sábado, 31 de julho de 2010

NOSSA AMIGA REBECA TODA FACEIRA AO LADO DE CLÁUDIO LINS

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 23 - AUTORA: CLÁUDIA G

Pretty woman, walkin' down the street
Pretty woman, the kind I like to meet
Pretty woman, I don't believe you, you're not the truth
No one could look as good as you, mercy
Pretty woman, won't you pardon me
Pretty woman, I couldn't help but see
Pretty woman, that you look lovely as can be
Are you lonely just like me?
Pretty woman stop awhile
Pretty woman talk awhile
Pretty woman give your smile to me
Pretty woman yeah, yeah, yeah
Pretty woman look my way
Pretty woman say you'll stay with me
...

Rosa: Diga Claude. - diz com semblante tranquilo.

Claude: Eu queria que vc soubesse que eu estive na casa de Nara agora há pouco.

Rosa: E porque está me contando?

Claude: Pq eu quero que acredite em mim, não quero ter um relacionamento de mentira com vc.

Rosa: E o que vc foi fazer lá depois de tudo o que aconteceu?

Claude: Aquelas flores eram dela e...

Rosa: Eu já imaginava.

Claude: Imaginava?

Rosa: Claude, não precisa ser bidú para ver que as flores endereçadas à vc só poderiam ser dela.

Claude: Rosa, desculpa, ãhn? Se eu soubesse de toda aquela armaçon, non teria ido lá. Nunca imaginei q eles pudessem ir ton longe.

Rosa: Claude, o pior está por vir. Quer mesmo saber com que tipo de gente vc se meteu? - depois de um breve silêncio. - Vem aqui comigo. - Claude segue rosa até a sala de TV e Rosa aciona o controle remoto. - Olha isso.

Claude fica estarrecido ao ver o vídeo feito por Nara.

Claude: Mon Dieu! Que que é isso? Que vergonha! Como isso foi parar nas suas mãos?

Rosa: Não é a minha especialidade, mas acho q a Nara põe muita atriz pornô no chinelo, não acha?

Claude: Eu não estava fazendo nada aí, pode olhar...ãhn...quero dizer... eu tava dopado... non... non olha non.

Rosa: Claude, vc caiu numa grande armadilha e o pior disso tudo é q aquela mentecapta da Nara enviou esse vídeo para Miss Smith.

Claude: Miss Smith??? - diz atordoado. - Oh, mom Dieu!! Estou perdido.

Rosa: Não, não está. - diz tranquilamente.

Claude: Non? - olha para Rosa com curiosidade.

Rosa: Não. Mais uma vez eu contornei a situação e miss Smith acha q Nara não passa de uma vagabunda destruidora de lares, aliás é isso que ela é mesmo.

Claude: Ohh Rosa! Me perdoe, estou morto de vergonha e non sei nem o que dizer. Com que cara vou olhar para miss Smith?

Rosa: Não deveria ter ido lá e eu sei desse seu desejo desenfreado por aquela mulher, então achei que tivesse se rendido às investidas dela quando o vi na cama com ela. Eu fui até lá para te preservar e impedir q qq coisa pudesse te acontecer. Quando miss Smith me mostrou o vídeo, senti ainda mais nojo daquela mulher, foi aí que eu tive a certeza de que tudo não havia passado de uma grande armação daqueles dois para nos separar.

Claude: Sabe, hj eu estive lá na casa dela para pedir q ela nos deixasse em paz, mas agora, vendo esse vídeo...

Rosa: Eu pensei muito antes de te mostrar esse vídeo, mas acho que vc precisava saber exatamente com quem estava se metendo. Vc nunca acreditou em mim, nas coisas q eu dizia sobre ela e o pai dela.

Claude: Perdon, perdon... ãhn. - Claude abraça Rosa totalmente arrependido.

Rosa: Claude, você só consegue melhorar qq coisa na sua vida quando consegue medir o tamanho do seu problema. Eu espero que agora vc tenha dimensão do seu problema e afaste de uma vez por todas esses dois da sua vida. – disse ainda abraçada com Claude, mas olhando nos olhos dele. - Agora, vamos dormir. Já está tarde e amanhã é um novo dia.

Claude: Dormir?

