No capítulo anterior...
Rosa aproximou seus lábios dos de Claude. Ele roçou os dele sobre os dela e segurando Rosa, a beijou. Um beijo apaixonado, cheio de carinho e um amor que tinha nascido, que eles deixaram vingar.
Rosa aproximou seus lábios dos de Claude. Ele roçou os dele sobre os dela e segurando Rosa, a beijou. Um beijo apaixonado, cheio de carinho e um amor que tinha nascido, que eles deixaram vingar.
Claude: Eu te amo .(sussurrou)
Rosa: Eu também te amo, mesmo você sendo um chato implicante.
Claude: Haha! Janta comigui hoje à noite?
Rosa: Hum, sim.
Claude: Lá em casa, sozinhos, hã.
Rosa: Tem um menino travesso planejando coisas más.
Claude: Coisas muito perversas.
Rosa: Eu também te amo, mesmo você sendo um chato implicante.
Claude: Haha! Janta comigui hoje à noite?
Rosa: Hum, sim.
Claude: Lá em casa, sozinhos, hã.
Rosa: Tem um menino travesso planejando coisas más.
Claude: Coisas muito perversas.
CAP- 21: PARTE 3
Claude: “É difícil dizer o que estou
sentindo, é uma sensaçon nova ton estranha. Um frio na barriga, o coraçon
acelerado. As pessoas chamam isso de paixão, amor. Será que pra descobrirmos ou
assumirmos que amamos alguém temos que quase perdê-lo ou perdê-la. Sabe, às
vezes, fico lembrando do sorriso dela e me pego sorrindo sozinho. Non quero
perdê-la mais, não mais.”
(20:30 –
Casa de Claude)
Claude mandou
Dádi preparar um jantar e disse que ela podia ir para casa de sua irmã durante
o final de semana. Assim, ela fez preparou a comida, mas Claude fez questão de
arrumar tudo.
Ele estava na sala
andando de um lado para o outro agoniado. Será que ela viria? Será que ela o
amava mesmo?
(20:36 –
Casa de Rosa)
Janete: Nossa amiga, você está linda.
Rosa: Obrigada, vou jantar na casa do Claude e
não sei se volto hoje.
Janete: Entendi o recado tá, sua danadinha. É
muito bom ver vocês juntos, dois loucos combinam perfeitamente.
Rosa: Eu vou contar a ele agora à noite.
Janete: Eu aposto que ele vai amar.
Rosa: Não sei, o Claude não gosta de crianças,
lembra. Bem, já vou, porque estou atrasada.
Janete: Boa sorte.
Rosa pegou sua bolsa e saiu. Entrou no
elevador e estava nervosa.
Rosa: “Muita coisa aconteceu comigo nesse
ultimo mês. Minha vida mudou totalmente, nada é como planejei. Eu reencontrei o
Claude, aquele homem que um dia vi sair pela porta da nossa casa em Paris e
achei que jamais veria. E, hoje, estou aqui apaixonada por ele como nunca
estive. Espero que ele aceite essa gravidez.”
(21:00 –
Casa de Claude)
Ele estava sentado batendo o pé no chão. A
campainha tocou e seu coração acelerou. Claude levantou, foi rapidamente até a
mesa e acendeu as velas. Rosa estava nervosa do lado de fora, então tocou
novamente. Ele correu, se olhou em um pequeno espelho, ajeitou a gola da camisa
e foi abrir a porta.
Claude: “A mulher mais linda do mundo era ela
naquele momento. Vestia um vestido azul muito bonito, seu cabelo caía sobre os
ombros, segurava uma bolsa pequena com as duas mãos. Se o amor muda a forma de
ver das pessoas, eu não sei, só sei que os olhos dela eram lindos e aquele
sorriso fazia meu corpo estremecer.”
Rosa: Oi.
Claude: Oi.
Os dois ficaram se olhando por alguns
instantes sem dizer nada.
Claude: Entre.
Rosa:
Claro.
Rosa entrou e foi caminhando até próximo
aos sofás. Claude ficou parado na porta, recuperando o fôlego. Estava nervoso
sem saber como agir.
Ele entrou e Rosa estava de costas e só
sentiu as mãos de Claude em sua cintura antes de sentir os lábios dele nos
seus. Ele a girou rapidamente e encostou seu corpo no dela dando um beijo
intenso.
Rosa: Hummmm... Isso tudo é saudade?
Claude: É que você me deixa louco.
