No outro
quarto, Rosa vê que acabou pegando a camisola vermelha. E como suas roupas já
estavam todas pra lá, não tinha outra opção: era ela ou a toalha. Rosa veste a
camisola e vai pro quarto.
Pega seu
livro, deita-se na cama e tenta “fechar” a fenda da camisola, sem êxito. Claude
entra no quarto só com a parte de baixo do pijama. Eles se encaram. Rosa desvia
o olhar.
C: Mon amour,
olha pra mim... Rosa, eu sinto muito, non devia ter falado contigo daquele jeito.
Ela olha
pra ele e diz
R:
Claude, você ouviu o que você disse? Como você quer que eu me sinta? Você não
tem confiança em mim, é isso?
C: Non,
non é isso! Eu non sei o que me deu! Ver você tão natural com outro homem, sem
reservas, como você teve comigo. Na hora eu non entendi, non parei pra pensar.
Agora com a cabeça mais fria eu entendi, o Sérgio é pra você o mesmo que a
Roberta é pra mim....
R: Que
bom que você pensa! Pensei que tinha perdido essa capacidade!
C: Eu non
vou discutir contigo! Estou pedindo desculpas. Sei que te magoei, e você non
tem noção do quanto isso me faz mal. Eu non to conseguindo “me” perdoar, já é
um castigo suficiente, non acha?
R: Isso
não é castigo! É a sua consciência! Eu te amo, Claude, de corpo, alma e
coração. Mas não vou deixar de ter amigos, por isso!
C: Eu non
falei isso, cherie. Já assumi que errei, que sinto muito. Já pedi desculpas, e
estou pedindo de novo, hã? Eu também te amo, e non sei o que seria de minha
vida sem você perto de mim. – E passa a mão pelo rosto dela, enquanto seus
olhos deixam escapar algumas lágrimas...
R: Olha,
Claude, eu vou seguir meu coração, e tentar esquecer isso, relevar. Até porque
amanhã é um dia cheio e eu não quero que nada dê errado. – Ela sai da cama,
pega um lençol, um edredon e um travesseiro e vai em direção à porta.
C: Rosa,
onde você vai com isso?
R: Vou
dormir no outro quarto, por hoje.
C: Mas
você disse que me perdoava.
R: Exato.
Só que eu ainda estou magoada, Claude.
C: Deixa
eu provar o quanto te amo, o quanto preciso de você!
R:
Claude, se eu ficar, eu não vou resistir. Porque eu também preciso de você. Mas
não posso, ainda não. Preciso de um tempo. Você pode me compreender?
C:
D`accord! Eu entendo – Diz pegando as coisas dos braços dela. – Mas você fica.
Eu vou para o outro quarto, por hoje, chérie. E creia, vai ser um inferno non
ter você ao meu lado por uma noite. E só você pode me salvar desse inferno – Dá
um selinho em Rosa e vai para o outro quarto.
As horas
passam. Nem Claude, nem Rosa, conseguem dormir.
Rosa
“passeia” pelo quarto, vai até a porta, volta, não sabe se abre e vai, ou
não...
“Nossa
primeira discussão – Pensa ela. Porque eu to me sentindo assim, culpada? Foi
ele que começou, com essa história de ciúmes... É claro que é bom saber, que
alguém tem ciúmes de você... dá um gostinho de poder... Eu também senti ciúmes
dele com a Roberta... não, não, eu não vou dar o braço a torcer... Afinal, tomorrow
is another day.
Ela se
deita e fecha os olhos. Mas a imagem de Claude,
não lhe sai da mente...
No outro
quarto, Claude está sentado na beira da cama, com a cabeça ente as mãos,
pensando...
“Nossa
primeira discusson... e por um motivo tão idiota! Culpa sua, seu francês
desavisado! – Ele se levanta e caminha até a porta. – Non. Ela pediu um tempo.
Amanhã. Amanhã, é um novo dia!” – Ele se volta e deita. Mas seus olhos
permanecem abertos por uma longa madrugada...
Há alguns quilômetros dali, num quarto de
Hotel...
Cou: Aqui
estão Nara os convites para recepção de amanhã com os americanos.
N: É por
isso que eu gosto de você, Otávio. Sempre tão prestativo...
