quinta-feira, 20 de setembro de 2012

FIC - À PRIMEIRA VISTA - CAPÍTULO 20 - PRIMEIRA PARTE - AUTORA: SÔNIA FINARDI


CAPÍTULO XX- TORNADOS – Parte I

À noite, num restaurante qualquer, Nara, Coutinho e Júlio conversam.
Cou: Eu tentei vários acordos com os seus “amiguinhos”, Júlio, mas eles querem a grana que você emprestou. E querem de você. Sem intermediários.
Ju: Malditos! São sanguessugas! Eles querem o triplo do que me deram! Eu não tenho esse dinheiro!
N: Se vira! Eu não vou dar meu dinheiro pra traficante nenhum... Eu posso não prestar, mas eles ainda menos que eu. Eu gosto de viver no luxo, mas não mostro o caminho da morte pra ninguém...
Cou: Eu vou tentar mais uma vez. Talvez se eu “comprar” a sua dívida, pode ter algum acerto. Ou se eu fizer algum “negócio” lucrativo com eles... Afinal financiar bandido dá lucros inesperados, pelo que eu vi por lá.
N: Me deixem fora disso. Com o idiota do Júlio sendo seguido, a gente não pode bobear. É melhor resolverem tudo de uma vez! E rápido!
Ju: Você fala como se fosse uma questão de tirar doce da boca de uma criança! Esses caras têm contatos, “mantêm” pessoas influentes... você bem que podia me emprestar esse dinheiro Nara.
N: Emprestar? Você quer dizer dar adeus a ele, como se eu fosse louca o suficiente pra isso! Não! Eu te avisei! Agora, Coutinho, nós vamos acabar com o Claude! E se possível, reverter aquele contrato com os americanos.
Cou: E posso saber como vamos fazer isso? Os americanos ficaram encantados com esse casal vinte, a la Sr.&  Sra. Geraldy... E tenho que concordar, porque o projeto dela está perfeito!
N: Céus! Eu já estou enjoada de escutar o quanto essa Rosa é perfeita! Eu vou acabar com a perfeição dela. E com a ajuda de vocês. Você, Coutinho, deve conhecer alguém que faça certos “servicinhos”, não?
Cou: Claro que conheço. Mas o que você quer exatamente?
N: Presta atenção, eu já combinei com o Júlio, o que nós vamos fazer... blá...blá... blá...

No dia seguinte, no apartamento de Claude e Rosa, eles estão à mesa, no café da manhã.
C: Dadi, você lembra aquelas caixas e aquele baú que nós trouxemos da casa de minha mãe?
D: Lembro sim, senhor! Está tudo no quarto lá do fundo, depois do meu. É um quartinho da bagunça, sabe D. Rosa?!
R: Mas tá fácil pra pegar, Dadi? Eu queria ver os enfeites de natal. O Claude falou que tem alguma coisa.
D: E tem mesmo! Alguns enfeites, D. Anabelle trouxe da França. A senhora quer que eu separe?
R: Não Dadi. Quero eu mesma escolher. Se você puder tirar essas caixas de lá e trazer pra cá, eu agradeço. Mas a gente olha juntas o que tem.
C: Tem muita coisa nessas caixas... o que non prestar mais, joga fora, Dadi...
D: Hoje à tarde mesmo eu tiro de lá.
R: Ótimo. Amanhã a gente limpa e vê o que tem. E o que faltar a gente vai comprar Dadi.
C: Enton, combinado...Vamos chérie? O trabalho nos espera, hã?

