claude.
- Ilsa e eu? E o que seria? – Perguntei curiosa ao encará-lo.
- Ambas eston presa no passado, mais ao contrario de você, isso non impediu que Ilse deixasse de olhar para o seu futuro. Ela seguiu em frente e você deveria fazer o mesmo. – Indagou Claude, referindo-se ao fato de eu ainda sofrer por ter sido abandonada.
- Você está errado. Não estou presa em passado nenhum. – Disparei na defensiva.
- Você tem que convencer a você mesma disso, e non a mim. – Ele rebateu. Claude estava certo e ele sabia disso. Já fazia cinco longos anos desde o acontecimento. Mais para mim era como se tivesse sido ontem. A dor era a mesma, talvez até maior. – Julio non merece todo esse seu sofrimento. Talvez ele tenha te feito um favor ao non se casar com você. – Ele completou.
- Por que diz isso?
- Por que ele era um cafajeste. – Ele justificou com uma veracidade, como se conhece o Julio.
- Com que direito afirmar isso? – O repreendi. Por mais que eu odiasse Julio. Ele havia me deixado por ter se apaixonado por outra e isso não o tornava um cafajeste ou o tornava? – Você nem o conheceu. – retruquei irritada. Me incomodava esse ar de dono da verdade que o Claude tinha.
- Eu non, mais seu avô sim. E ele nunca foi com a cara do Julio. – Claude se explicou rapidamente. Consegui perceber uma leve alteração no tom de sua voz.
- Meu avô era um ciumento. – rebati.
- Non. Ele era cuidadoso. E isso bem diferente. – Claude me corrigiu.
- Acho melhor dormirmos. – Repliquei rapidamente, tentando mudar o foco da conversa. Claude percebeu que eu não queria fala mais nesse assunto, e ele parecia também não querer mais falar nisso. Então apenas assentiu com a cabeça positivamente.
- Temos um problema. – Comentei.
- O que? – Ele perguntou.
- Só tem uma cama nesse quarto. – Observei. Havia só uma cama e éramos dois.
- Dormirei perto da lareira. – Ele disse ao pegar uns cobertores. Claude pretendia dormir no chão. Eu não poderia permitir isso. Seria desumano da minha parte.
- Está louco Claude? Não vou deixar que você durma no chão. – Ressaltei decidida.
- Enton como resolveremos isso? – Ele perguntou.
- Tenho uma idéia. – Respondi. Peguei todas as almofadas que tinha no quarto e fiz uma barreira no meio da cama. Ele apenas observava a cena com uma expressão divertida no rosto. – Pronto. Você dorme desse lado e eu nesse. E ninguém invade o espaço do outro. – O adverti.
- Tem certeza? – ele arqueou um das sobrancelhas em um gesto apreensivo.
- Tenho. – Respondi. Na verdade eu não tinha certeza de nada. Mas também não poderia permitir tal sacrifício por parte dele.
- Se você insisti. – Ele disse ao deita-se em um dos lados. Ele parecia cansado. E eu fiz o mesmo.
- Boa Noite Rosa. – Me desejou Claude.
- Boa Noite Claude. – Correspondi educadamente.
Dizia Bertrand Russell que temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos. Eu definitivamente temia o amor. Temia me envolver novamente e sair ferida. Julio havia matado metade de minhas ilusões. Havia me feito enxergar o mundo pelo seu lado obscuro. Foram cinco longos anos de solidão e raiva. E eu não culpava só ele por isso, mais também todos ao meu redor. Havia desacreditado nos bons sentimentos. Para mim todas as pessoas eram ruins. E queria continuar a acreditar nisso. Queria permanecer presa a essa solidão, a qual me servia como uma armadura, para me afastar das demais pessoas.


