domingo, 27 de janeiro de 2013

O INFERNO DE UM ANJO - SEGUNDA PARTE - CAPÍTULO 15 - COLABORAÇÃO: PAULO SENA

O INFERNO

DE UM ANJO

Romance-folhetim



Título original:
L’enfer d’un Ange




Henriette de Tremière/o inferno de um anjo

(Texto integral) digitalizado
e revisado por Paulo Sena

Rev. G.H.
BIBLIOTECA GRANDE HOTEL


Segunda Parte - Capítulo XV

CORAÇÃO DE MÃE

Poucos dias haviam decorrido desde que o doutor George partira de sua bonita residência e já a bondosa senhora Dorotéia sentia a falta dele, como se já houvessem passado longos anos.
Enquanto levava a cabo suas obrigações domésticas, valiosamente ajudada por Maria "Flor de Amor", de vez em quando se lamentava:
- Ah, se meu filho estivesse aqui! Estou tão saudosa... Esta é a primeira vez que nos separamos.
E em vão Maria "Flor de Amor" procurava consolá-la, dizendo:
- Mas, dona Dorotéia, seu filho não é mais um menino, sabe cuidar de si. Além disso, que é que a senhora receia? Ele é tão calmo, tão ponderado...
- Sim, eu sei. Mas esta é a primeira vez que se ausenta assim, que fica longe de mim e me parece uma coisa estranha, de mau augúrio, não ouvir seus passos no consultório, não ouvir a voz dele, ao chegar ao meio-dia, quando gritava, com o mesmo jeito de quando era garoto: "Mãe! Que é que tem de bom pra gente, hoje?"
Maria "Flor de Amor" sentia-se profundamente comovida, frente a tal demonstração do amor maternal que a velha senhora devotava ao filho.
Aquela tarde, a moçinha e a velha estavam cada uma ocupada num pequeno trabalho: a senhora Dorotéia repregava uns botões numa roupa do filho e a jovem levava a termo um pequeno, mas gracioso centro de mesa, que deveria pôr uma nota agradável na salinha bem cuidada.
O relógio de parede, fazendo oscilar seu pêndulo, ao lado da janela, bateu lentamente cinco horas.
A senhora Dorotéia ergueu a cabeça e murmurou quase para si mesma:
- Que estará fazendo o meu George a esta hora?
Maria "Flor de Amor", amável, aproximou-se dela e tomando-lhe da mão o paletó em que ela pregava os botões, a agulha e a linha, respondeu:
- Provavelmente, terá terminado seu trabalho do dia e estará escrevendo um relatório para o diretor da Clínica Salus...
- Ah! Esse senhor diretor da clínica Salus! Gostaria que ele jamais tivesse conhecido o meu filho! Não podia ter mandado outro médico qualquer ao tal palácio?
- Mas, dona Dorotéia, ele pensou, antes de tudo, no futuro de seu filho. Naquele ambiente de gente rica e importante, ele terá oportunidade de fazer boas relações, de manter valiosos conhecimentos, que lhe poderão ser muito úteis para conseguir uma clientela que lhe pague ótimos honorários como médico.
- George é bastante capaz para abrir seu caminho na vida sem precisar da proteção de ricaços!
- Não foi isso que eu quis dizer. Mas é bom não esquecer que ele vai obter, com este trabalho de agora, não só mais experiência como um bom pagamento.
A senhora Dorotéia deu de ombros, com a obstinação ferrenha dos velhos.
- Dinheiro... Pagamento... Dinheiro não lhe falta. Tem os seus clientes, que não são da alta-roda, mas que pagam bem suas consultas. Que necessidade tem de andar tratando de uma louca longe de sua casa? Eu me sinto sozinha sem ele aqui!
Maria "Flor de Amor", um pouco ressentida, murmurou:
- Aborrece-lhe a minha companhia?
A velha senhora, compreendendo que havia magoado, involuntariamente, a sensibilidade da moça, tratou de corrigir-se, fazendo-lhe uma carícia na linda cabecinha loura.