Rosa: É, dormir. Cada um na sua cama. – Rosa já vai logo avisando.

Claude: Mas eu não tô perdoado?

Rosa: Está, mas eu não dormir nada de ontem pra hj e preciso descansar. –Rosa dá um beijo no rosto de Claude e se despede. – Boa noite.

Claude: Eu prometo me comportar se me deixar apenas dormir do seu lado.

Rosa: Boa noite, Claude.

Claude: Droga, logo hj que a sogra non tá.

************************

Eu quero todos os amigos perto de mim
A vida não é fácil
Quem disse que é fácil?
Eu não quero inimigos pra enfeitar o meu jardim
Não é fácil, essa vida não é fácil
...

Frazão: Bom dia, Dadivosa, minha linda!! Seu patrão já acordou?

Dádi: Oi dr. Frazão! Tudo bem? Dr. Claude ainda não acordou, mas...

Claude: Estou aqui Dádi.

Dádi: Bom dia, Dr. Claude.

Frazão: E aí meu amigo? Firmeza?

Claude: Entra, o que houve? Quer tomar café?

Frazão: De verdade não aconteceu nada. Tentei pegar o Egídio ontem mas aquilo é pior q sabonete na hora do banho, escorrega pra burro.

Claude: Dádi, Rosa já tomou café?

Dádi: Já dr. Claude, ela foi buscar a d. Amália com o Rodrigo.

Claude: Pôxa, nem me esperou pro café?

Dádi: Ela disse q não era para acordar o senhor hj não. Disse que o senhor precisava dormir.

Frazão: Nossa, Claude! Quando eu casar quero uma esposa assim, dá a Rosa pra mim depois do divórcio de vcs?

Claude: Divórcio... que divórcio? Não tem ninguém aqui querendo se separar.

Frazão: Como não? Vc não disse q a …

Claude: Vamos conversar lá na sala Frazon.

Frazón: O que foi, fala aí? Eu te conheço, vc tá estranho.

Claude: Senta aí que eu vou te contar a outra parte da estória de ontem a noite.

Claude começa a contar para Frazão tudo o que houve e depois que a Rosa saiu de casa.

************************

Rosa: Pai, será q a mãe vai demorar?

Giovani: Não sei. Você tá vindo de onde minha filha?

Rosa: Do hotel, pai. Pq?

Giovani: Por nada. Vai mesmo voltar pra aquele seu marido francês e enrolado na vida?

Rosa: Vou pai, depois de tudo o que eu te expliquei, não acha que é o melhor a fazer?

Giovani: O melhor a fazer já não pode mais ser feito. Que era não ter casado com esse farabuto.

Rosa: Pai, eu ainda provo pro senhor que o Claude é uma excelente pessoa.

Giovani: Quero ver.

Rosa: Vou lá dentro chamar a mãe.

Rosa bate na porta do quarto de Amália.

Amália: Entra!

Rosa: Mãe, vai demorar?

Amália: Não, já estou terminando de arrumar umas coisinhas aqui.

Rosa: Eu vou no Pimpinoni então, daqui há pouco eu volto.

Amália: Mais 10 minutinhos e estarei pronta.

Rosa: Tá, já volto.

Rosa vai em direção à casa de Pimpinoni quando vê Beto sentado na porta da sua casa.

Rosa: Oi! Tudo bem?

Beto: Oi, tudo bom?

Rosa: Vc... eu te conheço, não? Espera...vc é o filho da Nara. O Beto, certo?

Beto: Sim, sou.

Rosa: E o q q vc está fazendo aqui?

Beto: Eu moro aqui.

Rosa: Vc mora aqui? Pq? Isso não é coisa da sua mãe, é?

Beto: Olha Rosa, não é não. Eu posso explicar como eu vim parar aqui.

Rosa: Então me explica pq q eu quero saber.

Beto conta pra Rosa como conheceu Terezinha e que sabia que Raquel estava de conluio com a mãe para destruir o noivado da Terezinha. Contou tb q nunca foi à favor das coisas que a mãe fazia. Rosa ficou desconfiada a princípio, mas durante a conversa Rosa sentiu que Beto estava sendo sincero e que ele poderia ser um trunfo contra Nara.

