domingo, 5 de setembro de 2010

THE POWER OF LOVE: A HISTÓRIA DE UMA ROSA...E SEU CAMINHO DE ESPINHOS - PARTE 4 - AUTORA: FERNANDA FREITAS RAMOS

R:Eu engravidei pouco tempo depois do casamento.

Estava tão feliz,e ele também parecia sentir o mesmo.Até que um dia,eu descobri que ele estava me traindo.

Quando ele chegou em casa naquela noite,eu já estava com as malas prontas,mas ele disse que não permitiria que eu o abandonasse...

Eu já estava perto da porta,quando ele...

Rosa começa a chorar antes de poder terminar de falar.

C:Calma,calma,por favor... – diz,lhe entregando um lenço e servindo um copo d’água.

C:Tá mais calma?

R:Tô sim,obrigada.

C:Me desculpe,eu não deveria me meter na sua vida pessoal,só estou lhe trazendo más recordações.

R:Tudo bem,eu preciso terminar de contar.

C:Tem certeza?

R:Tenho sim...

Claude segura as mãos de Rosa entre as suas novamente,e faz um gesto de cabeça,como que dizendo:’’Estou te ouvindo’’.

Ele se descontrolou quando viu que eu realmente ia embora.

Me bateu tanto que eu perdi meu bebê,e fiquei assim.

C:COMO É QUE É?

R:Isso mesmo...

Ele me acertou nas costas e quadris várias vezes.

E eu sei que foram várias porque o médico disse...

Eu desmaiei logo no primeiro chute que ele deu na minha barriga.

O médico disse que ele deve ter continuado me batendo por bastante tempo depois que eu desmaiei,provavelmente com um bastão ou coisa parecida,pra ter conseguido me deixar paralítica...

Mas enfim,ele fugiu e nunca mais ninguém o viu.

Claude não podia acreditar no que ouvia.

Um misto de indignação e fúria invadiram seu corpo naquele momento.

Como poderia existir uma porcaria de homem como aquele que Rosa estava descrevendo?

R:Dr. Claude?

C:Desculpe,é que eu não consigo acreditar numa coisa tão horrível...

Desta vez,é Claude quem não consegue terminar de falar sem ser interrompido pelo choro.

Rosa fica perplexa.Aquele homem estava mesmo chorando por ter ouvido sua história?

Como ele podia esconder tanta sensibilidade atrás daquela carranca?- ela pensou.

R:Dr. Claude,se acalme... – diz,dando-lhe um gole de seu copo d’água.

C:Merci.

Os dois se olharam,e naquele momento,sabiam exatamente do que precisavam,e não se contiveram.

Dividiram um abraço longo,apertado e cheio de ternura,consolo e muito carinho.

Um abraço que dizia mais do que eles jamais poderiam dizer um ao outro naquele início de noite.

O abraço é interrompido por Claude minutos depois,dando um beijo suave e terno na testa da secretária antes de se afastar completamente.

R:A chuva já tá diminuindo...

C:É verdade,acho que já podemos ir.

Eu te levo pra casa.

R:Não,imagina,eu posso esperar o Sérgio.

C:Eu já disse que te levo,hã?

Não será nenhum incômodo pra mim.

R:Tudo bem,então eu vou ligar pra ele pra avisar.

C:D’accord.

R:Alô,Sérgio?

Não,tudo bem,eu liguei justamente pra avisar que o Dr. Claude vai me levar pra casa.

Claude presta atenção na conversa,tentando decifrar o que há entre Rosa e Sérgio,mesmo não podendo ouvir o rapaz do outro lado da linha.

R:Não,Sérgio,não se preocupe,eu já te falei sobre ele...

C:Mas quem esse sujeitinho pensa que é? – sussurou Claude pra si mesmo.

R:Tá bom,tchau.

C:Como esse Sérgio cuida de você,hã?

R:É,ele sempre esteve do meu lado,desde antes de tudo isso que eu lhe contei.

C:Humm,entendo.

R:Bom,então,vamos?

C:Sim,vamos.

Chegando ao carro,Claude não sabia muito bem como proceder,fazendo cara de interrogação e olhando pro carro e pra cadeira de rodas,como se estivesse fazendo algum cálculo na sua mente.

Rosa não pôde evitar de rir da cara do francês,que a olha com cara de cachorro abandonado.

R:O sr. tem que me tirar da cadeira,me colocar no banco de trás,depois dobrar a cadeira e colocá-la no porta-malas.

C:Eu já sabia...

No momento em que Claude pegou Rosa no colo,ela sentiu que foi ao céu e voltou.

