terça-feira, 11 de dezembro de 2012

FIC - À PRIMEIRA VISTA - CAPÍTULO 36 - PARTE 1 - COLABORAÇÃO: SÔNIA FINARDI

CAPÍTULO XXXVI – FE... DE FELICIDADE

Todos falam ao mesmo tempo, agradecendo a Deus, aos policiais, a Paulo em especial pelo empenho, afinal, ele como a maioria já estavam sem dormir há quase três dias...
Todos se abraçam, abraçam Claude, gritam, enfim respiram aliviados. Mas ninguém vai embora.
P: Pessoal, atenção! - Diz dirigindo-se à sua equipe – Levantar acampamento. Recolham tudo, porque a negociação vai ser pessoalmente agora. Eu mesmo vou assumir isso! Vocês estão liberados. Assim que guardarem esses equipamentos e fizerem seus relatórios, considerem-se de folga. Obrigado a todos, eu sabia que não me arrependeria de tê-los na minha equipe!
C: Paulo, onde é esse cativeiro? E Rosa? Tem notícia dela?
P: Claude, eu coloquei Suzana, na cola de Nara: telefone grampeado e monitoramento. Ela, a Nara, entrou em contato com o advogado do Júlio... querendo encontrá-lo. Suzana não viu Rosa. Só Nara.
C: A Nara tá junto com ele, é isso que você tá querendo dizer?
P: Não, eu acredito que não.  O advogado dele passou a noite com Nara, na casa de Coutinho, depois do telefonema. Foi depois disso que Suzana resolveu seguir a Nara. Passou a noite vigiando-a na casa do Coutinho e quando ela saiu, a seguiu.
F: É bem o estilo da Nara, “passar” a noite, em troca de alguma coisa! Como é que ela fica agora nessa história?
P: Ela pode ser acusada de cumplicidade com Júlio e responder por este crime de seqüestro e pelos outros que ele está envolvido.
C: Você devia ter me contado...
P: Preferi não criar expectativas. Se não desse o resultado esperado seria frustrante pra nós, imaginei pra você!
C: D’accord! Bom... e o que fazemos agora?
P: Eu vou até o local iniciar o resgate, a negociação. Já pedimos o corte de energia elétrica. Eu não posso impedir que você apareça por lá, Claude... é seu direito... é sua esposa, a vítima!
C: Frazon, você me acompanha, mon ami?
F: Que pergunta, francês! É claro que eu vou...
Paulo pede que os demais permaneçam no apartamento à espera de notícias.
Claude se despede de D. Amália e S. Giovanni em particular:
C: D. Amália, S. Giovanni, eu vou buscar a Rosa, hã? Ela vai voltar pra gente...
G: Cuidado com aquele farabuto, dotore...
C: Eu vou ter, S. Giovanni.
Am: Eu não disse, meu  filho? Deus te ouviu... ele sempre ouve... é só a gente acreditar, ter fé... E não posso esquecer de Santo Antonio e Nossa Senhora... vai com eles...
C: Obrigado, D. Amália... posso te dar um abraço?
Am: Lógico que pode, Dr. Claude!
Eles se abraçam, Claude dá um beijo em D. Amália e vai em busca de Rosa...
Frazão se despede de Janete e acompanha Claude.
Paulo vai em seu carro sozinho, Claude junto com Frazão.