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Pepa: Olha lá Antonietinha, olha lá! A mulherada tá toda assanhada pra cima do novo vizinho. É a Terezinha, a Rosa. A Rosa nem parece uma mulher casada, olha só. O que será q eles tanto conversam?

Antonieta: Já dizia a minha avó, quem muito quer saber, mexerico quer fazer.

Pepa: Ih, Antonietinha. Até vc?

Antonieta: (ri) Deixa eu ver, chega pra lá. - diz pedindo um espaço na janela. - A Rosa fala com ele como se já o conhecesse.

Pepa: Essa mulherada de hoje é assim, tudo dada, desfrutável, Deus me livre.

Antonieta: Pepa, tá sentindo um cheiro estranho? Parece...

Pepa: Queimado, o feijão tá queimando, ai meu Deus!! Corre Antonietinha, corre!

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Beto: É isso Rosa.

Rosa: Vc tem certeza de que não está com a sua mãe em nenhum golpe?

Beto: Que isso, Rosa! De jeito nenhum. No começo eu implicava muito com o Claude pq achava q ele estava fazendo minha mãe de idiota, mas depois de tudo o que eu já te falei, não acredito mais nela e nem no meu avô. Isso se ela for minha mãe e ele o meu avô de verdade mesmo.

Rosa: Como assim?

Beto: Isso é outra estória, desculpa Rosa, mas isso eu não posso falar nada ainda, pq não tenho provas.

Rosa: Tudo bem, eu entendo... Vc disse q está saindo com a Terezinha? Vcs estão namorando? Ela sabe de que família vc é?

Beto: Não estamos namorando e estou com medo de contar pra ela que sou irmão da Raquel e ela não querer nem olhar mais na minha cara.

Rosa: Beto, ela sofreu uma grande desilusão, não faz nada pra magoar ainda mais a minha irmã. Não coloca em risco a sua confiança comigo. Se vc se comportar bem eu te ajudo com ela.

Beto: Rosa, pode deixar, eu vou cuidar bem da sua irmã. Obrigado pelo voto de confiança.

Rosa segue em direção à casa de Pimpinoni e dá o último aviso.

Rosa: Olha lá, hein! Tô de olho.

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Frazão: Cara, vc está de brincadeira comigo?

Claude: Non.

Frazão: Isso é muito sórdido. Nem eu que sempre desconfiei daqueles dois imaginava que eles fossem tão longe.

Claude: Pois é.

Frazão: E a Rosa? Claude, apesar de tudo, vc deve se considerar um homem de sorte, já parou pra pensar na mulher com quem vc se casou?

Claude: (ri) Já, várias vezes todos os dias.

Frazão: Acho que ela gostaria de ouvir isso aí.

Claude: Acha mesmo? Às vezes me sinto meio bobo, sei lá.

Frazão: Natural, está apaixonado.

Claude: É...natural.

A campainha toca.

Claude: Deve ser a Rosa, ela está sem chave. Deixa eu abrir.

Amália: Oi, dr. Claude!

Claude: Ué, a senhora veio sozinha?

Amália: Não, o Rodrigo deixou a Rosa no escritório e me trouxe até aqui.

Claude: Pensei q ela fosse comigo. - diz contrariado. - D. Amália, entra, entra. Deixa eu ajudar...

Amália: Não precisa, são só uma coisinhas.

Frazão: D. Amália, a She-Ra Mãe!

Amália: A “xi” o quê?

Frazão: (ri) Quis dizer q a senhora é a mãe da nossa heroína.

Amália: (ri) Entendi.

Claude: D. Amália, Frazon e eu estamos de saída para o escritório. Se a senhora precisar de qq coisa a Dádi está na cozinha. Fica à vontade, a casa é sua.

Amália: Obrigada, vão com Deus.

Frazão: Tchau dona Amália...pelos poderes de Grasyscow! - dá um beijo e abre a porta.

Amália: Dr. Claude, o que foi q ele disse?

Claude: Nada demais, ele viu muito desenho animado na infância aí cresceu bobo. Tchau! - dá um beijo e sai.

************************

No escritório...

Rosa está assinando os papéis pendentes. Quando Egídio entra em sua sala de supetão.