Rosa: É... Louco é...? (perguntou roçando os
lábios sobre os dele)
Claude: Você gosta, né?
Claude a beijou novamente e foi guiando
Rosa pra o sofá. Ele foi pesando seu corpo sobre o dela fazendo-a quase deitar.
Rosa: Espera... é muito feio comer sobremesa
antes do jantar, sabia?
Claude:
Hum, o que é que tem sair
das regras?
Rosa: Eu tenho algo pra falar com você.
Claude: Alguma coisa séria?
Rosa: Não amor, vamos jantar primeiro. (disse
levantando)
Claude: Espera, eu ouvi bem?
Rosa: O que?
Claude: Você me chamou de amor?
Rosa:
É o que você é pra mim,
meu amor.
Claude: Qual o nosso relacionamento, hã? Somos
casados e namoramos?
Rosa: Somos apaixonados, é isso que importa.
Claude: Tenho uma surpresa pra você.
Claude segurou na mão dela e a guiou até a
sala de jantar. A mesa estava linda, tinha um vaso com flores no centro da
mesa, um jantar que aparentava ser delicioso e velas vermelhas acesas.
Rosa: Nossa! Jantar à luz de velas.
Claude: Preparei tudo, claire que tirando a comida.
Rosa: Está tudo lindo.
Claude puxou a cadeira e Rosa sentou.
Rosa: Hum, o cheirinho está delicioso.
Claude: Comida italiana. Pedi que Dádi preparasse.
(22:21–
Casa de Claude)
Claude levantou foi até o som e colocou
uma música.
Claude: Dança comigui?
Rosa: Claro.
Rosa levantou segurando na mão de Claude e
ele a puxou contra seu corpo.
Claude: Sabe mesmo que eu non gostasse de você no
passado, talvez por insegurança e medo do futuro, eu quis que você saísse
naquela janela e pedisse pra eu ficar.
Rosa: Verdade?
Claude: Sim.
Rosa: Engraçado.
Claude: O que?
Rosa: Eu quis que você não fosse pelo mesmo
medo.
Claude: Nosso casamento non começou do jeito
certo.
Rosa: Às vezes, temos que fazer do jeito errado
para que dê certo, lembra? (disse olhando nos olhos dele)
Claude: É por esse seu jeito lindo e maluco de
ser que eu te amo. (disse segurando o queixo dela)
Ainda embalados pela música, colaram suas
testas, aproximando seus lábios. Um
turbilhão de emoções percorreu o corpo dos dois. Um beijo apaixonado com amor
que, aos poucos, foi ficando intenso e exigente. Claude apertava Rosa ainda
mais contra seu corpo. Ele foi beijando sua face e deslizando os lábios para o
pescoço dela.
Rosa: Espera. (disse se afastando)
Claude: O que foi? Fiz algo errado?
Rosa: Não, pelo o contrário. Mas não quer beber
alguma coisa, a noite é longa.
Claude: Você non vai fugir de mim por muito tempo
Serafina.
Rosa: A última coisa que quero nessa vida é
fugir de você.
Claude: Tudo bem, o que você bebe?
Rosa: Um licor de frutas.
Claude: Hum, eu tenho um bom aqui.
Claude serviu Rosa, depois foi se servir
de uísque.
Claude: Hoje o dia foi longo, estou precisando de
férias.
Rosa respirou fundo, virou a taça de licor
e olhou para Claude.
Rosa: Claude, eu tô grávida.
Claude engasgou com o uísque e sentou na
poltrona tossindo. Rosa ficou desesperada e tentava ajudar Claude.
Claude: Tem certeza?
Rosa: Tenho.
Rosa estava aflita, com medo da resposta
de Claude. Ele estava sério e olhava para o nada como se procurasse uma saída
para aquilo, o que deixou ela ainda mais nervosa.
Claude levantou, passou a mão no cabelo e
olhou para Rosa.
Claude: Eu vou ser pai. (gritou, agarrando Rosa
pela cintura e tirando ela do chão)
Rosa abriu o sorriso e abraçou Claude
aliviada. Ele sorria também, ainda surpreso, rodopiando Rosa pela sala.
Rosa:
Espera! Para, se não eu
vou ficar enjoada.
Claude:
Mon Dieu, eu vou ser pai!
É sério?
Rosa: Sim.
Claude: Quando você descobriu?
Rosa: Quando fui ao médico.
Claude: Mon Dieu, por que
non me contou?
