quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DA REBECA BARRETO (BEKA MOREAU) - DIA 30/01 - COLABORAÇÃO: FERNANDA SOUZA


CHAMADA DE ESTRÉIA - NOVA FIC

DIA 05/02, ESTRÉIA UMA NOVA E EMOCIONANTE FIC... BORBOLETAS NO CORAÇÃO.
NÃO PERCAM!


Fonte: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ak68dS4K3ZE




SESSÃO LEITURA - LEGENDA DOS DIAS - RAUL DE LEÔNI

A poesia que reproduzimos abaixo é da autoria de Raul de Leôni.
Para maiores informações sobre o autor, favor consultar: http://sardenbergpoesias.com.br/homenagens/historia_antiga/historia_antiga.htm.
Boa leitura!

LEGENDA DOS DIAS

O Homem desperta e sai cada alvorada
Para o acaso das cousas... e, à saída,
Leva uma crença vaga, indefinida,
De achar o Ideal nalguma encruzilhada...

As horas morrem sobre as horas... Nada!
E ao Poente, o Homem, com a sombra recolhida,
Volta, pensando: "Se o Ideal da Vida
Não veio hoje, virá na outra jornada..."

Ontem, hoje, amanhã, depois, e, assim,
Mais ele avança, mais distante é o fim,
Mais se afasta o horizonte pela esfera.

E a Vida passa... efêmera e vazia:
Um adiamento eterno que se espera,
Numa eterna esperança que se adia...

Fonte: http://www.elsonfroes.com.br/sonetario/leoni.htm

SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - CORPO SANTO

A novela Corpo Santo foi apresentada pela Rede Manchete no horário das 21h30 de 30 de março a 2 de outubro de 1987.
O tema musical de abertura era Um Lugar no Mundo, interpretado pelo conjunto Roupa Nova.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: www.teledramaturgia.com.br/tele/corposanto.asp.
Boa diversão!



LETRA

UM LUGAR NO MUNDO

Quanto vale a chance
Pra quem tem a pressa de viver?
Abre o seu caminho
Sem ter tempo de se arrepender
Quem vai roubar o seu lugar no mundo?
Se o poder de crescer
De lutar e vencer
Tá batendo em você
É o grito preso na garganta
É feito um medo sem motivo
Quanto vale a vida
Pra quem vive a sua própria lei?
Faz o seu momento
Da melhor maneira que puder
Quem vai dizer que não está direito
Se a pressão aumentar
Não vai dar pra parar
Vem de dentro de você
É o grito preso na garganta - (Yeah!)
É feito um medo sem motivo
Onde está seguro
Pra quem ouve o coração bater?
Tenho o meu segredo - (segredo)
E não deixo o mundo perceber
Qual a desculpa pra fugir de tudo
Qual a sede de amar
De viver e sonhar
Tá lutando com você
É o grito preso na garganta - (Yeah Yeah Yeah!)
É feito um medo sem motivo - (Uhn Uhn Uhn!)
É o grito preso (preso) na garganta.

Fonte: http://letras.mus.br/roupa-nova/63933/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O INFERNO DE UM ANJO - SEGUNDA PARTE - CAPÍTULO 16 - COLABORAÇÃO: PAULO SENA