Chances- Five For Fighting (tradução)


Provavelmente, quando tudo estiver decidido
Quem serão os sortudos
Quem irá sobreviver ao percurso todo?
Apesar de você dizer que eu poderia ser a sua resposta
Nada dura para sempre
Não importa como se sinta hoje
Provavelmente encontraremos uma nova equação
As chances rolam para longe de mim
As possibilidades são tudo o que eles esperam ser

Não me interprete mal, eu nunca diria nunca
Porque apesar de o amor poder mudar o tempo
Nenhum ato de Deus pode me afastar de você
Eu sou apenas um homem realista
Uma garrafa cheia de conchas e areia
Com medo de amar além do que eu posso perder quando se trata de você
E embora eu nos leve até o fim, yeah

Provavelmente encontraremos dois destinos
As chances rolam pra longe de mim
Ainda assim chances são mais do que expectativas
As possibilidades
Sobre mim
É uma luta de dois para um
Coloque o seu dinheiro no sol
Até você falhar o que você fez?
Existe uma aposta melhor do que o amor?
Você é apenas o que respira
Você tem que chorar antes de cantar
Chances, chances

Chances perdidas são as páginas da esperança rasgadas
Talvez desta vez
Provavelmente seremos a combinação
As chances vem e me levam
As chances estão esperando para serem tomadas
E eu posso ver
As possibilidades são as fascinações
As chances não vão escapar de mim
As possibilidades são apenas o que fazemos delas
E tudo que de que preciso

