segunda-feira, 5 de novembro de 2012

FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 18 - PARTE 1 - COLABORAÇÃO: JOYCE FEITOZA

No capítulo anterior...
Rosa: Ah, já entendi. Você quer ir à praia porque ficou com vontade de estar em Fernando de Noronha, não é?
Claude: Non, mon Dieu! Quê que issi? Eu quero ir à praia porque está um dia lindo e pra finalizar o nosso feriado com chave de ouro.
Rosa: Sei...
Rosa baixou a cabeça e mexeu na xícara de café. Claude percebendo o jeito dela, pousou sua mão sobre a dela.
Claude: Você non era ton insegura assim quando te conheci.
Rosa: Não sou mais aquela menina de vinte e poucos anos Claude. Passei por muitas coisas nessa vida que me deixaram assim, duvidando de tudo e de todos.
Claude: Vamos, por favor?
Rosa: Eu não sei nadar tá, rsrs?
Claude: Eu te ensino, hã?
Rosa: Tudo bem Claude Antoine Geraldy, rsrs.

CAP- 18 : PARTE 1

(10:10 - Estrada para o Guarujá)

Claude e Rosa já tinham passado no shopping e comprado um maiô para Rosa, roupas de banho e tudo que iriam precisar.

Rosa: Olha só, são dez e dez, alguém está pensando em mim. (disse olhando o relógio no carro)
Claude: Algum admirador secreto?
Rosa: Rsrs, não né? Isso é apenas uma brincadeira.
Claude: A estrada está boa pra esse lado.
Rosa: Ah! É porque o pessoal está voltando pra capital. Nós somos dois loucos, ir à praia ao invés de descansar.
Claude: Quem dissi que non vamos descansar? Sombra e água fresca, hã.
Rosa: Vamos ver o que está passando na rádio.
Rosa ligou a rádio do carro de Claude e foi mudando de estação, até achar uma que tocava Legião Urbana.
Claude: Legion Urbana.
Rosa: Gosta?
Claude: Oui, mon Dieu, a quanto tempo non ouço.
Rosa: Eu adoro essa música.
Claude: Quero colo! Vou fugir de casa! Posso dormir aqui com vocês? Estou com medo, tive um pesadelo. Só vou voltar depois das três. (cantou)
Rosa: Olha só você podia ser cantor. Tem a voz muito bonita.
Claude: Meu filho vai ter nome de santo. Quero o nome mais bonito. (cantou)
Rosa sorriu e começou a cantar com Claude.
Claude e Rosa: É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há.
Depois de cantarolarem a música toda, caíram na gargalhada.
Claude: Vamos formar uma dupla: Claude e Serafina, rsrs.
Rosa: Nossa! Serafina não por favor.
Claude: Eu gosto de Serafina, hã.
Rosa: Minha mãe quis fazer uma homenagem a minha avó.
Claude: Non devia reclamar, eu me chamo Claude. Podia chamar Juan, Louis, algo assim.
Rosa: Eu gosto do seu nome.
Claude: Enton estamos kits.

(11:30 – Praia do Guarujá)