O INFERNO

DE UM ANJO

Romance-folhetim



Título original:
L’enfer d’un Ange




Henriette de Tremière/o inferno de um anjo

(Texto integral) digitalizado
e revisado por Paulo Sena

Rev. G.H.
BIBLIOTECA GRANDE HOTEL


Capítulo XVI

SEM LAR E SEM AMOR

Naquela mesma noite, a pobre Maria "Flor de Amor", desconsolada, cheia de dor pela inesperada morte de sua benfeitora, vagava pela cidade adormecida com sua maletinha, sem saber para onde ir, sem sequer ter a esperança de encontrar qualquer mão amiga que se estendesse para ajudá-la e aliviar um pouco seu sofrimento.
A jovem tinha já bastante experiência do que era sofrer, mas um coração, por mais forte que fosse, e a alma mais rija teria cedido diante daquela série de acontecimentos infaustos e lutuosos!
Jamais, antes, Maria "Flor de Amor" se sentira em situação pior do que agora! Nunca seu destino se mostrara tão duro e tão impiedoso como naquela noite. Estava sozinha no mundo, sem casa, sem amigos, sem auxílio possível, sem parentes ou conhecidos a quem pudesse recorrer. Que poderia fazer? Que decisão deveria tomar? Como conseguir enfrentar e superar as dificuldades que se lhe apresentavam tão cruas? Um motivo a mais de temor, de medo para ela, era a própria beleza, que, nas suas atuais condições, deixavam-na sob ameaça ainda maior, indefesa diante do vício e da crueldade dos homens. Preferiria mil vezes ser feia, antipática, mas ter a certeza, pelo menos, de não estar sob aquela constante ameaça, a que não se podia subtrair. Mergulhada em seus tristes pensamentos, quase sem o perceber fora caminhando em direção à periferia da cidade, tristemente iluminada pelas lâmpadas noturnas. Em vão olhava à sua volta, em busca de um abrigo, um asilo, um refúgio qualquer. Já estava quase a desanimar, cansada, pensando em ir sentar-se à porta de uma igreja, entregando-se à proteção divina, quando avistou ao longe, à esquerda da rua que estava percorrendo, um letreiro iluminado por duas lâmpadas à frente de um edifício antiquado, isolado de todos os outros. Como que impelida por força estranha, caminhou naquela direção, apressadamente, fazendo os saltos de seus sapatinhos ressoarem no silêncio da noite. Quando chegou perto, viu que o letreiro que atraíra sua atenção dizia apenas isto: "ABRIGO PARA MOÇAS". A entrada era singela e bem pouco convidativa, mas naquele momento pareceu, à jovem perdida na noite, sem dinheiro, sem proteção, sem destino, um oásis de paz, um asilo, afinal, como estava pedindo a Deus. Timidamente fez soar a campainha e esperou ansiosa.
Por alguns minutos, continuou a reinar o silêncio na casa. Depois, uma luz foi acesa no primeiro andar, outra embaixo, no que devia ser um corredor e, finalmente, alguns passos se aproximaram da porta, que foi apenas entreaberta. Apareceu então o rosto de uma velhinha que trajava um pobre vestido puído pelo uso e que perguntou, com voz empastada de sono, examinando a recém-chegada da cabeça aos pés:
- Que deseja?
- Eu li o letreiro... Estou sozinha, não sei para onde ir...  Desculpe se a perturbo a estas horas...
A voz da mocinha era tão humilde e tão suave, ao mesmo tempo, que certamente causou boa impressão à velha, porque ela abriu completamente a porta e respondeu, esfregando os olhos com as mãos:
- Compreendo... Pois, então, entre.
Sem se fazer rogada, Maria "Flor de Amor" entrou naquilo que devia ser o vestíbulo e que no momento estava quase na mais completa escuridão, havendo apenas uma lamparina de azeite, fraquinha, num canto afastado. A jovem se deteve de súbito, atemorizada, mas a porteira, acendendo a luz de uma salinha de espera que ficava à esquerda de quem entrava, explicou:
- À uma hora destas, isto não parece muito acolhedor... Mas não se impressione. Vou chamar a vice-diretora.
Obedecendo, Maria "Flor de Amor" sentou-se e ficou a percorrer com os olhos as páginas de um jornal, tomado entre vários que jaziam sobre a pequena mesa de centro. Logo, porém, se desinteressou pela leitura, ao verificar que o jornal que pegara tinha data do ano anterior. Preferiu, então, ficar à espera, quieta, com as mãos no colo, sem ler mais nada. Depois de um espaço de tempo que lhe pareceu interminável, uma mulher entrou na salinha, também esta bastante idosa, ainda atando à cintura os cordões de um roupão muito semelhante ao da porteira. E foi logo perguntando:
- Com que, então, quer ser recolhida aqui?
Maria "Flor de Amor" se pôs em pé, respeitosamente, e respondeu com a maior sinceridade:
- Se for possível, minha senhora... Não tenho para onde ir...
- E de onde é que está vindo?
- De fora da cidade...
- Tem uma profissão? Ocupa-se com algum trabalho?
- Tinha, mas agora não estou trabalhando...
A vice-diretora olhou para a maleta que ela pusera a um canto, ao sentar-se.
-Que traz aí nessa valise?
Maria "Flor de Amor" corou ligeiramente.
- Apenas umas roupas íntimas... Nada possuo além disso.
- Tem documentos de identidade?
- Não, senhora. Perdi-os, há algum tempo, com a minha bolsa.
- Como é seu nome?
- Maria Aubert...
- Sabe, senhorita Maria, que não podemos aceitar ninguém que não tenha documentos de identidade?
- Mas eu perdi os meus... Dou a minha palavra!
- Não estou pondo dúvida nisso, mas é do regulamento e temos que obedecer.
Os olhos da infeliz mocinha se encheram de lágrimas.
- Então... Vai me mandar embora?
A vice-diretora fitou-a, indecisa. Talvez estivesse a perguntar a si mesma, o que se poderia esperar de mal numa criatura de aparência tão angelical.
