quarta-feira, 10 de novembro de 2010

IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO I


Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, em tarde de decisão de campeonato de futebol. Minuto final de jogo. No placar, Flamengo 0 Fluminense 0. A massa rubro-negra acompanhava com a respiração suspensa o ataque de seu time. Talvez o último. "... Avança o Flamengo. Duda investe pelo miolo. Vence um, dois e penetra na área. Atenção! Pode marcar..." A explosão, a loucura, o grito da multidão: "Gol! Goool! Do Flamengo! Duda!" O Flamengo era campeão carioca e Eduardo Coragem - o Duda - se consagrava.

Ainda naquela noite Eduardo passou um telegrama para sua distante cidade natal.

Na tarde seguinte, em Coroado, no rancho dos Coragem, seu irmão Jerônimo chegou com a mensagem. Apeou do cavalo, prendeu­o a um tronco e entrou em casa feliz e agitado:

- Mãe! 'Mãe! .

- Que é isso, Jerônimo! Que escarcéu é esse? - estranhou Sinhana.

- Achou rubi?

- Não, mãe. Nem estava no garimpo. Vim correndo da cidade lhe mostrar esse telegrama. É do Duda.

Sinhana estremeceu. Duda, o filho ausente há sete anos, afinal mandava notícias.

- Chega depois de amanhã, mãe. Parece mentira...

A alegria de Sinhana e Sebastião, seus pais, foi tanta que Jerônimo resolveu transmiti-la imediatamente a seu outro irmão, João Coragem. Correu até a beira do rio barrento onde - seminus e tostados pelo sol - os garimpeiros movimentavam suas peneiras, à cata de diamantes.

- João! Ô João! - gritou Jerônimo.

João susteve a peneira. Era um jovem de peito largo, olhos negros e mãos calosas. Jerônimo entregou-lhe o telegrama.

- Duda?! Vai vir pra cá? - surpreendeu-se João, lendo. Nesse instante, montado a cavalo, Juca Cipó aproximou-se:

- Trago um recado do patrão pra vocês - disse ele, com a expressão sombria de sempre.

Todos os olhares voltaram-se para ele.

- Que recado? - perguntou João Coragem.

- Bom... É que tem gringos na cidade. E o coronel manda prevenir que quem vender diamante pra eles vai se dar mal.

Jerônimo enfureceu-se. Já com a mão no coldre da arma, avançou na direção do jagunço.

- Pois diga ao seu coronel Pedro Barros que quem vai se dar mal é ele. Nós vendemos nossas pedras pra quem quisermos - desafiou ele.

- Calma, Jerônimo - pediu João, contendo o mano. Depois voltou-se para Juca: - Este garimpo é nosso. O coronel Pedro Barros manda é lá no dele. Não tem nenhum acerto entre a gente!

- Está certo. Mas na hora de vender as pedras vocês têm de vender pra ele - respondeu Juca, com um sorriso sarcástico.

- Até o dia que a gente quiser vender pra outro. Homem, vou até lhe dizer... tenho encontro marcado com os gringos e vou vender minhas pedras pra eles - retrucou João.

- Pois vamos ver... O recado está dado. O resto é com vocês.

Juca partiu a galope.

- Que vontade de dar uma surra nesse jagunço desgraçado...

- Calma, Jerônimo. Nada de gastar vela com mau defunto.

Irritado com a atitude dos Coragem, Juca Cipó galopou em direção ao garimpo do coronel Pedro Barros, o manda-chuva da região. Rijo nos seus sessenta anos, com um chapelão desabado sobre os olhos, Barros acompanhava o trabalho em suas terras. Seu garimpo faiscava. Dezenas de homens peneiravam, com água até os joelhos.

Juca Cipó desmontou, acercou-se de outro jagunço e começou a observar o grupo em atividade. Sua atenção fixou-se no gesto de Braz Canoeiro, que limpava os lábios com o dorso da mão.