Ju: Como
você conseguiu isso?
Cou: Neste
mundo dos negócios, meu caro, tudo tem um preço... Se você falar com a pessoa
certa!
N: Eu não
quero sem saber como você conseguiu. Me importa estar lá. Quero ver a cara
daquele francês, quando me ver por lá. E conhecer a tão falada esposinha dele!
Preciso estudar meus inimigos...
Cou:
Então a gente se encontra lá. Eu não perderia isso por nada...
Júlio
acompanha ele até a porta e aproveita pra perguntar de seus “negócios”, sem que
Nara escute:
Ju: E
então, conseguiu alguma informação sobre o processo?
Cou:
Poucas novidades. O testamento, a doação está conforme a lei. Você tem certeza
do que pretende fazer?
Ju:
Tenho. Aquele italiano não perde por esperar! Eu esperei muito tempo! Agora vou
agir! Pode entrar com o pedido de revisão!
Cou: Você
manda. Você e os meus trinta por cento! Rsrsrsr
N:
Júlio!!!!! Eu quero combinar umas coisinhas com você, meu amor... vem!
Ju: Até
amanhã, Coutinho! Boa noite.
Cou: Boa
noite, Júlio.
De volta
ao apartamento.
Rosa olha
o relógio pela enésima vez. São quase quatro da madrugada.
“Céus,
eu preciso dormir...” – Mas os ponteiros do relógio dão mais uma longa
volta antes que ela consiga seu intento.
Amanhece.
Claude
resolve se levantar. Ele segue até o quarto na intenção de tomar um longo
banho, pois não dormira por toda a noite.
Ao entrar
no quarto, ele olha diretamente pra cama onde Rosa está dormindo agarrada ao travesseiro
e do lado dele, na cama. A fenda da camisola revela suas pernas, mal cobertas
pelo lençol.
Claude se
aproxima.
C: Pelo
menos você dormiu, chérie... e do meu lado. – Dá um sorriso e afasta algumas mechas
do cabelo dela passando delicadamente a ponta de seus dedos pela face dela. Ele
aproxima seus lábios dela e dá um leve beijo em sua testa.
C: Te
amo... me perdoa, hã? – Sussurra.
Ela se
mexe, e ele se afasta, indo em direção ao banheiro.
Claude
sai do banho, de roupão, com os cabelos ainda molhados. Sua vontade era acordar
Rosa com muitos beijos e fazer amor com ela. Mas ele se contém e se larga na
poltrona de onde fica olhando Rosa dormir...
Alguns
minutos depois, ele resolve ir até a cozinha e trazer uma bandeja com o café
pra ela. Mas, quando ele vai se levantar, ela acorda e seus olhares se
cruzam...
C: Bom
dia, mon amour! Desculpa, hã? Acho que te acordei...
R: Não...
Eu acordei sozinha... Bom dia pra você também... Estava saindo do quarto?
C: É. Eu
ia buscar um café da manhã pra você!
Rosa olha
profundamente pra ele. Percebe que ela está pálido, abatido, com olheiras... Se
ajoelha na cama e diz:
R: Não...
vem cá! Fica aqui comigo um pouco... – E estende as mãos para ele.
Ele
caminha até ela, e a abraça, como se tivesse chegando de uma longa viagem. Rosa
encosta sua cabeça no peito dele.
C: Chérie, eu non dormi a noite inteira. Non consegui.
Será que...
R:
Xiiiiii! Não fala nada! Só me abraça.
C: Só
abraço? Non posso dar um beijinho non? E olha pra ela.
R: Um só?
Você não acha melhor já uns dois ou três?
Eles riem
e quando Claude se inclina para beijá-la, ele se desequilibra e ambos caem na
cama. Ele fica por cima dela.
C: Eu sou
louco por você, sabia? Non gosto de brigar contigo... mas o melhor da gente
brigar é o que vem depois... E seus lábios pousam na boca de Rosa num beijo
arrebatador!
Claude a
puxa pra cima, de maneira que seus corpos percebam todo o desejo um do outro...
D: Dr.
Claudes! D. Rosa! – Chama Dadi, batendo na porta. – Eu interfonei, mas ninguém
atendeu. Dr. Frazão e D Janete estão aí, disseram que combinaram vir nesse
horário!