- Bem... É o que eu deveria fazer - murmurou. - Tem dinheiro?
A jovem sacudiu a cabeça, envergonhada.
- Não.  - murmurou.
- É uma situação... Desagradável... Bem, fique aqui por esta noite. Amanhã veremos o que se pode fazer por você.
O doce semblante de Maria "Flor de Amor" se iluminou num sorriso de alegria e reconhecimento.
- Oh! Obrigado, minha senhora. Muito obrigado!
- Venha comigo. Vou lhe mostrar onde poderá dormir.
A anciã levou-a, então, ao andar superior, fazendo-a entrar num amplo salão cheio de camas, a maioria das quais ocupadas.
- Já jantou? - perguntou-lhe.
“Flor de Amor”, cada vez mais envergonhada, balbuciou:
- Não, mas não tem importância... Não tenho apetite. Não precisa se preocupar, minha senhora.
- Se não tem mesmo apetite, está com sorte. A cozinha só é aberta às oito da manhã.
Chegando ao fundo da sala, indicou uma das camas.
- Aqui está. Pode, dormir nesta cama. Ninguém a perturbará, até amanhã às sete horas. Boa noite. Não acenda a vela, pois incomodaria suas companheiras.
Sem acrescentar mais nada, a vice-diretora foi logo se afastando, silenciosamente, desaparecendo na escuridão. Maria "Flor de Amor", um pouco perturbada pela presença de todas aquelas mulheres desconhecidas, colocou a maleta embaixo do leito e, sentando-se nele, depois de um instante de indecisão, começou a despir-se. Quando se sentiu entre os lençóis, velhos, mas cheirando a limpeza, elevou mentalmente a Deus uma oração de agradecimento, por não ter permitido que continuasse sozinha, perdida naquela grande cidade tão perigosa às altas horas da noite. Depois, vencida pelo cansaço, não demorou a cerrar os olhos e adormeceu. Na manhã seguinte, acordou cedo e se levantou juntamente com as outras moças recolhidas àquela casa de proteção e, assim que desceu para o térreo, encontrou a vice-diretora, que lhe disse:
- Olhe, senhorita... Maria Aubert. Talvez tenhamos encontrado uma solução para o seu caso.
- É mesmo, minha senhora? Não sei como lhe agradecer!
- Nada de agradecimentos! Aqui está. Uma carta de apresentação para a senhora Emília Deli, que dirige o escritório de uma agência de empregos muito conceituada. Ela, provavelmente, lhe arranjará uma colocação e também uma identidade...
Depois de ter agradecido de novo, efusivamente, à velha, mas, atenciosa vice-diretora, Maria "Flor de Amor", cheia de esperanças, deu-se pressa em ir ao endereço que lhe fora designado e que estava escrito no envelope da carta de apresentação. E assim foi que chegou, pouco antes das nove horas, a um grande edifício do centro, em cujo segundo andar ficava situada a agência de empregos. Embora ainda fosse cedo, a sala de espera já estava cheia de gente, que tinha vindo à procura de uma colocação e Maria "Flor de Amor" teve certa dificuldade em ser atendida pela pessoa a quem a carta que trazia era dirigida. Afinal, depois de uma hora de espera na sala cheia de homens e mulheres impacientes e esperançosos, foi mandada entrar para um sóbrio escritório onde estava a diretora, senhora de meia-idade, trajada elegantemente. Maria "Flor de Amor" entregou a carta, que ela leu e pôs de lado. Então, olhando para o rosto sereno e agradável da moça, perguntou:
- Está querendo trabalhar?
- Preciso muito, minha senhora.
- Que é que sabe fazer? Tem alguma referência sobre sua capacidade, fornecida pelo último emprego?
Como já havia feito no estabelecimento onde fora acolhida para passar a noite, Maria "Flor de Amor" respondeu desconsolada:
- Não senhora. Infelizmente, não tenho.
- Ao menos um documento, um papel, que estabeleça ou ateste sua identidade?
- Não. Sofri um acidente, há pouco, e perdi tudo o que levava comigo.
A senhora fez um gesto de desânimo.
- Minha filha - disse - nessas condições não sei como poderei ajudá-la! Não é possível conseguir, hoje em dia, uma colocação, sem documentos... Referências...
- Mas eu estou disposta a fazer qualquer trabalho... Qualquer um...
- Acredito na sua disposição e boa vontade, mas quem admite, hoje, um empregado, exige certas garantias, para não ficar sujeito a surpresas... A lei também exige...
Naquele momento, uma empregada da agência trouxe uma carta para a diretora na qual uma cliente pedia que, com urgência, lhe fosse enviada uma jovem que pudesse servi-la inteligentemente.  Quando acabou de ler o bilhete, ergueu os olhos para Maria "Flor de Amor" e disse, sorrindo por vê-la tão preocupada e ansiosa:
- Menina, você tem mesmo muita sorte! Justamente acabo de saber que a senhora Ivonne Delapierre, pessoa muito distinta, está precisando de uma dama de companhia, ou uma auxiliar... Competente... O essencial é que seja jovem e de boa presença, requisitos que você preenche perfeitamente. Poderá ir ter com ela esta manhã mesmo. Vou lhe dar um cartão nosso e o endereço...
Enquanto ela escrevia, Maria "Flor de Amor" perguntou, timidamente:
- Posso saber... Que é que essa senhora faz?
A diretora da agência de colocação ficou um instante calada, como se hesitasse em dar a jovem a resposta pedida.
- Bem, - murmurou - o trabalho dela pode parecer um pouco... Digamos, incomum, mas, ao mesmo tempo, é muito interessante. Ocupa-se com ciências ocultas... É uma espécie de vidente, em suma.
Essa informação, em vez de tranquilizar a pobre Maria "Flor de Amor", veio a aumentar, se isso fosse ainda possível, sua enorme ansiedade. Porém, nas condições em que se encontrava não lhe era facultada outra escolha, não pôde deixar de agradecer baixando a cabeça:
- Muito agradecida, minha senhora... Agora mesmo irei ter com ela.