- Engoliu um diamante! - gritou Juca, apontando para Braz. Precipitou-se na direção do negro. Todo o garimpo parou para assistir a cena. Braz, já atirado ao solo, desesperava-se:

- Você está enganado ... Eu não engoli nada, não...

- Engoliu, sim. Eu vi quando você passou a mão na boca, nego nojento!

Pedro Barros aproximou-se do local.

- Que foi que houve aí?

- Esse crioulo sujo engoliu um diamante, coronel.

- Façam ele botar pra fora - ordenou o coronel, com rispidez.

- Eu não engoli nada. Juro por Deus, pela minha mãe...

- Façam ele cuspir o diamante. Por cima ou por baixo. Cadê óleo de rícino?

No dia seguinte, João Coragem foi com a mãe e o irmão Jerônimo comprar mantimentos na rua principal (e praticamente a única) de Coroado. Orgulhoso, apontou para o alto, mostrando para Sinhana e Jerônimo a faixa embalada pelo vento.

- Olha lá, mãe. Está escrito SEJA BEM-VINDO, DUDA.

- Como é que já souberam? - surpreendeu-se Sinhana.

- Todo mundo está sabendo. Vão fazer um festão quando ele chegar - comentou Jerônimo.

Ritinha vinha se aproximando, com seu andar lépido e aprumado. Ao perceber os Coragem, acelerou o passo e os alcançou.

- Então é verdade, Sinhana? Ele chega amanhã? - perguntou entusiasmada.

- Tu não está vendo, Ritinha? Tem até faixa na rua... - confirmou João.

- Eu quase não acreditei. Faz tanto tempo... Será que ele ainda se lembra da gente?

- Então não havia de se lembrar, Ritinha? Afinal, sou mãe dele, não sou?

Ritinha desconcertou-se.

- Bom... Espero que não tenha se esquecido de mim.

Despediu-se, confusa, e partiu apressadamente. Enquanto Ritinha se afastava, Sinhana, curiosa, perguntou o motivo do assanhamento da moça.

- Não se lembra, mãe? Ela foi namorada do Duda - esclareceu Jerônimo.

- Ah, é verdade... - recordou-se Sinhana.

Um carro de luxo atravessou a rua principal em baixa velocidade. O olhar de João e da moça que estava ao volante encontraram­se fugazmente.

"Como é bonita!", pensou o jovem, enlevado.

- Que que você viu aí dentro, mano?

- Um diamante, Jerônimo. Um rubi daqueles!

- Não é o carro de Pedro Barros?

- É. E ela, quem é? .

- Sei lá, João. Nunca vi por aqui.

De fato, Maria de Lara - a filha de Pedro Barros - só fora vista em Coroado quando muito criança, pois Dalva, uma tia do Ri de Janeiro, a criara e cuidara de seus estudos. Agora que estava de volta, Lara viera passear pela cidadezinha. Como não havia muito que ver, logo retomou à fazenda do pai.

Barros e Estela, sua mulher, conversavam no alpendre da casa­grande quando Lara chegou.

- Então? Gostou da cidade? Está diferente, não está? - perguntou o coronel,

- Não sei, pai. Saí daqui tão criança que nem me lembrava mais...

- Mas a cidade não mudou nada. Aquele mesmo atraso, aquela mesma gente inexpressiva - interveio Estela.

A conversa prosseguiu. Maria de Lara lamentava a miséria, Pedro Barros reclamava da preguiça e da ladroagem do povo e Estela queixava-se de ter de viver com gente "porca e ignorante".

Como não se entendiam a respeito do assunto, acabaram entrando para almoçar.

À mesa, Pedro Barros começou a devorar um frango com prazer evidente. Estela enojava-se com os modos grosseiros do marido. Lara inquietava-se com as reprimendas e reações da mãe. Via o pai, animalesco, inteiramente absorto no ato de comer. A seu lado, a mãe, quarentona, revoltada contra anos de maus tratos e solidão forçada. "É moça ainda...", pensava Lara. Nesse exato momento, Lourenço entrou.

- Boa tarde, coronel.