Assim que chegam no local, Paulo assume o comando da operação. Ele coloca os policias em posições estratégicas.
Claude se aproxima de Suzana e agradece:
C: Suzana, obrigado! Non tenho outra palavra melhor, pra agradecer seu empenho...
Suz: Não precisa me agradecer, Dr. Claude.  É minha obrigação, como policial... e minha satisfação pessoal. – E se afasta na direção de Paulo.
P: Quantas pessoas estão lá dentro? Tem idéia?
Suz: Apenas Nara, Júlio e Rosa, claro. Aparentemente, ele está agindo sozinho. Não vimos ninguém mais entrar ou sair daqui, nem contatos por telefone, nessa manhã.
Paulo se aproxima da casa...
P: Júlio... Eu sou Paulo, investigador responsável por este caso... Vamos acabar com isso... libera a Rosa e nada vai te acontecer...
Ju: Você não está falando com um otário não! Eu só libero ela, quando tiver com os dólares em meu poder, nas minhas mãos...
P: Pensa bem, Júlio! Hoje é domingo, não tem como mexer nesse dinheiro... Desiste... você ainda pode ter algum benefício junto à justiça.
Ju: Benefício? Vão me deixar solto, por acaso?
P: Não, isso você sabe que não... mas pode haver redução de pena, regime semi-aberto... pra você e  pra sua cúmplice, a Nara!
Ju: Cúmplice!? Você está mal informado! Nara arquitetou todo esse plano! Nara e Coutinho, o atual amante dela! Ela me usou e eu acabei entrando nessa jogada! Tudo por causa das minhas dívidas... se não fosse isso, o que ela estaria fazendo aqui?
Nara ao ouvir isso, começa a gritar com Julio:
N: Você é louco, Júlio? Está demente! Eu nunca arquitetei plano nenhum! Por que você tá dizendo isso?
Júlio olha pra ela, friamente, a segura pelos braços e diz:
Ju: Você devia ter me tratado melhor, meu bem... ter me dado mais valor... eu vou te mostrar quem é idiota, imbecil, estúpido e inútil... vai vendo... aprende! - E a beija violentamente!
N: Seu cafajeste, me solta! – Se debate, batendo com os punhos no peito de Júlio, desesperada...
Ju: Ah, Nara! Você vai ser muito útil, já que me colocou nessa situação...
Vai até a janela e fala com Paulo:
Ju: A Nara estava planejando sair do Brasil, antes e assim que eu tivesse conseguido o dinheiro, eu deveria me juntar a eles na Suíça. Sabem o que ela veio fazer aqui? Ela pretendia se vingar do francês matando a Serafina... Mas eu cheguei a tempo de impedir...
Claude ao ouvir isso fica desesperado:
C: Nara tentou matar Rosa?! Júlio, é o Claude... deixa a gente ver Rosa... ver que ela está bem...