SESSÃO SAUDADE - HELOÍSA MILLET

A morte, constantemente, rodeia aqueles que conhecemos e os leva nas mais variadas idades. Assim também é com os artistas, que, embora famosos, também são seres humanos, portanto, sujeitos ao tempo e à morte.
Quando um artista está na mídia, sua morte é noticiada com grande estardalhaço, mas quando não está, sua saída da vida é discreta. É o caso de nossa homenageada dessa semana: Heloísa Millet.


Infelizmente, a atriz e bailarina faleceu no último dia 18 e sua morte mereceu apenas uma nota no Fantástico e quase nenhuma notícia em sites ou jornais de grande circulação (pelo menos que tenhamos conhecimento).
Heloísa ficou famosa pela participação como bailarina na abertura do Fantástico. Como atriz, participou em algumas novelas da Globo.
Para saber mais sobre ela, favor consultar: pt.wikipedia.org/wiki/Heloísa_Millet.
Atendendo ao objetivo dessa sessão, ressuscitamos, mesmo que por pouco tempo, a memória de todos os artistas, mas o que é mais importante, principalmente daqueles que não são tão famosos ou foram em certa época, porém, foram esquecidos.
Infelizmente, não encontramos nenhum trecho de sua participação em novelas. Mas, para homenageá-la, selecionamos dois vídeos em que mostra todo o seu talento como dançarina. No primeiro, participa do encerramento do programa Fantástico da Rede Globo no ano de 1977. Já no segundo, abrilhanta o clipe da música Kitch Zona Sul, dando um show ao lado do também saudoso Ronaldo Resedá, também no Fantástico em 1978.
Obrigado, Heloísa, por seu trabalho como atriz e bailarina! Sua presença coloriu a vida de muitas pessoas!
Descanse em paz!

PRIMEIRO VÍDEO


SEGUNDO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=qz19PLw5W0A


SESSÃO HUMOR - COLABORAÇÃO: MARI DO MURAL DA URCA

TRAIÇÃO DA MINEIRA CAIPIRA - "SÓ 3 VEIZ"

 Mineirim no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade da mesma:
 - Muié, pode falá sem medo... já vô morrê mesmo e prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma veiz chifro eu?
 - Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha...
 - Pode falá, muié...
 - Quero não...
 - Fala, muié, disimbucha...
 - Mió dexá pra lá, Zé.
 - Vai, conta...
 -Queto Zé, morre em paz...
 Depois de muita insistência ela resolveu abrir o jogo:
 -Tá bão, Zé, vou contá, mais numi responsabilizo...
 - Pode contá.
 - Ói, Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
 - Intão, conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito!
 -A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui ce brigou cum
chefe.
 - Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis sô...
 - Pois é Zé... eu fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele e ele ti contratô di vorta.
 - Ah, muié, cê foi muito boa cumigo... essa traição num dá nem pra leva a
mar, foi pela necessidade da nossa famía... tá perdoada.
 E a segunda?
 - Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na
venda?
 - Lembro, muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
 - Pois é Zé... eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti
sortá.
 - Ê, muié, isso nem conta também não, a carsa foi justa... imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai.
 E a úrtima?
 - Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?
 - Lembro muié... quase me elegi.
 - Pois é... foi eu qui consegui aqueles 1.752 votus...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

FIC - À PRIMEIRA VISTA - CAPÍTULO 48 - PARTE 2 (FINAL) - AUTORA: SÔNIA FINARDI

CAPÍTULO XLVIII - O FIM – SEGUNDA PARTE (FINAL)

