sábado, 11 de setembro de 2010

Fic: Love Contrat - Autora: Sakuraxjapan (Geovanna) - Capítulo 4







Uma única rosa deixou de lembrar

Como uma única lágrima que cai do olho dela

Um outro dia frio, em Dezembro

Um ano do dia em que ela disse adeus


Parece que foi apenas um momento

Desde que os anjos pegaram ela pelos braços

Ela foi deixada lá

Ficou esperando pelo amanhã

Mas assim como eles o colocaram no chão

O coração dela iria cantar sem um som


Pela primeira vez, você pode abrir os olhos

E ver o mundo sem a sua tristeza

Onde ninguém sabe a dor que você deixou para trás

E toda a paz que você nunca poderia encontrar

Está esperando lá para te segurar e te manter

Bem vinda ao primeiro dia de sua vida

Apenas abra os seus olhos


Uma única vida fica atrás dela

Como ela clama pelo seu último suspiro

Por trás da porta ele vai encontra-lá

Pegando a sua mão suavemente ele diz


Pela primeira vez, você pode abrir os olhos

E ver o mundo sem a sua tristeza

Onde ninguem sabe a dor que você deixou para trás

E toda a paz que você nunca poderia encontrar

Está esperando lá para te segurar e te manter

Bem vinda ao primeiro dia de sua vida

Apenas abra os seus olhos


E enquanto eu me deito essa noite

Seguro do outro lado

Não há mais lágrimas para chorar


Pela primeira vez, você pode abrir os olhos

E ver o mundo sem a sua tristeza

Onde ninguém sabe a dor que você deixou para trás

E toda a paz que você nunca poderia encontrar

Está esperando lá para te segurar e te manter

Bem vinda ao primeiro dia de sua vida

Apenas abra os seus olhos


Minha noite não havia sido umas das melhores. Estava preocupada e angustiada. Não mais tardar eu iria está casada com um homem no qual eu não confio plenamente e para piorar ainda mais a minha situação, seria um casamento apenas por conveniência. O que eu fiz para merecer isso? Onde fica nessa historia toda a parte do príncipe encantado? Será que eu fiz coisas tão ruins nessa vida que Deus está me castigando? Todo mulher tem direito a viver uma linda historia de amor, menos eu. Ao contrario, minha vida se resumia a decepções.

- Dadi! – Chamei. Enquanto a procurava na conzinha. Era 6:00 da manhã.

- Já acordada dona Rosa? – Ela se espantou.

- É Dadi, podemos dizer que não conseguir dormir a noite toda.

- Por causa do casamento?

- Também, mais não é só por isso. Esses últimos dia não tem sido fáceis para mim.- Respondi ao me sentar em um banco que ficava próximo ao balcão da conzinha.

- Entendo Dona Rosa. A senhora está com muitas saudades do seu avô? Acertei? - Ela quis saber.

- Muitas Dadi. Tudo aconteceu tão rápido que ainda não conseguir assimilar direito. Sinto como se meu avô estivesse fazendo uma viagem longa mais que a qualquer momento ele ainda pudesse retornar. Se eu soubesse que isso ia acontecer, eu teria aproveitado mais sua companhia. - Confessei tristemente. Doía ter que admitir que desperdicei tanto tempo ao lado da única pessoa que me amou de verdade depois que meus pais foram assassinados. - Percebi que Dadi mudou de expressão após me ouvi. – Dadi por acaso você está sabendo de algo que eu não sei? – Indaguei ao notar seu aparente nervosismo.

- Claro que não Dona Rosa. Por que acha isso? – Ela desconversou ao me entregar uma xícara de café.

- Hum! Nada não. – Balancei a cabeça negativamente fingindo acreditar em suas palavras. Estava começando a achar que não era só o Claude que me escondia algo. Mais tudo nessa casa exalava mistério.

- Já acordada? Non acredito. – Ressoou uma voz de longe. Ao me virá, dei de cara com o Claude na entrada da cozinha me observando.

- Sim, por que o espanto? - Retruquei.

- Non sei. Talvez seja por que desde que voltou da França, você ainda non havia conseguido acordar antes das 11 horas? – Ele indagou ao se aproximar lentamente de mim.

-Está insinuando que sou preguiçosa?

- Non, claro que non cherry! Na verdade estou insinuando que você non conseguiu dormir a noite toda ansiosa pelo nosso casamento.- Ele afirmou como convicção me fazendo rir. Isso só poderia ser piada.

- Tem razão Claude. Realmente não conseguir dormir a noite toda, Mais foi de PREOCUPAÇÃO. - O corrigir firmemente, fazendo questão de frisar bem a palavra preocupação.

- E posso saber pelo que?

- Estou preste a me casar com um homem na qual não sei nada sobre ele. E se você for um assassino em serie, ou talvez um traficante, ou quem sabe um psicopata. – Respondi ironicamente.

- Ou quem sabe um agente do FBI. – Ele completou em meio a risos. - Cherry você tem uma imaginaçon ton fértil. Já pensou em escrever um livro de suspense? Hãn? – Ele não parecia ter ficado nervoso por minhas insinuações. Pra falar a verdade, parecia até se divertir com tudo isso. E essa naturalidade dele me irritava profundamente. Eu estava ao ponto de ter um ataque de nervos enquanto ele era a tranqüilidade em pessoa.

