domingo, 12 de setembro de 2010

THE POWER OF LOVE - A HISTÓRIA DE UMA ROSA...E SEU CAMINHO DE ESPINHOS - PARTE 6 - AUTORA: FERNANDA FREITAS RAMOS

Horas depois,na sala de espera,Claude andava de um lado pro outro,com uma das mãos no bolso e a outra esfregando a testa,como se estivesse tentando ter alguma ideia.

A:Dr. Claude,assim o sr. vai acabar fazendo um buraco no chão.

Tenta se acalmar...- diz,segurando seu terço.

C:Não posso,D. Amália,não posso...

Momentos depois,o médico chega:

C:Dr.,como foi?

Dr.:Um verdadeiro sucesso.

Se o problema da sua esposa era realmente esse,poderá voltar a andar sem maiores problemas.

Claude sorri,mas logo depois,intrigado,pergunta:

C:Como assim,SE o problema era esse?

Dr.:Tem uma outra possibilidade,mas prefiro conversar sobre isso com o sr. caso ela se concretize.

Mais tarde,Rosa desperta com a visão mais linda que poderia ter.Claude a olhava,sorrindo,enquanto acariciava seus cabelos.

C:Como você se sente?

R:Um pouco tonta...

C:É normal,meu amor.

O médico entra no quarto pra fazer os exames pertinentes:

Dr.:Você sente isso? – passando uma caneta nos pés de Rosa.

R:Não.

Dr.:Sente isso? – pressionando os calcanhares.

R:Não.

Claude começa a ficar aflito.

Aparentemente,a cirurgia não tinha funcionado.

R:Não funcionou,não é?

Eu estou inválida pra sempre,é isso? – perguntava Rosa,aflita.

C:Calma meu amor,você acabou de ser operada.

Não se atormente antes do tempo...- dizia,tentando confortá-la,quando por dentro estava tão aflito quanto ela.

Dr.:Seu marido tem razão.

Por favor,volte a descansar e mais tarde voltamos a examiná-la,certo?

R:Tudo bem.

O médico sai,deixando o casal a sós.

R:Meu amor,eu sei que você se casou comigo achando que eu ia voltar a andar,e se não for assim,eu te deixo livre pra se divorciar de mim...- diz Rosa,chorosa.

C:O que é isso,Serafina Rosa Petroni Geraldy,tá maluca?

Nem pense que vai se livrar assim tão facilmente desse francês carrancudo – diz,repousando a cabeça no ventre da esposa,como já havia feito numa outra ocasião.

R:Eu te amo,Claude.

Obrigada por existir... – diz,acariciando os cabelos do esposo que já dormia tranquilamente com o afago.

Rosa suspirou aliviada,e logo o acompanhou em seu sono.

Mais tarde,o médico volta,dessa vez com dois enfermeiros,que traziam uma daquelas esteiras usadas pra reabilitação.

Dr.:Rosa,eu preciso que você tente dar uns passos na esteira,se apoiando nessas barras,entendeu?

R:Não,eu tenho medo...

Eu vou cair...

C:Não se preocupe,meu amor,eu vou ficar do outro lado,te esperando.

Os enfermeiros posicionam Rosa na esteira,e ela se apóia firmemente nas barras de aço.

Dr.:Muito bem,Rosa.

Agora tente dar um passo.

C:Vem meu amor,você consegue.

Rosa se esforça,e consegue dar um passo.

C:Isso,meu amor,você conseguiu!- diz,emocionado.

Dr.:Mais um,Rosa,vamos.

Rosa olha pra Claude ali,à sua frente,com os braços abertos,e sente uma vontade imensa de chegar até ele,mas o segundo passo falha,e ela cai imediatamente.

C:Meu amor,você tá bem?- diz,indo de encontro à esposa.

R:EU NUNCA MAIS VOU PODER ANDAR,CLAUDE!

NUNCA MAIS!- grita,chorando descontroladamente com o rosto entre as mãos.

C:Não fica assim meu amor,por favor... – diz,abraçando-a forte e chorando junto.