- Não tive a intenção de referir-me a você, minha filha. Minha solidão, a minha saudade, não são coisas que se possam consolar... O que há em mim é o desejo da mãe que sente a necessidade de ter ao seu lado a criatura sem a qual acha inútil até mesmo viver, até mesmo respirar. Compreende, Maria "Flor de Amor"? E perdoe-me se falei assim...
- Mas eu nada tenho a perdoar! A senhora, sim, é que me deve desculpar por não tê-la compreendido logo. Quer que eu leia um belo romance para distraí-la?
- Não, obrigada, minha cara "Flor de Amor". Aqui só temos aqueles livrões de George, que só falam de doenças ou de anatomia. De romances, eu gostava quando era jovem. Ajudavam-me a sonhar e a ter ilusões. Mas agora, a esta altura da vida, já não têm razão de ser. Só num sonho posso pensar... No sonho da morte, tendo em conta o pouco tempo de vida que me resta.
Um ventinho fresco e ameno penetrava pela janela aberta e Maria "Flor de Amor", zelosa pela saúde da boa senhora, tratou de ir buscar um xale de lã para ela. Depois, arrumando-o nos ombros da anciã, disse, afetuosamente:
- Assim, bem agasalhadinha, senão corre o risco de apanhar um resfriado.
A mãe de George, com um gesto cheio de carinho, tomou entre as suas a mãozinha branca e sedosa da moça:
- Você é tão boazinha, querida...
- Mas deixarei de ser, passo a ficar brava e ruim, se a senhora tornar a falar em "pouco tempo de vida que me resta". Sabe disso?
- Mas, é a verdade, menina! E não pense que a ideia da morte me traga tristeza. Meu coração não me engana e eu sinto que dia a dia pulsa mais fraco. Gostaria tanto de ver o meu filho feliz antes de morrer...
- Mas George já é feliz, dona Dorotéia!
- Não, Maria "Flor de Amor", não é não! Falta-lhe uma boa esposa ao lado, uma criatura bonita, bondosa e sensata, que o ajude a percorrer o caminho brilhante, mas cheio de dificuldades, que tem diante de si. E ele precisava era de uma mulher como você!
"Flor de Amor", confusa, perturbada, baixou a cabeça, corando.
- Não pensou na proposta que ele lhe fez? - perguntou a anciã, olhando a moça nos olhos. - Não mudou de opinião?
- Não - respondeu a jovem, delicada, mas decididamente. - E acho que nunca mudarei. Meu coração pertence a outro homem e embora eu saiba que jamais poderei ser dele, porque uma barreira intransponível nos separa, não posso deixar de amá-lo, nunca deixo de tê-lo presente na lembrança, sempre e sempre, em todas as horas de minha vida...
Emocionada ao extremo, com um gesto nervoso, a moça levou aos lábios um lencinho para conter o pranto num soluço que lhe viera do fundo do peito.
Justamente nesse instante se ouviu, embaixo, a campainha, junto ao portãozinho do jardim.
Maria "Flor de Amor" se levantou, enxugando os olhos com um movimento rápido.
- Deve ser algum cliente do meu filho - disse a senhora Dorotéia, com visível desapontamento. E temos de mandá-lo a outro médico, porque George não está... Pode ir atendê-lo, Maria "Flor de Amor"? Explique-lhe como as coisas estão...
Complacente, a mocinha abriu a porta e desceu, indo diretamente ao jardim, acompanhada pelo olhar da bondosa senhora.
"Que criaturinha boa e prestativa!", pensou a mãe de George, comovida. “Meu filho seria o homem mais feliz do mundo, se conseguisse esta menina para sua mulher! Talvez, quem sabe, com o tempo”...
O ruído que Maria "Flor de Amor" fez ao entrar novamente na sala, interrompeu o curso de seus pensamentos.
- Era um cliente, querida?
A moça lhe mostrou a carta que acabara de receber.
- Não, dona Dorotéia. Era o carteiro.
- Uma carta?... Será de George?... Meu filho é tão bom, que para mitigar minha saudade, escreve, sem dúvida, para me dizer que não nos esquece, que nos tem sempre em seu coração. Espero que não tenha escrito para nos comunicar que está doente. Meu filho, enfermo longe de mim, seria terrível. Não quero nem imaginá-lo!
