quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O INFERNO DE UM ANJO - CAPÍTULO 1 - COLABORAÇÃO: PAULO SENA

O INFERNO
DE UM ANJO
Romance-folhetim



Título original:
L’enfer d’unAnge


Henriette de Tremière/o inferno de um anjo

(Texto integral) digitalizado
e revisado por Paulo Sena


Facículo

I





Rev. G.H. 1343
BIBLIOTECA GRANDE HOTEL
maio 1973



O INFERNO DE UM ANJO

                                 Capítulo I
UMA SERPENTE NO JARDIM DO AMOR

Através das vidraças da janela, Marta Aubert olhava com ansiedade a rua. E quando o homem por ela amado penetrou no minúsculo jardim da casinhola onde ela morava, seu coração disparou de alegria. As dúvidas que a torturaram durante a noite anterior e a lembrança de um sonho triste, anunciando desamor e abandono, desvaneceram-se como por encanto nela. Abriu a porta e, impetuosamente, foi ao encontro de Fernando, um rapaz bem bonito, vestindo uniforme de oficial.
-Meu amor, - disse Marta, em tom de desabafo - nunca o esperei com tanta impaciência como neste dia.
Ele a beijou amorosamente nos lábios e, depois, cingindo com umbraço sua esbelta cintura, levou-a até a sala da modesta e pequenina casa, que era o paraíso de seu amor.
Marta sabia que o belo Fernando a amava, mas considerando a grande diferença social que existia entre eles, às vezes a jovem se desanimava, pensando que aquele rapaz, rico e atraente, nunca poderia casar com uma criatura tão humilde como ela, sem pais e sem fortuna. Mas Fernando de Chanteloup, apenas soube queMarta iria ter um bebê, achou ser hora de casar com ela e, por isso, solicitou o consentimento de seu pai, o velho e orgulhoso conde Severino. O nobre, enfurecido, respondeu ao rapaz quese ele não desposasse a marquesa Renata Duplessis, linda, de sangue azul e da alta sociedade de Nova Orleans, o deserdaria e não quereria nunca mais saber dele. Firmemente resolvido a cumprir seu amoroso dever para com Marta, o rapaz não se impressionou com a ameaça e tratou dos papéis que eram necessários para o casamento.
Sentados no sofá, acariciando o rostinho adorável de Marta, Fernando disse:
- Hoje entreguei os últimos documentos precisos para o nosso enlace ao padre Dupont, que nos vai dar a bênção nupcial. Vamos casar no próximo mês de maio, mês escolhido pelos noivinhos que se sentem muito felizes.
- Como lhe expressar a alegria que enche meu coração nestes momentos? Você é o mais honesto e generoso dos homens. Mas... Não chegará um dia em que você, belo, rico e nobre, se arrependa de ter escolhido para esposa uma moça pobre e humilde como eu?
- Arrepender-me? - protestou Fernando. - Sabe muito bem que somente sou feliz quando estou perto de você. Nossa lua-de-mel durará tanto quanto nossas vidas. E em nosso futuro lar reinará constante alegria, sobretudo depois de ter nascido a criança, fruto do nosso amor.
Ele tornou a beijá-la com toda a ternura de sua paixão. Neste momento, um rapaz, que trazia consigo um lindo buquê de rosas, apareceu no umbral da porta, que tinha ficado aberta. Marta bateu palmas toda contente ao ver aquelas flores.
- Obrigada, meu Fernando querido! - exclamou ela. - Que lembrança gentil, a sua! Você não esqueceu que as rosas vermelhas são as minhas preferidas.
Mas a jovem empalideceu, observando o rosto subitamente anuviado e carrancudo de Fernando. O portador do buquê tinha-se retirado apressadamente.
- Quero saber quem lhe mandou essas flores! - disse Fernando, com o tom severo de um juiz que interrogao acusado. - Pensei que fosse um presente seu, meu bem. Se não foi você, eu não sei...
- Há uma carta, unida ao buquê. Dê-me!
Com mão trêmula, Marta entregou o envelope a seu amado. Desconhecia a escrita do mesmo e nem podia imaginar quem lhe enviara aquela homenagem. Apenas começou a ler aquela carta, Fernando empalideceu até a lividez enquanto a indignação e a ira brilharam nos seus olhos.
- Traidora! Infame! - proferiu ele, encarando a aterrada Marta. - Você pode ufanar-se de ter-me enganado direitinho com essa sua carinha de anjo!
- Que lhe fiz eu para que você me ofenda desse modo?- protestou a coitada cujos olhos azuis enchiam-se de lágrimas.
Como única resposta, Fernando atirou-lhe a carta no rosto.
- Leia! Leia o que seu amante escreveu!
Marta leu o conteúdo, estupefata, aniquilada:

Minha inesquecível Marta: Envio-lhe estas flores de sua predileção como lembrança das maravilhosas horas que temos passado juntos. Obedeço à vontade da minha pequena rainha e me ausento de Nova Orleans, para não prejudicar seu próximo casamento com Fernando”.
“Tenha certeza de que não vou esquecê-la, e que nunca renunciarei ao seu amor. Voltarei quando já for esposa dele e então combinaremos lugares e dias para nos encontrarmos secretamente e tornar a ser felizes. Estou de acordo com você em que o filho a nascer de nossa oculta paixão, tenha por pai um conde sumamente rico. Sendo eu um pobre aventureiro, que fortuna poderia legar-lhe? Adoro-a, minha linda Marta, e você viverá para sempre no meu coração.
André de Saint-Evremont ”.

Marta, após ler aquelas linhas carregadas de veneno, olhou para Fernando com um olhar em que resplandecia a mais pura inocência.
- Eu não sei quem é esse homem... Nunca o vi, juro!
Fernando respondeu-lhe com uma risada sardônica.
- Verdade? Você ignora quem seja esse patife? Pois eu estou satisfeito, porque esta carta veio revelar-me sua falsidade, sua hipocrisia. Pérfida, dá-me nojo!... Nunca mais quero vê-la! Odeio-a, Marta, você me fez um mal que nunca poderei perdoar. A marquesa Renata é quem tinha razão, quando me aconselhava desconfiar de você, por ser uma fingida, ambiciosa e intrigante!
Marta estava muito perturbada e tão aflita que não encontrava as palavras justas com que ela quereria defender-se.
- Fernando, como pode acreditar nestas horríveis calúnias? Fernando, eu nesta vida só tenho amado você! Só amo você, que é tudo para mim!
Ela tentou abraçar o rapaz, mas este, dominado pela cólera e o ciúme, repeliu-a violentamente, a ponto de quase fazê-la cair.
- Não me toque! Não quero nem ouvir sua voz! Que Deus a maldiga!
Essas terríveis palavras fizeram Marta prorromper num grito de horror. Desesperada, aniquilada pela dor que seu coração sentia, Marta não teve forças para reter Fernando, que se precipitou para fora. Através das lágrimas ardentes que molhavam suas faces rosadas, ela o viu atravessar o jardim e sair para a rua. E não lhe foi possível chamá-lo. A angústia e o assombro por tudo aquilo tão inesperado a retinham, como que paralisada. Aos poucos começou a recuperar-se, a rebelar-se, a pensar em não deixar-se vencer por uma intriga, por uma canalhice de alguém que não a queria bem. Precisava rever Fernando, falar com ele, persuadi-lo de que o conteúdo daquela carta maldita era apenas absurdas calúnias. Seu amor não podia ser destruído pela inveja e pela infâmia. Em sua mente conturbada as ideias se confundiam.O temor de haver perdido o amor de Fernando, o homem de sua vida, colocava-a a dois passos da loucura.
"Preciso vê-lo, falar com ele, persuadi-lo de que sou inocente, de que em minha consciência não há nem sombra de pecado. Irei à sua procura até o palacete dos Chanteloup. Fernando tem de escutar-me", pensou ela.
Marta vestiu um vestido simples, mas bonito. Abriu uma gaveta da cômoda para apanhar a bolsa. Então, quando viu uma das últimas cartas que Fernando lhe escrevera, Deteve-se para reler algumas linhas, as quais a confortaram um pouco com as ternas expressões que Fernando empregara. Frases apaixonadas, afirmando reiteradamente que sonhava com que ela fosse sua esposa, a amorosa companheira de sua vida e a mãe dos filhos que embelezariam seu lar. Relendo aquela carta, Marta recomeçou a chorar, enquanto levava aos lábios aquela folha de papel. Depois, guardou-a na bolsa e saiu depressa de sua pequenina casa, onde tinha vivido tantas horas de felicidade junto com Fernando.
Aquela rua quilométrica parecia não ter fim. Ela mal chegara à metade do caminho e já se sentia exausta, sem forças. Caía a noite e o grande silêncio em torno de si aumentava-lhe a angústia.
De repente, foi iluminada em cheio pela luz de dois grandes faróis. Uma luxuosa carruagem acabava de parar junto ao meio-fio. Abriu-se a janela e a senhora que viajava na carruagem, perguntou-lhe afavelmente:
- Sente-se mal, moça? Não sabe que é perigoso andar sozinha pela rua, durante a noite?
Marta reanimou-se subitamente e recuperou a esperança de chegar o quanto antes perto de Fernando.
- Preciso ir até opalacete Chanteloup - disse ofegante, - Mas estou sentindo-me mal. Não sei se vou conseguir chegar até lá.
A dona da elegante carruagem a olhava com insistente fixidez. Era uma bela jovem, morena, cabelos castanhos, de magnéticos e penetrantes olhos verdes, nos quais não brilhava certamente a compaixão.
- Está com sorte. - Disse a dama. - Eu devo passar diante do palacete do conde de Chanteloup. Posso levá-la comigo, moça.
E ato contínuo, ordenou ao lacaio que ajudasse Marta a instalar-se na carruagem. O cocheiro fustigou o par de soberbos cavalos e a carruagem partiu. Marta sentara-se ao lado da jovem morena e desfez-se em agradecimentos.
A outra não lhe dava atenção. E enquanto a carruagem avançava ao trote de seus cavalos, o rosto daquela elegante mulher mantinha uma expressão impenetrável. Depois de um longo percurso, a carruagem penetrou na alameda de um jardim, no fundo do qual se erguia um edifício.
- Este é o palacete dos Chanteloup? - perguntou Marta, que nunca tinha estado na suntuosa morada de Fernando.
A sua acompanhante não deu resposta a essa pergunta. A carruagem tinha parado e o lacaio abriu a portinha, inclinando-se com grande reverência diante de sua ama, quando esta desceu à terra.
- Desça você também - disse a desconhecida a Marta. - Faça a gentileza de vir comigo.
Vagamente inquieta, Marta obedeceu. A bela dama subiu alguns degraus, tocou a campainha diante de uma porta envidraçada e esta se abriu silenciosamente.
- Pode entrar - disse laconicamente a enigmática dama.
- Mas... Este não é... Não pode ser o palacete do conde de Chanteloup - disse Marta, observando as janelas gradeadas, duas macas, das que se usam nos hospitais para o transporte de doentes. - Isto deve ser uma clínica! Eu não estou precisando de assistência médica!
- Você acha que não está doente? Eu não sou da mesma opinião.
- Quem é a senhora? Por que me trouxe a esta clínica?
- Será que realmente não me conhece? Sou a marquesa Renata Duplessis. Penso que você, moça, tem ouvido meu nome muitas vezes - disse a aristocrata com ironia.
O ódio que brilhava naqueles olhos verdes, olhos de pantera, da marquesa Renata, fez Marta estremecer.
- Eu acho que você está seriamente doente - observou a marquesa. - O doutor Démon, que dirige esta clínica, vai examiná-la. Vou falar com ele.
Renata saiu rápida, antes que Marta tivesse tempo para detê-la. E quando a jovem quis sair daquela clínica suspeita, viu que as duas sólidas portas do vestíbulo estavam fechadas à chave, temor e desconfiança se apoderaram de Marta. Era tão estranho tudo o que lhe estava acontecendo! E agora não podia duvidar que a marquesa Renata a odiava. Tinha-o lido nos olhos verdes de pantera, daquela terrível mulher, não seria Renata quem escreveu, ou mandou escrever a carta infame, plena de calúnias e de mentiras, que tinha servido para que Fernando a renegasse? Sim! Precisava comunicar-se com Fernando, paraque ele soubesse como o ódio ou a inveja de uma mulher sem consciência se propôs a separá-los para sempre. Devia ir já ao encontro de seu amado. Sair logo daquela clínica. Bateu com força na porta, pedindo aos gritos que a deixassem sair. Súbito, ouviu rumor de passos. Pouco depois, entrava na grande sala-vestíbulo um cinquentão, alto e magro, cujos olhos escuros, escondidos por trás dos óculos, tinham uma luz inquietante, Vestia a bata branca dos médicos, era o doutor Démon,psiquiatra.
- A senhorita é a doente que a marquesa Renata me recomendou com tanto interesse? - perguntou Démon sorrindo para Marta com falsa cordialidade.
- Eu não estou doente, doutor. Entrei nesta clínica por engano, devo ir ao palacete dos Chanteloup.
- Sim, não me estranha, meus pacientes costumam dizer que gozam de boa saúde. A senhorita, isso salta à vista, está no começo de uma esquizofrenia que pode degenerar em perigosa doença mental. Não se preocupe, nesta clínica receberá todos os cuidados e tratamentos precisos para evitar o agravamento de sua doença e devolver-lhe a saúde.