O fato de saber que Claude eu dividíamos a mesma cama não me deixou pregar os olhos. E não era por medo dele me atacar no meio da noite, longe de pensar isso do Claude. Mas sim por essa nossa proximidade. Sei que o que eu falarei soará meio estranho, mas eu nos auge dos meus 30 anos ainda era virgem. Nunca havia dividido a cama com nenhum homem, e por essa minha inexperiência, eu não sabia como agir. Tudo era novo para mim.
Sentei-me na cama e fiquei a observar o Claude por uns segundos. Ele parecia um anjo dormindo. Por que o Claude vovô? Por que? Perguntei mentalmente enquanto o observava dormir. Será que tinha alguma explicação lógica para meu avô ter escolhido logo o Claude para ser meu marido?
- Você non consegue dormi? – Perguntou Claude ao abrir os olhos, me pegando de surpresa enquanto eu ainda o observava.
- Na... Não. – respondi envergonhada ao virar rapidamente à cabeça na outra direção tentando disfarçar. Será que ele havia percebido que eu estava olhando-o enquanto dormia?
- Eu também non. – Ele confessou ao sentar-se na cama. Eu apenas sorri sem graça. O que eu mais queria era que essa noite acabasse logo. – Então por que não conversamos um pouco, já que ambos estamos sem sono? – ele sugeriu.
- Unhum! – Assenti timidamente com a cabeça, concordo com a sugestão. Segundos depois fomos interrompidos pelo celular do Claude que começou a chamar insistentemente. Ele deu uma leve olhada no numero e desligou o aparelho em seguida. Parecia não querer atender, pelo menos não na minha frente. Sua expressão parecia ter mudado radicalmente da água para o vinho. – Quem era? – Perguntei curiosa. Mais já o conhecendo, como eu o conhecia, tinha certeza que ele não me responderia.
- O Frazon. – Ele respondeu nada convincente ao se levantar da cama. – Volto já. – Ele disse já com menção de sair do quarto. Dessa vez eu não ia deixá-lo fugir. Fui mais rápida e fiquei na frente da porta impedindo sua passagem.
- Dessa vez você não vai sair sem me dar uma explicação. – Disparei seriamente.
- De que explicaçon você esta falando? – Ele fingiu não saber do que eu me referia.
- Claude, chega dessa palhaçada. Sei muito bem que não era o Frazão nesse celular. Exijo explicações agora. Não só dessa ligação, mais também sobre o fato de você visitar o túmulo dos meus pais mais de uma vez por ano. O que significa tudo isso? – Perguntei, colocando-o contra a parede. Ele não me respondeu nada, e ficou me encarando por uns segundos. – Vai ficar parado aí em silencio? – Insisti. Claude já ia começar a falar algo quando fomos interrompidos novamente. Mas dessa vez era o meu celular que estava chamando. Percebi o quão nervoso Claude ficou o constatar isso. Ele correu rapidamente para onde estava minha bolsa, pegando meu celular antes de mim.
- Claude, não sei se percebeu, mais esse celular é o meu. – Esbravejei irritada. Ele me ignorou e desligou o meu celular. – Está louco? Por que não me deixou atender?
- Non era ninguém. – Ele respondeu secamente. Claude parecia atordoado.
- Como assim não era ninguém? Claude me devolve esse celular agora. – Exigi ao ir para cima dele tentando pegar meu celular de suas mãos. Mais foi em vão. Claude segurou firmemente meus punhos para que eu não conseguisse tomar o celular dele e assim me deixando imóvel.
- Rosa! Pára com isso. – Ele me fez encará-lo. - Confia em mim. Non era ninguém com quem você devesse falar. – Ele disse ao tentar inutilmente me acalmar.
- Ninguém que eu devesse falar? Desde quando você escolhe com que falo? Me solta Claude. – Esbravejei. Ele ainda segurava meus punhos. Claude me soltou delicadamente. Respirei fundo e voltei a encará-lo seriamente. – O que é tudo isso Claude? – Supliquei por resposta. Resposta que ele não me dava. – Quem era que estava me ligando?
- Ninguém. – Ele insistia nessa palhaçada.
- Como ninguém? Se não fosse ninguém, meu celular não tinha chamado. – Rebati irônica. Claude ignorou meu comentário e foi até a janela e jogou meu celular de lá.
- Ficou louco? – Gritei ao correr rapidamente para onde ele estava. – Por que jogou meu celular pela janela? Sabe quanto custou esse aparelho?
- Non tem problema. Te dou outro de presente. – Ele respondeu. Como se a questão fosse só essa.
- Não quero outro. Quero esse. Com que direito você faz isso?
- Tudo seria ton mais fácil se você com fiasse em mim. – Ele replicou, rispidamente.
- Tudo seria tão mais fácil se você pelo menos me desse motivos para confiar em você. – Rebati em um tom sarcástico. Ele me exigia confiança, mas a única coisa que conseguia era me deixar mais desconfiada ainda dele. Segundos depois alguém bate na porta. O ignorei e fui ver de quem se tratava. Era uma camareira da pousada.
- Desculpa incomodar a senhora há essa hora. Mais é que deixaram isso para vocês na portaria. E disseram que tinha que ser entregue agora. Espero que não tenha acordado vocês. – Ela disse envergonhada, ao me entregar um vinho e um bilhete e saindo logo em seguida. Claude rapidamente se apressou em minha direção. Acho que ele não queria que eu lesse o bilhete. Mas antes que ele pudesse me impedir, eu abri o bilhete e li o que estava escrito.
“Mando esse vinho como um presente de casamento. E espero que você tenha gostado também do vestido.Rosa.”
- Presente de casamento? Como assim? Claude alguém saber desse nosso casamento fora a gente? – Perguntei confusa ao encará-lo seriamente. A expressão do rosto dele era indecifrável. Parecia uma mistura de angustia, medo e raiva. Ele engoliu seco. – Claude!- Voltei a chamá-lo.