Dr.:Enfermeira,traga um tranquilizante,rápido!

Rosa se debatia descontroladamente,gritando e chorando,enquanto Claude a segurava com força,tentando consolá-la,ao mesmo tempo em que precisava tanto de consolo quanto ela.

A enfermeira chega e,com a ajuda de Claude,consegue imobilizar Rosa,aplicando o tranquilizante,que em questão de segundos,faz com que ela desmaie nos braços do marido.

Ele lhe dá um beijo na testa e a deita no leito do quarto novamente.

No corredor...

Dr.:Era o que eu temia.

O problema da sua esposa não é físico.

C:Como assim,dr.?

Dr.:O trauma que sua esposa sofreu na ocasião foi muito grande.

O que a impede de andar é sua própria mente.

C:E então,o que podemos fazer?

Dr.:Nessas circunstâncias,o problema escapa das minhas mãos.

Sua esposa precisa de tratamento psicológico.

C:E com esse tratamento ela poderá voltar a andar sem problemas?

Dr.:Veja bem...

Quando alguém planta uma árvore,rega,aduba,enfim,faz tudo pra que essa árvore cresça forte e saudável,o mais provável é que assim aconteça.

Com muito empenho,esforço e carinho,tudo dará certo.

C:Muito obrigado,dr.

Na sala de espera...

A:Coitada da minha filha,ela tava tão cheia de esperanças...

G:E agora,dr. Claude?

Tá satisfeito?

O sr. só iludiu minha filha com essa história.

C:Nada disso,seu Giovanni.

A Serafina vai voltar a andar,ainda que o caso seja mais complicado e demore mais.

S:Isso SE esse tratamento psicológico der certo.

A:Vocês dois querem parar com isso?

O marido da minha filha só o que faz é ajudar,cuidar dela,dar amor,e vocês?

Só sabem reclamar e botar a gente pra baixo,credo! – diz D. Amália,exaltada.

G e S:Desculpa.

Enquanto isso,no quarto de Rosa...

R:VOCÊ AQUI?

J:ACHOU QUE ERA SÓ MANDAR SEU AMANTE ME DAR UMA SURRA E ME PÔR NO XADREZ PRA SE LIVRAR DE MIM,É?

R:AMANTE NÃO,MEU MARIDO!

J:HAHAHA,ESSA É BOA...

QUER DIZER QUE VOCÊ SE CASOU COM AQUELE FRANCÊS MAURICINHO?

R:DA PRIMEIRA VEZ EU TIVE AZAR,MAS AGORA EU ME CASEI COM UM HOMEM DE VERDADE!

Claude,que havia ido até a cafeteria,se dirigia ao quarto da esposa,quando escuta os gritos.Corre desesperado,e ao entrar no quarto e ao se deparar com Júlio,fica furioso.

C:SEU DESGRAÇADO,EU AVISEI QUE SE VOCÊ CHEGASSE PERTO DELA DE NOVO IA ME CONHECER!

Júlio responderia se pudesse,mas o francês estava realmente apertando o pescoço do canalha...

R:CLAUDE,SOLTA ELE!

NÃO VALE A PENA!

C:EU VOU MATAR ESSE INFELIZ,ROSA!

DESSA VEZ ELE NÃO ESCAPA,VAI PAGAR POR TUDO O QUE TE FEZ!

Claude dá um soco tão forte em Júlio que quase quebra seu nariz.

Não satisfeito,ele o soca mais e mais,descontroladamente.

Rosa,com medo de que o marido acabasse matando Júlio,volta a gritar por socorro.


Dessa vez,chegam duas enfermeiras,que ao entrarem e se depararem com um homem totalmente descontrolado que batia em outro todo ensanguentado,fazem o mesmo que Rosa:começam a gritar por socorro.

Logo chegam dois enfermeiros e um segurança,que,com muito esforço,consegue tirar Claude de cima de Júlio e o segura,enquanto um dos enfermeiros lhe aplica um tranquilizante(ele estava mesmo fora de si).

