segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 9 - AUTORA: JOYCE FEITOZA


No capítulo anterior...
Rosa: É, pelo visto você vai ter que sair agora e pegar a estrada.
Claude: Nós vamos.
Rosa: Nós? Não, to muito bem aqui.
Claude: Ele exige a sua presença.
Rosa: Mas que droga! Então é melhor irmos logo. Vou passar em casa, depois passo na sua casa pra te buscar.
Claude: Non, non mesmo. Nós vamos no meu carro.
Rosa: Eu não entro naquela lata velha.
Claude: Nem pensar. Non vou sair na estrada a noite com você dirigindo feito doida com aquele carro.
Rosa: Então, vá no seu, que eu vou no meu.
Claude: Eu aceitei ir no seu carro de manhã. Enton, agora você vai no meu e ta decidido. Passo na sua casa daqui a meia hora.
Rosa não teve como retrucar e resolveu aceitar. Também porque não estava a fim de dirigir.

CAP-9

(17:00 – Apartamento de Rosa)
Claude chegou e subiu para chamar Rosa que não descia.
Janete: Ah, oi Claude, tudo bem?
Claude: Tudo sim, cadê a Rosa hã?
Janete: A Rosa ta se arrumando.
Rosa: Já to aqui e pare de me apressar.
Claude: Nós vamos fazer uma viagem rápida e não uma mudança.
Rosa: Será que nem me arrumar eu posso??? Vamos logo tá.
Rosa entrou no carro quase que a pulso e já foi reclamando.
Rosa: Nossa, esse carro tem o seu cheiro... a sua cara... ta me dando enjoo.
Claude: Faz o favor Rosa, fica caladinha fica.

(20:10 - Estrada)
Claude e Rosa estavam presos em um engarrafamento horrível.
Rosa: Que saco! Será que esses carros não andam?
Claude: Para de reclamar. Aliás, a culpa é sua se non fosse pela sua demora non pegaríamos esse engarrafamento.
Rosa: Ah, agora a culpa é minha??? Essa sua lata velha que anda devagar demais.
Uma forte chuva começou para completar a viagem dos dois. Rosa entediada resolveu ligar o rádio. Ela colocou uma música romântica e fechou os olhos para ouvir.
Claude que não gostou nada daquela música foi lá e mudou de estação.
Rosa: Porque mudou?
Claude: Mon Dieu, aquilo era depressivo.
Rosa: Pra você que é um mal amado.
Rosa foi mudar pra a rádio que estava ouvindo, mas Claude mandou parar ao ouvir o nome da estrada.
Rosa: O que foi?
Claude: Ouça.
“A estrada que liga a capital São Paulo a Barretos está interditada, pois a forte chuva derrubou a ponte sobre o rio.”
Rosa: E agora???
Claude: E agora eu non sei...
Rosa: Como vamos voltar com esses carros aí?
Claude: O jeito é entrar nessa estrada aqui.
Rosa: Não, pirou??? Essa estrada de terra que nem sabemos aonde vai nos levar.
Claude: Ela vai nos levar a uma rodovia. Ou você prefere passar a noite aqui.
Rosa: Passar a noite ao seu lado??? Nem pensar.
Claude então fez a manobra e entrou naquela estrada lamacenta e escura. Depois de um tempo o carro de Claude parou.
Rosa: O que foi? Porque parou?
Claude: Eu non parei, ele parou sozin.
Rosa: Não, não, não. Tenta ligar esse troço aí.
Claude: Eu to tentando, mas ele non quer pegar.