- De que vestido esse bilhete fala, Rosa? – Ele perguntou autoritário.
- Não sei. O único vestido que ganhei esses dias foi o que tu me deu para usar no casamento. – Respondi calmamente.
- Que eu te dei? Como assim? Non te dei vestido nenhum. – Ele afirmou. Claude estava confuso.
- Não? Pois me mandaram um vestido para eu usar no casamento. Pensei que tivesse sido você. – Eu expliquei. Percebi que Claude se esforçava para manter a calma. – Isso está muito estranho. Claude quem foi que mandou esse vinho e o vestido? – Supliquei por respostas, nas quais eu não tive. Ele saiu do quarto sem falar uma palavra. Parecia que a situação piorava cada vez mais. Era mais do que eu podia suportar. Esperei o Claude voltar para esclarecer as coisas. Passaram-se 15 minutos e nada dele retornar. Já estava cansada de toda essa situação. Para tentar me acalmar um pouco, abri o vinho que haviam mandado e comecei a beber. Já que haviam mandado mesmo né? O ruim do vinho é que quando você bebe, você não sente a diferença. Você só vai perceber que está bêbada quando tentar se levantar e não conseguir. E foi isso que aconteceu comigo. Já passava das duas da madrugada quando Claude resolveu dar as caras. Ele levou susto ao me encontrar sentada ao lado da lareira com a garrafa do vinho quase vazia do meu lado.
- Ficou maluca? Hãn? Você bebeu tudo isso? – Claude se aproximou de mim e pegou a garrafa quase vazia do vinho.
- Não é da sua conta. – Retruquei irritada.
- Tudo isso é para chamar atençon?
- E de quem eu chamaria a atenção? A sua? Não me faça rir. – Disparei irônica. Tentei me levantar, mas fui quase de encontro ao chão, se não fosse o Claude que me aparou a tempo, me impedindo de cair.
- Bebeu tanto, que nem consegue ficar de pé. – Disse Claude com um tom sarcástico na voz, ao me ajudar a chegar até a cama.
- Claude você não tem nada haver com a minha vida. – O repreendi.
- Somos casados agora, esqueceu?
- Pois bem, se somos casados,  que tal me dizer de onde está vindo? – Exigi explicações. Mas como sempre, ele desconversou.
- Acho melhor dormirmos. Vamos sair bem cedinho amanhã. – Ele disse, ignorando minha pergunta de segundos antes. Respirei fundo. Precisava manter a calma para não voar no pescoço desse francesinho de quinta.
- Concordo. Mas você vai dormir no chão. – Resmunguei, jogando-lhe as almofadas e um cobertor em sua direção.
- Por mim tudo bem. – Claude respondeu indiferente. E sinceramente? Bem feito para ele. Eu tento ser compreensiva ao máximo. E o que ganho em troca? NADA! Claude não merecia minha compreensão e minhas gentilezas. Então que ele durma no chão frio e duro. Só assim me sentirei vingada pelo meu celular que ele fez o favor de jogar pela janela. A noite finalmente passou. A pousada que estávamos hospedados era cercada por muito verde. Acordei com o barulho dos pássaros na janela. Ao me espreguiçar na cama, dei uma leve conferida ao redor do quarto. Claude não estava. Que novidade isso não? Ele sempre desaparecia. - Ai que dor de cabeça!!!- Resmunguei. Beber sozinha aquela garrafa de vinho não tinha sido uma boa idéia. Até o cantar dos pássaros estava me incomodando, tamanha era minha ressaca. No caminho do banheiro, encontrei sobre a cômoda um copo d’água e um comprimido e com ele um bilhete.
“Tome isso. Vai te ajudar com a RESSACA. E depois desça para tomar o café da manhã.”
- Tome isso? Quem ele pensa que é para me dar ordens? E para que destacar a palavra ressaca? Não sei se foi impressão minha, mas sentir um certo ar de reprovação nesse bilhete. Como se ele tivesse o direito de me repreender por alguma coisa. E essas gentilezas dele não me convenciam. 15 minutos depois desci para tomar o café da manhã. E adivinhem? Encontrei Claude falando misteriosamente no celular. Assim que me avistou, ele deu um discreto aceno em minha direção. Eu lógico, fingi que não o vi. Ao terminar de falar, ele veio até a mesa em que eu estava e sentou-se logo ao meu lado.
- Rosa, assim que terminar seu café da manhã iremos pegar a estrada, tudo bem para você? – Ele perguntou calmamente, como se nada tivesse acontecido nessa madrugada. Essa facilidade dele de fingir naturalidade em certas ocasiões me irritava. Fingi que não o escutei e continuei a comer.
- Vou entender esse silêncio como um sim. – Ele comentou ao se levantar da mesa.
O que há por trás do Claude? Que mistério é esse que ele me esconde? Quem estava me ligando ontem à noite? E pior, quem me mandou o vestido de noiva e o vinho como presente de casamento? São tantas perguntas, sem respostas. Perguntas que estavam me deixando louca. Claude poderia até tentar me esconder algo, mais não conseguiria isso por muito tempo. Decidi investigar por conta própria tudo que aconteceu depois que fui embora para França. E como ponto de partida, eu tinha que descobrir como Claude e o vovô se conheceram. E isso não seria fácil.
- Podemos ir? – Perguntou Claude. Já estávamos no quarto. Tínhamos terminado de tomar o café da manhã. Voltei a não responder. Claude revirou os olhos em um gesto impaciente.
- Oh mon dieu! Você está parecendo uma criança mimada, fazendo birra. – Disparou ele levemente incomodado com a minha frieza.
- Antes um criança mimada, do que um criminoso. – Rebati irônica. Pela expressão que o Claude fez, percebi que eu não tinha sido feliz na escolha das palavras.
- Você acha mesmo que eu sou um criminoso? – Ele perguntou seriamente ao se aproximar de mim, me obrigando a encará-lo.
