FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 21 - PARTE 2 - AUTORA: JOYCE FEITOZA

No capítulo anterior...

Claude: Ah! Perdi tanto tempo sem saber que amo Serafina. Deus non permita que aconteça nenhuma violência contra ela. Eu amo essa mulher, amo de verdade como nunca amei ninguém. Ah! Como eu fui burro! Agora ela tá aqui correndo perigo. Ah! Burro, burro.

Claude estava nervoso, com medo de perder Rosa.  Talvez esse medo tenha o feito perceber que ele a amava.

O carro do ladrão parou em um edifício. Ele segurou Rosa pelo braço e a arrastou para dentro. Apontando a arma para ela e pra todos, conseguiu tomar um elevador e subir até o heliporto.

Claude e o policial chegaram logo após e subiram correndo com os reforços que chegavam atrás.

CAP- 21: PARTE 2

(16:30 – Heliporto)

Egídio: Eles me cercaram, mas não vão sair ganhando não. Eu vou te matar se o helicóptero não chegar.

Rosa: Não, por favor! Não me mate.

O policial subiu por uma porta, enquanto Claude e os outros policiais foram por outra.

Policial: É melhor você desistir, você está cercado.

Egídio: Não vou desistir. Eu quero os dez milhões e o helicóptero ou eu mato ela.

Rosa: Não, por favor.

Claude: Eu vou até lá. (disse Claude para outros policiais)

Policial: Não, senhor, fique.

Mas Claude não deu ouvidos e foi, lentamente, caminhando.

Policial: Renda-se ainda é tempo.

Egídio: Eu preparei demais isso e agora o francês estragou tudo chamando a policia. Eu vou matá-la.

Claude: Non vai mesmo.

Claude segurou o braço de Egídio e travou uma luta contra ele.

Rosa: Claude! Não.

Rosa foi amparada pelo policial e se desesperava ao ver Claude lutando contra o ladrão. Mas Claude conseguiu derrubar a arma dele e chutar para longe. Então os outros policiais se aproximaram e seguraram o ladrão, mas ele se soltou, pegou a arma.

A cena continua no vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=lpRn951mq2A&feature=related

(18:30 – Construtora)

Após passarem na delegacia, Claude e Rosa voltaram para a construtora.

Frazão: Ah! Graças a Deus, vocês estão bem.

Claude: Passamos o maior susto.

Janete: Amiga, vim pra cá assim que soube. Toma um copo de água, você não pode ficar nervosa.

Rosa: Ai, obrigada, Janete, passei o maior susto da minha vida.

Claude: Graças a Deus, está tudo bem.

Frazão: Tá em tudo quanto é jornal. Muita gente, muitos empresários ligaram para cá, inclusive o Frederico e ele quer falar com você.

Claude: Eu vou retornar a ligaçon. Me espera lá na sala, meu amor.

Frazão olhou para Janete e sorriu. Rosa foi para sala e lá se sentou, respirando um pouco. Janete chegou logo em seguida.

Janete: Ai, amiga, que susto. Quase morri.

Rosa: Eu que sou sequestrada e você que quase morre.

Janete: Vem cá, você e o Claude estão juntos? Ele sabe da gravidez?

Rosa: Não, xiiiu! Fala baixo! Eu não sei como a gente tá. Mas ele disse que me amava, quando tudo isso acabou.

Janete: Que te amava? Ah! Para, jura?

Rosa: Sim, mas ele não tocou no assunto depois disso.

Janete: E que horas você vai contar pra ele?

Rosa: Não sei, vou ver como as coisas se ajeitam. Mas eu vou contar.

A porta se abriu e Claude entrou.

Claude: Está melhor?

Rosa: Sim.

Os dois ficaram se olhando sem dizer nada. Olhar de apaixonado, misterioso.

Janete: Ok! Estou sobrando aqui, com licença.

Claude: Non, que issi.

Rosa: Janete, não é nada disso.

Mas Janete não deu ouvidos e saiu deixando os dois sozinhos.

Claude deu um sorriso e se aproximou de Rosa, segurando em suas mãos.

Claude: Que susto, hã.

Rosa: Posso te perguntar algo?

Claude: Oui.

Rosa: É verdade?

Claude: O que?

Rosa: O que você disse pra mim no heliporto, é verdade?

Claude: Que eu te amo?

Rosa: Isso.

Claude: Hum, o que você acha?

Rosa: Para Claude! Responde rsrs.

Claude: Eu te amo.

Rosa: “Apenas três palavras, mas vindas dele foram as melhores que ouvi. Ele me amava foi o que ele disse, que me amava. Eu posso estar insegura quanto a isso, mas, depois do que vivi hoje, nada mais me importa.”

Rosa: Se eu te disser que eu também te amo, você acredita?

Claude: Non sei... Prova.

Rosa aproximou seus lábios dos de Claude. Ele roçou os dele sobre os dela e segurando Rosa, a beijou. Um beijo apaixonado, cheio de carinho e um amor que tinha nascido, que eles deixaram vingar.

Claude: Eu te amo .(sussurrou)

Rosa: Eu também te amo, mesmo você sendo um chato implicante.

Claude: Haha! Janta comigui hoje à noite?

Rosa: Hum, sim.

Claude: Lá em casa, sozinhos, hã.

Rosa: Tem um menino travesso planejando coisas más.

Claude: Coisas muito perversas.

Continua...