Rosa: Eu fiquei com medo, Claude, porque você
disse que não gostava de criança.
Claude: A menos que ela seja minha. Mon Dieu,
Rosa, é um pedacinho meu que está aí em sua barriga.
Rosa: Ai, Claude me abraça.
Claude a abraçou e a apertou forte contra
seu peito.
Rosa: Eu tive tanto medo que você não aceitasse
esse filho, que achasse que eu engravidei só pra te prender a mim.
Claude: Maluca, doida. Rosa essa foi a melhor
noticia que já tive na vida e eu quero ficar preso a você. Non quero te deixar
nunca mais.
Claude retirou uma mecha do cabelo dela e
a beijou. Então, ele a pegou no colo e foi subindo as escadas.
Rosa: Ei, o que você pensa que está fazendo?
Claude: Eu dissi que non fugiria de mim por muito
tempo.
(07:01 –
Casa de Claude)
Claude acordou e notou que Rosa não estava
ao seu lado, seu coração disparou, mas se acalmou ao ver o vestido dela ainda
no chão. Então, ele levantou, foi até o closet, pegou uma samba canção azul
marinho e vestiu. Quando saiu do banheiro, Rosa estava sentada na cama o
aguardando.
Ele se aproximou dela e, apoiando seus
braços com punhos fechados um de cada lado dela, deu um beijo.
Claude: Bom dia, meu amor.
Rosa: Bom dia, amor.
Claude deu outro beijo nela e foi pendendo
seu corpo até deitar sobre ela na cama.
Claude: Non gostei dissi,
hã.
Rosa: Disso o que?
Claude: De acordar sem você do meu lado.
Rosa: Fui preparar o café e também você estava
tão lindo dormindo que não tive coragem de te acordar.
Claude: Non tem problema, vou acordar ao seu lado
o resto da minha vida.
Rosa: É?
Claude sentou e puxou Rosa para o seu
colo.
Claude: Quero que venha morar comigo.
Rosa: Como?
Claude: Issi mesmo que você ouviu. Você é minha
esposa e quero um relacionamento mais que sério e duradouro com você.
Rosa: Ai, eu não sei, morar em território
inimigo, rsrs.
Claude: Issi é um sim?
Rosa: Se você se comportar bem, sim.
Claude: Eu te amo! Além do mais, quero participar
da gravidez do nosso filho ou filha. Já sabe o sexo?
Rosa: Não, rsrs. Ainda é muito cedo pra saber.
Mas tenho uma consulta mês que vem no médico.
Claude: Ah, non. Vamos antes, cherry.
Rosa: Mas, amor...
Claude: Eu quero saber como tá nosso bebe, hã.
Mon Dieu, eu preciso contar pro Frazon, pro Freitas, pra todo mundo.
Rosa:
Só não vai anunciar no
jornal. Então, daqui a duas semanas nós vamos, certo?
Claude: Certo.
Rosa: Agora tem alguém aqui que precisa comer
por dois e tá com fome de dois leõesinhos.
Claude:
Antes me dá um beijo.
Rosa: Só um, tá?
Claude: Se você resistir, só um.
Rosa: Bobo, rsrs.
(08:55 –
Casa de Claude)
Depois de tomarem café, os dois estavam no
sofá abraçados.
Claude: Acho que non tem problema se chegarmos
tarde a construtora, hã.
Rosa: Hoje é sábado, amor.
Claude: Mas temos que cuidar da tal propaganda.
Rosa: Ai, que eu to morrendo de preguiça, por
mim ficaria aqui o dia todo.
Claude: Por mim também, mas especificamente na
nossa cama.
Rosa: Nossa já?
Claude: Eu sou seu e você é minha. Enton, tudo é
nosso.
Rosa: Quem disse que sou sua, hein?
Claude: Seus olhos, seu sorriso, seus lábios, seu
beijo. (disse roçando os lábios nos dela)
Os dois tomaram banho juntos. Rosa vestiu
seu vestido branco, que ficou na casa de Claude e seguiram para a construtora.
(09:58 -
Construtora)
Entrar de mãos dadas chamou atenção desde
o porteiro do prédio a Silvia, que ficou boquiaberta.
Rosa: Bom dia, Silvia.
Claude: Bom dia.
Silvia: Bom... Bom dia, dona Rosa e Dr. Claude.
Claude: Me passe os recados, hã.
Os dois entraram na sala rindo da cara de
Silvia.
Rosa: Sabe do que eu lembrei agora?