Era homem de meia-idade, bem conservado e de modos decididos. Mas a presença vistosa de Lara embaraçou-o.

- Não sabia que tinha visita.

- É minha filha... Chegou ontem do Rio. Esteve lá estudando e voltou doutora - respondeu Pedro Barros, sem levantar os olhos do prato.

- Que doutora, Pedro?! Professora... - corrigiu Estela.

- Tanto faz - disse o coronel.

Pedro Barros voltou-se para a filha:

- Lara ... Este é o Lourenço, meu braço direito aqui em Coroado.

Os dois cumprimentaram-se formalmente. Então, Lourenço dirigiu-se ao coronel e informou-lhe que os Coragem continuavam dispostos a vender seus diamantes a quem bem entendessem.

Pedro Barros levantou-se abruptamente. Colérico, começou a gritar:

- Juca! Juca Cipó! Onde se meteu esse desgraçado?

O coronel desapareceu pela porta. Lara levantou-se e saiu da sala. Estela, já em pé, aproximou-se de Lourenço.

- Por que não tem vindo aqui? Esqueceu que existo?

- Muito trabalho... - balbuciou Lourenço.

Insinuante, adoçando a voz, Estela aproximou-se ainda mais de Lourenço. Os berros de Pedro Barros perdiam-se a distância.

- E durante todo esse tempo não sentiu nem um pouco de saudade, de desejo de estar comigo? - perguntou a mulher, encostando­se no capataz.

Os dois beijaram-se com volúpia. Lara retornou à sala, e, chocada, reviu mentalmente uma cena do passado: o pai, quinze anos mais moço, de arma em punho, esbofeteando a mãe. Ao fundo, uma figura sinistra e esquiva de homem.

Lara levou as mãos à cabeça: "Aquela dor maldita de novo!" Desesperada, atravessou a sala e desapareceu por uma porta.

Estela e Lourenço afastaram-se um do outro. Ela correu atrás da filha, gritando:

- Lara! Lara!

Mas não encontrou a moça.

Sob a luz da lua, João cavalgava de volta ao rancho. De repente, ouviu um grito. Alguém, que cambaleava à margem da estrada, acabou caindo. João saltou da montaria e suspendeu o corpo inanimado. Reconheceu a jovem que vira dirigindo o carro do coronel, pela manhã. Mais adiante, Iracema, a mulher de Braz, recolhia ervas à beira do riacho.

- Cema! - chamou João.

Ela ergueu os olhos, reconheceu João e surpreendeu-se com a visão da moça amparada pelo garimpeiro. Aproximou-se rapidamente.

Que é que a gente faz quando uma mulher tem esse negócio que parece que está morta, mas não está? - perguntou João.

- Joga água na cara dela, João. Agora me responda você: que é que a gente faz quando tem uma revolta na garganta?

- Revolta de quê? - perguntou João.

- Então não soube... o que fizeram com o meu homem?

- O Braz?! O que aconteceu com ele?

- Está morrendo, João! Está morrendo! - respondeu ela e saiu correndo em direção a sua casa, próxima dali.

João hesitou entre acudir a moça e saber do ocorrido com Braz, mas decidiu-se pela jovem. Com as mãos em concha, atirou um pouco de água do riacho sobre seu rosto. Ela reagiu, meneou a cabeça. João segurou-a pelos ombros.

- Quem é você? - perguntou ela, ainda confusa.

- Sou João, moça. Você está em companhia de gente de bem.

- O que estou fazendo aqui?

João sabia menos que ela e preferiu não entrar em detalhes. Precisava ver Braz.

No quarto do casebre, Braz gemia, amparado por Cema, que dava um chá. O ruído na porta fez a mulher dirigir-se até a sala.

Eram João e a moça.

- Por que esse homem está gemendo tanto? - perguntou a jovem, já mais bem disposta.

- Porque os bandidos do Pedro Barros cismaram que meu Braz engoliu um diamante. Quase mataram ele pra devolver o que ele não tinha.