No quarto, Rosa, mesmo sem entender muita coisa, reconhece a voz de Claude.
R: É o Claude... Meu Deus, eles me acharam... Obrigada! Obrigada!  - Diz baixinho.
P: Júlio, cuidado com o que você fala... você pode se prejudicar ainda mais...
Ju: Eu já estou ferrado mesmo... Quero falar com o francês, agora...
C: Eu estou ouvindo, Júlio... mas me deixe ver Rosa!
Ju: Primeiro vamos acertar valores... a Nara queria que vocês fizessem uma transferência direto pra Suíça...
P: Isso a gente pode tentar, Júlio...
J: Não! Isso não... esse negócio de transferência eletrônica não me convence... pode ser feita  e  desfeita... num bater de teclas... ainda mais nesse caso particular... e eu quero a minha parte, na minha mão... como a Nara me prometeu! – Olha pra ela e dá um sorriso cínico...
N: Você me paga, Júlio! Me envolver nessa sua sujeira toda!! Me acusar de mentora  desse seqüestro...
Ju: Calma, meu bem... são só negócios... você começou uma guerra, quando trouxe a polícia aqui... e na guerra e no amor vale tudo, Nara... Você sempre me disse isso... mas pode ter certeza que amor não é o que me liga a você...Ainda está aí, francês? – Ele grita, voltando à janela...
C: Claro... me fala de Rosa... ela está bem?
Ju: Sossega, papai... eles estão todos bem... apesar do enjôo...
C: Se alguma coisa acontecer com Rosa, você non me escapa, Júlio! Nem que eu vá preso depois!
Ju: Não é comigo que você tem que se preocupar... mas com Nara... É ela quem a quer fora do caminho...
P: Júlio, esse aviso serve pra você e pra ela: Se alguma coisa acontecer à Rosa ou aos bebês, vocês responderão por homicídio triplamente qualificado, além de formação de quadrilha, seqüestro, atentados... ainda  dá tempo... desistam!
N: Era só o que me faltava! Ser acusada de uma coisa que não fiz! Mas se eu afundar, Júlio, você afunda junto!
Ju: Eu vou trazer ela até a janela... Aí vocês verão que eu não estou mentindo, que ela está bem...
Júlio vai até o quarto e traz Rosa até a janela.
Ju: Pronto, aqui está!
Claude se aproxima mais da casa.
C: Rosa... Rosa você tá bem? Os bebês, mon amour... tudo bem com eles?
R: Claude! Eu... nós estamos bem! – Ela dá um meio sorriso – Mas tira a gente daqui... eu  estou começando a ficar com medo desses dois...
C: Fica calma, chérie... isso vai acabar...   Júlio, solta Rosa e eu fico no lugar dela!
Ju: Só troco ela pelos dólares! Por nada mais! Agora chega... já viram que ela está bem!
Ele afasta Rosa da janela, levando-a para o quarto. Nara aproveita e começa a falar, tentar se explicar:
N: Claude! È tudo invenção dele! Ele planejou tudo! Planejou até matar a mim e ao Coutinho! Combinou com os traficantes aos quais ele tá devendo!! Acredita em mim, Claude!
C: Você consegue ser pior do que eu imaginava, Nara! Acho que nem você acredita em si mais! E non pense, non imagine machucar Rosa...
N: Claude! Claude, acredita em mim...
C: Afinal Nara, quem está no comando? Júlio ou você?
Ju: È claro que agora sou eu! A Nara tá com medo de perder a liberdade... não está mais raciocinando bem... não pode comandar... nada!
P: Júlio, vamos parar de perder tempo. Já que você não aceita uma transferência entre agências, o que você  sugere? O que você quer pra libertar Rosa?
Ju: Pois é! Eu já pensei e tenho umas exigências...
Paulo olha pra Claude e comenta:
P: Ele tá começando a perder a cabeça... “exigir” é uma demonstração de temor da parte dele... Fala, Júlio, quais são essas exigências?
Ju: Eu quero a presença do meu advogado e dos pais da Serafina. Quero um carro, blindado, colete à prova de balas, passagem livre até o heliporto. E os dólares, em espécie, claro. Ah! E quero a presença da imprensa também!
P: Eu preciso de tempo pra tudo isso, Júlio!  Hoje é domingo, tarde de domingo...
Ju: Vocês têm até amanhã ao meio dia. E eu quero o dinheiro em três sacolas de cores diferentes: uma sacola azul com cinco milhões, uma vermelha com três e uma preta com dois milhões.
P: Isso eu não posso prometer... mas vou tentar...
Ju: Ótimo! Vocês me entregam as sacolas com os dólares e eu entrego a Serafina sã e salva!
Frazão se propõe a ir buscar os pais de Rosa.
Claude conversa com Paulo, pedindo que ele tenha cuidado com o que vai fazer, pois Rosa ainda é uma refém...

Dentro do quarto, Rosa pensa:
“Nara aqui não vai dar boa coisa! Ela me odeia! Nem me conhece, mas me odeia... e Júlio... esse não se pode confiar! Meu Deus... eu preciso sair daqui... esses dois juntos, de novo, não confio... Por pouco ela não consegue me matar!  Por que ele quer meus pais por aqui? Pra quê?”

Na sala Nara e Júlio discutem:
N: Maldito dia que resolvi ficar com você!
Ju: Essa fala devia ser minha, porque depois que te conheci, minha vida só andou pra trás. Eu só perdi.
N: Vamos nos entregar, Júlio. Com um bom advogado, a gente consegue ficar livre...
Ju: Quando é que você vai entender? Eu sou um alvo! Um alvo bem disputado por sinal! Não tenho mais volta, Nara! Se for pra morrer, que seja lutando por esses dólares... Ou eles me salvam, ou me  matam...
N: Mas eu não estou na mira de ninguém! Você me envolveu nisso por vingança, porque preferi o Coutinho!
Ju: Preferiu o dinheiro dele, você quer dizer... Tá com medo de que então? Quer se entregar? Vai lá! A porta tá aberta! Se entrega! Eu quero ver se ele, o Coutinho, vai aparecer pra te ajudar!