- Arghhhhhhhhh! – Resmunguei. Como eu ia agüentar ficar casada com esse homem? Um minuto com ele já era torturante, imagine seis longos meses. Eu só posso ter jogado pedra na cruz para merecer isso. – Com licença. Vou voltar para meu quarto. – Retruquei ao tentar sair. Mais fui impedida por ele que segurou um dos meus braços, me obrigando a parar de andar.

- O que quer agora? – Perguntei ao encará-lo. O tom da minha voz saiu quase que gritante.

- Pardon Cherry. Non precisa ficar chateada Hãn? É que você fica ton bonita irritada, que eu non resisto. – Ele se justificou com um sorriso cínico nos lábios.

- Ah! Então você implica comigo de propósito? Coisa mais infantil Claude. - O repreendi. Ele deu um sorriso sem graça.

- Amigos? – Claude estendeu a mão com se quisesse fechar um acordo.

- Não.- retruquei virando o rosto para o outro lado.

- Agora quem está sendo a infantil hãn? – Ele argumentou. Respirei fundo e sai da cozinha o ignorando. Ele foi atrás de mim.

- Rosa, espera! – Ele me chamou. Eu parei de andar mais não me dei o trabalho de me virar em sua direção. – Deixa disso Hãn? Vamos nos casar hoje. Acho que deveríamos parar com essa guerrinha. Estamos parecendo cão em gato. – Ele observou ao se aproximar lentamente de mim. Mais eu permaneci calada. Então ele insistiu. - Vamos fazer um acordo de paz? Hãn? – Ele sugeriu voltando a estender a mão em minha direção. Mais eu voltei a ignorá-lo. E saí pisando fundo.

- Oh Mon dieu! – Ele resmungou revirando os olhos. Mais me deixou ir.

Voltei para meu quarto. Precisava de um momento sozinha e longe dele. Sei que muitos devem pensar que eu esteja exagerando. Que talvez a infantil da historia seja eu. Mais é que essa falta de informação sobre o passado dele acaba por me deixar confusa. Em poucas horas eu estaria me casando com um desconhecido. E sendo obrigada a viver nessa mentira por seis meses. Como eu iria lidar com isso? Talvez ter concordado com toda essa palhaçada tenha sido um erro. Eu precisava relaxar, então resolvi tomar um demorado banho. Minutos depois, ao saí do banheiro tive uma pequena surpresa. Avistei de longe um delicado pacote sobre minha cama. O que seria isso? Fui até ele e abrir. Dentro havia um vestido branco. E com ele um cartão que dizia:

“Use isso no casamento.”



- Como assim use isso no casamento? Isso só poderia ser coisa daquele francês metido. Ele estava bem achando que eu iria colocar esse vestido só porque ele mandou? Nem em sonhos!

- Posso entra? – Perguntou Dadi batendo levemente na porta.

- Entra. – Respondi.

- Desculpa incomodar Dona Rosa, mais é que eu trouxe algo para a senhora comer. – Ela disse ao entrar no quarto com uma bandeja em mãos.

- Obrigada Dadi. Como sempre atenciosa. – Sorri gentilmente. Então ela colocou a badeja sobre a cômoda.

- Nossa que lindo!!! – Ela exclamou assim que viu o vestido. – Posso pegar? – Ela perguntou ao se aproximar. Fiz um gesto de afirmação com a cabeça. Ela ficou admirando o vestindo entre suas mãos por uns minutos. Parecia encantada. - Foi à senhora que escolheu? – Dadi perguntou curiosa.

- Não. Acho que foi o Claude.- Eu disse curtamente. - Ele está no quarto dele?

- Não Dona Rosa. Ele saiu faz um tempinho.

- Então quem trouxe esse vestido para meu quarto? – Perguntei confusa.

- Eu. É que ligaram da portaria do condomínio dizendo que haviam deixado isso para senhora lá. – Ela respondeu ao colocar o vestido novamente sobre a cama. – A senhora vai ficar linda nele.

- Eu não vou usar-lo Dadi. – Afirmei.

- Não? E por quê? – Ela perguntou surpresa.

- Por que não Dadi. – Eu desconversei ao guiá-la até saída do meu quarto. Nesse momento a ultima coisa que eu queria era dar qualquer tipo explicações.

- Espera Dona Rosa. Tenho mais um recado para senhora. – Ela disse me impedido de colocá-la para fora.

- O que foi agora Dadi?- Perguntei, já impaciente.

- O Dr Frazão está na sala esperando pela senhora. - Ela respondeu. Respirei fundo e assenti com a cabeça.

- Tudo bem Dadi, já desço. – Então ela saiu.

Demorei uns 15 minutos até eu finalmente descer para receber o Frazão.

- Dona Rosa. Que bom revê-la querida. – Disse Frazão assim que me viu. Ele beijou levemente a minha mão como forma de cumprimentando.

- Que bom revê-lo também. – Cumprimentei-o gentilmente, forçando um sorriso. Eu até gostava do Frazão. Pelo menos não tinha nada contra ele. Mais o fato dele ser tão amigo daquele francês acaba me deixando com um pé atrás com ele.

- Então, tudo pronto para mais tarde? – Ele perguntou ao senta-se no sofá.

- Creio sim. – Respondi sentando-me logo ao seu lado.

- E o Claude? Para onde ele foi? – Perguntou Frazão curioso.

- Como assim? Você não sabe para onde ele foi? – Eu perguntei surpresa.

- Não. – Ele respondeu.

