SESSÃO RETRÔ - FOGO SOBRE TERRA

Fogo sobre Terra foi uma novela apresentada pela Rede Globo entre 08 de maio de 1974 a 04 de janeiro de 1975, no horário das 20 h. A novela era de autoria de Janete Clair (já viram que era boa, não é mesmo?) e contava com um grande elenco com nomes como Regina Duarte, Juca de Oliveira, Jardel Filho e Dina Sfat, dentre outros.

Para maiores informações sobre a novela, consulte, por favor: www.teledramaturgia.com.br/fogo.htm.

Recomendamos também o site www.teledramaturgia.com.br/ para consulta a respeito de outras novelas já apresentadas na Sessão Retrô.

As fotos abaixo foram enviadas por nossa amiga e costumeira colaboradora a biscoitinha Maria do Sul, a quem dedicamos essa sessão.

Após as fotos anexamos depoimento da Maria a respeito da novela.

Boa Diversão!

Depoimento da Maria do Sul a respeito da novela:

"Gostei muito dessa novela. Vou contar algumas coisas que lembro:

Pedro Azulão era um sujeito apegado a sua cidade, Divinéia, que foi fundada por seu pai. O nome era uma homenagem a mãe de Pedro e Diogo, que se chamava Divina.

Os dois irmãos ficavam orfãos e Pedro era criado pela tia Nara. Diogo era levado para a cidade para estudar, pelo casal Gonzaga e Celeste e os dois irmãos não se viam mais.

Nara, na juventude tivera um caso com Gonzaga, e tinha uma filha dele, Bárbara que ele levava recém nascida para a cidade grande, onde ela era criada por ele e Celeste (que não podia ter filhos). Celeste apesar de não ser grande coisa, amava a filha do marido como se fosse dela, e Bárbara só descobria que sua mãe era Nara, quando todos voltavam a cidade, Bárbara já adulta.

Nara nunca mais tinha visto a filha, que a princípio rejeitava-a, mas no fim se aproximava dela.

Os dois irmãos Pedro e Diogo Azulão tinham um reencontro cheio de conflitos: Diogo, engenheiro da empresa que ia construir o canal e a cidade para onde iam transferir os moradores achava que ia levar o progresso para o povo. Pedro, apegado a sua pequena e atrasada cidade, não queria que ela fosse inundada, pois tinha sido fundada por seu pai. Lutava até o fim para evitar a construção de Nova Divinéia, no início com o povo ao lado dele, mas aos poucos todos iam sendo contagiados pelas promessas de vida melhor e Pedro ficava só, na sua luta contando apenas com Nara, a tia.

Bárbara, apesar das diferenças sociais, de serem de mundos diferentes, se envolvia com Pedro e depois de muitos problemas, acabam juntos no final.

Diogo, viúvo com uma filha de oito anos, se envolve com a engraçada Chica Martins, que entre outras coisas dizia: Eu adoro os filmes de Clarque Gáble (lia como se escreve) e ele corrigia a pronúncia, falando Clark Gable, mas dali a pouco ela repetia errado novamente. Ela e a irmã Brisa, falavam entre elas a língua do P: PchiPca. PtuPdo Pbem? A outra respondia: PbriPsa Pvou P bem Pe PvoPcê? Eram muito engraçadas!

Tinha uma menina chamada Estrada de Ferro e os irmãos dela eram o Ônibus, o Trem,etc, o que fazia os empregados de Gonzaga, ao chegarem na cidade rirem muito dos nomes dos filhos de Quebra Galho!

Foi uma novela boa, com vária cenas engraçadas, as vezes meio dramáticas, com personagens marcantes como Chica com a talentosíssima Dina Sfat e Pedro Azulão com o também talentosíssimo Juca de Oliveira, ela ganhou troféu de melhor atriz nesse ano e ele também concorreu a melhor ator.

José Eugênio, a novela teve mais tramas, mais estórias paralelas, mas pra não ficar muito longo, fico por aqui."