Eles saem do prédio, no carro de Claude, e seguem em direção à construtora.
Andam por alguns quilômetros, até que Rosa percebe uma moto muito perto do carro, ao lado dela:
R: Claude, esse motoqueiro tá muito perto, cuidado! Eles não têm respeito.
C: Eles eston cada dia mais abusados, hã? Andar assim tão coladinho num carro! – E ele acelera um pouco mais, mudando de faixa, mas percebe que o motoqueiro continua junto deles. Muda de faixa novamente e pega uma entrada à direita.
R: Claude, ele continua atrás da gente! Cuidado! Ele tá muito perto! Meu Deus, o que ele tá fazendo? – Ela se assusta, quando o motoqueiro aparece em sua janela e aponta uma arma para eles. – Ele tá armado, Claude! É um assalto!
C: Non reage, Rosa! Fica calma, hã? Non olha pra ele non! Olha pra frente! E se segura, eu vou acelerar! Ele pisa no acelerador, cantando os pneus e tenta escapar, mas o motoqueiro continua seguindo eles. Porém ao virar em uma esquina, eles percebem a presença de uma viatura, e Claude pára o carro. O motoqueiro passa direto, sem levantar suspeitas.
Claude e Rosa explicam o que aconteceu, mas como não houve nenhum dano, não há o que fazer. Rosa diz que anotou o número da placa, e o policial ao fazer a pesquisa pelo computador de bordo, informa que a placa á fria.
Eles agradecem a ajuda dos policiais e seguem para a construtora. Chegando lá, comentam com Janete e Frazão, o que acontecera.
R: Vocês não acham que pode ser coisa do Júlio e da Nara? É muita coincidência, isso acontecer depois das ameaças deles!
C: Mas non temos provas, chérie! A tal moto era fria, hã?
F: Eu acho que vocês devem relatar isso ao Paulo! O quanto antes!
J: É. Pode ser coincidência, mas também pode não ser...
R: Bom... depois a gente resolve isso, pessoal. Vamos até a obra? O pessoal tá esperando!
Os quatro vão até a obra das casas e passam algumas horas por ali conhecendo os trabalhadores e verificando se tudo está de acordo com as plantas e as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Na volta, param em um restaurante para almoçarem. Eles se acomodam em uma mesa, fazem o pedido e de repente são surpreendidos por uma voz feminina:
N: Olha só! O “Quarteto Fantástico”, ao vivo e em cores! Ainda bem que já estamos saindo! Esse lugar já foi melhor freqüentado, sinceramente!
F: Olha só, “Bonnie e Clyde”, versão amadora! E bem fraquinha, por sinal! - Revida Frazão!
N: Você vai ver onde nós chegaremos, seu...
J: Cuidado, Nara! Racismo é crime! Sem direito à fiança! É cadeia mesmo!
Ju: Nara, sem escândalos, por favor!
R: É Nara, sem escândalos!
N: Sua coisinha imbecil, eu não falei com você!
C: É melhor você levar sua noivinha daqui, antes que eu chame a segurança, hã? – Diz, Claude, olhando pra Júlio.  - Ele segura o braço de Nara, que se solta e fala:
N: Me solta! Eu vou embora porque eu quero! Porque não suporto ficar olhando pra gente idiota!
R: Você não suporta a felicidade dos outros, isso sim, querida! – Fala Rosa, olhando pra Nara, diretamente em seus olhos. Nara a olha cheia de ódio, mas Júlio a puxa pra saírem.
R: E, Nara! – Ela se volta pra Rosa -Você está com uma sujeirinha no dente!
Júlio mais que depressa leva Nara pra fora do restaurante.
F: Rosa, bate aqui! Adorei! Rsrsrsr
C: Vocês son dois malucos, hã? Rsrsrsrs