Emocionada, percebendo que suas mãos estavam trêmulas, dona Dorotéia pediu a Maria"Flor de Amor":
- Minha filha... Quer abrir e ler para mim?
Embora se sentisse, por sua vez, bastante inquieta, a moça obedeceu e abriu a carta, a cujo texto lançou um rápido olhar e a senhora Dorotéia, que a observava curiosa, percebeu de imediato a alteração que se manifestou no semblante da outra, e viu, a seguir, como a jovem, procurando dar ao seu gesto uma naturalidade que não alcançou, dobrou o papel e colocou-o de lado, como se desejasse fazê-lo desaparecer, anulá-lo, enfim.
- Maria "Flor de Amor"... De que se trata? Que é? Não é uma carta de meu filho?
- Não é nada, dona Dorotéia, nada de importante...
A voz de Maria "Flor de Amor", porém, estava trêmula.
O semblante da mãe de George se fez cinzento. Contudo, movida por uma extraordinária força de vontade, a velha senhora se levantou e caminhou para onde estava a carta maldita. Antes, porém, de alcançá-la, a moça a arrebatou, para que ela não a pegasse.
-Que é que diz essa carta, Maria "Flor de Amor"? Aconteceu alguma coisa ao meu filho, não foi? Vamos! Fale! Eu quero saber!...
A jovem olhou em torno na tentativa de achar um meio qualquer, um pretexto para não revelar aquilo que acabara de ler. Mas tudo foi inútil! Inúteis foram as palavras que ela pronunciou e que só serviram para reforçar as suspeitas da doente, convencendo-a mais ainda de que uma desgraça acontecera. A senhora Dorotéia com um gesto brusco, inesperado pela jovem, arrancou-lhe da mão a carta e desdobrou-a diante dos olhos.
Em vão, Maria "Flor de Amor" ainda tentou tomá-la, na esperança de poder dar à pobre mãe a notícia com vagar, com jeito: ela já havia lido, ela agora já sabia! O dardo venenoso e covarde do doutor Démon atingira realmente sua vítima em pleno coração! A velha senhora, pálida como um cadáver, cambaleou e foi aos trambolhões até ao meio da sala e um grito que parecia provir do seu pobre coração despedaçado lhe aflorou aos lábios:
- George!... George!... Meu filho querido!...
Depois, como se a vida a tivesse de súbito abandonado, tombou pesadamente por terra, revirando os olhos. Maria "Flor de Amor", tomada de pavor, atirou-se sobre sua benfeitora, ergueu-lhe a cabeça do solo, procurando ajudá-la. Suas tentativas, porém, foram vãs.
Da boca da senhora Dorotéia começou a sair, minutos depois, um roncado, que logo cessou, enquanto o corpo começava a se esfriar e a ficar rígido.
Maria "Flor de Amor", ainda não convencida da enormidade do que havia acontecido, foi buscar correndo um copo com água e ainda borrifou algumas gotas sobre o rosto lívido da senhora, que supunha apenas desmaiada e pensava com aquele recurso reanimá-la.
Mas, nem a água, nem os carinhos ternos da jovem puderam fazer o que quer que fosse contra a inexorabilidade da morte!
Incrédula ainda, Maria "Flor de Amor" correu para fora, enquanto baixavam as primeiras sombras da noite e correu até o próximo posto da Cruz Vermelha para chamar um médico.
Quando, depois de ter recorrido à Cruz Vermelha, Maria "Flor de Amor" se encontrou novamente na rua, teve a impressão de que o ocorrido fora um terrível pesadelo, a sensação de que sonhara e, no sonho, perdera as duas únicas pessoas queridas e bondosas que lhe restavam na vida.
Enquanto as lágrimas, que não podia conter, lhe escorriam pela face, voltou num enorme desânimo para a residência de George.
Quase ao mesmo tempo em que ela entrava na residência, chegou o médico numa ambulância.
- Foi a senhora quem chamou? - perguntou áspero o médico à moça.