- Eu, louca? O senhor, doutor, se atreveria a afirmar que eu seja uma infeliz demente? - proferiu Marta, olhando com ira e desprezo para o doutor Démon.
- Sim, você é uma louca - interferiu a marquesa Renata. - Só num acesso de loucura, uma pobretona pode pretender casar-se com o conde Fernando, bonitão, multimilionário e brilhante oficial! Mas ele não vai casar com uma louca como você! É comigo que Fernando vai casar!
- Malvada! - proferiu Marta, olhando despreziva para a sua inimiga. - Foi você quem escreveu, ou mandou escreverem aquela carta infame que me tirou o amor de Fernando! Deus vai castigá-la!
- Ouviu, doutor Démon? Depois de escutar estas frases disparatadas, o senhor pode duvidar de que Marta Aubert seja apenas uma pobre louca? Ela está precisando de seus tratamentos mais enérgicos.
- Deixem-me sair! - exigiu Marta aos gritos. - Doutor, não se torne cúmplice desta infame intrigante. Eu não estou louca!
Nesse momento, Viviana, mulher dotada de força hercúlea, dona de um rosto repulsivo e de expressão cruel, crispou suas fortes mãos como garras nos braços delicados de Marta, fazendo-a prorromper em gritos de dor. Instantaneamente, Marta ficou imobilizada por aquela bruxa.
- Solte-me! - exigiu a jovem. - Quem é você? Que quer de mim?
- Meu nome é Viviana e vou ser sua "afetuosa enfermeira" - disseaquela fera humana, acompanhando a frase com uma risada de escárnio.
Com efeito, essa jararaca torturadora dos infelizes reclusos do manicômio do doutor Démon, de agora em diante "cuidaria" de Marta. A satânica marquesa Renata a escolhera por saber que a tal megera era... Um ótimo carrasco!
- Coitada! - compadeceu-se ironicamente a marquesa. - Dá pena ver uma jovem tão nova e já louca. Temo que vá ter muito poucas probabilidades de cura!
Viviana carregou Marta, levantando-a do chão, como a águia se apodera da rolinha, os gritos da desventurada sequestrada se perderam num tétrico corredor.
Enquanto isso, o doutor Démon e a marquesa Renata transferiram-se para o gabinete do médico. A marquesa sentou-se a uma mesa e escreveu num cheque, uma polpuda soma.
- Doutor, - disse Renata, - essa moça precisa de um tratamento muito demorado. Sendo louca furiosa, deverá passar anos a fio, isolada do mundo, presa entre as quatro paredes de sua cela. E acho até aconselhável que ela veja terminar sua vida sem sair desta Clínica.
- Um tratamento desses - observou friamente o doutor Démon - é muito, caro. A obra de caridade que a senhora marquesa deseja fazer, vai custar-lhe uma fortuna.
- Essa minha “obra de caridade” gostei da sua ironia, - replicou a marquesa - será paga, por mim com generosidade. E, como amostra, eu estou entregando-lhe este cheque de cem mil francos, uma bela quantia para iniciar um negócio.
- Não está mal como começo - aprovou Démon. E acrescentou: -Mensalmente, deverei receber trinta mil francos. E tenha bem presente, marquesa, que se a senhora deixar de pagar alguma prestação, ou atrasar-se no pagamento das mesmas, Marta Aubert poderia curar-se repentinamente, deixar de ser louca... E se eu lhe desse alta, ela não poderia ser retida nem um dia mais nesta clínica.
- Doutor Démon, - observou Renata - uma cura repentina dessa falsa doente seria muito perigosa, tanto para mim como para o senhor, pois nós dois estamos embarcados na mesma canoa. Não tema que vou deixar de, pagar-lhe. Casando com o conde Fernando, vou ter dinheiro até para atirá-lo pelas janelas. Lembre-se de, que sempre fui generosa para com o senhor. Nunca esquecerei o bom serviço que o senhor me prestou quando do nascimento de minha Indesejada e secreta filha. Por isso, neste caso da louca que quis ser minha rival, pensei logo no senhor. Sei que não tem escrúpulos e que gosta de dinheiro graúdo tanto ou mais do que eu mesma!
O médico não respondeu. Pegou o polpudo cheque e o guardou no cofre-forte. Por trás das lentes, seus olhos de abutre desprenderam um clarão de estupidez.