Claude: Do que?
Rosa: Da mesinha de telefone que você colocou
pra ser minha mesa, seu cínico sem vergonha.
Claude: Haha, você ficou ton irritada.
Frazão bateu na porta e os dois se
afastaram quando ele entrou.
Frazão: Bom dia, vocês dois já viram os jornais.
Claude, você se saiu como herói e isso foi muito bom pra nossa publicidade,
afinal todos falam da construtora.
Claude: Que ótimo, viva o nosso sucesso.
Frazão: Bem, eu vim deixar esses papéis aqui pra
vocês assinarem. (disse colocando os papeis sobre a mesa de reuniões)
Claude sorriu para Rosa e a puxou, dando
um beijo impetuoso.
Frazao: Então, vocês... Credo! Não respeitam mais
nem as horas matinais.
Claude parou de beijar Rosa e sorriu.
Claude: Frazon, eu descobri que amo essa mulher.
Frazão: Vai te catar, Claude. Isso todo mundo já
sabia.
Claude: Mas tem uma coisa que você non sabe.
Frazão: Que você vai ser pai? Ah! Claude,
qualquer um que estudou biologia sabe disso. Só fiquei calado pra não te
assustar.
Rosa: Não foi a Janete que te contou?
Frazão: Aquela lá, quando tem um segredo com você,
não abre a boca nem pagando.
Claude: Eu tô muito feliz.
Frazão: Parabéns, Claude, parabéns, Rosa
querida. Agora, sem brincadeira, desejo toda a felicidade do mundo pra vocês.
DUAS SEMANAS
DEPOIS
Os negócios na construtora melhoravam cada
vez mais. Vários empresários estrangeiros passaram a investir na empresa. Rosa
já preparava as coisas para mudar-se para a casa de Claude e Janete só chorava,
pensando na ausência da amiga.
Janete:
Eu me acostumei com você
aqui, Rosa.
Rosa: Eu também, minha amiga. Mas você vai
casar, eu vou morar com meu marido. Mas a nossa amizade nunca vai acabar.
Janete: Vou sentir falta de você.
Rosa: Eu também, mas sabe onde me encontrar.
Janete: Eu sei, sua chata sem coração. Eu amo
você, amiga.
Rosa: Eu também te amo muito, sua desmiolada.
As duas se abraçaram com lagrimas nos
olhos. O celular de Rosa vibrou e ela viu a mensagem de Claude avisando que
estava lá embaixo.
Rosa: Bem, depois eu termino de arrumar isso,
agora tenho consulta com a médica. Talvez dê pra saber o sexo do bebe.
Janete: Ai, me conta assim que souber, tá?
Rosa: Tá.
Rosa pegou sua bolsa e desceu correndo,
entrou no carro de Claude, deu um beijo nele e seguiram para a clínica.
(10:12 –
Clínica)
Rosa estava deitada na maca com o gel
sobre a barriga. A médica fazia a primeira ultrasonografia.
Doutora: Estão ouvindo?
Claude: É o coraçon do meu filho?
Rosa: Ai, que lindo.
Doutora:
Do seu filho não, dos
seus filhos.
Rosa: Como assim doutora? A senhora quer dizer
que...
Claude: Son gêmeos?
Doutora: Sim, ainda não sei o sexo deles. Mas são
duas crianças lindas.
Rosa: Como? Isso é verdade, doutora?
Claude: Como assim? Mon Dieu!
Doutora: Sim.
Claude: Non brinca com issi, doutora, ou eu tenho
um troço. Dois filhos, mon Dieu! (disse com um sorriso nos olhos)
Doutora: E estão crescendo muito rápido, já, já,
vai da pra notar a barriga.
Rosa: Gêmeos, amor, nossos filhos.
Depois daquela noticia, Rosa ligou
radiante pra Janete e contou sobre o sexo, também disse que passaria a noite
com Claude.
(20:30 –
Casa de Claude, futura de Rosa)
Eles jantaram e estavam na sala, Claude a
abraçava por trás e beijava seu pescoço, sussurrando coisas românticas em seu
ouvido.
Ele contornou Rosa, parou em sua frente e
se ajoelhou abrindo uma caixinha de veludo com um solitário de diamante.
Claude: Serafina Rosa Petroni... Geraldy, rsrs,
você aceita se casar comigui na igreja?
Rosa se espantou e sorriu ainda sem jeito.
Rosa: Aceito.
Continua...
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