- Pois eu muito menos. Se você que é o amigo dele não sabe, por que eu saberia? – Rebati.

- Por que não é comigo que ele vai se casar e sim com você. – Frazão justificou maliciosamente dando uma leve piscada de olho em minha direção. Em resposta, dei apenas um sorriso sem graça. Acho que esse amigo do Claude ainda não tinha entendido que esse casamento não se passava de uma farsa. Ficamos conversando por quase uma hora. Frazão estava esperando Claude que ainda não havia dado qualquer sinal de vida. Até tentamos entrar em contato com ele pelo celular. Mais só caia na caixa postal.

- É, acho que não vou poder esperar mais. – Disse Frazão ao levantar-se do sofá.

- Tudo bem. Quando Claude chegar, eu peço para ele te ligar. – Respondi o acompanhando até a saída.

- Faça isso Dona Rosa. Ah! Só mais uma coisa. Eu vou com vocês para o casamento. Estejam prontos as 15:00 horas ok? – Ele disse antes de se retirar. Concordei balançando a cabeça num gesto positivo.

Horas depois...

Já estava quase na hora de Frazão chegar e nada do Claude aparecer. Onde ele poderia ter se metido? Será que ele ficou chateado por nossa quase discussão de mais cedo? Era só o que me faltava, ser abandonada pela segunda vez antes de me casar. Não que eu esperasse muito desse casamento, mais eu não iria agüentar passar por isso de novo. Mesmo tudo isso sendo só uma farsa.

- Dona Rosa?– Dadi me Chamou ao entrar em meu quarto. Eu estava tomando banho.

- Um minuto Dadi! Já estou terminado aqui. - Eu gritei, para que ela me ouvisse.

- Tudo bem Dona Rosa. Eu espero. – Ela respondeu no mesmo tom para que eu também a escutasse. Cinco minutos depois, sair do banheiro. Encontrei com Dadi sentada em minha cama ainda admirando o vestido. – Ele é tão lindo. Será mesmo que foi Dr Claudes que comprou? – Ela perguntou.

- Claro que foi ele. Quem mais seria? – Disparei, convencida de minhas palavras. – E ele já chegou? – Perguntei. Tentei ao Maximo disfarçar o tom da minha voz. Não queria que soasse desesperado.

- Não Dona Rosa. Só vim avisar que o Dr Frazão ligou dizendo que já está vindo para cá. – Ela me informou.

- Tudo bem. Só vou secar meu cabelo. – Respondi, sentando-me enfrente a penteadeira.

- A senhora não vai mesmo usar esse vestido? – Dadi insistiu.

- Não!

- Mais Dona Rosa... – Ela quis argumentar

- Mais nada Dadi. – A interrompi antes que ela pudesse falar mais alguma coisa.

- Desculpa! Não queria aborrecê-la. – Ela se desculpou saindo logo em seguida do quarto. Parecia ter ficado chateada. Acabei descontado nela a raiva que eu estava sentindo do Claude. Por que será que ele me comprou esse vestido? Terá sido de bom coração? Ou será que foi só para me irritar? Eu queria entende-lo. Tem vezes que ele parece realmente se preocupar comigo. Mais em outros momentos faz questão de me tirar do serio. Quem de fato é o Claude? Tudo seria tão mais fácil se eu soubesse responder essas duvidas que insistiam em povoar minha cabeça. Quando Claude me explicou o porquê de ter aceitado se casar comigo, eu sentir que ele foi sincero. Então eu não acho que ele desistiria desse casamento de uma hora para outra, ainda mais sem me avisar. Resolvi dá um voto de confiança para ele. Mesmo que Claude não aparecesse agora, eu o esperaria no hospital. Mais e o vestido? Deveria usar? Acabei não resistindo e o experimentei. Queria saber como eu ficava com ele. Realmente o vestido era lindo. Tão delicado. Mais talvez esse tipo de roupa não fosse para mim. Sinto que não nasci para usar vestido de noiva.

- Ual!Você está Linda.

-CLAUDE!!! – Gritei, ao me virar rapidamente em sua direção apos notar sua presença. Ele havia entrado no meu quarto sem bater, e acabou me flagrando usando o vestido.

- Pardon Cherry, mais é que o Frazon já está lá embaixo nos esperando. – Ele se explicou sem tirar os olhos de mim. Parecia hipnotizado. De onde ele havia saído? A poucos minutos atrás ninguém sabia dele.

- Pois eu ainda não estou pronta. – Disse ao entrar rapidamente no banheiro numa tentativa de fugir do olhar dele que insistia em percorrer todo o meu corpo. E logo em seguida fechei a porta. Ele não podia ter me visto assim. Definitivamente não podia. E não pensem que é por que acredito naquele ditado bobo de que o noivo não pode vê a noiva desse jeito antes do casamento. Pois não é. O motivo é bem mais complexo. Havia jurado nunca mais usar nada parecido para homem nenhum. E muito menos deixar que me vissem vestida assim.

- Rosa! – Ele bateu na porta do banheiro ao me chamar.

- Já disse que não estou pronta. – Esbravejei, irritada.

- Como non? Acabei de ter vê e você está linda. – Ele rebateu.

- Não vou vestida assim. – Confessei já desabotoando o vestido.