Depois de tudo limpo, banho tomado e bolo assado, eles sentam-se à mesa e lancham. As crianças vão para o antigo escritório de Claude transformado no “quarto de brincar” delas.
Claude e Rosa continuam na cozinha.
R: Hummm! Não é que ficou muito bom mesmo? Mas faltou um recheiozinho. - E abre a geladeira, procurando algo pra comer com o bolo de chocolate. - Olha só... tem geléia de goiaba que a Dadi fez. Será que fica bom? Vamos ver! Vai querer também? – Ela se volta e é abraçada por Claude.
C: Non... non parece uma mistura com “química” igual à nossa, hã? – E a beija, intempestivamente, tirando o fôlego dela.
R: Pena que eles estão acordados, mas à noite eu vou te mostrar que chocolate com goiaba pode ter muita química.
Até o entardecer eles ficam no jardim todo florido - pois é primavera -  junto às crianças, que andam de bicicleta, jogam bola, se divertem. Conversam, riem, lembram de vários acontecimentos.
Quando a noite se inicia, Rosa chama as crianças.
R: Turminha, pra dentro, hora do banho. Depois, jantar e depois...
J: Depois, hora da histoóóóóóória!!!!  Oba!!! Hoje é dia do papai contar!!!
E assim acontece, Claude ajuda as crianças no banho, enquanto Rosa faz o jantar, algo bem leve, pois o dia havia sido recheado de emoções e guloseimas.
Eles jantam e, depois de um tempo, chega a hora de colocar as crianças na cama. Depois de instalados, Claude se prepara pra contar a história.
A: Eu quero a Rapunzel.
J: Rapunzel, de novo? Aaaaaiiiii, conta João e o pé de feijão, papai.
Debh: Eu “quelo” a “Banca de Neve”.
C: Mon Dieu... tá cada dia mais difícil, hã?  - Ele olha pra Rosa e continua – Tive uma idéia... chérie, hoje você escolhe! Qual história você quer?
R: Boa tentativa, amor, mas quer saber... Eu quero que você invente uma história.
C: D’accord. Eu adoro desafios. Enton, se preparem. Eu vou contar uma história de amor; um amor assim à primeira vista, hã?
Debh: Papai... colo!
C: Vem, princesinha. Vamos lá. Essa história aconteceu mais ou menos assim.
“Existia, aqui neste reino encantado um jardim abandonado com flores e árvores sem encanto algum. Um dia, uma princesa - que não sabia que era princesa - apareceu por aqui pra fazer uma limpeza... pra dar vida ao jardim novamente. Ela estava muito triste e vivia muito só... o nome dela era Serafina Rosa...
Claude para e olha pra Rosa, encontrando seu olhar e uma recordação...
As crianças também olham pra Rosa e acham graça.
A: Continua, papai...
C: D1accord...
Ela era e ainda é muito bonita e continua com um jeito bem maluquinho de ser... Mas o dono desse reino - um príncipe chamado Claude Antoine – ele pisca para as crianças - entendeu que ela tinha invadido o seu jardim cheio de roseiras abandonadas.  E ficou muito bravo com ela... porque ela estava cortando a roseira que tinha sido da mãe dele...
Enton, um galho de roseira atingiu o rosto dele. A princesa ficou muito preocupada e fez um curativo nele. O príncipe, agradecido, levou a princesa para conhecer sua casa...
Ele era uma pessoa sem rumo, perdida na vida... mas esse encontro transformou a vida dele. Foi como o sol depois de uma tempestade...
 Depois desse dia, a vida dele nunca mais foi a mesma... Ele contratou a princesa pra cuidar do seu jardim e se apaixonou perdidamente por ela e ela por ele. Enton, eles se casaram.
J: E viveram felizes para sempre!!!!
C: Non, Joon...
A&J: Não??????? – Eles se espantam, ficam com os olhos bem abertos... Olhando de Claude para Rosa.
J: Vocês não são felizes? – Pergunta quase chorando, surpreendendo Rosa e Claude.
R: Filho! Claro que somos felizes. – Rosa o abraça - Espera o final da história, ok?
Ele apenas balança a cabeça afirmativamente.
A: Seu bobo! – E mostra a língua pra ele.
R: Anna... não fale assim com seu irmão... deixa o papai continuar.
A: Desculpa, mamãe... Vai, papai... ih... a Debh já dormiu.
Rosa a coloca na cama. Claude continua.
C: Eles estavam muito felizes sim, hã?  Mas um dia, outro príncipe muito mau apareceu e se juntou à uma bruxa, também muito má... Eles tinham inveja do amor do príncipe Claude com a princesa Rosa... Eles planejaram acabar com essa felicidade e se vingar dos dois... e ficar com o reino deles... O príncipe Claude fez de tudo pra proteger sua amada... mas,  um dia, enquanto os dois passeavam em sua carruagem, eles roubaram a princesa,  ameaçando o príncipe e a vida da princesa... E levaram-na para um lugar muito distante... que ninguém sabia onde era...
Enton, o príncipe chamou a guarda real... - a polícia do reino - e eles começaram a procurar pela princesa.
Os amigos e a família da princesa ficaram muito tristes com essa situaçon... e o príncipe Claude quase enlouqueceu de  tristeza e peocupaçon, porque ele non podia fazer nada pra salvar sua amada... tudo estava nas mons da guarda real... E eles investigaram até descobrir onde era esse lugar...
Os cavaleiros da guarda real cercaram o esconderijo, mas o príncipe mau queria dinheiro pra devolver a princesa Rosa...
O capitão da guarda conseguiu o dinheiro e o príncipe mau prometeu entregar a princesa naquela noite...
Claude dá um “break” e respira fundo. Apesar de estar floreando, essa era a história de suas vidas... e  recordar trazia antigas e dolorosas sensações.
Rosa o acaricia e diz:
R: Continua, amor... Conta como tudo acabou. – Claude procura pela mão dela e a entrelaça com a sua.
