A
poesia que apresentamos abaixo é da autoria de Adolfo Casais Monteiro.
Para
saber mais sobre o autor, favor acessar: http://www.jornaldepoesia.jor.br/adolfo.html.
Boa
leitura!
VEM VENTO, VARRE
Vem vento, varre
sonhos e mortos.
Vem vento, varre
medos e culpas.
Quer seja dia,
quer faça treva,
varre sem pena,
leva adiante
paz e sossego,
leva contigo
noturnas preces,
presságios fúnebres,
pávidos rostos
só covardia.
Que fique apenas
ereto e duro
o tronco estreme
de raiz funda.
Leva a doçura,
se for preciso:
ao canto fundo
basta o que basta.
Vem vento, varre!
Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/adolfo07.html
JE, lembrei dos ventos daqui do Sul rsrsrs. Gostei dessa poesia, fácil de entender e bonita! Legal! Bjs
ResponderExcluirGostei, bem leve e simples!
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