Os enfermeiros o levam pra um quarto até que o efeito do medicamento passe,enquanto o segurança leva Júlio pra fora do hospital,e as enfermeiras cuidam de Rosa.

Horas mais tarde...

R:Claude?

Claude?

C:Cherie? – diz Claude,acordando,porém ainda atordoado pela medicação.

R:Meu amor,você podia ter acabado com a sua vida...

Se você matasse aquele infeliz,iria direto pra cadeia.

Pardón cherie,mas quando eu penso que aquele homem pode voltar a te fazer mal,não posso me controlar.

O pior é que dessa vez a culpa é minha.

R:Como assim?

C:Com tudo que aconteceu nesses últimos dias,eu me descuidei do assunto,e agora ele está solto...

R:Não se preocupe,meu amor.

Ele é um covarde,não vai mais se atrever a se aproximar de nós.

C:Coitado dele se o fizer. – diz,com os dentes cerrados de raiva.

Dias depois...

C:Já está pronta pra ir,cherie?

R:Já sim...

Nossa,que alívio poder sair desse hospital.

C:Pois eu estou muito mais aliviado por poder levar minha mulher pra casa.

Chegando ao ninho,os pombinhos vão direto pro quarto...

R:Nossa,essa cama é mesmo tão gostosa quanto eu me lembrava...- diz,abrindo os braços e suspirando.

C:Principalmente agora,com você nela – diz,encaixando suas pernas nos quadris da esposa e fazendo cócegas na sua barriga,como se ela fosse um bebê.

R:Ai Claude,pára! – diz,mal conseguindo falar de tanto rir.

Ainda rindo,ela encosta a face na cama,ficando de costas.Neste momento,ele a abraça por trás,dando beijinhos de esquimó no seu pescoço.Pareciam dois cãezinhos felizes brincando e rolando na grama.

R:Eu sou a mulher mais feliz do mundo,sabia?

Apesar de tudo o que eu passei,basta um momento desses com você pra que tudo de ruim seja apagado imediatamente.

E eu sou o homem mais feliz do mundo,por te ter,e por saber que sou capaz de te fazer feliz.

Rosa agora estava deitada de barriga pra cima,e Claude sobre ela,apoiando a cabeça em seu ombro,enquanto ela acariciava seus cabelos(aahh,como ele adorava isso...).

Em seguida,ele a olha com ternura,livra seu rosto de uma mecha de cabelo que pairava ali,desalinhada,e lhe dá um beijo longo e carinhoso.Um beijo daqueles que leva pra outras dimensões,que mexe com todos os sentidos.

Os dois estavam totalmente entregues um ao outro,e seguiriam assim pelo resto daquela tarde.

No dia seguinte,eles foram à primeira consulta com o psicólogo.

Chegando lá:

M:Bom dia,eu sou o dr. Miguel Ramírez.

C:Bom dia,eu sou Claude Antoine Geraldy e essa é minha esposa...

Antes que Claude terminasse de apresentar Rosa,o próprio Miguel segurou sua mão,e completou:

‘’Serafina Rosa Petroni Geraldy.

É um prazer conhecê-la’’,diz,enquanto a olha fixamente nos olhos e continua com o aperto de mão.

Rosa fica corada,o que não passa despercebido por Claude.

Bom,é que era difícil não ficar embasbacada diante de semelhante aparição...

Imaginem o Willian Levy (pra quem não conhece: http://images2.fanpop.com/image/photos/10200000/willy5-william-levy-gutierrez-10231026-318-604.jpg , https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdPiMphLPzkg23lPJ_fQWkrIP_3w-0Wlk1vZ_FD6uuVzqWvuw5PdWAn-8iOu07Vt9haSlYvoBwpVTCs2_6rlCTV5c0YrXG_NzIfVW5DzaBiJQ8Oz76v_TBTQV8q58xGoOFOTYNGa-fOanH/s400/w07.jpg , https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBJIiMUYO7Yw8jIaocpYCI02ZHivEgKWkckc4mkvCKWlUhQ7Ylv6wyLhk84M9VUGIkQKKirZp0sUpxSGddSHko1lvYhhL-XRbPv6ohD328uZTqp4_ACedgFMOIXuBco_xymBb7_AssDoMU/s1600/William+Levy.jpg *não consegui postar só uma foto desse homem :P*)

C:Pardón,eu percebo um leve sotaque latino na sua fala...