C: Enton, como eu dizia, naquela noite,  a princesa ia ser libertada... Estava tudo combinado, preparado pra prender o príncipe mau e a bruxa... Mas eles resolveram não mais entregar a princesa naquela hora... e tentaram fugir com ela...
De repente, uma tempestade caiu... e o príncipe mau foi atingido e se feriu... a bruxa má, enlouquecida, tentou matar ele e a princesa Rosa, atirando com uma arma...
O príncipe mau pulou na frente da princesa Rosa, recebendo a bala e  salvando a vida dela, que foi ferida só de raspão no braço... mas  foi o suficiente pra ela desmaiar...
O príncipe Claude correu até sua amada e quando a viu caída no chon, pensou que tinha perdido o amor de sua vida... Ele a segurou nos braços e implorou pra ela abrir os olhos... pra ela viver... porque ele non poderia viver sem ela...
A princesa escutou os pedidos dele e abriu os olhos. E quando os olhos deles se encontraram, eles sorriram um para o outro, porque o perigo havia passado e a princesa estava salva...
A guarda real levou a princesa para ser cuidada do ferimento e depois de três dias, ela voltou pra casa...
E encontrou toda sua família e seus amigos de verdade, que fizeram uma linda festa para ela... E eles foram coroados Rei e Rainha deste reino encantado.
Depois de uns meses, eles tiveram dois filhos: o príncipe Joon e a princesa Anna... e a felicidade non parou por aí non...
Alguns anos depois, nasceu mais uma princesinha, chamada Déborah... E agora sim, eles vivem felizes... sempre felizes... porque o amor deles é muito grande.
C: Gostaram da história?
A: Eu achei linda e gostei, porque a gente tava nela. Você gostou, João?
J: Eu gostei porque foi o papai que inventou. Papai... e o que aconteceu com a bruxa má? – Pergunta João.
C: Ah! A bruxa má foi castigada por todas as suas maldades. Ela ficou presa por um tempo... e depois de solta, ela morreu, tentando fugir do reino...
A: Ainda bem que ela morreu, não pode pegar a gente.
R: Não, meus amores, nenhuma bruxa vai pegar vocês... Durmam bem... Boa noite, Anna, boa noite, João.
Rosa e Claude dão um beijo em cada um, até em Debh que já dormia, e vão saindo. Quando já estão na porta do quarto...
J: Papai... como é que a Debh foi parar dentro da barriga da mamãe?
C: Mon Dieu! Joon... agora é hora de dormir, hã?
J: Mas eu quero saber... – Ele senta na cama.
Claude olha desesperado pra Rosa, que sorri e diz:
R: Filho... O papai e a mamãe namoraram com muito amor e o amor do papai se juntou com o da mamãe e precisava de um lugar pra crescer ainda mais... Ai eu emprestei a minha barriga.  Do primeiro amor nasceu você e Anna, do segundo amor nasceu a Debh...
J: Ahhh... o Grimm deve dar muito amor pra namorada dele... Ela tá sempre tendo gatinho...
C&R: Rsrsrsrsrsrsrsr. Mas que relaçon ele fez, hã?! – Continua Claude.-  É isso mesmo, Joon. O Grimm deve amar a namorada dele. Assim como eu amo a sua mãe e vocês, hã? E esse amor é pra sempre, oui?
J: Oui, papai! Eu também amo você e a mamãe, a Anna e a Debh... Mesmo elas sendo meninas.
A: Mamãe... quanto tempo é pra sempre?
Os dois estão quase dormindo.
R: Pra sempre? Pra sempre é por toda a vida, Anna... e um pouco mais ainda... Seu olhar está no de Claude.
Mas Anna e João já estão adormecidos.
Claude e Rosa vão para seu quarto. Depois de tomarem banho...
C: Rosa, eu preciso agradecer!  O Joon me pegou desprevenido, eu realmente não soube o que dizer a ele... Você foi formidável, hã?
R: Claude, melhor você ir se acostumando, porque as perguntas vão continuar e serão cada vez mais “embaraçosas”.
C: Mon Dieu, acho que vou comprar outros livros da série “como responder perguntas embaraçosas de seu filho”. rsrsrs
R: Amor, não precisa de livros pra isso, basta você responder apenas o que eles perguntarem e eles ficarão satisfeitos.
C: D’accord. Vou me lembrar disso da próxima vez. Agora... vem... chérie – Diz, pegando em sua mão -  Vamos encerrar a noite lá embaixo com uma taça de vinho, eu ainda tenho mais um presente  pra você.
R: Oui, majestade. Mas a gente vai descer vestidos assim? De camisola e pijama?
C: Non vejo nada demais.
R: Não sei não... Da última vez, a gente acabou “humhumhum”, você sabe o que né... e Dadi quase pega a gente.
C: Non tem ninguém mais por aqui hoje, mon amour, só nós dois, hã? As crianças já eston dormindo, non tem perigo. Vem - E a leva pela mão.
Enquanto descem pela escada, Rosa percebe que a sala está à meia luz.
C: Eu dei uma ajeitadinha na sala, enquanto você tomava banho. Esse meu presente tem que ter um clima especial, oui?
R: Hummmm, DVD ligado, vinho, bombom; você alugou um filme de amor pra gente assistir?
C: Voilà! Você quase acertou, é um filme de amor, mas eu non aluguei ele... Eu o adquiri há alguns anos atrás, só que eu non consegui ver até o fim ainda... Na verdade, eu acho que ele non tem fim.
R: Não tem fim? Um filme sem um final?!
C: Eu acho que é um filme do tipo “nós decidimos”. A gente define o final... é... é  isso mesmo... Vem... Senta aqui do meu lado.
Rosa senta-se ao lado de Claude no sofá e segura a taça de vinho que ele lhe  oferece, tomando um  pequeno gole.
C: Pronta?
R: Humhum.
C: Vamos lá, enton. – E aperta o “play”. Esse é o filme de nossa vida, mon amour.
Então, o vídeo se inicia com essas palavras na “voz” de Claude, enquanto passam  as imagens dos dois em trechos de vídeos caseiros e fotografias...




Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes

R: Claude, que lindo isso... Esse poema na sua voz! E as fotografias, o dia que eles nasceram... nosso casamento... França... e aquela foto que a minha mãe tirou no batizado da Debh! Como você conseguiu? Nem pra mim ela deu... Disse que era o tesouro dela...
Claude para o vídeo por um momento...
C: É... D. Amália foi dura na queda, chérie, mas quando eu falei o que eu ia fazer, ela pensou melhor e me deu uma cópia. Mas ainda tem mais, hã?
R: Mais? Ela toma mais um pouco de vinho.
C: Eu procurei uma música que pudesse expressar, mostrar como eu imagino o nosso futuro. Enton, eu quero que você nos imagine no lugar deles.
R: Você vai me fazer chorar, meu amor.
C: Se você chorar, eu vou secar as suas lágrimas com os meus lábios, porque seron lágrimas de amor e do seu amor eu sempre vou beber.
E a beija delicadamente, depois volta a dar play. Rosa se ajeita no peito dele.

Atlantic Starr – Always*



Always
Girl you are to me, all that a woman should be,
And I dedicate my life to you always
The love like yours is grand,
It must have been sent from up above
And I know you'll stay this way, for always

And we both know, that our love will grow
And forever it will be you and me
Ooh your life is sun,
Chasing all the rain away,
When you come around you bring a brighter day
You're the perfect one
For me and you forever we'll be
And I will love you so for always

Came with me my sweet,
Let's go make a family,
And they will bring us joy, for always

Oh boy I love your soul,
I can't find enough ways to let you know
But you can be sure of course, for always

And we both know, that our love will grow
And forever it will be you and me
Ooh your life is sun,
Chasing all the rain away,
When you come around you bring a brighter day
You're the perfect one
For me and you forever we'll be
And I will love you so for always

Ooh your life is sun,
Chasing all the rain away,
When you come around you bring a brighter day
You're the perfect one
For me and you forever we'll be
And I will love you so for always
I will love you so, for always

