Claude e Seu Giovani fazem uma careta pela bronca de D. Amália, mas ao final Claude dá um sorriso para a sogra que a deixa embaraçada, se levanta e dá um beijo estalado na bochecha dela e diz:
C: Adoro a senhora de corazón! E respeito muito e admiro o Seu Giovani. – Diz Claude que dá um abraço no sogro também.
G: Doutore, também gostamos muito do senhore sim. Eu no começo, não achava certo a relação do senhore com a Fina, pois tinha medo dela sair machucada e magoada novamente, mas vi o quanto o senhor a ama. – Diz Seu Giovani emocioando.
C: Eu sei Seu Giovani que tudo o que o senhor fez foi por amor à Fina. Os pais sempre devem amar e proteger os filhos. – Diz Claude
A: Também gosto muito do senhore. – Diz D. Amália fazendo um carinho no rosto do Francês. O carinho alegra o francês, mas ao mesmo tempo o entristece pois ele nunca teve o mesmo carinho que D. Amália lhe dá da própria mãe.
A: Mas doutore, precisamos resolver algo. – Diz D. Amália. Claude e até Seu Giovani olham sério para ela sem entender.
C: Fala D. Amália. O que foi que precisamos resolver? – Pergunta Claude.
A: O que vamos fazer com a Rosinha? Ela vai ter alta hoje, mas eu vou ficar aqui, mas ela precisa de leite materno e a Fina ainda está na UTI. – Diz D. Amália.
C: É mesmo. Non tinha pensado nisto. Vou resolver este assunto. – Diz Claude preocupado. Ele fica quieto um pouco e ao mesmo tempo pensativo e depois diz
C: Bom D. Amália, a senhora vem comigo para me dar uma ajuda, mas antes vou ao banheiro. A senhora me espera? – Pergunta Claude.
A: Claro Doutore. Pode ir. Eu espero aqui – Diz D. Amália.
Enquanto Claude vai ao banheiro, D. Amália e Seu Giovani ficam na sala de espera.
G: Droga. Agora só podemos ver a Fina em horário de visita – Resmunga o velho.
A: Homem de Deus. Por favor, não ensine as suas manias ao Doutore. A Fina não vai gostar. – Diz Amália.
G: Nós só queríamos ver a Fina, só isto. E o Doutore já tava quase morrendo de saudades dela. – Diz Seu Giovani
A: E você Homem de Deus, ao invés de acalmá-lo, incentiva ele a burlar as regras do hospital. Estão parecendo mais pai e filho do que sogro e genro. – Diz Amália rindo.
G: Gosto muito dele sim. Não imaginava que fosse gostare tanto do Doutore assim, mas vi que ele é um homem muito bom e que ama muito a nossa filha e é isto que importa. – Diz Seu Giovani.
A: Mas gostar não significa passar as manias pra ele viu? – Diz Amália rindo.
Enquanto isto no banheiro Claude lavando o rosto fica pensando em como Rosa e seus sogros mudaram a sua vida e para melhor. Quando pensa nisto, sente uma paz incrível que toma o seu corpo. E esta paz o faz decidir: Rosinha ficará hospedada junto com eles no hotel. Ele só precisa comprar às pressas um berço para montar no hotel, uma banheirinha móvel e trazer a babá que já havia sido contratada por Rosa e por ele. Rosinha dormiria no mesmo quarto que D. Amália e a Babá e Seu Giovani ficaria em um quarto e ele em outro. Com a decisão tomada, o nosso pão francês sai do banheiro.
C: D. Amália, já decidi, a Rosinha vai ficar hospedada aqui junto com nós no hotel. Vou comprar em uma loja um berço simples e uma banheirinha móvel e vou trazer a Sílvia (babá) para cá com as coisas delas. A senhora fica hospedada junto com elas e Seu Giovani fica em um quarto ao lado e eu em outro. Tudo bem para a senhora? – Pergunta Claude.
A: Por mim tudo bem. E pra você homem? – Pergunta D. Amália para Seu Giovani.
G: Por mim tudo bem. Se não tem outro jeito – Diz Seu Giovani.
C: Bom, então vamos D. Amália e Seu Giovani escolherem o berço e a banheira. E depois voltamos pra cá para montar – Diz Claude.
Os três saem juntos junto com o motorista Rodrigo e chegam à loja em que Claude e Rosa já tinham comprado os móveis do quarto de Rosinha.
Quando os três chegam à loja, vêem que tem três modelos diferentes e com cores Verde e Branca para a alegria de Seu Giovani e Claude (Que tinha virado palmeirense fanático. Influência do sogro), mas o modelo mais simples era da cor Rosa e Branco. Seu Giovani e Claude ficam quase 3 horas na loja tentando se decidirem qual modelo levar. D. Amália sempre tentava convence-los a levar o modelo mais simples, porém nunca conseguia. Quando Rosa estava grávida, ela e Claude tinha ido à loja e escolhido um modelo de jogo de berço em tons branco com amarelo claro, visto que eles não quiseram saber o sexo do bebe. Claude naquela época já queria um jogo nos tons verde e branco, mas Rosa fez pé firme e escolheu este tom de cores.