À noite, no apartamento, depois de jantarem, Rosa resolve olhar algumas caixas que Dadi já tinha tirado do quartinho.
C: Chérie, deixa isso pra amanhã, hã? Vamos ver um filme, lá no quarto! – Diz Claude com uma garrafa de vinho e duas taças nas mãos.
R: Filme é? Sei! Você sempre me leva nessa conversa! Olha só! Alguns álbuns de fotografias!
Claude se aproxima.
C: Minha mãe adorava tirar fotos. Esse álbum é a vida dela. Uma história contada através das fotografias. Eu vou contá-la pra você, mon amour.
Claude serve o vinho. Eles se acomodam no sofá: Claude sentado e Rosa deitada com a cabeça em suas pernas. E eles começam a olhar as fotos.
R: Claude! Fotos do casamento de sua mãe! Ela era linda! Que vestido lindo! Seu pai também era um galã, hem?
C: Meu pai... pena que non soube tratar minha mãe como ela merecia...ele sufocou tanto ela! Non deu espaço pra ela viver, pra ela ser independente... ser ela mesma... – Era a primeira vez que Rosa ouvia Claude falar de sua família e de forma tão amarga!
R: Você fala como se ela não tivesse sido feliz...
C: A felicidade de minha mãe era aquele jardim, já te disse isso. Lá ela podia ser ela, sem se preocupar em “ter” que ser alguém. Mas meu pai ignorava esse desejo dela. Ele queria estar nas altas rodas sociais, nas reuniões badaladas. Minha mãe queria apenas ter uma família. Depois que eu nasci, ficou ainda mais complicado. Ele queria me colocar num colégio interno.  Ela não aceitou... aí começaram as brigas...
R: Amor... por isso você se encanta com meus pais.
Enquanto conversam eles bebem o vinho.
C: Isso, chérie! Eles têm uma union, uma forma de se entender sem palavras. E até quando discordam eles fazem de modo sereno. Eu quero que seja assim com a gente...
R: É... eles sempre foram assim... eu não lembro de nenhuma briga entre eles... discussões sim... mas briga feia, não... – Ela continua folheando o álbum.
C: Sabe que você é parecida com minha mãe? Non fisicamente, claro.  Nos ideais. Só que você non tem medo de se arriscar, de se aventurar.
R: Os tempos são outros, Claude...
C: É talvez você tenha razon...
R: Desculpa, amor, você não está gostando de ver essas fotos, não é? É um tempo que você não quer lembrar...
C: Eu non gostava mesmo, mas com você está diferente...  mais leve... já non machuca como eu imaginava...
R: Sua mãe grávida! Que linda! Meu Deus! Olha só o Dr. Claude Antoine Geraldy de fralda! Rsrsrsrsrsrs
C: Non ri non, hã? Você também usou fraldas um dia! Rsrsrsrs
R: Você gosta de crianças, Claude?
C: Oui! Você non?
R: Eu? Eu adoro crianças!
C: Enton a gente podia encomendar uma, hã?- Sussurra, Claude, com a voz rouca.
R: Agora?... Será que a cegonha ainda aceita encomendas, nessa época do ano?
C: Bom, se ela non atender agora, a gente continua tentando, hã? O tempo que for preciso...
Ele tira o álbum das mãos de Rosa, a tráz para mais perto de si e procura sua boca beijando-a delicadamente. As mãos dela enlaçam o pescoço dele, embrenhando-se pelos seus cabelos, num caminho já tão conhecido. Os lábios dele percorrem toda sua face, passando para o pescoço, bem próximo ao seu ouvido.
C: Eu non consigo ficar muito tempo sem você... Você se apoderou do meu destino, chérie... eu non consigo me imaginar sem você...
R: Você me salvou de mim mesma, me fez acreditar na felicidade com o seu amor... e eu quero que isso dure pra sempre...
Ele pega as taças com o vinho entrega uma a ela e diz:
C: Pra sempre, em qualquer lugar e tempo...
Eles tomam o vinho, sem desviar o olhar um do outro.
R: Me dá cinco minutos? Ai você sobe! E vai subindo a escada.
C: Hummmm, surpresinha é? E a segue com olhar...
R: Eu vou me arrumar pra falar com a cegonha... esqueceu? Não posso ir de qualquer jeito!
C: D`accord! - “Voila” - Ele se volta e olha outro álbum de fotos.
Exatos cinco minutos depois, ele vai para o quarto e se depara com Rosa saindo do banho com uma mini camisola branca, que mal escondia suas formas.
C: Mon Dieu! Você caprichou no visual, chérie! Você está linda!