Enquanto isso, Frazão chegava no apartamento de Claude e explicava a situação a todos.
Os americanos resolvem voltar pro hotel e aguardar por lá.
Antoninho e Alabá também voltam pra casa.
Dino, Terezinha e Colibri voltam para o casarão.
G: Mas perque esse farabuto do Júlio quer a gente lá, dotore Frazão?
F: É uma das exigências dele pra liberar a Rosa, S. Giovanni!
G: Exigências? E agora bandido ainda exige... Dio Mio, a que ponto chegou o mundo, Amália!
Am: Bom, se isso vai ajudar Serafina, vamos pra lá Giovanni... também não entendo o porque somos interessantes pra ele...
J: Eu também vou! Rosa pode precisar de ajuda... Dadi, você se importa de ficar sozinha?
D: Eu vou ficar bem... esperando noticias, visse? Além do que o Rodrigo tá por aqui também...
F: Então, vamos...

Paulo tentava arrumar o que Julio havia exigido, sempre com Claude ao seu lado.
C: Eu non entendo como é que ele pretende sair daqui, ir até o heliporto e conseguir um piloto que leve ele pra algum lugar!
P: Por isso que ele quer advogado, imprensa... ele quer garantias de que ninguém vai impedi-lo de chegar lá... E quanto ao piloto, ele deve ter alguém aguardando, contratado a peso de ouro...
C: Paulo, e se ele resolver levar Rosa como refém? Mon Dieu, non... isso non pode... ou pode?
P: Um seqüestrador é capaz de tudo, Claude, não vou te iludir... Se ele se sentir acuado, sem saída... tudo pode acontecer. Mas nós temos um atirador de elite, a postos. Qualquer tentativa dele em ferir alguém, eu dou a ordem.
C: Bem... e o que eu posso fazer pra colaborar; hã? Já falou com a imprensa?  Eu tenho alguns conhecidos no meio.
P: Então você acerta isso. Suzana e eu vamos resolver o resto. Temos que planejar como impedir ele de chegar ao helicóptero sem nenhum erro. Eu acho que a parte do dinheiro é que vão ser elas!
C: Oui... também acho isso... mas ainda temos algumas horas... non vamos desanimar... ainda non... Mas Paulo uma coisa me preocupa muito: Nara lá dentro ao lado de Rosa...
P: Podemos tentar tirá-la de lá... fazer um acordo. Eu não engoli essa história dela ser a mentora como ele quer fazer parecer...
C: D’accord! Eu também non acredito... Ele quer é sair como vítima das circunstâncias... Bom, vamos atrás do que interessa agora.

Enquanto Paulo conversa com seus superiores em busca  dos pedidos de Júlio, Claude  entra em contato com a imprensa através de alguns amigos em comum. Ele pede a Freitas que vá até o local também. Frazão retorna.
F: Claude, os americanos se puseram à disposição, caso haja algum problema na liberação dos dólares...
C: Oui, Frazon... D. Amália, S. Giovanni... vocês têm ideia do porquê ele pode querer vocês aqui?
G: Não dotore... nem Amália nem eu temos qualquer idéia...

Aos poucos vão chegando alguns repórteres de canais de TV, rádios, fotógrafos...  pois, a notícia havia se espalhado rapidamente no meio... afinal, era um prato cheio para o dia de Natal!
Freitas também aparece e troca alguma informações com Paulo, Claude e  Frazão.

Dentro da casa.
N: Por que você mesmo não chama seu advogado? Aquele que o Coutinho acertou pra te tirar da cadeia.
Ju: Enfim, uma boa idéia, algo útil! – Ele liga para o advogado (Sampaio), o coloca a par de tudo e pede que ele venha até o local.

A pedido de Claude, que pensa em Rosa, Paulo manda religar a energia elétrica, pelo menos durante a noite que se aproximava.