- Se eu acho?- Dei uma risada debochada e depois completei. - Tenho certeza disso. – Confirmei. Dei as costas para ele. Não me agradava olhá-lo nos olhos. Sentia-me intimidada. Sei que peguei pesado ao falar isso. Mas o que Claude queria que eu pensasse dele ao vê-lo agindo de uma forma tão misteriosa?
- Pois bem, non quero que você ande com um criminoso. Volte de ônibus para São Paulo. – Ele retrucou levemente sentido ao sair do quarto.
- Pois eu prefiro voltar de ônibus mesmo. – Rebati.
Ele não teria coragem de ir e me deixar sozinha aqui. Teria? Corri rapidamente para o estacionamento atrás dele. Claude já estava dentro do carro, pronto para dá a partida. Será que ele estava falando sério? Ele não ousaria me deixar aqui. Corri até o carro. Assim que me avistou, Claude abaixou o vidro da janela. Sua expressão ainda era tensa.
- Entra no carro. – Ordenou ele. Não gostei do tom autoritário de sua voz. Mas não convinha reclamar. Não nesse momento. Minha cota de agressões verbais já tinha terminado por hoje. Fomos o caminho todo em silêncio. Claude parecia realmente magoado. Tenho que aprender a pensar antes de falar. Não fui justa ao chamá-lo de criminoso sem provas. Depois de horas de um silêncio instigante, finalmente havíamos chegamos a São Paulo. Precisamente em casa. Rodrigo, que era o motorista do meu avô, aproximou-se rapidamente do carro assim que Claude estacionou e fez gentileza de abrir porta do carro para mim.
- Obrigada Rodrigo. – Agradeci educadamente, ao descer do carro.
- De nada, Dona Rosa.
Entrei na casa sem esperar por Claude. Depois de ontem, não queria vê-lo tão cedo. Resolvi ir imediatamente para meu quarto. Mais Dadi me parou no meio do caminho, atrás de novidades sobre a viagem.
- Como foi à viagem, Dona Rosa? Gostou? – Ela perguntou animada.
- Odiei. – Disparei irritada e continuei a caminhar em direção do meu quarto, ignorando todos os demais que estavam perto de mim. Esse é um dos meus defeitos, quando me irrito, acabo descontando em quem não tem nada haver com isso. Tomei um longo e relaxante banho. Precisava me acalmar para pensar como eu começaria minhas investigações. Escutei alguém batendo na porta do meu quarto.
- Posso entrar?
- Entra Dadi! – Respondi, ao reconhecer a voz dela. Dadi entrou um pouco desconfiada. Acho que temia que eu ainda gritasse com ela. Eu precisava me desculpar. Não gostava que as pessoas sentissem medo de mim. – Dadi queria pedir desculpas por agora a pouco. É que eu não estou nos meus melhores dias. – Me justifiquei. Ela logo abriu um sorriso em resposta.
- Tudo bem, dona Rosa! Desculpa incomodá-la, sei que está cansada. Mas é que o Dr Frazão está lá embaixo a sua espera. – Ela me comunicou.
- O Frazão? E o que ele quer? – Perguntei
- Falar com a senhora e o Dr Claudes. – Ela respondeu.
- Tudo bem. Diz para ele que já desço.
E agora, o que é que o Frazão queria? Tomara que ele não me venha com mais surpresas. Ser obrigada a casar com aquele francês já foi demais para mim. Desci para o escritório onde Frazão e Claude me esperavam.
- Ora, ora! Os amigos estão jogando conversa fora enquanto me esperam é? – Disparei ao entrar na sala e encontrá-los conversando animadamente. Eles realmente pareciam muito próximos. Será que eu deveria mesmo confiar no Frazão? Mas do que amigos, eles me pareciam cúmplices. E isso não era bom.
- Dona Rosa! Não a vi chegar. Venha, senta-se aqui. – Disse Frazão educadamente, ao puxar uma cadeira para mim.
- Obrigada! – Respondi ao me sentar na cadeira. Ignorei totalmente a presença do Claude na sala. – Então? Sobre o que você quer falar, Frazão?
- Então, Dona Rosa, já que a senhora e o Claude já cumpriram uma das cláusulas do testamento, sinto informar que tem outros pequenos detalhes a serem esclarecidos. – Disse Frazão enquanto pegava uns envelopes de dentro de sua mala.
- QUE!!!!!- Exclamei irritada. - O que é dessa vez? – Perguntei já impaciente.
- O primeiro passo para vocês receberem a herança já foi cumprido. Vocês já estão casados. Agora para ter posse de verdade da herança, vocês ainda terão que ficar o mínimo seis meses casados. – Disse Frazão ao nos entregar uns envelopes. Dentro de cada envelopes havia 10 mil reais.
- Mas isso você já tinha dito. E para que esse dinheiro? – Perguntei confusa.
- Já disse, mas não esclareci tudo. Esse envelope que acabei de entregar a cada um de vocês tem 10 mil reais. E será só essa quantia que vocês receberão por mês durante esse período que passarem casados.
- Como assim? Ainda não consegui entender, Frazão. – Retruquei ainda mais confusa. Parecia que ele falava grego.
- Vou explicar, Dona Rosa. Todas as contas de bancos do seu avô estão bloqueadas. Vocês só poderão mexer nelas depois desse tempo mínimo que terão que ficar casados. Cada um de vocês terá direito a apenas 10 mil reais por mês desse dinheiro. – Explicou Frazão
- Está brincando né? – Eu dei uma leve risada de nervoso. Não dava para acreditar nisso tudo. Meu avô não faria isso.
- Desculpa, Dona Rosa. Mas são ordens restritas do seu falecido avô. – Respondeu Frazão.
- Mas meu avô me dava o triplo disso por mês de mesada. – Argumentei.
- Eu sei disso Dona Rosa. Mas agora é outra historia. Essas são regras que seu avô impôs, e que a senhora será obrigada a cumpri caso queira receber a herança. – Disse Frazão. Claude permanecia calado.
- Se o dinheiro está bloqueando. Quem pagará as contas dessa casa, dos empregados? – Perguntei receosa.