‘’Imagina se eu pudesse sentir a mão dele na minha perna’’ – pensou,enquanto Claude sentia vontade de niná-la em seus braços e enchê-la de beijos:’’Mon Dieu,o que essa mulher tem pra me fazer sentir essa necesidade de cuidá-la e protegê-la?’’ – se perguntava.

Quando chegaram,Claude já estava mais esperto.

Foi ao porta-malas,retirou a cadeira e pousou Rosa delicadamente sobre ela.

Nesse momento,eles trocaram um olhar cheio de vontades.Vontades que eles sabiam que não podiam realizar,mas que tomaram conta deles por completo.

Claude segurou o rosto de Rosa gentilmente,ao mesmo tempo em que aproximava seus lábios dos dela...

Seus lábios já estavam quase se encostando,quando...

S:Fina!

R:Sérgio? – diz,assustada.

Claude olha pro rapaz como se quisesse fuzilá-lo com os olhos.

S:Vamos entrar,eu te levo.

R:Tudo bem,mas antes deixa eu te apresentar meu chefe,o Dr. Claude Antoine Geraldy.

Dr. Claude,esse é meu amigo Sérgio.

Ambos apertam as mãos sem muita vontade de fazê-lo.

Rosa,percebendo as caras azedas que eles estavam fazendo,quebra o silêncio:

R:Bem,muito obrigada por tudo,Dr.

Até amanhã.


C:Até amanhã,Serafina.

Rosa sorri ao ouvir o chefe a chamando de Serafina,pois estava acostumada a só ouvir as pessoas mais próximas a chamarem pelo primeiro nome.

Sorriso que ele contribui de um jeito que faz com que ela fique toda arrepiada.

Claude vira as costas e sobe no carro.

S:Fina,Fina...

R:Quer parar de me chamar de Fina?

Você sabe que eu não gosto.

S:Mas o dr. aí pode,né?

R:Foi Serafina,Sérgio.

Foi Serafina...*suspiro*

S:Você sabe que eu só quero te proteger,você é minha irmãzinha do coração.

R:Eu sei,Sérgio,mas não precisa me proteger desse lobo não...

Ele é só uma ovelhinha disfarçada. – diz,sorrindo.

Ao chegar em seu apartamento,Claude tem uma ‘’grata’’ surpresa...

N:Onde você estava até agora,posso saber?

C:Eu estava trabalhando.

N:Ah é?

Até agora?

C:Por um acaso você não viu a chuva que estava caindo?

N:Vi sim,mas já faz tempo que a chuva passou.

C:É que depois eu tive que levar a D. Rosa até a casa dela.

N:O que?

Era só o que faltava...

C:Não começa com as suas histerias,você sabe muito bem das condições da minha secretária,por favor...

N:Tá vendo como essa mulher só traz complicações?

Você nunca deveria ter contratado uma aleijada...

C:LIMPA A SUA BOCA PRA FALAR DELA,ENTENDEU?- grita Claude,segurando o rosto da noiva com força e sacudindo-o.

Nara olha embasbacada pro noivo,e ele,percebendo que tinha reagido com demasiada intensidade,tenta disfarçar.

C:Pardón,eu tô muito estressado ultimamente – diz,dando-lhe um selinho enquanto ainda segurava sua face,porém agora com delicadeza.

N:É melhor você ir dormir.

C:Você tem razão,eu vou tomar um banho e ir pra cama.

N:Eu já te alcanço,vou passar a noite aqui.

C:Tudo bem – diz,revirando os olhos e assoprando assim que vira as costas.

N:Se essa inválida continuar interferindo no meu relacionamento,vai saber quem é Nara Paranhos de Vasconcelos.

No dia seguinte,na construtora...

C:Ela ainda não chegou,Frazão?

F:Não,Claude...

Estranho,não?

C:Mon Dieu,será que aconteceu alguma coisa?

F:Que cara de preocupação é essa,meu amigo?

C:Ela é minha secretária,e eu gosto dela,tá?

F:Ahamm,só como sua secretária?

C:Claro que não,como ser humano...

Ela é uma pessoa linda.

F:Por dentro E por fora,né,amigão?

Você já deu uma checada naquele corpaço que ela tem?

C:Que que isso?

Você a respeite,hã?

F:Tudo bem,não tá mais aqui quem falou...

C:Eu vou buscá-la.

F:Você vai?- diz,fazendo cara de espanto.

Antes que Frazão pudesse dizer qualquer outra coisa,Claude já estava saindo pela porta.

F:Caramba,tá acontecendo mais rápido do que eu pensava...

Quando Claude chega no cortiço,confirma seus pressentimentos...