A noite segue.
Paulo vai organizando melhor seus propósitos. Consegue a liberação do carro e dos coletes.
Sampaio chega ao local e pede pra que Júlio seja avisado.
P: Júlio, seu advogado acaba de chegar!
Ju: Já não era sem tempo! - Aparece na porta – Eu quero falar com ele em particular!
Fre: Sampaio, você podia tentar convencer ele a se entregar... você sabe que isso não vai  acabar bem...
Sam: É, eu sei... vai acabar como acabam tantos seqüestros... vou ver o que posso fazer!

Sampaio entra.
Sam: Júlio, você consegue ficar pior a cada dia com sua situação! Eu sou advogado, não santo pra fazer milagres!
Ju: Eu preciso de você pra garantir meus direitos... afinal com tudo que  pedi, fica mais difícil me ferirem... Por mais que eu esteja errado, eles têm o dever de manter minha integridade física!
Sam: Sim, concordo... mas quais são seus planos? Fugir com as sacolas pela cidade? Eles vão te perseguir, e acabar com você! Depois alegam troca de tiros, que você disparou primeiro, que estava pondo a sociedade em perigo... e a “sociedade” vai ficar do lado deles, é claro!
Ju: Eu preciso pensar! Não era pra ser assim!  A Nara atrapalhou meus planos!
N: Planos? E você por acaso já tinha um plano de fuga? Duvido!
Sam: Bem, como advogado eu te aconselho a se entregar. Deixa a esposa do francês sair, depois você  sai.  Preso, eu garanto que você não fica. Podemos alegar insanidade temporária ou usar outro argumento qualquer...
Ju: É isso que você pensa, realmente? Não quer o que combinamos?
Sam: Se você for morto nessa operação, eu fico sem do mesmo jeito! Eu não vou mentir pra você, Júlio... você acha que vai sair limpo dessa?
Ju: Tenho que tentar... se você não quer mais ficar comigo, eu arrumo outro advogado!
Sam: Não disse isso... mas, o que você  precisa que eu faça?
Ju: Você vai conferir tudo o que eu pedi. E entrar em contato com aqueles meus amigos. A eles eu tenho que cumprir o que prometi. Mas vou precisar de apoio, porque sei que não vai ser fácil sair daqui...
Sam: Realmente não! A casa, a rua toda está tomada por policiais, pela imprensa e, claro, por curiosos que adoram ver o circo pegar fogo!
N: Júlio, deixa eu sair com o Sampaio! Lá fora posso ser mais útil pra você!
Ju: Nem pensar! Você pode me ser útil é na hora da fuga! Talvez eu precise de um escudo além do colete!
N: Seu ordinário! Sua refém é aquela que tá lá dentro,  não eu! Use ela!
Ju: Cala a boca, Nara! Você agora só obedece, ok? Sampaio vai... faz o que te pedi e me traga notícias... boas notícias!
Sam: Eu volto amanhã pela manhã!

Do lado de fora, a imprensa querendo falar com Paulo, Claude, com os pais de Rosa, com qualquer pessoa que pudesse dar informações...
Paulo tem dificuldade em afastar os curiosos e pede mais reforço.
Eles contam com a colaboração de um vizinho que cede a garagem para que eles se organizem melhor e fiquem fora das investidas da imprensa, que era mantida à distância por policiais.
C: Agora vem a pior parte, non? Conseguir o dinheiro! Mon Dieu! Isso é um pesadelo!
Ju: Precisamos renegociar essa parte com ele! Ai vem o tal advogado dele... chave de cadeia...
Sampaio vai até Paulo.
Sam: Ele não abre mão de nada! Não desiste! Eu até tentei convencê-lo a desistir, mas pelo que senti, ele já está na fase do tudo ou nada!
C: Mon Dieu! E Rosa lá dentro com esse psicopata!
Sam: Bem, eu vou embora, mas amanhã bem cedo estou aqui...
Paulo manda seguir Sampaio.

Um comentário:

  1. Soninha essa fic esta muito boa , Julio cada vez mas louco e Nara cada vez mas cinica . Coitada da Rosa tendo que aguentar esses dois e do Claude que ta todo preocupado com a familia ,Mas sei que essa familia vai ter um final feliz

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