M:Cubano.

E eu percebo um nem tão leve sotaque na sua...

C:Francês. – diz,como se estivessem competindo pra saber qual deles seria mais sexy diante das mulheres.

M:Bom,Serafina,vamos entrar?

C:Do que você a chamou? – diz,com cara de desconfiado.

M:De Serafina...

Não é esse o nome dela?

R:Não liga,dr.

É que geralmente só as pessoas mais próximas me chamam de Serafina.

É mais comum que me chamem de Rosa.

M:Bem,nesse caso,acho que posso te chamar de Serafina,afinal,a proximidade entre um psicólogo e seu paciente é inevitável e necessária.

O sr. tem alguma objeção? – pergunta ao francês.

Rosa levanta a cabeça e olha torto pra ele,que entende o recado e responde:

‘’Não não,claro que não’’ – diz,abaixando a cabeça e esfregando a testa.

Miguel se posiciona atrás de Rosa e ameaça empurrar sua cadeira,quando Claude o interrompe:

C:Pode deixar,eu mesmo a levo.

M:Mas o sr. não pode entrar.

C:Hã? – diz,franzindo todo o rosto.

M:Na consulta só podem estar presentes o médico e o paciente.

C:Mas eu sou o marido dela,e conheço tudo relacionado...

Antes que Claude terminasse de falar,Miguel volta a empurrar a cadeira de Rosa em direção à seu consultório,dizendo:

‘’Volte daqui a uma hora.

Foi um prazer.’’

R:Tchau,amor. – diz,olhando pra trás e acenando.

Claude fica acenando com cara de bocó,e assim que a porta fecha,pensa:

‘’Cubano...Hummpf.

Sou muito mais eu,com meu jeito francês.’’

Claude não vai embora,obviamente.

Fica na sala de espera,sentado com uma perna encima da outra,sacudindo o pé e olhando compenetradamente pra porta do consultório.

Vendo que não tinha ninguém por perto,ele aproveita pra colar o ouvido na porta:

‘’Isso mesmo,Serafina.

Respire fundo,relaxe e se deixe levar.’’

‘’Humm,isso é tão bom...’’

Claude ouvia tudo aquilo com os olhos arregalados e queixo caído.

De repente,sente uma mão no ombro:

‘’O que o sr. pensa que está fazendo?’’ – pergunta a secretária do psicólogo.

C:Eu?

É que eu achei que já podia entrar e...

S:Sei...

C:Pardón,é que eu tenho uma coisa aqui martelando na minha cabeça – diz,enquanto esfrega a testa.

S:Pois não?

C:O que acontece exatamente aí dentro?

Percebendo a aflição do francês,a secretária fica com pena e cola o ouvido na porta pra tentar lhe tranquilizar.

S:Aaah,eles estão numa sessão de hipnose... – diz,querendo rir da cara de Claude.

C:E ser hipnotizado é...gostoso?

S:Depende de pra onde a pessoa vai durante o transe...

Por que?

C:Porque eu ouvi claramente minha esposa dizendo:

‘’Humm,isso é tão bom...’’

S:Aaaah sim,claro...

É que quando os pacientes apresentam dificuldades pra relaxar,o dr. aplica uma massagem.

C:MASSAGEM?

S:Eu já fui paciente do dr. Miguel,e olha...

Ele tem mãos D-I-V-I-N-A-S...

Ao olhar pra cara de Claude e perceber que tinha falado demais,a moça completa:

‘’Mas não se preocupe,ele é extremamente ético e profissional.’’ – diz,voltando ao seu posto de trabalho.

Claude ameaçava entrar,quando a porta abre,e ele dá de cara com o médico.

M:O sr. estava ouvindo atrás da porta?

C:Claro que não!

M:Eu sou psicólogo,e sei que o sr. está mentindo.