- Sim, fui eu. Queira entrar...
- Que foi que houve? De que se trata?
- Trata-se da senhora Dorotéia Brancion... Recebeu uma triste, uma dolorosa notícia e, no mesmo instante, caiu desmaiada... Tentei reanimá-la, sem resultado... Receio que esteja... Morta...
O médico, enquanto ouvia a explicação de Maria "Flor de Amor", ia entrando na casa e dando com a senhora Dorotéia caída no meio da sala, ajoelhou-se ao lado dela e tirando da maleta um estetoscópio, encostou-o na região do coração. O exame foi de curta duração. Pondo-se de novo em pé e guardando o instrumento na maleta, perguntou à moça:
- A senhorita, quem é?
- Sou uma amiga... Uma hóspeda dessa senhora... Que tem ela?
- Está morta.
A mocinha cobriu o rosto com as mãos. Era possível que o destino pudesse ser tão cruel que golpeasse a um só tempo duas pessoas tão bondosas? Por que não morrera ela, que não tinha mais ninguém no mundo e que ninguém choraria?
Enquanto os enfermeiros, que acompanhavam o médico, colocavam o corpo da pobre senhora na maca, o médico disse:
- Foi acometida de um ataque cardíaco... Já devia ter o coração bem fraco. A senhorita é a única parenta?
Procurando conter as lágrimas que lhe afloravam aos olhos, Maria "Flor de Amor respondeu:
- Não... Ela tinha um filho e recebeu justamente a trágica notícia da morte dele... Foi isso que seu coração não suportou...
Os olhos do doutor se fixaram por um momento no rosto puro da moça.
- E que vai fazer agora?
- Não sei. Acho que irei embora...
- Segundo a praxe, estamos transportando a morta para o necrotério. Se algum parente se interessar pelo sepultamento, muito bem, se isso não acontecer, nós mesmos providenciaremos, como determina a lei.
- Obrigada, doutor. Muito obrigada...
Quando o ruído do motor da ambulância deixou de ser ouvido ao longe, Maria "Flor de Amor", desanimada, se deixou cair numa poltrona.
- Meu Deus! - balbuciou. - Que será de mim agora? Que farei?...
Para aumentar ainda mais a sua dor, veio-lhe o pensamento de que a boa senhora Dorotéia iria ser sepultada como uma mendiga, sem funeral de espécie alguma, sem que nenhum parente se apresentasse antes de terminar o prazo prescrito pela lei. Maria "Flor de Amor" possuía apenas algumas moedas de escasso valor, que não alcançavam nem pagar as despesas do enterro. Para dar solução ao problema, resolveu escrever a quem podia tomar a seu cargo os gastos do funeral e do sepultamento. Apanhou um papel de carta e escreveu com mão trêmula:
“Ao senhor Conde Fernando de Chanteloup.
Logo depois de receber a notícia da morte do doutor George Brancion, ocorrida no seu palácio, a senhora Dorotéia Brancion, mãe daquele médico, que estava doente do coração, faleceu também. Estive hospedada até hoje na casa de ambos, mas, pelos motivos que o senhor compreenderá, parto imediatamente, para não acontecer que venha a encontrar-me com pessoas das quais não posso esperar senão dor e amargura.
Recorro ao seu bondoso coração, suplicando-lhe que tome a seu cargo as providências para o sepultamento da senhora Dorotéia e de seu filho numa única sepultura. Sinto ter que recorrer ao senhor, nesta lutuosa circunstância, já que sei perfeitamente que lhe seria muito mais agradável nunca mais ouvir falar de mim. Infelizmente, as circunstâncias não permitiram que eu agisse diversamente.
Obrigado e desculpe-me ainda uma vez.
                                                                     Maria Aubert ”
Introduziu num envelope a folha em que escrevera, juntou o atestado de óbito da senhora Dorotéia, que o médico da ambulância lhe havia deixado.
