No capítulo anterior...
Rosa: É, pelo
visto você vai ter que sair agora e pegar a estrada.
Claude: Nós
vamos.
Rosa: Nós? Não,
to muito bem aqui.
Claude: Ele exige
a sua presença.
Rosa: Mas que
droga! Então é melhor irmos logo. Vou passar em casa, depois passo na sua casa
pra te buscar.
Claude: Non, non
mesmo. Nós vamos no meu carro.
Rosa: Eu não
entro naquela lata velha.
Claude: Nem
pensar. Non vou sair na estrada a noite com você dirigindo feito doida com aquele
carro.
Rosa: Então, vá
no seu, que eu vou no meu.
Claude: Eu
aceitei ir no seu carro de manhã. Enton, agora você vai no meu e ta decidido.
Passo na sua casa daqui a meia hora.
Rosa não
teve como retrucar e resolveu aceitar. Também porque não estava a fim de
dirigir.
CAP-9
(17:00 – Apartamento de Rosa)
Claude
chegou e subiu para chamar Rosa que não descia.
Janete: Ah, oi
Claude, tudo bem?
Claude: Tudo sim,
cadê a Rosa hã?
Janete: A Rosa ta
se arrumando.
Rosa: Já to
aqui e pare de me apressar.
Claude: Nós vamos
fazer uma viagem rápida e não uma mudança.
Rosa: Será que
nem me arrumar eu posso??? Vamos logo tá.
Rosa
entrou no carro quase que a pulso e já foi reclamando.
Rosa: Nossa,
esse carro tem o seu cheiro... a sua cara... ta me dando enjoo.
Claude: Faz o
favor Rosa, fica caladinha fica.
(20:10 - Estrada)
Claude e
Rosa estavam presos em um engarrafamento horrível.
Rosa: Que saco!
Será que esses carros não andam?
Claude: Para de
reclamar. Aliás, a culpa é sua se non fosse pela sua demora non pegaríamos esse
engarrafamento.
Rosa: Ah, agora
a culpa é minha??? Essa sua lata velha que anda devagar demais.
Uma forte
chuva começou para completar a viagem dos dois. Rosa entediada resolveu ligar o
rádio. Ela colocou uma música romântica e fechou os olhos para ouvir.
Claude que
não gostou nada daquela música foi lá e mudou de estação.
Rosa: Porque
mudou?
Claude: Mon Dieu,
aquilo era depressivo.
Rosa: Pra você
que é um mal amado.
Rosa foi
mudar pra a rádio que estava ouvindo, mas Claude mandou parar ao ouvir o nome
da estrada.
Rosa: O que
foi?
Claude: Ouça.
“A estrada
que liga a capital São Paulo a Barretos está interditada, pois a forte chuva
derrubou a ponte sobre o rio.”
Rosa: E
agora???
Claude: E agora
eu non sei...
Rosa: Como
vamos voltar com esses carros aí?
Claude: O jeito é
entrar nessa estrada aqui.
Rosa: Não,
pirou??? Essa estrada de terra que nem sabemos aonde vai nos levar.
Claude: Ela vai
nos levar a uma rodovia. Ou você prefere passar a noite aqui.
Rosa: Passar a noite
ao seu lado??? Nem pensar.
Claude
então fez a manobra e entrou naquela estrada lamacenta e escura. Depois de um
tempo o carro de Claude parou.
Rosa: O que
foi? Porque parou?
Claude: Eu non
parei, ele parou sozin.
Rosa: Não, não,
não. Tenta ligar esse troço aí.
Claude: Eu to
tentando, mas ele non quer pegar.
(21:00 – Estrada)
Rosa
caminhava pela lama gritando com Claude. Os dois estavam ensopados e perdidos
numa estrada lamacenta.
Os saltos
de Rosa afundavam na lama e a raiva só aumentava.
Rosa: Isso é
culpa sua. Eu disse pra virmos no meu carro, mas não, o sabe tudo quis vir na
lata velha dele.
Claude: Non chame
meu carro de lata velha, hã. Ele non suportou você por isso pifou.
Rosa: Você ta
me chamando de gorda, é isso? (Perguntou encarando Claude)
Claude: Entenda
como quiser.
Rosa tirou
o salto e apressou o passo naquela estrada escura.
Claude não
deixou de notar no vestido colado no corpo de Rosa deixando suas curvas ainda
mais valorizadas.
Depois de
andar sem esperanças de encontrar uma avenida. Rosa jogou o sapato no chão e
começou a gritar feito louca.
Claude: Pirou de
vez?? Vamos, continue andando, non temos a noite toda.
Rosa: Eu não
aguento mais. Eu to ensopada, essa chuva não para, meu cabelo ta horrível, to
suja de lama e to perdida por sua culpa.