- Dona Rosa, o Claude e a senhora terão que viver com 20 mil reais por mês e terão que entrar num acordo como casal para pagar as contas da casa e os salários dos empregados. – Frazão voltou a explicar. Era só o que me faltava.
- Mas esse dinheiro não vai dar. – Disparei irritada.
- Bom, o Claude além dos 10 mil reais, ainda recebe o salário de presidente na construtora do seu avô. Acho que se vocês entrarem num acordo, poderão viver confortavelmente bem com esse dinheiro.
- Salário? Quer dizer que alem desses 10 mil ele terá direito a um salário?
- Eu trabalho na construtora. Mais do que justo receber pelos meus serviços non acha, Dona Rosa? – Rebateu Claude ironicamente. Fingi que não o escutei.
- E quanto esse senhor recebe de salário? – Perguntei curiosa.
- Desculpa, Dona Rosa. Mais isso não posso falar. Se quiser saber, tem que peguntar diretamente para o Claude. E ele está ao seu lado. – Respondeu Frazão.
- Não, obrigada. Não estou falando com ele. Com licença. – Disse ao me retirar da sala.
- Espera, Dona Rosa. Tem mais uma coisa. – Disse Frazão me impedindo de sair.
- A não! Mais? O que é dessa vez?
- Dessa vez é sobre a construtora.
- O que é? Vai dizer que ela está com problema financeiro? – Disparei iônica.
- Ainda não. Mas... – Disse Frazão antes de ser interrompido.
- Ainda non? O que você quer dizer com isso Frazon? – Agora foi à vez de o Claude interrogar Frazão. Até então ele ainda não havia se manifestado.
- Claude, como você já sabe, contamos com o investimento de 10 milhões de dólares de um empresário americano para o projeto das casas populares. Só que aconteceu um imprevisto, que pode levar à falência a empresa. – Explicou Frazão.
- Non estou entendendo Frazon. Esses 10 milhões já estão garantidos non? Seu Geovanni mesmo me disse.
- Indagou Claude.
- Estavam. Mas o Mr Smith ficou sabendo da morte do Seu Geovanni. E agora como você ficou responsável pela construtora, o americano e sua esposa Misses Smith, querem te conhecer Claude.
- Mas isso tem algum problema deles conhecerem o Claude? – Perguntei.
- Não Rosa. O problema é que infelizmente esses americanos já sabem que o Claude se casou, e querem vir ao Brasil para conhecer não só o ele, mas também a sua esposa, que no caso é a senhora. – Respondeu Frazão apontado para mim, ao falar a palavra esposa.
- Descobriram? Como? – Perguntei assustada. – Pensei que só nós sabíamos desse casamento. - Retruquei. Percebi que Claude e Frazão se entreolharam, após minhas palavras. – Estou esperando uma resposta.
- Não sabemos Dona Rosa. A questão é que, eles não podem descobrir que esse casamento não passa de um contrato.
- E por que não?
- Por que a esposa desse americano é muito rigorosa quando o assunto é casamento. E se ela descobre que essa união de vocês é estritamente comercial, ela desisti na hora de investir os 10 milhões. E a dona do dinheiro na verdade é ela e não o Mr Smith. – Disse Frazão, com um tom preocupado na voz.
- E o que você quer que eu faça?
- Bom! Os americanos estão chegando dentro de uma semana, e seria bom que na estadia deles aqui no Brasil vocês pudessem fingir que estão realmente casados. – Respondeu Frazão.
- Peraí! O que você quis dizer com fingir que estamos realmente casados?
- Que na frente deles vocês evitem brigarem, se matarem, se xingarem. Peguem na mão um do outro. Dêem beijinhos e... – Interrompi bruscamente Frazão.
- E nada. Nunca, e nem em um milhão de anos, eu vou fazer isso. Me humilhar a essa ponto por 10 milhões de dólares? Nunca mesmo. Meu avô tem mais dinheiro do que isso. Para que precisamos chegar a esse ponto?
- Por que o dinheiro do seu avô está bloqueado, e teríamos que esperar seis meses para voltar a movimentar a conta dele. E esse projeto não pode esperar todo esse tempo. – Frazão explicou.
- Querem saber o que eu realmente penso sobre isso tudo?
- Claro, Dona Rosa. – Disse Frazão agora atento.
- Pois bem! Quero que essa construtora se exploda. Não vou me submeter a isso. Meu avô tem dinheiro suficiente para eu não depender dessa construtora. Pois que ela vá à falência. – disparei. Ao ouvi minhas palavras, Claude se levantou rapidamente da cadeira que instantes antes estava sentando e saiu do escritório em passos largos, batendo a porta fortemente em seguida. – O que deu nele? - Perguntei assustada ao encarar o Frazão.
- Não sei. – Ele deu de ombro. - Dona Rosa, tenho que ir agora. Peço que pense com calma em tudo que eu falei. – Disse Frazão ao se despedir de mim. O acompanhei até a saída.
- Pensarei. – Respondi, com um forçado sorriso. Pois para mim, não tinha nada em que pensar. A minha decisão já tinha sido tomada.
O que será que deu no Claude? Ficou chateado só por que eu falei aquilo? Tudo isso era o medo de ficar desempregado? Com o que ele receberia da herança, ele não precisaria trabalhar por muito tempo. Quer dizer, nem trabalhar mais ele precisaria.
- Precisa de alguma coisa, Dona Rosa? – Disse Dadi ao se aproximar de mim.
- Não Dadi, obrigada!- Respondi. Mas antes que ela pudesse voltar para a conzinha, resolvi perguntar do Claude para ela.
- E o Claude? Sabe onde ele está?- Perguntei, fingindo desinteresse.
- Dona Rosa, ele pegou a chave do carro e saiu. – Respondeu Dadi.
- Sabe para onde ele foi? – Voltei a perguntar.
- Não! Ele não me disse.
- Tudo bem, Dadi. Pode ir. – A dispensei.
Claude não estava em casa. Essa era a oportunidade que eu estava esperando. Ia começar minhas investigações agora. Iria aproveitar que ele havia saído, para ir ao quarto dele, e quem sabe assim, encontrar algo que possa me ajudar a saciar essa minha sede por informações.