Na manhã seguinte, no escritório.
R: Claude, a Roberta ligou, eles vão aproveitar hoje que não tem chuva e vão gravar aquelas cenas externas,  no jardim...você quer ir ver?
C: Non, Rosa. Eu tenho uma reunion hoje com alguns investidores do nordeste. Eles gostaram do projeto das casas e querem fazer algo parecido em seu estado.
R: Isso é bom! Significa que seu sonho tá dando frutos e que mais pessoas podem se beneficiar! Parabéns, Dr. Claude!
C: Esse sonho non teria se realizado se non fosse você!
Silvia bate à porta:
S: Com licença, Dr. Claude, D. Rosa... tem um moço ai,  é... Paulo, dizendo ser da polícia, quer falar com um de vocês.
C: Ah, o investigador... traz ele, Silvia.
Paulo entra na sala:
P: Bom dia, Sr. Geraldy – Cumprimenta, estendendo a mão para ele.
C: Bom dia, investigador Paulo.
P: D. Rosa, como tem passado?
R: Bem, e você?
P: Bem também. Mas eu vim aqui porque tenho informações interessantes e preocupantes pra vocês.
C: Enton diz logo o que é, Paulo. Claude não vê a hora que ele vá embora.
P: Eu cruzei alguns dados no sistema da policia e descobri que o Júlio Castelli está sendo “monitorado” pela Polícia Federal. E por alguns traficantes também. Sabe a gente tem informantes, dentro dessas comunidades. É tudo que posso dizer-lhes.
C: Mon Dieu! E Nara tá envolvida nisso também? O Coutinho?
P: A moça, a Nara, está sendo vigiada também. Não há nenhum indício sobre ela, mas quem brinca com fogo acaba queimado... Já os outros dois foram vistos em alguns lugares suspeitos.
R: Paulo, ontem uma moto seguiu a gente. O motoqueiro estava armado, chegou a me ameaçar pela janela do carro em movimento. Mas nós descobrimos que a placa era fria... Eu penso que é gente deles!
C: Mas non temos prova de nada disso, Paulo.
P: Bem, vocês tem que tomar cuidado. Eles ameaçaram, mas vão colocar outro pra fazer algum serviço sujo, entendem?
C: Oui. Vou colocar alguém fazendo sua segurança, chérie!
P: O senhor também é alvo dessa ameaça. Melhor não abusar... Eu creio que podemos pedir uma viatura onde vocês moram. Ou melhor, vamos pedir alguém disfarçado.
R: Eu agradeço, Paulo...
P: Não faço nada além da minha obrigação, Sra. Geraldy.
R: É só Rosa, por favor.
P: Bem, qualquer novidade é só me ligar! Eu estou assumindo esse caso, por ordem do delegado. Faremos uma ação conjunta com as demais polícias. Parece que a coisa é mais complicada do que vocês falaram... Um bom dia pra vocês!
Paulo vai embora.
C: Rosa, você non vai mais andar sozinha por aí! O Rodrigo vai te levar onde você tiver que ir, oui?
R: Mas, Claude...
C: Sem mas, chérie. Eu non vou arriscar sua vida por causa deles... Eu sei que você non gosta de ter motorista, prefere dirigir, mas pelo menos por um tempo, hã?
R: Tudo bem, Claude. Se assim você fica mais tranqüilo, tudo bem...
Eles se abraçam, buscando uma proteção...

Mais tarde, no escritório ainda.
J: Rosa, eu já falei com o padre e ficou tudo certo. Aquela data mesmo, seis de janeiro. Agora só falta a gente ver a decoração e os nossos vestidos... Eu quero algo bem moderno, sem frescura...
R: Eu quero um vestido mais clássico, mas simples... Semana que vem a gente vê isso, Jane!
J: Não podemos demorar muito, porque com as festas de fim de ano, você sabe né!
R: Eu to pensando em alugar meu vestido, Jane! Vai ser uma vez só que vou usá-lo mesmo!
J: É, você tem razão... talvez eu também alugue o meu... Mas e a decoração da sua casa? Já achou os enfeites?
R: A Dadi já tirou algumas caixas, mas ainda não deu tempo de olhar todas. Ontem eu vi algumas fotos da família do Claude. A mãe dele era linda! E umas fotos dele bebezinho também...
C: Hum... que carinha é essa, hem?
R: O Claude quer um filho, Jane!
J: E você não quer?
R: Claro que quero, só não sei se é a hora certa...
J: Quanto antes melhor... assim você curte eles, tem energia pra correr atrás. rsrsr
R: Eles?
J: Com certeza, vocês vão ter mais de um, né amiga? Rsrsrsrsr
Frazão aparece na porta da sala de Janete onde elas estavam:
F: Hora do almoço, meninas! Vamos?