Claude: Para de
reclamar. Eu vou continuar andando, se você quiser pode ficar aí.
Rosa: Pois eu
vou ficar mesmo.
Claude: Enton
tchau.
Claude
continuou andando e Rosa ficou lá parada. Não demorou muito Claude ouviu Rosa
gritando pedindo para ele esperar.
Claude deu
um sorriso de convencido e continuou andando.
Depois de certo
tempo eles encontraram uma estrada, mas ninguém quis dar carona a dois malucos
ensopados de lama na beira da estrada.
Claude: Olha ali.
Rosa: Olha o
que?
Claude: Um hotel.
Rosa: Não...
você não ta pensando em ficar nesse hotel de beira de estrada está?
Claude: Eu só
quero um banho e uma boa cama.
Rosa: Claude
você sabe muito bem que esses hotéis não são hotéis e sim motéis.
Claude: Como se
você nunca tivesse entrado em um motel.
Assim eles
seguiram até o pequeno hotel e entraram na recepção.
Claude: Por
favor, dois quartos de solteiro.
Recepcionista: Estão
esperando alguém?
Claude: Non, só
queremos um quarto pra passar a noite.
Recepcionista: Lamento.
Estamos lotados, só temos um quarto de casal livre.
Rosa: Pode se
aconchegar nesse sofá Claude e espere algum quarto ficar vago. Porque esse
quarto é meu.
Claude: Nem
pensar.
Rosa: Eu não
vou dormir no mesmo quarto que você.
Claude: Enton
fique aí. (Disse pegando as chaves.)
Rosa ia
mesmo ficar ali até algum quarto ficar livre, mas ao se olhar num espelho em
formato de coração, viu que o seu estado não era dos melhores. Precisava de um
banho relaxante e urgente.
Rosa: Ta, ta,
você venceu.
O quarto
não era lá essas coisas, mas dava pra passar a noite. É, realmente era um pouco
erótico, tinha quadros sensuais, a colcha era de estampa de zebra. Claude
largou as bolsas no chão e sentou na poltrona.
Rosa abriu
a bolsa e tirou sua camisola que trouxera para caso precisasse dormir em
Barretos. Mesmo estando um pouco molhada pela chuva ela decidiu vestir.
Rosa: Eu tomo
banho primeiro. E nem pense em se aproximar dessa porta. (Disse pegando o
roupão)
Depois de
exatas meia hora, Rosa saiu do banheiro.
Rosa: Agora
sim, me sinto nova.
Claude: Pensei
que tinha descido pelo ralo.
Rosa: Nossa,
você ta fedendo! Vai logo pro banho.
Claude
pegou sua bolsa e entrou no banheiro.
Rosa: É até que
não é tão ruim (Disse olhando o quarto)
Rosa pegou
um pente na sua bolsa e penteou seu cabelo. Ela até pensou em assistir algum
filme, mas os filmes que tinham lá eram muito picantes. Então, Rosa pegou uma
revista velha de moda e sentou na poltrona para folhear.
Claude
estava no banheiro e as curvas de Rosa não saiam da sua cabeça. Que loucura,
estava desejando sua ex-mulher?
Claude
colocou sua cueca samba canção que apenas estava fria devido à chuva e saiu do
banheiro. Rosa estava sentada na poltrona com o abajur ligado ainda folheando
sua revista.
Rosa olhou
para Claude que ainda tinha água escorrendo pelo seu corpo e naquele momento
desejou ser a toalha do francês. Ela balançou a cabeça apagando aqueles
pensamentos quentes. Desejar aquele idiota arrogante? Só podia ser o clima do
ambiente.
Claude
fitava Rosa com um olhar diferente, um olhar devorador. Ele ainda enxugando seu
cabelo sentou na poltrona de frente pra Rosa.
Ela de
certa forma se sentiu incomodada, mesmo sem olhar para Claude sabia que ele a
observava com intensidade.
Sem jeito
ela levantou e tirou o roupão revelando então sua camisola curta preta de seda.
Aquilo foi como uma droga entrando nas veias de Claude. Ver Rosa naqueles
trajes com suas pernas de fora e um decote provocador foi a gota d’água.
Claude
levantou, parou e foi se aproximando de Rosa. Aqueles olhos negros eram uma
perdição para Rosa que nem se mexeu.
Sem dizer
uma palavra sequer, Claude pegou Rosa pela cintura e a puxou unindo seus lábios
em um beijo cheio de desejo.
O juízo de
Rosa se perdeu como ela se perdeu naquele beijo. (…) Claude foi parando o beijo
aos poucos e ainda segurando o rosto de Rosa com a mão a encarou com sua
respiração ofegante.
Rosa: Porque você fez isso? (murmurou rouca)
Claude: Porque é o que nós dois queremos...