6 comentários:

  1. Gostei da história, mas já deu pra entender o título, essa moça vai passar por muito sofrimento! História bem dramática! Legal voltar a ler esses folhetins, tanto tempo depois. Obrigada Paulo.

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  2. Muito legal, Paulo. Vamos ver quais serão os próximos lances dessa história dramática.

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  3. Paulo, parabéns pela postagem! Muito bom esse folhetim, repleto de clichês, mas que nos remete aos primórdios da telenovela, pois segundo o que li a respeito, no início era assim - folhetins publicados em capítulos nos jornais. Curti muito. A história pega o leitor "pelo pé" logo no início, já mostrando que será uma trama cheia de amor, ódio, vingança e lances dramáticos! Lembro que minha mãe tinha umas revistas "Grande Hotel" bem antigas, onde era publicado um folhetim de nome "Expulsa na noite de Núpcias". Por aí dá pra ver que a história era tão emocionante que nunca esqueci o título! Os capítulos serão semanais ou em dias alternados? Fiquei curioso pra conferir o que vem por aí! Abraço!

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    1. É isso mesmo Antônio. Teremos muita coisa pela frente.
      Um abraço.

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  4. Oi Paulo, começou com tudo este folhetim, bem dramático. De cara já começamos a amar ou odiar os personagens. Meu Deus com um hospital onde tem médico e enfermeiros assim como esse Dr. Démon (dimiutivo de demônio?)e a enfermeira Vívian, coitados dos verdadeiros doentes. Vamos ver no que vai dar isso, é um um pouco diferente, interessante.

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