Egídio: Claude...

Rosa: O senhor não aprendeu a bater antes de entrar?

Egídio: Vim conversar com Claude.

Rosa: Como o senhor pode ver ele não está. Mas já que veio até aqui, sente-se vamos conversar.

Egídio: Desculpa Rosa, estou com pressa.

Rosa: Não vai me fazer essa desfeita, vai? Sente-se, por favor.

Egídio senta de frente pra Rosa em sua mesa.

Rosa: Ótimo, agora nós podemos conversar, não é mesmo?

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 13

R: Gostei do Iago, muito gentil ele.

C: Eu non fui muito com a cara dele e te proibo de ver ele.

R: E eu te proibo de ver a Nara.

C: Engraçadinha você né Rosa. A Nara é minha noiva.

R: E o Iago é meu amigo.

C: Ele já é seu amiguinho?

R: É sim, adorei conversar com ele. -percebendo o ciúmes de Claude ela continua a elogia-lo. -Ele é elegante, tem um sorriso lindo, é cheiroso, respeitoso, sarado. Enfim o genro que meu pai pediu.

C: Non... non, non. Eu sou o genro do seu Giovani. -diz batendo no peito.

R: Mas não é o que ele queria.

C: Non sou o genro que seu pai queria ou o marido que você queria?

R: Os dois. -responde rapidamente.

C: Ah... enton eu non sou elegante?

R: Você dá pro gasto.

C: E eu non sou cheiroso? -pergunta indignado.

R: Não é nem cheiroso nem fedido.

C: Non sou respeitoso?

R: As vezes você é bem mal educado, quase sempre na verdade.

C: E non tenho um sorriso bonito? -diz forçando um sorriso para ela.

Rosa o analisa.

R: Se você escovasse melhor os dentes, teria um sorriso mais bonito.

C: Pra sua informação eu escovo muito bem meus dentes, depois de todas as refeições.

R: É, mas no seu caso depois de beijar a Nara tem que escovar também né.

Claude deixa escapar um riso.

R: Você não vai perguntar se eu não te acho sarado?

C: Non, non vou. Eu já sei muito bem sua opinião sobre meu corpo.

Rosa ri.

C: A Nara é a esposa que eu sonhei em toda a minha vida.

R: Você nunca sonhou em querer uma esposa. -afirma.

Claude fica sem respostas.

R: Mas vamos fingir que você quizesse uma esposa. Ela seria como a Nara? Chata, irritante, barraqueira...

C: Se fosse essas "qualidades" que eu procuro em uma mulher, estava feliz contigo. E além do mais, olha só quem está falando de barraco...

R: Eu não faço barraco...

C: Ah non? Podia jurar que você não era aquela senhora que quebrou uma garrafa na cabeça de um homem no bar.

R: Eu já te expliquei Claude, aquilo foi pra ajudar um amigo.

C: E você non estava querendo arma um barraco quando chamou a Nara de galinha, de vaca?

R: Eu só estava dando o troco Claude, você viu o quanto ela ficou me alfinetando em casa, na frente dos americanos?

C: Ela faz isso porque fica com ciumes de você.

R: Não deveria. Só ela mesmo pra achar que eu ia querer alguma coisa com você um dia. -diz de maneira nada convincente.

C: Ou que eu ia querer alguma coisa com você. -mente.

"C: Eu non quero alguma coisa com você Rosa, eu quero tudo com você."

Eles entram na casa.

Ms: Que bom que vocês chegaram. Precisamos ter uma conversa muito séria.

C: Conversa séria? -pergunta assustado olhando para Rosa disfarçadamente.

Mr: Yes, sentem-se.

Ms: Hoje eu fui naquele restaurante porque eu recebi um telefonema anônimo dizendo que se eu fosse lá descobriria que o casamento de vocês não é verdade.

C: Mas nosso casamento é de verdade.

Ms: Quando eu cheguei na lanchonete vi uma cena que não gostei muito, mas acreditei no que Rosa me disse, mas se eu descobrir que vocês estão mentindo pra mim eu cancelo esse contrato e assino com a concorrência.

R: Fique tranquila Mrs. Smith. Não a nada a descobrir. Nós somos casados de verdade e muito felizes.