Sempre
Menina, você é para mim, tudo que uma mulher pode ser
E dedico minha vida a você, sempre
Um amor como o seu é raro
Isto deve ter sido enviado do céu
E sei que você permanecerá assim para sempre

E nós dois sabemos, que nosso amor irá crescer
E para sempre assim será, você e eu
Sua vida é Sol
Mandando toda a chuva embora
Quando você chega, você traz dias claros
Você é a única perfeita para mim
E você sempre será
E então eu te amarei para sempre

Venha comigo minha doçura
Vamos formar uma família
E eles nos trarão alegria para sempre

Oh garoto eu te amo tanto
Não encontro maneiras suficientes para você saber
Mas você pode ter certeza sou sua para sempre

E nós dois sabemos, que nosso amor irá crescer
E para sempre assim será, você e eu
(Refrão) Você é como o sol
Mandando toda a chuva embora
Quando você chega, você traz dias claros
Você é a única perfeita para mim
E você sempre será
E então eu te amarei para sempre

(Refrão) Você é como o sol
Mandando toda a chuva embora
Quando você chega, você traz dias claros
Você é a única perfeita para mim
E você sempre será
E então eu te amarei para sempre
Eu vou te amar assim, para sempre.



Quando o vídeo termina, Rosa não se mexe...
C: Rosa? Chérie, você non dormiu non, hã? – Diz, acariciando-lhe os cabelos.
R: Não, eu não queria chorar... mas...  mas...
Ela levanta o rosto para ele e as lágrimas estão rolando. Claude cumpre sua promessa e “bebe” com seus lábios o amor de Rosa até acalmá-la.
R: Desculpa, eu tô muito emocionada.
C: Non precisa se desculpar... Puis que c'est l'amour, hã? (Pois assim é o amor). E amor é o que eu quero agora, chérie, o seu amor.  E suas mãos embrenham-se pelos cabelos de Rosa, sua boca toma a dela, numa mistura de desejo e paixão.
R: Espera, eu quero te dar o meu presente... um outro presente.
C: Mais um presente?
R: Oui, eu tentei usar um código, hoje à tarde, mas você não “captou” a minha mensagem... Sabe, aquele bolo de chocolate com geléia de goiaba.
C: Oui... Eu disse que non havia “química” entre eles e você retrucou dizendo que ia provar o contrário. Eu acho que era isso que a gente tava começando a fazer.
R: Meu Deus! Como eu posso te explicar melhor esse presente, então? Já sei!  – Ela pega a mão de Claude e fica segurando. - Olha em seus olhos e diz: a gente namorou e o nosso amor se juntou. E precisava de um lugar pra crescer, aí eu to emprestando a minha barriga outra vez. – Ela coloca a mão dele sobre sua barriga.
C: Você... nós... outro bebê? – Ele a abraça – Isso é fantástico!
R: Cláudio Antônio Petroni Geraldy. É assim que ele vai se chamar.
C: Mon Dieu! – Claude fica pálido.
R: Claude? Você tá se sentindo bem? Que foi? Você tá branco como papel! Olha, eu sei que a gente não planejou esse bebê, mas aconteceu...  Você não gostou, não tá feliz? Não quer mais um bebê? Não gostou do nome?
C: Non... eu...
R: Não?!
C: Non de “eu estou bem”, non de “claro que eu estou feliz”, chérie. Non de... Cláudio é? - Ele sorri, e arruma os cabelos dela, que caiam  pelo rosto - Eu só estava imaginando as perguntas do Joon... rsrsrs.
R: Bobo! E não vai ser só ele que vai perguntar não...  Anna também pergunta, mas sempre quando João não está por perto. E Debh, ela também vai crescer... vai ficar curiosa... e temos que esperar o interesse deles surgir naturalmente.
C: D’accord, chérie. Mas “eu” non quero esperar mais, porque o meu interesse por você surge naturalmente... como agora, hã?
Claude a aperta contra si, pressionando seus corpos... suas mãos deslizam pelas costas de Rosa e sua boca por seu pescoço, próximo ao ouvido.
C: Você continua perfeita, guardando nossos melhores presentes dentro de si... Uma vida só non vai ser suficiente pra gente viver esse amor. Eu quero você por toda a eternidade, pra te amar com a razon e com o coraçon... de corpo e alma...

E nenhuma outra noite, de todas que eles viveram até então, nem a italiana ou a francesa, a mexicana ou a brasileira, ou outra qualquer,  foi tão  completa  e absurdamente perfeita no amor,  no sonho e na simplicidade daquele momento, onde um homem e uma mulher se tornam  amantes, de um amor que, quando começou, já existia, pois estava apenas  à espera de ser reparado assim, num olhar, à primeira vista.
Para toda a eternidade...

Fim