Depois, amante da ordem e trabalhadeira como era, decidiu deixar arrumada a casa dos Brancion, antes de abandoná-la.
Quando terminou, juntou as poucas coisas que possuía e se encaminhou para a porta.
Antes de abri-la, voltou-se para contemplar ainda uma vez, a derradeira, a salinha de estar. Gostaria de levar consigo qualquer coisa que lhe servisse de recordação daquela gente tão boa e do bem que ali recebera.
Seus olhos caíram sobre um retrato de dona Dorotéia, emoldurado num bonito quadrinho. Tirou-o da parede e, num ímpeto de ternura, nele pousou os lábios murmurando:
- Querida amiga... Pelo menos a senhora deixou de sofrer!...
Fez menção de tornar a pendurar o quadro, mas estava tão emocionada e trêmula que ele lhe escapuliu da mão e caiu no chão, fazendo-se o vidro em pedaços.
Assustada, nervosa, a moça se curvou para apanhar os pedaços de vidro e o retrato e, então, viu, oculto entre o desenho e o papelão do fundo do quadro, um papel. "Que estranho", pensou consigo, "dona Dorotéia tinha coisas escondidas... Parecia uma criatura sem segredos... E é uma carta! Alguém quis escondê-la aqui"...
Receando que se tratasse de alguma coisa que pudesse vir a manchar a memória de sua benfeitora, abriu o papel e percorreu com os olhos o seu conteúdo.
Enquanto uma onda de rubor lhe subia ao rosto, verificou que se tratava de uma carta de amor escrita por uma Renata a Umberto Brancion, o pai de George, que Maria "Flor de Amor" pensava falecido. Com sua rara sensibilidade, Maria "Flor de Amor" compreendeu que se aquele papel viesse a cair nas mãos de um estranho, serviria para manchar a memória de um morto e, por isso, introduziu-o na maleta, prometendo a si mesma destruí-lo noutra ocasião.
Um momento depois, a jovem, após despedir-se da empregada de dona Dorotéia, saía da casa onde havia passado tantas horas, se não de todo felizes, pelo menos de conforto e tranquilidade.
Assim que se afastou da casa, teve a sorte de encontrar uma carruagem de aluguel parada logo adiante. O cocheiro se apressou a indagar onde deveria levá-la, oferecendo seus serviços, porém, ela os recusou com um sorriso triste nos lábios:
- Muito obrigado, mas não quero carruagem. Vou a pé. Mas gostaria que o senhor levasse esta carta ao palácio do conde Fernando Chanteloup.
- Senhorita - objetou o cocheiro - meu serviço é transportar passageiros, não servir de mensageiro...
Maria "Flor de Amor", com gesto decidido, entregou-lhe o pouco dinheiro que levava consigo.
- Acha que isto possa bastar para compensar o trabalho que vai ter?
Indeciso, o cocheiro deu uma olhada para as moedas de pequeno valor que ela lhe estendia, depois olhou "Flor de Amor" bem nos olhos.
- Bem. - murmurou por fim. - Eu não costumo fazer esta espécie de trabalho, mas... A senhorita é tão bela que não se pode negar-lhe nada! Esteja tranquila, senhorita, que farei o que deseja. Boa noite!
Quando a carruagem se afastou, Maria "Flor de Amor" ainda ficou por algum tempo parada, sob a claridade de uma lâmpada da rua, com a maleta na mão, sem saber que direção tomar e para onde se dirigir.

2 comentários:

  1. Quanta maldade do Dr. Démon! Qual será sua reação quando descobrir que matou sua esposa sem motivo? Vamos aguardar...

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  2. Que monstro esse Dr. Démon! E, Renata fez parte do passado dele também! Maria "Flor de Amor", mais uma vez ficou sozinha no mundo, George ficará desesperado com certeza, pois além de perder a mãe, deve perder o contato com Maria. E tudo por causa do Dr. Démon! Acho que ainda falta muito para o bem vencer o mal nessa história...

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