Claude e Rosa desceram do carro. Rosa carregava a bolsa com algumas coisas e Claude o guarda sol.
Rosa: Nossa, como é bom colocar o pés na areia da praia, sentir esse ventinho bater no rosto. É como lavar a alma.
Claude: É como sentir a sensaçon de liberdade.
Depois de um tempo, os dois sentaram nas cadeiras embaixo do guarda sol.
Claude: Bonito o mar, hã. Parece infinito.
Rosa: Antigamente, quando vinha a praia, ainda criança, eu gostava de sentar na beira da água e ficar olhando o mar.
Claude: O sol hoje está ao nosso favor.
Rosa: Bem lembrado Claude, que cabeça a minha esquecer isso. (disse mexendo na bolsa)
Claude: Issi o que?
Rosa: Passar protetor.
Rosa pegou o protetor, foi tirando sua roupa de banho aos poucos e passando. Passou pelos braços, pelas pernas.
Claude olhava cada parte do corpo em que a mão de Rosa passava. Então, um pequeno filme se passou em sua cabeça. A primeira vez que a teve em seus braços, depois daquela festa em que se conheceram, as outras vezes em meio a brigas e as ultimas vezes. Ele desviou o olhar e fitou o mar.
Rosa: Agora você.
Claude: Eu o que?
Rosa: Passar protetor né? Se não, você vai voltar pra casa um camarão. Vem, tira a camisa, levanta.
Claude: Non precisa Rosa.
Rosa: Vai Claude, nada de não, hein.
Claude levantou e tirou a camisa, duas mulheres que iam passando miraram o olhar nele o que incomodou Rosa. Então, ela tratou de começar aquela tarefa prazerosa e perigosa.
Passou um pouco de protetor na mão e começou a deslizar a mão nas costas de Claude espalhando. Claude contraiu um pouco as costas ao sentir a leve e delicada mão de Rosa.
A cada parte das costas dele que esfregava Rosa respirava fundo. Como era difícil fazer uma coisa tão simples. Ela foi subindo até passar na nuca dele.
Claude: Olha! Issi é provocaçon, hã. Aí é uma área perigosa.
Rosa: Bobo, rsrs, vira, deixa eu passar em seus braços.
Agora eles estavam um de frente ao outro. Rosa evitava os olhos de Claude e se concentrava na tarefa de passar protetor nos músculos do seu braço.  Logo depois, passou em seu tórax. Claude colocou a camisa e chegou a pior parte, passar no rosto dele.
Rosa olhou para ele e quis brincar, então pegou o protetor e começou a passar no rosto de Claude fazendo desenhos sem espalhar.
Claude: O que é issi? Que você ta fazendo?
Rosa começou a rir então Claude percebeu. Ele pegou o protetor, colocou um pouco no dedo e a encarou. Rosa, percebendo, começou a correr por aquela praia quase deserta fugindo de Claude.
Rosa: Não, espera! Eu só estava brincando. (gritava correndo)
Claude: Non corre! Eu vou te pegar Serafina.
Rosa: Não, não! Claude para.
Rosa correu pela água rasa, mas Claude conseguiu agarrá-la. Com apenas um braço envolto a sua cintura, ele a apertou contra seu corpo enquanto ela tentava esquivar o rosto.
Claude: E agora hã?
Rosa: Não! Me solta, rsrs.
Claude fez então a mesma coisa que Rosa fez com ele, passando protetor melando o rosto dela todo.
Claude: Agora sim! Estamos kits, hã.
Os dois caíram na risada, mas os sorrisos foram se desmanchando, ficando quase tímidos. Os olhares dos dois se encontraram e a respiração ficou ofegante.
Rosa: Agora pode me soltar.
Claude: E se eu non quiser?
Rosa: Ah é, então tá.
Rosa foi empurrando Claude que se desequilibrou de encontro a uma onda, mas ele não soltou Rosa, então, ela caiu sobre ele.
Molhados e dentro da água continuaram a rir e foram entrando mais para fundo. Claude tirou sua camisa e Rosa a sua canga.
Claude: Vamos, vem mais pra cá.
Rosa: Claude eu não sei nadar, lembra?
Claude: Eu non vou deixar você se afogar Serafina.
Rosa: Não!
Claude: Medrosa, é issi que você é uma medrosa. (disse provocando-a)
Rosa: Eu não sou medrosa, ta?
Rosa mesmo com um certo medo foi até onde Claude estava. Uma onda veio de encontro aos dois e faltou o chão para Rosa.
Ela afundou e sentiu os braços de Claude segurando em sua cintura, e logo voltou a superfície, agarrando-se ao pescoço dele.
Rosa: Claude!
Claude: Hahaha! Calma, chérie.
Rosa: Eu não consigo tocar o chão.
Claude: Eu to aqui hã, relaxa.
Rosa: Relaxar?  Deixa eu chegar na areia que você vai ver, seu maluco, rsrs.
Claude: Medrosa, rsrs.
Os dois pararam de falar e caíram na gargalhada, enquanto Claude fazia de tudo para Rosa não afundar.
Claude: Posso te dizer uma coisa?
Rosa: O que, rsrs?
Claude: Eu to louco pra te beijar.
O sorriso de Rosa foi desmanchando e um brilho apareceu em seu olhar. Ela engoliu seco e fitou os olhos negros dele.
Claude: Mais eu non posso, non seria certo agir dessa forma com você.
Rosa não disse nada e quando percebeu já conseguia tocar o chão, então ela se soltou de Claude e foi para o raso.
(14:34 - Praia do Guarujá)
Após almoçarem peixe frito com camarões, os dois tomavam uma água de coco sentados.
Rosa: Vou ao banheiro, já volto.
Claude: Ta certo, cuidado, hã.
Rosa foi ao banheiro e quando voltava um homem acabou esbarrando nela.
Continua...

2 comentários:

  1. Joyce que legal esses dois na praia! Mas acho que esse esbarrão do homem, já vai ser motivo de confusão, hum! Vou aguardar pra ver. Legal! Bjs.

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  2. Maria fico feliz em saber que esta gostando!Oh pena que ja ta chegando o final.

    Para as que acompanham minha fic esse é o meu site onde posto todas: http://entrepalavras.webnode.com/

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