C:Ela tá no hospital?

P:Tá sim senhor.

C:Mas o que aconteceu?

P:O ex-marido dela apareceu aqui,muito bêbado,querendo levá-la com ele.

Ela resistiu,acabou caindo da cadeira e batendo a cabeça na viga da calçada.

Claude se vira pra onde o dedo do idoso apontava,e vê uma mancha de sangue.

C:Eu vou precisar de duas informações do sr.

P:Claro,se eu puder ajudar.

C:Primeiro eu quero saber onde a Rosa está internada,e depois eu quero saber onde posso encontrar esse tal de Júlio.

P:O hospital eu posso dizer,mas o Júlio fez o estrago com a minha menina e sumiu,como sempre.

C:Mas ele não vai ficar sumido por muito tempo não.

Isso eu garanto.

Claude sai como um louco perguntando nas proximidades por Júlio.

Não demorou muito até que o francês o encontrasse,totalmente bêbado em frente à um bar,jogando sinuca.

C:Quem é Júlio?

J:Sou eu mesmo,porq...

Antes que Júlio pudesse terminar de perguntar,Claude o agarra pelo colarinho e dá uma joelhada nas suas partes baixas.

O canalha cai no asfalto,e Claude,nem um pouco satisfeito,começa a chutar as costas dele repetidamente,logo após se abaixa e começa a socá-lo até tirar sangue do nariz.

Com muito esforço,dois homens conseguem segurar Claude,que estava completamente descontrolado.

J:Quem é você,seu maluco?- diz,aturdido pela bebedeira e pela surra ao mesmo tempo.

C:Você pode não saber quem eu sou,mas se chegar perto da Serafina de novo,vai saber.

J:Quer dizer que ela já tem mais um defensor,além daquele Sérgio?

Mas é uma vagabunda mesmo...

Nessa hora,Claude se solta dos dois homens que o seguravam e avança pra cima de Júlio,jogando-o no chão novamente e imobilizando-o.

J:O que você tá fazendo?

Me solta! – diz,mal conseguindo falar.

C:Eu vou te levar pro lugar onde você deveria estar há muito tempo,anda! – diz,arrastando-o pra dentro do carro.

Momentos depois...

D:O que está acontecendo aqui?

C:Esse homem é um criminoso,e tem que ser preso.

Explicada a situação,Júlio é imediatamente encarcerado,mas o delegado avisa Claude de que se Rosa não fizer a denúncia formal,ele logo será solto.

C:Mon Dieu,Rosa,eu preciso ir vê-la!

Na sala de espera do hospital...

C:Como ela está?

S:Ainda inconsciente...

O que o sr. está fazendo aqui?

C:Eu fiquei sabendo do que aconteceu e vim vê-la.

S:O sr. não precisava ter vindo,eu estou aqui cuidando dela.

C:Ah é?

E onde você estava quando aquele canalha fez o que fez?

S:Olha aqui,se eu não tivesse chegado a tempo,ela poderia ter morrido.

C:Se você TIVESSE chegado a tempo,ela não estaria aqui agora.

Sérgio só faz cara feia e resmunga.

Nessa hora,D. Amália chega:

A:Bom dia...

C:Bom dia,sra.

Eu sou Claude,o chefe da Serafina.

A:Ah,é um prazer,dr.

C:E como ela está?

A:Ainda inconsciente,dr...

C:Eu posso vê-la?

Seu Giovanni chega:

G:Quem é o sr.,e por que quer ver minha filha?

A:Ele é o chefe dela,amor.

G:Ah,muito prazer.

C:O prazer é todo meu,sr.

G:Ah,se eu pego aquele farabutto do Júlio...

C:Não precisa se preocupar,seu Giovanni.

Daquele cretino eu já estou cuidando.

G:O que o sr. quer dizer?

C:Eu fui pessoalmente atrás dele e o levei pra delegacia.

Ele já está preso.

G:O sr. fez isso?

C:Eu não podia permitir que aquele lixo continuasse solto por aí,colocando a vida da sua filha em perigo.

O sr. não sabe como eu já o odeio,e isso porque nunca odiei ninguém na vida.

G:Muito obrigado,dr... – diz Giovanni,com lágrimas no olhos.

Claude também se emociona,e os dois dão um forte aperto de mão seguido de um abraço daqueles de tapinha nas costas.

‘’É,talvez esse dr. não seja mesmo o lobo que eu pensei’’ – pensa Sérgio.

Minutos depois,Claude entra no quarto em que Rosa se encontra,e ao vê-la ali,tão frágil,aquela necessidade de protegê-la triplica em questão de um milésimo de segundo.