C: Mon Dieu!
Isso é hora de aparecer visita? Eu vou mandar o Frazon pro inferno!
R:
Claude, olha pro relógio: são quase nove horas! A gente combinou mesmo. Mas bem
que eles podiam ter se atrasado... rsrsrsr. Vamos nos arrumar e descer...
C: É
melhor eu tomar outro banho! E frio, Madame Geraldy...
Claude,
Rosa, Janete e Frazão vão até o local da recepção, para acompanharem a
instalação dos aparelhos: data-show, microfones, etc. Gurgel já está a espera
deles, com Sílvia, que registra tudo através de fotos.
Depois de
se assegurarem que tudo está em ordem, eles vão almoçar em um restaurante e
ficam algum tempo conversando sobre suas expectativas para a recepção
Algumas
horas depois, já no apartamento, Claude está impaciente, esperando Rosa e
Janete que havia ido se arrumar junto com a amiga. Frazão chega.
F: Boa
noite, meu querido! Estou adiantado? Cadê as meninas?
C: Ainda
eston se arrumando... Non sei porque as mulheres demoram tanto! É só por um
vestidinho... - Diz andando de um lado pra outro...
F: Meu
caro amigo! É uma recepção de nível internacional... Elas querem arrasar... com
as outras mulheres kkkkkkkkkkkkkkkkk
C: Sempre
fazendo piadinha... nhnhnhnhnhnh... Rosa!... MonDieu! Rosa!!
No
quarto:
J: Vamos,
Rosa... a gente vai se atrasar...você está deslumbrante!
R: Eu
estou é com medo, Janete... E se eu tropeçar, cair?
J:
Rsrsrsr você não vai cair! Eu to bem, mesmo?
R: Bem?
Você vai abalar geral!Vai na frente Jane...
Elas saem
do quarto. Os dois conversando perto da escada. Janete desce primeiro.
F:
Fiiiiu! fiuuuuu! - Frãzão assovia, e
estende a mão para ajudá-la a descer .
J: Pára
amor, eu fico sem jeito assim... A Rosa já vai descer...
F: Bom,
então nós já vamos, francês. Eu pretendo esticar um pouco a noite... Vou no meu
carro.
Eles
saem. Nesse instante, Rosa aparece, naquele vestido preto, tomara que caia,
cabelos presos. Claude não consegue desviar o olhar por um segundo sequer.
C: Chérie...
você está... perfeita! Deixa eu te ajudar, hã? – E segura a mão dela.
R: Eu
estou bem mesmo? To com tanto medo... - Diz trêmula.
C: Medo
de quê? Son só pessoas que von te ouvir... Pensamento positivo, lembra? – Ele
beija a mão dela. Vamos?
R: Vamos!
– Diz respirando fundo.
Na
recepção...
Assim que
Claude e Rosa chegam à recepção, encontram com o casal Smith, na entrada.
Eles
elogiam Rosa e entram todos juntos. Impossível, para Claude, não perceber os
olhares em direção à Rosa. Eles atravessam o salão e se colocam à mesa
reservada para o pessoal da Construtora e o casal de americanos.
Todos já
estavam lá: Frazão e Janete, Silvia e Gurgel, os representantes. Claude e Rosa e
o casal Smith se juntam a eles. Em uma outra mesa estavam os acionistas
americanos.
Roberta,
Alabá, Sérgio e Antoninho – que Rosa convidara – estão na mesma mesa. Freitas e
Ninica em outra mesa. . E num canto mais obscuro, pra não serem vistos de
imediato mesmo Nara, Júlio e Coutinho.
Assim que
a maioria dos convidados chega, o casal Smith se dirige ao pequeno palco ali
montado e faz a abertura, discursando sobre a importância de estabelecer
relações com empresários brasileiros, que se preocupem com o bem estar da sua
comunidade, etc, etc, etc...
Elisabeth:
...E para apresentar o projeto vencedor, eu chamo ao palco a Senhora Serafina
Rosa Geraldy, juntamente com o Sr. Gurgel Okada, os arquitetos que assinam o
projeto.