Ms: E eu acho bom vocês tomarem cuidado, porque eu acho que é Nara quem está me ligando. Alguma coisa ela tem contra vocês.

No quarto.

C: Você está quietinha demais. -diz encarando Rosa.

R: Quietinha como?

C: Non vai falar "Viu, te disse que eu estava certa Claude". Non vai ficar jogando na minha cara non?

R: Não. Você deve estar triste porque descobriu quem ela realmente é. -responde indiferente

C: Eu non acredito que seja ela non. -o telefone dele toca. -Alô?

N: Oi mon amour.

C: Nara, como vai?

N: Agora eu estou bem, vamos jantar fora hoje a noite?

C: Claro chéri.

N: Só eu e você.

C: Eu dou um jeito de ir.

N: Então, até de noite Claude. -diz sedutora.

R: O que a Nara queria?

C: Me convidar pra jantar. Você pode ficar no hotel com a Roberta e a Alabá? Porque eu non posso sair daqui sem você por causa dos americanos.

O telefone de Rosa toca.

R: Alô?

I: Oi, é a Rosa?

R: Sou eu mesma.

I: É o Iago.

R: Oi Iago, tudo bem?

C: Você passou seu número pra esse cara? -pergunta incrédulo.

Rosa faz sinal pra ele calar a boca.

I: Eu estou. Vai fazer alguma coisa hoje a noite?

R: Hoje a noite? Não, estou livre. Porque?

I: A gente podia fazer alguma coisa, jantar juntos talvez?

R: Eu ia adorar.

I: Que bom, estava mesmo precisando de companhia. Não conheço ninguém por aqui.

Rosa ri.

I: Você me passa seu endereço pra mim ir te buscar?

R: Endereço?

I: É

R: Melhor não, vamos nos encontrar no restaurante pode ser?

C: Restaurante?

I: Pode ser. -eles terminam de combinar tudo e se despedem.

R: Você podia me dar uma carona né Claude, é no mesmo restaurante que você vai com a Nara.

C: Carona?

R: É carona, eu ir junto com você no carro até o restaurante.

C: Eu sei o que é uma carona. -diz emburrado.

R: Então?

C: O que?

R: Você vai me dar a carona?

C: Vou né.

R: Vamos almoçar?

C: Perdi a fome.

R: Então eu vou.



Depois do almoço Rosa volta para o quarto. Claude estava lendo o livro da Mrs. Smith.

R: Pelo jeito você gostou bastante do livro.

C: Amei. -diz em tom de irônia e joga o livro de lado.

R: Sua noiva está lá embaixo, nós vamos a praia.

C: Você vai passear na praia com a Nara?

R: Você está bem lerdinho hoje né Claude. Todos nós vamos.

C: Os americanos também? Mon dieu.

Eles colocam uma roupa de banho

R: Nossa Claude, que coisa mais feia é essa? -diz rindo olhando para o calção dele. A perna direita era laranjado e a esquerda azul, com uns bolsos enormes vermelhos e um cordão pra amarrar.

C: Você non gostou? -pergunta virando-se para o espelho.

R: Eles estão esperando a gente, melhor descermos. -diz não contendo o riso e descem.

Nara estava com um maio e uma saída de banho transparente, ela adora mostrar que tem um corpo bonito. No que chegaram na sala todos os olhares foram atraídos para o calção de Claude que com toda certeza era muito feio.

N: Claude, você está usando o calção que eu te dei.

"R: Tinha que ser."

Eles vão para a praia e encontram com os amigos lá (Frazão, Sérgio, Roberta e Alabá) que também tem o olhar atraido para o calção estranho de Claude.

C: É feio mesmo? -pergunta percebendo que Nara estava ocupada conversando com as amigas.

F: Feio é elogio pra isso aí.

RV: Quem sabe pra uma criança de 7 ou 8 anos.

A: Em que brexó você comprou Claude?

S: Foi você quem fez?

F: Você juntou dois calções em um?

A: Depois estragou o elastico e você colocou esse cordão pra ele não ficar caindo.

RV: Claude você está passando por dificuldades financeiras?

*risos.

C: Non exagerem também. Vamos ali naquela loja comprar outro? -pergunta a Rosa.