Ele se aproxima,e segura uma das mãos dela forte contra seu peito.

C:Rosa,se você estiver me ouvindo,acorda,por favor.

Eu estou aqui com você...- diz,deitando a cabeça no ventre da moça.

De repente,ele sente uma mão acariciando seus cabelos,e ouve uma voz que diz:

‘’Eu nunca ouvi tão bem como agora.’’

Ao pousar os olhos sobre Rosa,ele encontra aquele sorriso que tanta falta já lhe fazia,e um sentimento de paz finalmente invade seu corpo,fazendo-o adormecer ali mesmo,com a cabeça repousando no ventre da secretária,enquanto ela afagava seus cabelos.

Momentos depois,Claude desperta com a mão de Rosa deitada sobre sua face.

Ele percebe que ela também havia adormecido,e retira a mão dela com o maior cuidado possível pra não despertá-la,levantando a cabeça em seguida e dando um beijinho na mão,que ainda segurava.

C:Mon Dieu,você parece um anjo,Serafina...

Claude sai do quarto e vai até a sala de espera.

A:Como ela tá,dr.?

C:Ela despertou por um momento,falou comigo e até sorriu.

A e G:Graças a Deus...

S:Ela tá acordada agora?

C:Não,eu a deixei dormindo.

C:D. Amália,seu Giovanni,eu gostaria de conversar com os srs.

A:Sobre o que?

C:Sobre o estado da Serafina.

G:Como assim,o sr. não disse que ela tá bem?

C:Eu estou falando da paralisia...

Deve ter algo que possa ser feito,e eu quero ajudá-la.

A:Ajudar como,dr.?

Faz tanto tempo que nossa filha tá assim...

C:Nós consultaremos os melhores profissionais,faremos todos os exames possíveis,enfim...

Dinheiro não é problema.

G:E a troco de que o sr. vai fazer isso pela minha filha?

C:Com apenas um sorriso sua filha já me pagou.

D. Amália sorri,cobrindo a boca e pensando:’’Isso vai dar história...’’

Dias depois,no consultório do melhor ortopedista do país...

C:Quer dizer que ela pode voltar a andar?

Dr.:Quase poderia afirmar...

Apesar do tempo que se passou,a lesão não é tão grave assim.

Aliás,eu sinceramente não entendo o porque dessa paralisia.

Claude fica intrigado,mas ao mesmo tempo feliz em saber que Rosa poderia voltar a andar sem maiores problemas.

Momentos depois...

R:Então eu posso voltar a andar,dr. Claude? – pergunta,com os olhos embaçados pelas lágrimas.

C:Parece que sim,meu a...

D. Rosa.

R:Eu nem posso acreditar!

Droga,como eu queria poder pular agora...

Todos riem.

A cirurgia de Rosa havia sido marcada pro dia 19 de setembro.

Claude tinha ficado meio cismado com a data,mas só foi se lembrar do porque quando olhou na sua agenda:

C:Droga,Frazão!

Dia 18 é o meu casamento com Nara,e logo depois nós vamos pra Paris,de lua-de-mel.

F:Você se esqueceu do dia do seu casamento?

Quanta empolgação,hein?

C:Mon Dieu,eu tenho que estar com Rosa nesse momento...

F:Claude,eu tô começando a ficar assustado com você...

Você seria capaz de cancelar seu casamento pra ficar do lado da D. Rosa?

C:Ela precisa de mim,Frazão.

F:Quero ver você explicar isso pra Nara...

N:Explicar o que?- diz Nara,entrando na sala abruptamente.

C:Nada,nada,cherie.

É que eu ainda não fui pegar o terno pro nosso casamento.

N:Homens...

Eu mesma já peguei pra você,deixei encima da sua cama.

C:Ah,que bom,cherie.

N:Bom,eu tenho reunião com a florista agora.

Só passei pra te dar um beijo.

Nara o beija,enquanto Claude apenas abre a boca,mal movendo os lábios.

N:Tchau,mon amour.

Tchau,Frazão.

C e F:Tchau.

C:É,não vai ter jeito,eu vou ter que conversar com Rosa...

Mais tarde,Claude vai até o cortiço...

R:Pode falar,dr.

C:Primeiro me diz,como você tá?

R:Bem melhor,ainda mais agora que vou poder voltar a andar.

C:Que bom.

R:E tudo isso graças ao sr.

Nem tenho como lhe agradecer – diz,sorrindo.

C:Se você continuar sorrindo assim pra mim,daqui a pouco serei eu que estarei em dívida com você.

Rosa fica corada na hora.