- Como non vai vestida assim? E pretende ir vestida de que? Hãn? – Ele indagou

- De qualquer coisa, menos com isso. – Respondi decidida. Eu já estava quase terminado de desabotoar o vestido quando vi a porta se abrir. Havia esquecido de trancá-la. E Claude acabou se aproveitou disso para entrar. – tá louco? Sai daqui agora Claude. Não está vendo que estou trocando de roupa. – O repreendi. Ele não falou nada e ficou me encarando com uma expressão seria no rosto. – Claude estou falando com você! – Insistir.

- Escutei. Só que eu non vou sair daqui. Se quer trocar de roupa, vá enfrente. – Ele disse ironicamente, apontando para o vestido.

- Claude eu não estou brincado. – Bufei de raiva.

- Muito menos eu Cherry. Non quero que você tire esse vestido. Mais se você insisti vá enfrente. Daqui eu non saiu. – Ele parecia decidido.

- Arghhhhhhhh!!! - Resmunguei. O que ele queria com tudo isso?

Claude ignorou meu nervosismo, e se aproximou lentamente por detrás de mim. E numa forma gentil começou a abotoar novamente o vestido, que instante antes eu havia desabotoado. – Rosa non deixa que esse cafajeste do teu ex noivo ainda tenha influencia nas tuas decisões. – Ele sussurrou próximo ao meu ouvido após terminar o que estava fazendo.

- Não sei do que você está falando. – Repliquei confusa. Percebi pelo reflexo do espelho que Claude ainda continuava com a expressão seria, Não havia malicia em sua atitude. Então ele me virou para que eu pudesse encará-lo. Ficamos face a face.

- Eu sei que você está com muita vontade usar esse vestido. – Ele afirmou confiante. E o pior que ele não errou. Eu realmente estava sim, com vontade de usá-lo. Mais tinha receio.

- E como você pode ter tanta certeza disso? – Perguntei fingindo não entender o que ele queria dizer. Eu não ia dá a chance dele provar que estava certo.

- Já fazia uns minutos que eu te observava, antes de você notar minha presença em seu quarto. E esses minutos foram suficientes para me fazer chegar a essa conclusão. – Ele confessou sem tirar seus olhos dos meus.

- E o que você pode ter visto que te convenceu disso? - Dei de ombro fingindo desinteresse. Eu já estava começando a ficar sem jeito com toda essa proximidade entre nós.

Claude deu um sorriso torto. E em seguida tocou levemente meu rosto com seus dedos antes de continuar a falar e em seguida murmurou. – Enquanto experimentava o vestido, o semblante em seu rosto era de uma criança que tinha acabado de ganhar um brinquedo novo. – Ele pausou por um minuto. Sua mão ainda acariciava meu rosto. E depois concluiu. - Você estava feliz! Rosa, Esquece ele ou qualquer coisa que tenha te feito mal, deixa esses sentimentos ruins no seu passado. Hã? – Ele sugeriu. – Enton, vamos para o casamento? – Ele perguntou docemente ao se afastar de mim. Assenti timidamente com a cabeça concordando. Então ele pegou meu braço e enlaçou com o dele. Parecíamos realmente um casal. Frazão, ele e eu fomos para o hospital aonde a cerimônia iria se realizar. Estava tudo pronto só a espera do juiz.

- Estou com medo. Se descobrirem que não estou doente de verdade? – Desabafei. Estava em um dos quarto do hospital. Claude havia saído.

- Dona Rosa! Não se preocupa. Não vai acontecer nada. Confia em mim. – Frazão tentava me tranqüilizar inutilmente.

- Doutor Frazão? – Chamou uma enfermeira ao entra no quarto. Ele foi até ela. Não conseguir escutar sobre o que eles falavam. Segundos depois Frazão se aproximou de mim.

- Algum problema? – Perguntei.

- Não Dona Rosa. É que a enfermeira me trouxe o calmante que eu havia pedido para a senhora tomar. Isso vai lhe ajudar a diminuir mais essa sua aparente euforia. – Ele me entregou o comprimido e um copo de água.

- Isso não vai me fazer mal? – Perguntei desconfiada.

- Claro que não. Só vai te manter um pouco mais calma. – Ele respondeu fazendo um gesto com a mão para que eu tomasse. E foi o que eu fiz. Minutos depois eu já conseguia sentir o efeito do calmante.

- Onde o Claude foi? – Perguntei. Já fazia um tempinho que ele tinha saído com a desculpa de ir fazer uma ligação.

- Não sei. Melhor eu ir atrás dele. Não sai daqui. – Me recomendou Frazão antes de sair, me deixando sozinha no quarto. Eu e meus pensamentos. Faltavam minutos para dá inicio a toda essa palhaçada. Eu queria desistir, mais me faltava coragem. Talvez não fosse tão ruim ser casada com ele. Minutos depois Claude reaparece.

- E o Frazon? – Perguntou Claude ao me encontrar sozinha no quarto.

- Foi atrás de você. Onde você estava? - Perguntei curiosa.

- No telefone. – Ele respondeu calmamente.

- Até agora? – Insistir. Fazia num mínimo uns 20 minutos que Claude tinha saído. Mais obtive apenas um sorriso sem graça como resposta. Como ele queria levar tudo isso adiante, se nunca me respondia o que eu lhe perguntava? Ficamos em silencio por uns 10 longos minutos. Até que Frazão surgiu acompanhado pelo Juiz e outro advogado chamado Freitas.

- Claude, Rosa! O juiz já chegou. Finalmente vocês perderam realizar o sonho de casarem. – Disse Frazão ao se aproximar de onde estávamos fazendo Claude e eu nos entreolharmos sem graça. Nunca em toda minha vida casar com esse sujeito seria um sonho. Isso tudo estava mais para um pesadelo.