(21:00 – Estrada)
Rosa caminhava pela lama gritando com Claude. Os dois estavam ensopados e perdidos numa estrada lamacenta.
Os saltos de Rosa afundavam na lama e a raiva só aumentava.
Rosa: Isso é culpa sua. Eu disse pra virmos no meu carro, mas não, o sabe tudo quis vir na lata velha dele.
Claude: Non chame meu carro de lata velha, hã. Ele non suportou você por isso pifou.
Rosa: Você ta me chamando de gorda, é isso? (Perguntou encarando Claude)
Claude: Entenda como quiser.
Rosa tirou o salto e apressou o passo naquela estrada escura.
Claude não deixou de notar no vestido colado no corpo de Rosa deixando suas curvas ainda mais valorizadas.
Depois de andar sem esperanças de encontrar uma avenida. Rosa jogou o sapato no chão e começou a gritar feito louca.
Claude: Pirou de vez?? Vamos, continue andando, non temos a noite toda.
Rosa: Eu não aguento mais. Eu to ensopada, essa chuva não para, meu cabelo ta horrível, to suja de lama e to perdida por sua culpa.
Claude: Para de reclamar. Eu vou continuar andando, se você quiser pode ficar aí.
Rosa: Pois eu vou ficar mesmo.
Claude: Enton tchau.
Claude continuou andando e Rosa ficou lá parada. Não demorou muito Claude ouviu Rosa gritando pedindo para ele esperar.
Claude deu um sorriso de convencido e continuou andando.
Depois de certo tempo eles encontraram uma estrada, mas ninguém quis dar carona a dois malucos ensopados de lama na beira da estrada.
Claude: Olha ali.
Rosa: Olha o que?         
Claude: Um hotel.
Rosa: Não... você não ta pensando em ficar nesse hotel de beira de estrada está?
Claude: Eu só quero um banho e uma boa cama.
Rosa: Claude você sabe muito bem que esses hotéis não são hotéis e sim motéis.
Claude: Como se você nunca tivesse entrado em um motel.
Assim eles seguiram até o pequeno hotel e entraram na recepção.
Claude: Por favor, dois quartos de solteiro.
Recepcionista: Estão esperando alguém?
Claude: Non, só queremos um quarto pra passar a noite.
Recepcionista: Lamento. Estamos lotados, só temos um quarto de casal livre.
Rosa: Pode se aconchegar nesse sofá Claude e espere algum quarto ficar vago. Porque esse quarto é meu.
Claude: Nem pensar.
Rosa: Eu não vou dormir no mesmo quarto que você.
Claude: Enton fique aí. (Disse pegando as chaves.)
Rosa ia mesmo ficar ali até algum quarto ficar livre, mas ao se olhar num espelho em formato de coração, viu que o seu estado não era dos melhores. Precisava de um banho relaxante e urgente.
Rosa: Ta, ta, você venceu.
O quarto não era lá essas coisas, mas dava pra passar a noite. É, realmente era um pouco erótico, tinha quadros sensuais, a colcha era de estampa de zebra. Claude largou as bolsas no chão e sentou na poltrona.
Rosa abriu a bolsa e tirou sua camisola que trouxera para caso precisasse dormir em Barretos. Mesmo estando um pouco molhada pela chuva ela decidiu vestir.
Rosa: Eu tomo banho primeiro. E nem pense em se aproximar dessa porta. (Disse pegando o roupão)
Depois de exatas meia hora, Rosa saiu do banheiro.
Rosa: Agora sim, me sinto nova.
Claude: Pensei que tinha descido pelo ralo.
Rosa: Nossa, você ta fedendo! Vai logo pro banho.
Claude pegou sua bolsa e entrou no banheiro.
Rosa: É até que não é tão ruim (Disse olhando o quarto)
Rosa pegou um pente na sua bolsa e penteou seu cabelo. Ela até pensou em assistir algum filme, mas os filmes que tinham lá eram muito picantes. Então, Rosa pegou uma revista velha de moda e sentou na poltrona para folhear.
Claude estava no banheiro e as curvas de Rosa não saiam da sua cabeça. Que loucura, estava desejando sua ex-mulher?
Claude colocou sua cueca samba canção que apenas estava fria devido à chuva e saiu do banheiro. Rosa estava sentada na poltrona com o abajur ligado ainda folheando sua revista.
Rosa olhou para Claude que ainda tinha água escorrendo pelo seu corpo e naquele momento desejou ser a toalha do francês. Ela balançou a cabeça apagando aqueles pensamentos quentes. Desejar aquele idiota arrogante? Só podia ser o clima do ambiente.
Claude fitava Rosa com um olhar diferente, um olhar devorador. Ele ainda enxugando seu cabelo sentou na poltrona de frente pra Rosa.
Ela de certa forma se sentiu incomodada, mesmo sem olhar para Claude sabia que ele a observava com intensidade.
Sem jeito ela levantou e tirou o roupão revelando então sua camisola curta preta de seda. Aquilo foi como uma droga entrando nas veias de Claude. Ver Rosa naqueles trajes com suas pernas de fora e um decote provocador foi a gota d’água.
Claude levantou, parou e foi se aproximando de Rosa. Aqueles olhos negros eram uma perdição para Rosa que nem se mexeu.
Sem dizer uma palavra sequer, Claude pegou Rosa pela cintura e a puxou unindo seus lábios em um beijo cheio de desejo.
O juízo de Rosa se perdeu como ela se perdeu naquele beijo. (…) Claude foi parando o beijo aos poucos e ainda segurando o rosto de Rosa com a mão a encarou com sua respiração ofegante.
Rosa: Porque você fez isso? (murmurou rouca)
Claude: Porque é o que nós dois queremos...
Rosa: Eu não quero...
Claude: Eu sei que você me quer, como eu te quero. (sussurrou no ouvido dela)
Rosa: Mas você disse que isso não se repetiria mais... Não podemos...
Claude: Esquece o que eu disse. Eu quero você. (disse com os lábios colados nos dela)
Claude a puxou pela cintura com uma mão enquanto sua outra mão se afundava no cabelo molhado dela.
Rosa sem resistir a aqueles lábios, aquele beijo, levou suas mãos até a nuca dele e se entregou. (…) Rosa colou a testa na dele e segurou o cabelo do francês com firmeza. (…) Rosa deslizou seus lábios sobre os dele sensualmente. (…) Claude a beijou e desceu seus beijos delicadamente para o queijo, pescoço até chegar ao decote tentador e sensual.   
Claude: O seu cheiro... me enlouquece... (...)
Rosa fechou os olhos sentindo os lábios quentes e a barba por fazer arranhando sua pele.