Eles se
dirigem ao palco. Rosa começa a apresentação, passando sempre a palavra a
Gurgel num clima de descontração.
Após a
explanação do projeto, Rosa surpreende a todos:
R: ...E
por fim eu chamo aqui ao nosso lado meus companheiros e amigos Frazão, Janete e
Silvia, que nos apoiaram neste projeto e meu marido Claude Geraldy, que confiou
em minha capacidade de trabalho e me deu essa grande oportunidade de contribuir
para mudar a vida das pessoas...
Eles
acabam indo até o palco e são aplaudidos e cumprimentados pelos acionistas. O
casal Smith pede a palavra, elogia Rosa e Gurgel mais uma vez e anuncia a
assinatura do pré-contrato ali, naquele momento.
Enquanto
isso acontecia, uma conversa sinistra se estendia ali, bem perto:
Assim que
ouviu o nome Serafina Rosa Geraldy, Julio não se conteve:
Ju: Não pode ser... mas é ela... a .Serafina... a
Rosa... eu não creio nisso... que ironia
do destino...
N: Do que
você está falando, Julio?
Ju: Da
esposa do seu francesinho... Meu Deus ela tá muito mais bonita do que eu me
lembrava... mais segura... mais mulher...
N: Você
está me dizendo que essa aí é a tal garota que você largou pra ficar comigo? A
tal herdeira, de um casarão que vale muito dinheiro?
Ju:
Exatamente... - Diz sem tirar os olhos de Rosa num olhar de cobiça.
Cou: É, o
Claude não tem nada de bobo não. Ela é bem... “apetitosa”...
Ju: Você
nem se atreva a “pensar” nela! Se alguém tiver que ficar com ela sou eu!
N: Não
sei o que vocês vêem nela! Pra me alcançar ela tem que subir muito... Mas isso
resolve metade dos meus planos...Vai ser mais fácil pra você, Júlio... Já
conhece o caminho! Kkkkkkkkkk
Ju: Ah!
Eu vou ter muito prazer em rever a Serafina! - E sorri sarcasticamente.
O
pré-contrato é assinado e rubricado por todos. O palco é reorganizado de modo
que a banda contratada possa tocar. O jantar é servido. Todos brindam em comemoração.
Os
convidados começam a circular pelo salão.
Claude,
Rosa, Frazão, Janete, Silvia e Gurgel estão em círculo. Roberta & Cia se
aproximam...
Rob: Boa
noite a todos... eu queria apresentar o ator que vai filmar comigo: Sérgio
Camargo!
R: Sérgio!
S: Fina!
C: “de
novo non...” - Pensa. Mas se controla.
R: Porque
você não nos contou lá no casarão?
S: A
gente se falou tão rápido! Mas eu consegui, Fina! E foi você que me aconselhou
a ir pra lá, estudar... Se não fosse seu apoio eu não teria ido!
Rob:
Vocês se conhecem?
S: Eu e a
Fina, crescemos juntos... Somos praticamente irmãos. Ela sempre foi meu anjo da
guarda.
R: E o
Sérgio sempre me protegeu, como um irmão mais velho e olha que eu é que sou
mais velha que ele, hem! Rsrsrsrsr
Eles
ficam conversando, pondo os assuntos em dia. Alguns fotógrafos convidados aproveitam
a presença de Roberta e vários flashs são disparados. A conversa está animada,
Frazão fazendo suas piadinhas diverte a todos. Rosa está rindo de uma delas e
percebe que alguém se aproxima. Quando olha sobre os ombros de Claude, seu
sorriso desaparece. Ela gela e seu coração dispara.
C: Rosa,
o que foi? Non está passando bem? Você ficou pálida de repente...
Ela não
consegue falar, apenas continua olhando para além dele, contando os passos de
quem se aproxima, como se isso pudesse impedi-los de chegar até ela. No momento
que Claude vai olhar para a mesma direção, ele escuta um a voz conhecida:
Cou: Meus
parabéns, Claude! Eu não poderia faltar a essa sua conquista. Eu, mais do que
ninguém, sei o quanto você se dedicou, o quanto deve ter se preocupado... - diz
de maneira irônica.
C: Mas o
que esse sujeitinho está fazendo aqui? – Fala, olhando pra Frazão – Como é que
ele conseguiu entrar?