Via Tennessee – Daughtry (tradução)

Eu abro meus pulmões
para respirar na bondade e amor
Me assombrando agora,
lembrando como eu costumava ser
E nesse caminho,
os problemas da vida sem duvida nos perseguem
Olhando pela janela
lá fora o sofrimento,mesmo que eu saiba onde eu quero ir
Então eu quero somente dirigir...

No meu caminho a L.A.,
olhando no retrovisor,
como os caminhos desbotam ao longe
Eu tenho jurado distante do meu passado,
a primeira á última chamada ruim,
que eu sempre farei
E me conte como fazer certo,
todos os erros que eu tenho aprendido
Então isso pode terminar hoje a noite
Via Tennessee apenas muda minha mente,
bem, isso é meu coração querendo seguir neste momento
Quem teria sabido,
que orgulho é tão difícil de engolir
E como me apoio na direção,
de um caminho reservado
Com o problema que eu possuo
então eu quero somente dirigir
No meu caminho a L.A.,
olhando no retrovisor,
como os caminhos desbotam ao longe
Eu tenho jurado distante do meu passado,
a primeira á última chamada ruim,
que eu sempre farei
E me conte como fazer certo,
todos os erros que eu tenho aprendido
Então isso pode terminar hoje a noite
Via Tennessee apenas mudou a minha mente,
Bom, eu vou seguir o meu coração desta vez.

