terça-feira, 2 de novembro de 2010

MENSAGEM PARA O DIA DE FINADOS - CONTRIBUIÇÃO DE LETE SOUZA

Todos os anos, o popularmente chamado dia de finados realiza ser papel de nos recordar de nossas perdas e adeus. Quando nos encontramos frente à sepultura das pessoas amadas e que tem um grande significado que partiram antes de nós, relembra-se, novamente, a saudade da separação. Principalmente para aqueles que enfrentaram perdas há pouco tempo, estes momentos são difíceis e pesados. No catecismo da igreja católica encontramos um grande consolo:
“Neste ‘universo novo’ (Ap 21,5), a Jerusalém celeste, Deus terá a sua morada entre os homens. ‘Enxugará todas lágrimas de seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram’ (Ap 21,4). Para o homem, esta consumação será a realização última da unidade do gênero humano, querida por Deus desde a criação e da qual a Igreja peregrinante era ‘como que o sacramento’“.
(Catecismo da Igreja Católica nº 1044 e 1045)
Todos os anos, o popularmente chamado dia de finados realiza ser papel de nos recordar de nossas perdas e adeus. Quando nos encontramos frente à sepultura das pessoas amadas e que tem um grande significado que partiram antes de nós, relembra-se, novamente, a saudade da separação. Principalmente para aqueles que enfrentaram perdas há pouco tempo, estes momentos são difíceis e pesados.
Quando enfrentamos a perda de um ente querido, corações podem se sentir inseguros. Quando escuto alguém enlutado diversas vezes perguntam se a ferida da dor que estão sentindo pode ter o viés de “normal”. É de suma importância entender que o luto ou a perda é o sentimento natural de constrangimento pela perda de significados importantes para cada um de nós em nossa vida. Certo que existam diversos tipos de perda, a mais representativa, sem receio, é a morte de ente querido. Precisamente pela situação de que cada um de nós, pessoas humanas, nos ligamos, estamos conectados emocionalmente, partilhamos a vida e nos compreendemos através do amor, a morte de um coração querido tem uma representação de uma grande crise pessoal. Não é difíceis pessoas enfrentando o luto perdem completamente o significado de suas existências.
Evidentemente acarretando uma crise que resulta, entretanto, a perda não é doença e não podemos associar a depressão ou até mesmo melancolia. Na realidade, a atitude do enlutado é inata. Quando nascemos o individuo chora, grita, lamenta. Esta habilidade permanece sem mudanças até a sua partida. Se olharmos nosso dia a dia com cuidado e atenção, constataremos que, desde o começo, há separações, adeus e perdas. O começo da separação e perda e o próprio ventre materno, onde sentimos tanta segurança e proteção. A ultima perda ou despedida é a morte. Uma outra situação que nos remete a perda é o tempo, que não para um segundo sem retornar jamais. Assim a nossa vida está sempre ligada por um constante adeus.
Pelos nossos próprios mecanismos de defesas, estamos prontos para a batalha onde vamos absorver e superar perdas, adeus e o luto.
A perda e seus sentimentos emocionais não é interessante ser negados, reprimidos ou até de certa forma asfixiado á força. Se o enlutado reprimir, então com certeza apresentará distúrbios psicológicos, emocionais, físicos e psicossociais. Quando usamos a linguagem da perda é trazida, ela condiciona uma despedida consciente que a pessoa que nos deixou saudades não mais voltará. A livre linguagem escolhida pelo enlutado nos capacita a crescente superação da ferida ou trauma nos conduzindo a refazer a vida.
Neste feriadão de finados, cada católico é convidado a rezar por todos os que partiram.
E suas famílias, e encorajar os abatidos e inconformados com o grande Consolo cheio da Compaixão da Sagrada Escritura: ‘Enxugará todas lágrimas de seus olhos, pois nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram’

Um comentário:

  1. Boa ideia, a sua em mandar essa mensagem nesse dia, em que tantas pessoas passam deprimidas, pensando nos que se foram. Obrigada. Bjs.

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