Cou:
Sempre gentil, não é, Claude? Eu estou acompanhando dois clientes que me
convidaram. Creio que vocês já se conhecem “bem” – enfatiza a palavra – afinal
vocês já se envolveram, não é mesmo? – E olha para Rosa, deliciando-se com a
situação...
N: Olá,
Claude! Quanto tempo, não é mesmo? Eu disse pra você que voltava um dia... e o
abraça, dando um jeitinho de roçar seus lábios nos dele...
Rosa está
tão aturdida por ver Júlio, que não consegue sair do lugar, apesar de sua
vontade ser de sair correndo dali...
Claude
tenta se esquivar do abraço, mas Nara é mais rápida. Porém, ele a segura pelos
braços, tentando não chamar atenção das pessoas e a afasta de si. Todos na roda
ficam atônitos, sem saber o que falar ou fazer.
N: Nossa,
meu querido! Antigamente você me tratava com mais carinho. Ah! Desculpa,
querida – Diz olhando para Rosa – Você deve ser a esposa do Claude.... Já que ele não está sendo
educado em nos apresentar... Eu sou Nara, você já deve ter ouvido falar muito de
mim, com certeza! – E estende a mão para Rosa.
R: Não.
Ninguém nunca falou sobre você. - Responde Rosa, de maneira segura e firme – “Eu não vou te dar este gostinho, de me ver
abalada” – Pensa.
Claude
percebendo a intenção de Nara, puxa Rosa para si, numa atitude de proteção e
cumplicidade.
Nara fica
furiosa, mas continuando seu plano, ela resolve “apresentar” Júlio à Claude:
N: Pois é
Claude, esta vida é muito engraçada... Você acredita que o Júlio foi “namorado”
da sua esposa? Não foi isso que você me contou, meu amor?
Ju: Pára
com isso, Nara... Você está passando dos limites... Não é lugar nem hora pra
esse tipo de piadinha, que você quer fazer. – Diz, querendo parecer
constrangido. Muito prazer, Dr. Claude!
Claude,
tentando controlar sua ira, responde:
C: Era só
o que me faltava! É uma pena que eu non
possa colocar vocês três fora daqui. Agora eu tenho certeza do porque você fez
aquelas ligações. Sinceramente, eu non sei qual dos três é pior! E por favor,
fiquem distantes de Rosa e de mim... d`accord?
Ele
encosta Rosa em si e diz pra ela:
C: Vem,
mon amour... Não temos porque ficar perto dessa gente, vamos dar uma circulada,
hã? – e a leva para longe dali no jardim anexo ao salão.
Nara fica
nitidamente descompensada e olha pra eles com um ódio mortal.
N: Você é
um imbecil, Claude! Eu quero o que é meu... e vou ter!
Frazão que
não deixou de escutar o comentário diz à ela:
F: Se
você tem amor à sua vida, é melhor seguir o conselho dele... e mais... aproveita
e fica longe de todos nós, será uma honra não cruzar com vocês novamente, em
nenhuma parte do “planeta”.
O grupo
se desfaz. Alguns voltam à mesa. Outros vão dançar, pois há vários casais
dançando.
Pelo
caminho. Elisabeth Smith, vendo Rosa e Claude se aproxima deles e percebe a
palidez dela.
Elisabeth:
Rosa, mi querida... você parece que não
estar bem?! Algum problema, darling?
R: Não é
nada, Ms. Smith! Só um mal estar... obrigada pela preocupação!
Elisabeth:
Dr. Claude.... precisa cuidar bem de nossa flor! Eu gosto muito de você, Rosa.
Qualquer emergência me procura, ok?
C: Deve
ser apenas o calor, a tenson da apresentaçon, diz Claude querendo despistar. Eu
vou com ela até o jardim, pra pegar um ar fresco...
Elisabeth:
Faz muito bem, vocês hum?! “Eu gostar deles juntinhos... formam um belo.
casal” – Pensa ela, enquanto eles se afastam.
Sônia eu sabia que Nara e Júlio já iam chegar incomodando! Que tipos atoa! Vou aguardar pra ver o que vai resultar desse encontro. Bjs.
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