-Podemos dá inicio a cerimônia? – Perguntou o juiz

- Sim. – Respondeu Frazão. Eu me encontrava deitada sobre a cama e Claude estava ao meu lado, e o Juiz a nossa frente. Frazão havia chamado umas enfermeiras para serem as nossas testemunhas. Todas elas pareciam bastante comovidas por esse suposto casamento. Elas acreditavam que Claude e eu iríamos nos casar por que nos amávamos de verdade e que eu estava realmente preste a morrer. Confesso que fiquei até com dó de vê os olhares tristes que elas tinham sobre nós. Mal sabiam que tudo isso era encenação, que isso estava longe de ser uma linda e comovente historia de amor. E que no fundo Claude eu nos odiávamos. Quer dizer, odiar é uma palavra muito forte. Então melhor dizer que Claude e eu não íamos muito um com cara do outro e só. Tudo isso durou uns 20 minutos até finalmente o juiz chegar ao...

- Os declaro marido e mulher. – Disse o Juiz encerrando a cerimônia.

“Finalmente!” Pensei aliviada. O medo de toda essa farsa ainda ser descoberta me assustava.

- Pode beijar a noiva. - Concluiu o Juiz. E em seguida Claude se aproximou ainda mais de mim. Espera aí, ele estava bem pensado que ia me beijar de verdade é? Antes que eu pudesse tomar qualquer atitude. Claude colocou sua mão sobre meu rosto forçado delicadamente a nossa aproximação. E o pior é que eu não podia nem evitar, pois o juiz estava a nossa frente nos observando. Não só ele como também o Doutor Freitas e o Doutor Frazão e para completar ainda tinha o grupo de enfermeiras que choravam de emoção pena cena. Como não tinha o que fazer, respirei fundo e fechei logo em seguida os meus olhos à espera do inevitável beijo. Mais acabei tendo uma surpresa. Invés de beijar meus lábios, Claude beijou minha testa respeitosamente. Eu jurava que ele me beijaria na boca, mais não foi o que aconteceu. E assim foi nosso casamento.

- Vamos? – Perguntou Frazão. Já fazia meia hora que o casamento tinha se realizado. Tivemos que esperar esse tempo, para não termos a infeliz surpresa de esbarrar com juiz pelos corredores do hospital.

- Claro né? Já não agüento mais ficar dando uma de doente aqui. - Resmunguei. Já estava impaciente de ter que ficar presa naquele quarto.

- Enton vamos! – Disse Claude já se retirando.

Já estávamos no estacionamento do hospital.

- Que tal sairmos para comemorar? – Sugeriu Frazão animado.

- Ótima idéia. – Concordou Claude abrindo aporta do carro para mim. Ou ele era terrivelmente gentil ou achava que eu não era capaz de abrir uma simples porta de carro. Acho que vou ficar com a primeira opção.

- Por mim tudo bem.- Respondi meio a contragosto.

Fomos comemorar num restaurante que ficava no 30 andar de um prédio. Dizia Claude, ser um dos preferido do meu avô. O lugar era simplesmente lindo. Tinha uma visão deslumbrante. Perfeito para uma com comemoração. Não que eu estivesse a fim de comemorar algo. Mais queria me distrair um pouco. Desde que voltei da França eu não havia tido um minuto de paz. Ficamos numa mesa próxima a janela. Já estava começando a anoitecer e a visão periférica da cidade de São Paulo em meio a luzes da noite era impressionante.

- Muito lindo aqui. – Elogiei.

- Seu avô achava o mesmo. – Disse Claude com num sorriso no rosto. Sorriso que minutos depois se desfez. Ele parecia ter avistado algo que não gostou.

- Aconteceu algum coisa Claude? – Perguntou Frazão ao notar a expressão seria no rosto do amigo.

- Volto Já! – Claude se levantou rapidamente ignorando a pergunta.

- O que deu nele? – Perguntei ao encarar o Frazão.

- Não sei! – Ele respondeu dando de ombro. Já estava cheia dessas escapadas sem explicações do Claude. Desses mistérios todos que o envolvia. Então resolvi ir atrás dele.

- Vou ao toalete. – Disse também ao me levantar. Mais na verdade eu menti. Não iria ao toalete coisa nenhuma. Precisava saber pra onde o Claude tinha ido. Não precisei andar muito até encontrar com ele. Claude estava perto do elevador, e conversava seriamente com uma mulher. Resolvi me aproximar discretamente para que eles não notassem minha presença. Ao me aproximar mais ainda, percebi que a mulher que estava com ele era aquela tal de Nara Paranhos de Vasconcelos. Escondi-me por detrás de uma coluna e fiquei escutando pela segunda vez as escondida à conversa deles.

- Claude, por favor. Não me trate assim. Eu te amo mon amour. Por isso voltei.- Disse Nara. Ela segurava uma das mãos dele. Claude por sua vez parecia irredutível. Tinha uma expressão seria e vazia em seu rosto.

- Me ama? Você foi embora sem me dizer nada. Sem me pedir que te esperasse. Pensei que non ia mais voltar. – Claude respondeu friamente.

- Eu sei mon amour. Mais será que você não pode me perdoar dessa vez? – Insistia Nara.