No hotel.
Ju: Nara, eu não entendo esse súbito interesse do Coutinho pela sua vingança contra o francês!
N: Acorda, Júlio. Se a gente conseguir desmoralizar ele, os americanos cancelam o contrato e acertam com a outra empresa, a qual o Coutinho está ligado. São dez milhões de dólares, que podem parar nas nossas contas!
Ju: E você acha que ameaçar eles no trânsito, vai assustá-los?
N: Claro que não... mas é um começo.... Primeiro a gente faz um terrorismo... depois  acaba com eles...
J: Acaba com eles, o que isto significa exatamente pra você, Nara?
N: Significa que se por acaso eles morrerem no percurso, não farão falta!
J: “Você vai sonhando que vou deixar acontecer algo com a Serafina” – Pensa Júlio.
Nesse momento a campainha toca. Julio atende a porta. È Coutinho.
J: Entra. A Nara tá te esperando.
Cou: Eu preciso falar com você também...
Eles se acomodam na saleta.
Cou: Júlio, o advogado dos italianos está entrando com uma ação de tombamento do casarão. Isso significa que, caso a prefeitura defira, aceite, o casarão não será vendido, como você quer, porque perde o interesse imobiliário nele.
Ju: Mas que droga! E qual a chance disso acontecer?
Cou: Tendo em vista que o casarão é antigo, muitas chances. Pelo que eu estudei em outros casos semelhantes, eles têm oitenta por cento de chance de conseguir...
Jui: Eu estou ferrado se não conseguir essa grana, seja com esse casarão ou de outra maneira...
Cou: Vamos aguardar o parecer da prefeitura. Não tem outro jeito.
Nara entra em cena.
N: Boa tarde, Coutinho!
Ju: Bom, eu vou tentar mais um prazo com aquela gente, ver o que posso conseguir. Até depois. – E sai.
Assim quem ele sai, Nara dispara:
N: Então, já falou com os amiguinhos do Júlio, eles concordaram em dar um sumiço “neles”?
Cou: Pelo que você vai pagar, eles toparam na hora. É muito mais do que ele deve!
N: Perfeito! Assim ninguém vai suspeitar de nós. A culpa vai cair sobre o Júlio, o seu vício e envolvimento com esses traficantes.
Cou: Mas eu descobri uma coisa que vai alterar os seus planos, meu bem... – Nara olha com expressão de dúvida pra ele.
N: Ah é? E o que pode ser, hem?
Cou: A americana vai depositar o dinheiro, os dez milhões, numa conta em nome do seu desafeto: Serafina Rosa Petroni Geraldy. É ela quem vai controlar a grana.
N: Essa americana não vai atrapalhar meus planos! Mas não vai mesmo! Eu vou pensar numa maneira de contornar essa situação. Nem que pra isso eu tenha que despetalar essa Rosa aos poucos... - E o ódio brilha em seus olhos...
Cou: Eu gosto dos seus métodos, meu bem... nós vamos fazer grandes “negócios” juntos pelo mundo afora! – Se aproxima de Nara e a beija violentamente.
Júlio fecha a porta do flat, vagarosamente, para não ser decoberto. Custa a crer em tudo que ouviu, quando voltava para pegar o celular que esquecera.
“Ordinária! Vadia! Safada! Tramando pelas minhas costas... me usando de novo! Ah, você não perde por esperar, Nara! Quanto ao Coutinho... vai se arrepender de ter me conhecido... Como aprendi... contra esperteza, esperteza e meia! Meu  celular... depois eu pego, depois...”

Um comentário:

  1. Sônia emocionante essa cena das fotos de família de Claude, gostei muito! E também gostei de ver que Júlio, Nara e Coutinho, vão começar a ter problemas entre si, mas sei que vão aprontar muitas para nosso casal querido! Legal esse capítulo! Bjs.

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