C:Bem,mas eu vim aqui porque preciso conversar com você.

Como você sabe,eu me caso dentro de poucos dias...

R:Dia 18.

Claude olha pra ela surpreso.

R:Eu sou sua secretária,lembra?

C:Claro,claro,como você não saberia?

C: Que burro eu sou...

R:O sr. não é burro,só um pouquinho desatento.

De qualquer forma,eu já sabia que o sr. não poderia estar presente pra cirurgia,não precisa se preocupar.

O sr. já está fazendo demais.

C:Por mim,eu faria muito mais.

R:De verdade,eu vou ficar bem.

E menos mal que o casamento não será no mesmo dia da cirurgia,assim eu vou poder estar lá.

C:Como é?

Você quer ir?

R:Se não for muita ousadia da minha parte,sim.

É um momento muito especial pro sr.,e eu gostaria de estar lá,compartilhando da sua felicidade.

C:Claro que não é ousadia nenhuma...

Se você quer ir,já está mais do que convidada. – diz,engolindo seco.

R:Obrigada,estarei lá.

Dias depois,na recepção pré-nupcial...

N:O que essa mulherzinha está fazendo aqui,Claude?

C:Eu a convidei.

Essa festa também é minha e estamos na minha casa,portanto eu tenho direito de convidar quem eu quiser.

N:Como você quiser,não vou discutir com você hoje.

Rosa estava simples e ao mesmo tempo deslumbrante,o que só aumentava ainda mais a fúria de Nara.

Ela estava usando um vestido como esse: http://unifashion.com.my/images/E2528-peach.jpg ,com os cabelos assim: http://images.teamsugar.com/files/upl1/2/22252/37_2008/b-and-s-converse_410x273.jpg (a da esquerda),porém a fita era das mesmas cores do vestido (achei legal ilustrar através das fotos como imaginei ela vestida e penteada).

C:Rosa,eu quero lhe apresentar duas grandes amigas,Roberta e Alabá.

R:Muito prazer.

R e A:Igualmente.

R:Eu A-D-O-R-E-I seu look,chic e angelical ao mesmo tempo.

A:Concordo,eu também amei,você soube como se destacar dessas víboras que tem por aqui.

Rosa ri e agradece,encabulada.

C:Eu também acho que você está maravilhosa,Rosa.

R:Obrigada,dr. – diz,sorrindo.

Claude já não consegue disfarçar o arrepio que sente quando vê aquele sorriso,e como Roberta e Alabá não eram nem um pouco tontas,notaram na hora.

Enquanto isso,Nara observava tudo furiosa:

‘’Essa aleijada vai me pagar por essa ousadia.’’

8 comentários:

  1. Juro, que nas porradas que o Claude dá no Júlio me vem a imagem de Hotch socando o Foyet em Criminal Minds.

    http://www.youtube.com/watch?v=sy63gxPlfTc

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  2. fernanda estou coriosa pela continuasão.
    confessou que quando comecei a lei sua versão fique sem ação, pois a sua versão é um pouco mais forte do que das outras meninas.
    porém estou amado.
    parabéns

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  3. Fernanda...
    Quando começei a ler sua versão achei muito triste e não ia acompanhar ela... mas resolvi ler a parte 2 e achei interessante mas depois desta parte eu estou adorando.. e muito curiosaaaa pra ver o que vai aconteçer... faz a Rosa ficar muitoo linda e feliz na sua verão pois ela mareçe!
    beijos não demore pra postar a outra versão! hehehe kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  4. Fernanda você supreendeu, parabéns
    posta a continuação logo por favor
    beijos

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  5. Muito obrigada a tds pelo carinho.
    Não precisam ficar receosas,porque comigo Claude e Rosa sempre terão um final feliz. :)

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  6. Sua fic surpreende a cada capitulo. To amando!!!! Parabéns! Bjs

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  7. Oii Fernanda confesso que quando começei a ler sua versão achei um pouco triste o caso da Rosa mais resolvi ler a 2 parte e me encantei.
    Você presta muita atenção nos detalhes o vestido e o penteado dela achei interessante.
    Cofesso que agora estou super curiosa com o deserrolar da história.Só não demora mutio para postar o resto viuu kk
    Bjs e parabéns!

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  8. Fernanda,só hoje consegui por minhas leituras em dia. Li as quatro partes de tua versão agora, achei muito linda! O começo foi meio triste e a cena de Rosa contando sua estória foi emocionante! Mas, depois ficou mais leve, e o envolvimento dos dois está lindo! E a surra que Júlio levou foi muito boa! Estou esperando por mais emoções. Continue!

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