Eu sei eu devo estar fazendo alguma coisa certa
Em direção a outro caminho,
voltar de onde comecei
Peço a mim mesmo poder mudar tudo tudo ao meu redor hoje a noite
E parar de viver com dúvidas
Yeah, Yeah...

No meu caminho a L.A.,
olhando no retrovisor,
como os caminhos desbotam ao longe
Eu tenho jurado distante do meu passado
a primeira até última chamada ruim,
Que eu fiz.
E me conte como fazer certo
Todos os erros que eu tenho aprendido
Então isso pode terminar hoje a noite.
Via Tennessee apenas mudou a minha mente,
Bom, eu vou seguir o meu coração desta vez.

Eu tenho jurado distante do meu passado
a primeira á última chamada ruim,
que eu sempre farei
(Bem, seguirei meu coração desta vez...)

N/A: Espero que gostem desse capitulo. Desculpa a demora. =)
Ps: Sugiro que assistam a esse filme. “Casablanca” Muito lindo ele.
E entre na comunidade dessa fic. =)
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105637756
Meu twitter: https://twitter.com/Geovanna_Mag
Até o proximo capitulo. =)

6 comentários:

  1. Geovanna, Parabéns, sua fic continua ótima!!Ah!!!!! esses 2 são hilários juntos. beijos.

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  2. Que maravilha!!!! Cada vez mais interessante! Please, não demore tanto tempo para postar...!

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  3. Geovanna, que bom que voltou! Eu estava com saudade! Gostei muito desse clima de mistério! O que será que Claude esconde? Quem mandou o vestido para Rosa? E o vinho? O relacionamento dos dois com a chegada dos americanos, vai ficar ainda mais tumultuado, já vi que vou me divertir muito! Gostei das letras de música que escolheu, e o filme Casablanca, demais! Parabéns, mas não demora muito, tá? Bjs.

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  4. que bom que voltou sua versão é ótima ñ demore muito a postar a continuação bjsss

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  5. Geovanna.... já vai fazer um mês que postou o último capítulo...será que vc esqueceu da gente novamente..rsrsrs..não faz isso conosco não..por favor!!! Coloca já uns 3 capítulos vai....to morrendo de curiosidade para saber o que mais vai acontecer.

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  6. Ah!!!! Geovanna que linda sua versão,mas não esquece da gente não e não demora para postar estou curiosa para saber o segredo do nosso CLAUDE bjus e parabéns

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