João interveio, sério:

- Todos nós somos, mais ou menos, escravos de Pedro Barros. Ele é o dono de quase todas as terras do garimpo. Todos sofremos sua opressão. Eu nem tanto... tenho meu próprio garimpo e coragem pra enfrentar esse homem.

No quarto, Braz gemeu mais alto. João e Cema correram até lá, procuraram confortar o garimpeiro. Até que um tropel despertou a atenção de João. Ele correu à porta. Era tarde. A moça já estava longe.

- Danada! Fugiu no meu cavalo!

Algum tempo depois, com os cabelos desalinhados e o rosto corado, Lara chegou à fazenda e desmontou, segurando o cavalo. Juca Cipó dirigiu-se a ela:

- Dona Maria de Lara, está todo mundo, desde ontem, procurando feito doido pela senhora.

Lara evitou encarar o capanga de seu pai.

- Mande entregar esse cavalo ao dono - ordenou, fria, já se afastando em direção à casa-grande.

- É um tal de João, um garimpeiro.

- Será o João Coragem?! - espantou-se Juca.

Na pequena estação de Coroado, o apito do trem deu inicio à festa. A banda atacou um dobrado militar. O trem parou. Duda Coragem, ainda na escadinha do vagão, surpreendeu-se com a recepção. O povo da cidadezinha delirava.

- Duda! Duda! Viva o Duda!

Ritinha era quem mais gritava, sentindo o coração desordenado. O craque percebeu Sinhana e Jerônimo no meio da multidão. O emocionado reencontro só foi interrompido pelas primeiras palavras do discurso de saudação do prefeito Jorginho. A cada pausa, o povo aplaudia. Ritinha, agora, permanecia inerte, olhando fixamente o rosto de Duda, como a esperar por um sorriso do antigo namorado. Em certo momento, os olhares de ambos se cruzaram. O coração de Rita disparou. Mas foi só um instante: Duda não a reconheceu. O discurso terminou e a banda executou outro dobrado. A multidão colocou o craque sobre os ombros.

Ritinha ficou para trás, chorando, amparada por Domingas, sua mãe de criação e confidente. .

- Não quero nunca mais ver a cara dele - disse a moça, sem convicção.

João Coragem conversou longamente com o mano famoso. Depois desculpou-se por ter um compromisso muito importante - recuperar seu cavalo. Já imaginava onde encontrá-lo e dirigiu-se em seu calhambeque até a fazenda de Pedro Barros. Ao chegar, foi barrado ainda na porteira por Lourenço.

- O que quer aqui, João? - interrogou o capataz.

- Falar com seu chefe e levar meu baio de volta.

- Como você sabe que o cavalo está aqui? - estranhou ingenuamente Lourenço.

João teve, então, suas suspeitas aumentadas. Ao que tudo indicava, a moça que ele socorrera era realmente a filha do coronel.

Do alto da escada, Lara e Pedro Barros assistiam à chegada do jovem. Lara o reconheceu e fez menção de ir ter com ele. Pedro Barros a impediu com rudeza. Lara tentou desafiá-lo, mas o coronel a empurrou com violência para dentro do quarto.

Lourenço e João entraram numa sala da casa-grande. Charuto na boca, Pedro Barros desceu a escadaria, tentando aparentar uma calma que não possuía. Lourenço aproximou-se do chefe e cochichou em seu ouvido, deixando em seguida o aposento.

João começou a falar das desumanidades que estavam acontecendo em Coroado. Barros fez-se de desentendido até o outro se enervar.

- Estou falando das maldades que fizeram com o pobre do Braz Canoeiro!

- É um ladrão de diamantes! - esbravejou o coronel.

- Não é, ficou provado que não é! E mesmo que fosse...

Começaram a discutir acaloradamente. João exigia que o coronel prestasse socorro médico, que enviasse Braz para uma cidade de maiores recursos. Barros, impiedoso, negava qualquer tipo de ajuda.

- Então, vou ter de dar queixa do castigo que deram nele - ameaçou João. .