- Você non me deixou. Você me abandonou. E mesmo que você tenha voltado, os sentimentos jamais seron os mesmos. – Debateu Claude sem piedade nenhuma. Ela realmente parecia está mal. Após ouvi Claude falar de uma forma tão seca. Ela resolveu voltar para a mesa que estava jantando com umas amigas minutos antes.

- Pode sair agora. – Ordenou Claude sem se virá. Com quem ele estava falando se não tinha mais ninguém perto dele? Por via das duvidas permaneci calada e no mesmo lugar. Percebi que ele se aproximou vagarosamente de onde eu estava escondida. Era de mim que ele falava. Claude sabia o tempo todo que eu o observava. Ao ficar cara a cara com ele dei apenas um sorriso sem graça.

- Nunca te ensinaram que ouvir a conversa dos outros as escondidas é falta de educaçon? – Ele me repreendeu. Eu não sabia o que responder. Eu realmente estava sem graça. Ficamos nos encarando por uns poucos segundos. Até Que Claude me puxou rapidamente pelo braço, nos fazendo entrar no elevador que tinha acabado de abrir aporta.

- Tá louco?- Perguntei irritada.

-Estou nos escondendo da Nara. Ela non pode ter ver aqui comigo. – Ele se explicou. Claude havia visto Nara se aproximar novamente instantes antes.

- E posso saber por que ela não pode me vê com você? – Indaguei

- Pelo simples fato de você está usando esse vestido branco e eu com esse paletó. O que ela iria pensar? Ninguém pode saber desse casamento. Muito menos ela. – Ele justificou. E até que Claude não estava errado. Quanto menos pessoas soubessem desse casamento de mentira, melhor seria para nós.

- Mais não precisava me empurrar desse jeito para dentro desse elevador. – Resmunguei irritada.

- Owwwww! Desculpa se fui um grosso. Esqueci que a senhora é feita de vidro. Hã? – Ele respondeu ironicamente.

- Arghhhhh! – Esbravejei. – Como você pode ser tão irritante?

- E como você pode ser ton dramática? – Ele rebateu revirando os olhos.

- Aperta logo qualquer botão para esse elevador parar. Um minuto mais dentro desse elevador com você já vai ser castigo demais. E eu não pequei tanto nessa vida para merecer isso. – Repliquei sarcasticamente. – Segundos depois sentir o elevador parar bruscamente.

- Pois eu acho que você está errada. – Replicou Claude em meio a risos.

- Errada de que? Do que você está falando? O que foi isso? – Perguntei rapidamente sem pausas. Algo me dizia que essa parada brusca do elevador não era bom sinal.

- Você deve ter pecado mais do imagina. Pois o elevador acabou de parar. – Ele respondeu de uma forma irônica.

- E o que isso quer dizer?

- Que estamos presos sozinhos no elevador. Enton você terá que passar mais tempo presa comigo aqui. – Ele respondeu.

- Tá brincado?

- Non! Veja você mesma. – Ele disse me abrindo passagem para que eu me aproximasse da porta do elevador. Ele não estava mentindo.

- E agora Claude?

- E agora vamos esperar até que apareça alguém para nos tirar daqui. – Ele disse calmamente.

- Como você consegue ficar tão calmo com uma situação dessas? – Indaguei surpresa. A tranqüilidade dele me assustava.

- Rosa! Esse é um dos restaurantes mais chique de Son Paulo. Com certeza já perceberam que um dos elevadores deu problema. Em queston de poucos minutos von nos tirar daqui. Enton non precisa se apavorar. – Ele tentou me acalmar inutilmente. Só ele que conseguir manter toda essa calma, mesmo sabendo que estava suspenso a muitos metros de altura do chão. Passou-se 5 minutos e nada de alguém aparecer para nos resgatar. Tentamos ligar do celular para tentar avisar o Frazão, mais estávamos sem sinal.

- Tive uma idéia. – Comuniquei animada. - Me deixa subir em seu ombro.

- Para que?- Ele me perguntou assustado.

- Vou tentar abrir essa portinha do tento. – Expliquei.

- Que portinha? – Ele perguntou desconfiado

- Nunca assistiu filmes não? Essa aqui! – Apontei para uma marca em forma de quadrado que tinha no tento do elevador. Era como se fosse um teto falso.

- Tá brincado né?

- Não! – Respondi decidida. Ele caiu na gargalhada. – Claude dá para tentar ajudar? Se estamos presos aqui, a culpa é sua. – O culpei de toda essa situação.

- Rosa claro que isso non vai dá certo. – Ele me repreendeu.

- Nos filmes sempre dá certo. – Tentei convencê-lo.

- Nos filmes Rosa. E você non está em um filme. – Ele observou

- Claude Antoine Geraldy ou você coopera agora comigo ou Você não sai vivo daqui. – O ameacei.

- Ok, ok! – Ele concordou meio a contra gosto. Então ele me deixou subir em seu ombro para que assim eu alcançasse a suposta porta. – I aí Senhora James Bond? Conseguiu? – Ele perguntou ainda rindo da situação.

- Não! – Respondei tristemente.

- Serio? Non acredito! Eles sempre costumam deixar essa portinha aberta para caso alguém queira subi para cima do elevador.E justo hoje eles non fizeram isso. – Ele disse ironicamente. Ignorei o comentário maldoso e desci de seu ombro. – Mais alguma idéia cherry? – Ele perguntou com um sorriso torto no rosto.