C:Ah é?

Pensei que tivesse errado o endereço e trazido minha esposa pra um spa.

R e M:Hã???

C:Ué,que eu saiba é nos spas que se aplicam massagens...

M:Quer dizer que o sr. admite que estava ouvindo?

R:Claude!

C:Não,eu não...

Foi ela que me disse – diz,apontando com cara de menino levado pra secretária.

M:A srta. estava ouvindo atrás da porta?

S:Eu não,era ele!

M:Eu até colocaria vocês no colo e faria uma terapia conjunta,mas é minha hora de almoço.

Rosa cai na gargalhada com a piada.

C:Que que,que que é isso,tá maluco?

Eu não vou sentar em colo de homem.

R:Meu amor,ele tá brincando... – diz Rosa,mal conseguindo respirar de tanto rir.

C:Eu não achei graça.

M:Claro,o sr. é francês...

C:O que o sr. está insinuando?

M:Todos aqui temos sangue latino correndo pelas veias...

Somos bem-humorados e calorosos,enquanto que o sr. tem sangue europeu... – diz,com cara de deboche.

C:Mas onde já se viu isso?

O sr. é muito atrevido,hã?

E eu sei ser caloroso,e muito...Fala pra ele,amor. – diz,olhando maliciosamente pra esposa,que retribui o olhar da mesma forma.

M:Acalme-se,eu só o estou analisando.

Talvez seja interessante que o sr. marque uma consulta pra podermos trabalhar essa sua possessividade.

C:Que possessividade?

M:O primeiro passo é admitir.

Mas não se preocupe,com o tratamento adequado...

C:Eu não preciso de tratamento nenhum,hã?

Tenha uma boa tarde. – diz,empurrando a cadeira da esposa.

M:Até semana que vem,Serafina.

R:Até,dr.

M:Desculpe,até quem?

R:Até,MIGUEL.

M:Assim está melhor.

Ao ver a cara de bocó de Claude novamente,a secretária ri,ao que ele responde com uma careta.

C:Vamos,cherie.

R:Vamos,mi amor. – diz,provocando.

C:Hã?

R:Ah,pardón…

Mon amour.

Claude sai empurrando a cadeira e soprando,o que só provoca mais risos em todos.

No carro...

C:Eu não gostei desse psicólogo...

Acho melhor procurarmos outro,aliás,outrA,de preferência.

R:O que é isso,Claude?

Você não está desconfiando de mim,está? – diz,fazendo cara de indignada.

C:Não não,meu amor,é nele que eu não confio.

Você não percebeu porque é muito ingênua,mas ele estava olhando pra você como homem.

R:E QUE homem,hein?

C:HÃ?

R:Ah Claude,o homem é um deus grego,e você reparou,do contrário não estaria tão histérico.

C:Que que isso,desde quando eu fico reparando em homem?

R:Nem precisa reparar,é só botar os olhos que...

Percebendo que estava sendo sincera demais,ela conserta:

‘’Mas eu sou 1.000 vezes mais meu deus francês aqui’’- diz,acariciando o rosto de Claude e lhe dando beijinhos.

C:Mon amour,desse jeito eu vou bater...

R:Então vamos logo pra casa,que eu vou tirar todas essas suas paranóias – sussurra no ouvido do marido.

C:Olha que são muitas,hã...

R:E quem disse que eu tô com pressa?

C:Acho bom que não esteja mesmo. – diz,lançando um olhar que a estremeceu por completo.

Porém,ao chegarem em casa,não puderam seguir com seus planos...

C:Nara?

O que você está fazendo aqui?

Um comentário:

  1. Fernanda, estou gostando muito do rumo que sua versão está tomando, mostra que uma pessoa, mesmo com algum tipo de dificuldade (ou deficiência) pode levar a vida com bom humor e leveza. Adorei a post anterior, principalmente do casamento numa igrejinha no meio do nada! Muito bonita a cena! Agora essa Nara e esse Júlio, que pestes! E o tratamento psicológico promete ser de sofrimento para o francês, rsrsrs. Parabéns! Bjs.

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