- Pois dê a queixa, faça o que quiser! Eu não tenho medo de nada. Nessa terra, quem faz a lei sou eu!

João virou as costas e saiu pisando duro. Dirigiu-se à casa de Braz, disposto a dar prosseguimento ao caso. Levou o garimpeiro até o delegado.

No interior da delegacia de Coroado, ouvia-se o ruído do baile, em homenagem a Duda, organizado no prédio da prefeitura. João apresentou Braz Canoeiro ao novo promotor, dr. Rodrigo César.

Este, horrorizado, examinou os ferimentos de Braz.

Logo depois chegou o delegado Falcão, de terno branco, camisa aberta no peito, palito no canto da boca.

- É um desaforo! Me arrancar do baile pra tomar conhecimento de uma queixa - esbravejava ele.

- Fui eu que mandei chamar, Falcão - retrucou o dr. Rodrigo, com severidade.

O delegado mudou de atitude.

- Desculpe, doutor Rodrigo, eu... eu não sabia... tinham me falado num negro ...

- Esse homem foi vítima de uma violência. Quero que registre queixa.

Falcão lembrou-se das ordens do coronel. Eram claras: "Não registre queixas contra mim, se quiser continuar mandando na polícia de Coroado". Afirmou então que existia uma denúncia contra Braz, por roubo de diamante.

- Mesmo que esse homem fosse ladrão, isso não daria a Pedro Barros o direito de espancá-lo. Exijo que registre a queixa... - retrucou o promotor.


OFEREÇO ESSE CAPÍTULO À BISCOITINHA CLÁUDIAG, QUE TEM FEITO AS POSTAGENS ESSA SEMANA. OBRIGADO AMIGA PELA PRECIOSA AJUDA

ABERTURA E INTERVALO 


 
CENAS DA NOVELA



 

5 comentários:

  1. Eug, obrigada pelo carinho da dedicatória. É sempre um prazer poder ajudar.

    ResponderExcluir
  2. José Eugênio, como é bom recordar! Irmãos Coragem foi uma novela forte, dramática, que mostrava uma realidade cruel, de injustiças, abusos e falta de respeito aos direitos mínimos dos excluídos. Muitas vezes a gente chorava, indignava-se com o que acontecia, torcia pelos mocinhos e emocionava-se com os romances e com as mães sofredoras. E, não é somente a novela e seus personagens que lembro, mas também uma fase de minha vida e pessoas que já se foram, como meu pai que adorou a novela! E também atores que já não estão entre nós como Gilberto Martinho o inesquecível vilão Pedro Barros, Carlos Eduardo Dolabela outro grande vilão, Zilca Salaberry a doce e forte Sinhana e tantos outros ótimos atores que fizeram dessa novela um marco na televisão brasileira. Minha mãe emocionou-se com os vídeos! JE, obrigada, mais uma vez! Amei tudo! Parabéns! Beijos.

    ResponderExcluir
  3. Eugênio eu adorei!
    to ansiosa pra saber a continuação dessa história, o q será q esse delegado rampeiro vai fazer?
    ai ansiedade 1000...kkkk
    bjks

    ResponderExcluir
  4. Eugenio, ja gostei muito do primeiro cap. ja vi que nessa vou ficar muito brava com as injustiças desse Coronel Pedro Barros, espero que o promotor seja justo como pareceu que é, mas esse delegado. E ja fiquei triste pq o Duda não reconheceu a Ritinha.
    Obrigada JE.

    ResponderExcluir
  5. Muito bom este primeiro capítulo.
    Já dá pra ver que haverá muito drama, conflito e romance também.
    A Janete Clair era uma mestre na teledramaturgia. Sou super fã dela.
    Algumas dúvidas: quem fazia a Lara?
    O Tarcísio era o João e o Claudio era o Jerônimo, né? E a Glória Menezes? A Savala e Betty Faria também fizeram essa novela?
    Ah, desculpe tantas perguntas, vou tentar descobrir na net.
    Adorei e agora vou ler o segundo capítulo.

    ResponderExcluir