Finalmente D. Amália se irrita com a indecisão dos dois e diz:
A: Homens de Deus! Estamos aqui a mais de 3 horas e vocês não sabem qual berço escolher? Tem que ser o mais simples, porque vai ser usado somente durante 15 dias. E depois será doado. Não precisa se cheio de coisinhas. – Diz D. Amália emburrada.
C: A senhora está certa – Diz Claude meio a contragosto.
Finalmente eles aceitam levar o mais simples. O vendedor da loja pergunta:
V: Querem uma equipe para montagem do berço e da banheira? Temos uma equipe disponível neste momento na loja.
C: Non precisa, eu e MEU SOGRO sabemos montar qualquer coisa. – Diz um Claude orgulhoso e com o peito estufado para o vendedor que se segura pra não rir.
G: MEU GENRO sabe fazer tudo – Diz Seu Giovani orgulhoso pelo genro que tem.
D. Amália se divertia por dentro pela situação, mas sabia que nenhum e nem outro conseguiriam montar o berço e faltava pouco tempo para a alta da neta. Então ela diz:
A: Homens de Deus, se vocês levaram mais de 3 horas para se decidir na compra de um berço, quanto tempo vai demorar a montá-lo? Acho melhor ser a equipe da loja, eles montam bem rápido. – Diz D. Amália.
C: Não D. Amália. Não precisa. Sabemos fazer tudo né Seu Giovani? – Diz Claude.
G: Sim Amália. sabemos fazer tudo – Diz Seu Giovani.
D. Amália não consegue convence-los a aceitar a equipe de montagem, mas tem uma idéia. Finge que está olhando algo enquanto os dois saem com as peças, mas não realidade está falando com o gerente que fica ao lado dela e que percebe o que ela queira fazer.
A: Olha Doutore, estes dois só não são mais atrapalhados por falta de espaço e eles não vão conseguir montar o berço. O senhor tem um cartão para que eu possa ligar para pedir socorro?
Gerente: Sim minha senhora. Tenho um cartão aqui. É só ligar e em menos de 5 minutos eles estarão lá.
A: Obrigada. Pode ter certeza que vou ter que chama-los. Deixem-nos de prontidão. – Diz D. Amália.
G: Vamos mulher! Anda ou vamos chegar muito tarde no hotel. – Diz Seu Giovani bravo na porta do carro e que não percebe o que D. Amália fazia.
A: Já to indo Homem de Deus! – Diz D. Amália que esconde na bolsa o cartão da loja.
Os três vão primeiramente ao apartamento, onde pegam as coisas para Rosinha e a babá que já estava de prontidão. Apesar do trânsito intenso, conseguem chegar ao hotel rápido.
Claude e Seu Giovani começam a preparar a montagem, porém ficam mais perdidos que cego em tiroteio.
C: Porque não veio um esquema? Seu Giovani, acho que temos que começar com esta parte. – Fala Claude segurando um peça do berço
G: É mesmo doutore, acho que devemos começar com esta parte mesmo. – Diz Seu Giovani com cara de interrogação. A mesma cara tinha Claude.
Depois de meia sem sucesso, Claude coça a cabeça e percebe que não conseguirá montar o berço. Seu Giovani também percebe a mesma coisa.
C: D. Amália acho que a senhora tinha razão. Devíamos ter aceitado a oferta de eles montarem o berço. – Diz um Claude meio decepcionado por ter que admitir que não conseguiu montar o berço.
A: Bem que eu avisei, mas vocês, orgulhosos como são, não iriam admitir isto nunca. Precisavam provar a todo mundo que são capazes de tudo. Ainda bem que me preveni e combinei já com o gerente. É só ligar neste número e pedir para eles virem até aqui para montar. – Diz D. Amália entregando o cartão da loja para Claude.
C: Muito obrigado D. Amália. Agora sei pra quem Rosa puxou no sentido de ser prevenida. – Diz Claude dando um beijo delicado no rosto da sogra.
Claude liga e pede para que a equipe de montagem venha. Eles chegam e em menos de 15 minutos montam o berço e a banheira para decepção de Claude e Seu Giovani que se sentem derrotados e humilhados.
Após as montagens, Rosinha, que já tinha tido alta, chega ao quarto com a babá. Claude todo babão vai para pegar a filha e ficar ninando ela (socorroooooooo. Quero ser a Rosinha por cinco minutos pelo menos. #ComoFaz?)
C: Vem cá minha pequena Cherry. Teu papai tava com saudades. Meu tesouro. – Diz um Claude todo babão pra filha.
Rosinha, chora um pouquinho o que assusta o francês, mas Sílvia o socorre. O choro é de fome e a babá já tinha sido orientada pelos médicos a dar o leite materno de Rosa que era coletado e tratado para retirar qualquer indício de remédios (galera, não sei se isto é possível na vida real). Claude se frustra um pouco com a cena, porque desejava ver a cena de Rosa amamentando sua Rosinha.
Rosinha depois de ser amamentada dorme como um anjo. Deixando todos com caras de bobos.
Luciana, morri de rir com essa bagunça de Claude e Giovane! Três horas na loja só pra escolher um berço e uma banheirinha, e achando que sabiam montar o berço! Muito engraçado! Estou adorando sua versão! Bjs.
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