Rosa: Eu não quero...
Claude: Eu sei que você me quer, como eu te
quero. (sussurrou no ouvido dela)
Rosa: Mas você disse que isso não se repetiria mais... Não podemos...
Claude: Esquece o que eu disse. Eu quero você.
(disse com os lábios colados nos dela)
Claude a puxou pela cintura com uma mão enquanto sua outra mão se
afundava no cabelo molhado dela.
Rosa sem resistir a aqueles lábios, aquele beijo, levou suas mãos até a
nuca dele e se entregou. (…) Rosa colou a testa na dele e segurou o cabelo do francês
com firmeza. (…) Rosa deslizou seus lábios sobre os dele sensualmente. (…)
Claude a beijou e desceu seus beijos delicadamente para o queijo, pescoço até
chegar ao decote tentador e sensual.
Claude: O seu cheiro... me enlouquece... (...)
Rosa fechou os olhos sentindo os lábios quentes e a barba por fazer
arranhando sua pele.
[… … ...]
Claude: Eu non sei o que acontece comigo...
Você me deixa louco... (...)
Rosa: Claude...
Claude: Xii... Non diz nada.
Suas mãos fortes percorreram os braços de Rosa até seus ombros. (...)
Arrepios eram provocados em Rosa. O que estava acontecendo? Ela o
odiava, mas não queria estar em outro lugar a não ser nos braços dele.
[… … ...]
(...) Claude olhou para ela e sorriu. Rosa retribuiu o sorriso e naquele
momento Claude sentiu uma sensação estranha. Aquele sorriso deixou Claude
feliz, feliz em ver Rosa sorrindo.
Ele acariciou a face dela, deslizou o polegar sobre seus lábios e deu um
beijo terno, diferente, delicado, talvez apaixonado.
Seu coração bateu acelerado, ficou nervoso como se fosse a primeira vez
que estivera com Rosa em seus braços. Rosa sentia seu coração pulsar também,
sentia que seu corpo ali pertencia apenas a Claude.
[… … ...]
Claude desabou ao lado de Rosa e tentou recuperar sua respiração. Rosa
fazia o mesmo ao seu lado na cama. Mas aí, seu juízo começou a voltar e ela se
deu conta que fizera amor com Claude mais uma vez. Nervosa ela disse.
Rosa: Claude... nós...
Mas Claude não deixou ela completar a frase e a beijou. Um beijo lento,
envolvente.
Claude: Non diz nada...
Rosa: Me beije de novo...
Assim Claude atendeu o seu pedido e beijou Rosa. Depois em um silêncio
profundo, ele a puxou para deitar em seu peito.
Rosa estava surpresa, pois Claude nunca a beijou após fazerem amor,
muito menos a puxou para deitar em seu peito. Ele acariciou o cabelo dela e
uniu suas mãos, assim dominados pelo cansaço e satisfação adormeceram.
CONTINUA...
(Infelizmente,
nossa tesourinha teve que trabalhar nesse capítulo um pouquinho mais que na
outra vez, rsrs. Bem, mas, se você, querido
(a) leitor (a) quiser lê-lo
em sua íntegra,
basta solicitá-lo
no comentário,
deixando seu e-mail, que enviaremos o capítulo completo. E continue
acompanhando essa fic, pois muitas emoções ainda virão.)
Joyce está muito legal, esse casal sempre aprontando, a cena na chuva foi demais! E esse final quente, muito bom! Gostei! Bjs.
ResponderExcluirEu adoro esse casal! Tesourinha trabalhou mto nesse cap hein? Bjs
ExcluirOi, mande-me o capítulo inteiro.
ResponderExcluirsouza6009@gmail.com
Bom Dia,mande-me o capitulo inteiro por favor! Este e o outro também!! Beijoss.
ResponderExcluiratendimento.joinville@sda.org.br
oiii Eu quero capitulo completo lemos25camila@gmail
ResponderExcluirEu queroooo capitulo compleeeetoooooo victoriaruffo735@gmail.com #PooooorFavoor
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirManda o capítulo pra me. Janna.mary@hotmail.com
ResponderExcluirMande por favor para mim: biellacunha@gmail.com
ResponderExcluirOi, me manda o capítulo na íntegra, obg debitahousemd@gmail.com
ResponderExcluirOlá me manda o capítulo todo por favor?
ResponderExcluirstephany.lq@gmail.com
Manda o capítulo pra mim janna.mary@hotmail.com
ResponderExcluirOlá,mande o capítulo completo adeilmateixeiram@gmail.com
ResponderExcluirMe manda o capítulo completo adeilmateixeiram@gmail.com
ResponderExcluirInfelizmente, não temos mais contato com a autora dessa fanfic. Ficamos te devendo. Obrigado pela visita.
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