[… … ...]

Claude: Eu non sei o que acontece comigo... Você me deixa louco... (...)
Rosa: Claude...
Claude: Xii... Non diz nada.
Suas mãos fortes percorreram os braços de Rosa até seus ombros. (...)
Arrepios eram provocados em Rosa. O que estava acontecendo? Ela o odiava, mas não queria estar em outro lugar a não ser nos braços dele.

[… … ...]

(...) Claude olhou para ela e sorriu. Rosa retribuiu o sorriso e naquele momento Claude sentiu uma sensação estranha. Aquele sorriso deixou Claude feliz, feliz em ver Rosa sorrindo.
Ele acariciou a face dela, deslizou o polegar sobre seus lábios e deu um beijo terno, diferente, delicado, talvez apaixonado.
Seu coração bateu acelerado, ficou nervoso como se fosse a primeira vez que estivera com Rosa em seus braços. Rosa sentia seu coração pulsar também, sentia que seu corpo ali pertencia apenas a Claude.

[… … ...]

Claude desabou ao lado de Rosa e tentou recuperar sua respiração. Rosa fazia o mesmo ao seu lado na cama. Mas aí, seu juízo começou a voltar e ela se deu conta que fizera amor com Claude mais uma vez. Nervosa ela disse.
Rosa: Claude... nós...
Mas Claude não deixou ela completar a frase e a beijou. Um beijo lento, envolvente.
Claude: Non diz nada...
Rosa: Me beije de novo...
Assim Claude atendeu o seu pedido e beijou Rosa. Depois em um silêncio profundo, ele a puxou para deitar em seu peito.
Rosa estava surpresa, pois Claude nunca a beijou após fazerem amor, muito menos a puxou para deitar em seu peito. Ele acariciou o cabelo dela e uniu suas mãos, assim dominados pelo cansaço e satisfação adormeceram.

CONTINUA...

(Infelizmente, nossa tesourinha teve que trabalhar nesse capítulo um pouquinho mais que na outra vez, rsrs. Bem, mas, se você, querido (a) leitor (a) quiser lê-lo em sua íntegra, basta solicitá-lo no comentário, deixando seu e-mail, que enviaremos o capítulo completo. E continue acompanhando essa fic, pois muitas emoções ainda virão.)

15 comentários:

  1. Joyce está muito legal, esse casal sempre aprontando, a cena na chuva foi demais! E esse final quente, muito bom! Gostei! Bjs.

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    1. Eu adoro esse casal! Tesourinha trabalhou mto nesse cap hein? Bjs

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  2. Oi, mande-me o capítulo inteiro.
    souza6009@gmail.com

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  3. Bom Dia,mande-me o capitulo inteiro por favor! Este e o outro também!! Beijoss.
    atendimento.joinville@sda.org.br


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  4. oiii Eu quero capitulo completo lemos25camila@gmail

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  5. Eu queroooo capitulo compleeeetoooooo victoriaruffo735@gmail.com #PooooorFavoor

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Manda o capítulo pra me. Janna.mary@hotmail.com

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  8. Mande por favor para mim: biellacunha@gmail.com

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  9. Oi, me manda o capítulo na íntegra, obg debitahousemd@gmail.com

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  10. Olá me manda o capítulo todo por favor?
    stephany.lq@gmail.com

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  11. Manda o capítulo pra mim janna.mary@hotmail.com

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  12. Olá,mande o capítulo completo adeilmateixeiram@gmail.com

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  13. Me manda o capítulo completo adeilmateixeiram@gmail.com

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    1. Infelizmente, não temos mais contato com a autora dessa fanfic. Ficamos te devendo. Obrigado pela visita.

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