- Não! – esbravejei

- Pois eu tenho. Que tal ficamos quietinhos aqui até alguém aparecer? – Ele sugeriu.

-Você também não faz nada para tentar nos tirar daqui né? – Retruquei irritada.

- E você quer que eu faça o que? Que eu vire o super homem? - Ele parecia ainda ser divertido com tudo isso. Percebi que ele estava suando mais que o normal.

– Você está bem? – Perguntei agora preocupada

- Estou! Só que aqui está muito quente. – ele respondeu ao tirar o paletó e a gravata e em seguida começou a desabotoar a blusa. O que ele pretendia com isso? Fingir não me importar com a atitude dele. Respirei fundo para assim manter a calma. Mais sem querer meus olhos percorreram sobre seu peitoral agora desnudo. Tentei disfarçar para que não notasse o quão sem graça eu estava.

- Pense num dia ruim. Não falta mais nada para piorar – Resmunguei. Foi só eu terminar de falar que as luzes do elevador se apagaram de repente.

- Que boquinha essa sua hein. – Ele comentou irônico. Foi só eu falar para que as luzes se apagassem. Claude rapidamente tirou o celular do seu bolso para clarear o lugar.

- Senta aqui comigo Rosa. – Ele disse ao me fazer sentar ao seu lado no chão do elevador e colocando o seu celular próximo a mim. Um das coisas que eu mais tinha medo era do escuro, e Claude parecia já saber disso.

- Seu avô me disse do seu medo do escuro. - Ele comentou.

- E ele disse também o porque desse medo? – Perguntei curiosa. Meus pais havia sido assassinados dentro de um quarto escuro da casa de onde morávamos na época e eu presenciei tudo. Não conseguia enxergar mais eu conseguia ouvir os gritos dos meus pais e até hoje esse trauma havia ficado.

- Sim! – Ele respondeu. – Mais non precisa ter medo agora. Eu estou aqui Cherry. – Ao terminar de falar Claude passou seu braço ao redor da minha cintura e me fez deitar minha cabeça sobre seu ombro. Em outro situação eu iria surta com essa atitude dele. Mais nesse momento sentir que ele fazia isso de bom coração. Ficamos assim, abraçados em silêncios por uns minutos. Ate que eu resolvi falar.

- Você ainda ama a Nara? – Perguntei, quebrando o silencio que ainda se mantinha.

- Já amei muito. Mais ela conseguiu destruir esse sentimento. – Claude confessou. Eu percebi pelo tom da voz dele que falar da Nara ainda mexia muito com ele. – Só que ao contrario de você, estou conseguido superar isso. – Ele completou, referindo-se ao fato de me lembrar do Julio ainda me fazer mal.

- Eu já superei. – Respondi nada convincente.

- Superou nada, tanto é que ia deixar de usar esse vestido pelo simples fato dele te fazer lembrar o teu ex. – Ele comentou, me deixando sem graça. Claude estava certo. Eu ainda não tinha superado e não tinha certeza se conseguiria superar um dia. Parecia que eu ainda estava presa naquele momento em que fui abandonada só a espera de ser resgatada. Ainda bem que estava escuro, não queria que Claude visse meus olhos marejados.

- Não chora. – Ele comentou.

- Não estou chorando. – Rebati envergonhada. Como ele sabia que eu estava preste a chorar?

- Não preciso enxergar para ter certeza que seus olhos estão cheio de lagrima nesse exato momento.- Ele murmurou. Claude parecia me conhecer tão bem.

- Sempre sonhei em me casar. Em formar uma família. Mais o Julio me tirou todos esses sonhos. – Desabafei agora me rendendo ao choro. Sentir Claude me abraçar ainda mais.

- Sempre sonhou non. Você sonha ainda. E você vai realizar. – Ele sussurrou abraçado a mim. Segundo depois as luzes do elevador se acederam para meu alivio, cortando completamente o clima que estava começando a surgir entres nós.

- Ainda Bem. Já estava agoniada com esse escuro todo. – Falei me afastando rapidamente do Claude e enxugando minhas lagrimas logo em seguida. Eu estava sem graça.

- Mas o elevador ainda continua parado. – Ele observou.

- Mais pelo menos isso já é um sinal de que sabem que estávamos aqui. – Respondi um pouco mais animada.

- Cherry disso eles já sabiam desde o começo. – Ele rebateu ao se levantar. – Rosa! – Ele me chamou. Eu ainda estava sentada no chão.

- O que? – Perguntei ao encará-lo.

- Eu sei que esse casamento non passa de uma simples clausula de um testamento. Mais isso também non quer dizer que devemos nos odiar. Vamos tentar fazer desses meses os melhores possíveis tá? Quero me dá bem com você de verdade. Amigos?- Ele estendeu a mão em minha direção. – Ah! Dessa vez você non tem para onde você correr. - Ele completou com uma expressão divertida. Na ultima vez que ele sugeriu isso, eu o ignorei. Claude estava sendo tão fofo nesse últimos minutos, que seria cruel de minha parte nega-lhe isso. E eu estava começando a querer também a me dá bem com ele. Assenti com a cabeça sorrindo em resposta. E assim coloquei minha mão sobre a dele, que ainda estava estendida em minha direção para assim selar essa nossa possível trégua. Ele me ajudou a me levantar e em seguida me enlaçou delicadamente pela cintura com seus braços me puxando para mais perto dele. Apoiei minha cabeça em seu ombro e ele afogou seu rosto entre meus cabelos. O clima estava tão perfeito e mágico. Tudo parecia um sonho. Presos nesse elevador me deu a sensação de que no mundo só existíamos ele e eu. Que éramos os protagonistas e os demais era meros figurantes. Sentir minha pele toda arrepiar só com o simples toque dele e a nossa aproximação era tão grande que eu conseguia sentir sua respiração cada vez mais ofegante. Por um segundo ele me encarou nos olhos, e eu não sei o que me deu, mais naquela hora algo falou mais alto do que minha própria sanidade, então num gesto incalculável e impensável aproximei meu rosto do dele e ao sentir a sua respiração ainda mais próxima da minha, um desejo incontrolável me fez beijá-lo, tudo isso acorreu em pouco segundos o impedido de ter qualquer tipo de reação. Então comecei a beijá-lo delicadamente, ele não me pareceu ter qualquer resistência ao meu beijo se entregando ainda mais a esse meu gesto. O beijou começou suave e delicado, mais foi crescendo ao pouco. As caricias também iam aumentando. Minhas mãos insistiam em percorrer todo o seu peito desnudo. Há muito tempo eu não ficava assim tão próxima de um homem. Meu corpo estava preste a entrar em colapso. Eu não sabia com lidar com isso. De repente percebi uma claridade entrar rapidamente no lugar onde estávamos, parei de beijá-lo imediatamente e olhei para o lado, a porta do elevador havia sido aberta por dois funcionários e o Frazão estava junto com eles. Todos nos olhavam com uma cara assustada. Deviam está se perguntando o que estava se passando aqui. Detalhe, Claude ainda permanecia sem camisa. O que eles iriam pensar que estávamos fazendo? Eu queria morrer. Nunca passei por algo mais constrangedor em toda minha vida. Claude vestiu sua blusa rapidamente. “Será que não dá para fechar o elevador de novo e me levar para o Japão?” Pensei mentalmente com tamanha a vergonha que eu estava. Queria que o chão se abrisse para que eu pudesse enfiar minha cara e assim não precisar encarar ninguém a minha frente, muito menos o Claude. Havia me deixado levar pelo momento. E se eles não os tivessem nos interrompido?


"Pela primeira vez, você pode abrir os olhos

E ver o mundo sem a sua tristeza

Onde ninguem sabe a dor que você deixou para trás

E toda a paz que você nunca poderia encontrar

Está esperando lá para te segurar e te manter

Bem vinda ao primeiro dia de sua vida

Apenas abra os seus olhos"


Peço que comentem tá? Gosto saber de saber se estão gostando ou não. =)

11 comentários:

  1. Geovanna, vc quer nos matar do coração é isso? Primeiro essas fotos maravilhosas, depois trilha sonora com uma musica linda. E claro a continuação ta cada vez melhor. O vestido lindo, simples, delicado. Os dialogos dos 2 sempre engraçados, a discussão otima, e a cena do elevador enton hã?! rsrs Legal foi o frazão ter presenciado a cena no final, tomara q ele provoque Claude com isso. Parabéns. Beijos

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  2. nossa eu adorei tudo continue escrevendo por que ta otimo

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  3. Geovana,estou adorando...ta lindo!e a cena do elevador perfeita!
    parabéns!!!!!

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  4. Geovanna dizer que estou gostando é pouco... estou amando tudo isso!!!!!! Essa foto no inicio, essa cena do elevador, uiui!!! Assim voce nos mata garota, rsrsrs!! Haja coração hein!! Parabéns!! Sua estória está ótima!! É um belo romance, continue. Bjos

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  5. Geovanna, tudo perfeito !!!!
    Não estou gostando da sua versão, estou amando !!!!! Adorei o Frazão presenciando a cena do final, isso vai ddar o que falar, hein !!!
    Aguardo anciosa a continuação, Parabéns!!!!

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  6. Valeu a pesperar, Geovanna. Lindo de mais!!! Essa música é td de bom. E a cena do elevador foi surpreendente! Parabéns!!! bjs

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  7. Oii Geovanna sua versão está cada vez melhor menina!
    Principalmente a cena do elevador kk
    Valeu a pena esperar continue assim que sua versão vai continuar a dar o que falar.
    Bjs.

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  8. Gostei muito, parabéns!
    A cena do elevador realmente foi tudo de bom.
    Você deixa a gente com aquela sensação de "quero mais".

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  9. Geovanna, que cena! Eu adoraria ter assistido na TV! Está bem como eu gosto: humor e romantismo, uma verdadeira comédia romântica. Já vi que esse casal vai nos emocionar e divertir muito! Valeu a pena esperar! Continue, mas não demore tanto, tá? Bjs.

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  10. ninina mto boom faz um favorzim num para de escrever naum please!?
    Ah não demora tanto pra postar o 5 naum por favor!!
    Bjim tah ótimo!!!

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  11. Geovanna, estou amando essa tua versão!! Ela tem tudo o que a gente queria ter visto na novela, assim como a grande maioria das versões aqui postadas!! Mais uma coisa eu tenho que dizer, você está me deixando a semana inteira nervosa a espera da sua continuação, não judia da gente não!!!! Não demora muito pra postar a sua continuação, porque senão eu vou acabar tendo um colapso nervoso de tanta curiosidade!!! Tá tudo perfeito, essas fotos e as musicas então nem se fala!!! Beijosss, e continue por favor!!! Só não demora muito, tá!!!!rsrsrs

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