R: Vamos. Você tem dinheiro?

Claude bate nos bolsos da calça.

RV: Com bolsos desse tamanho você acha que ele não ia trazer dinheiro?

*risos.

R: Nós vamos ali naquela loja. -avisa a Mrs. Smith e Mr. Smith.

Mr: Vamos com eles darling?

Ms: Yes.

V: Boa tarde posso ajudá-los?

C: Boa tarde. Eu gostaria de experimentar esse aqui.

V: O provador é por aqui. Peço desculpa pelo provador ser tão pequeno.

C: Non tem problema. -e entra fechando a cortina enquanto os outros ficam do lado de fora.

R: Droga Frazão, olha quem está vindo ali.

F: Aquele cara de ontem né? -diz ao avistar Iago entrando na loja.

R: Me esconde. -diz encolhendo-se atraz dele.

F: Esconder porque?

R: Eu disse pra ele que era solteira.

F: Você disse isso? Droga Rosa...

Ms: Rosa aconteceu alguma coisa?

R: Não, é que eu estou muito anciosa para ver como o calção ficou no Claude. -e entra rapidinho no provador que ele estava.

C: Que isso? Ficou maluca? -pergunta puxando o calção para cima.

R: O Iago está ali fora e se me visse ia acabar falando demais. -diz baixinho, colocando a mão no peito dele para não ficarem com os corpos colados.

C: Como assim? -põe a mão na cintura dela.

R: Que a gente vai jantar, sei lá.

C: Mon dieu...

I: Boa tarde. Eu tive a impressão de ver a Rosa aqui. Eu precisava combinar com ela um negócio do nosso jantar de hoje.

Ms: Que jantar?

F: Sabe o que é Mrs. Smith. É um jantar à trabalho.

Ms: Entendo, você trabalha com que?

I: Eu sou arquiteto.

F: Ele vai fazer umas mudanças no apartamento do Claude e da Rosa.

Ms: Que mudanças?

I: Um outro quarto. -inventa entendendo a situação e lembrando que Rosa disse que era mais ou menos casada.

R: Ufa, cadê eles? -respiram aliviados.

Ms: Um novo quarto, será que é o que estou pensando? -vão se afastando dos provadores e falando baixinho.

Mr: Será que a Rosa está grávida? -pergunta eufírico.

F: Não sei não, o Claude teria me contado alguma coisa.

RV: Talvez eles estejam esperando o momento certo para contar, queiram fazer uma surpresa.

Ms: Então vamos fingir que ainda não sabemos.

~~~~~~~~~~~~

C: Eu non estou ouvindo eles.

R: Nem eu, será que podemos sair? Eu estou ficando sem ar aqui dentro.

Claude dá um espiada.

C: Eles estão ali do lado. Melhor esperar mais um pouco.

R: Quando a vendedora disse que o provador era pequeno eu não pensei que fosse tão pequeno assim. -diz encostando sua cabeça na dele.

C: É... tem que ficar assim... bem pertinho. -diz quase beijando-a.

R: É.. Claude será que já podemos sair agora? -pergunta um pouco atrapalhada.

C: Você quer sair mesmo Rosa?

Rosa sai.

R: Ficou lindo o calção meu amor. -fala em tom mais alto.

Claude sai em seguida.

C: Que bom que gostou chéri. -diz alto e a beija. -Eu vou levar. -fala a vendedora.

V: O senhor pode me acompanhar até o caixa, por favor?

C: Claro. -diz abraçando Rosa por traz.

R: Claude, você viu a cara da vendedora? -cochicha alisando sua saída de banho.

C: Cara de assustada, ela deve estar imaginando o que a gente estava fazendo dentro daquele provador. -conclui rindo.

Eles pagam e vão de encontro aos amigos.

R: Iago como vai?

C: Boa tarde Iago.

I: Olá.

R: Mrs. Smith, Mr. Smith esse é Iago, ele vai fazer umas mudanças lá no nosso apartamento.

Ms: Muito prazer. -finge de desentendida.

I: Prazer. Bom eu já vou indo. Até Rosa, tchau Claude.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA FERNANDA SOUZA - PARTE 5

A NOITE NO AP DO CLAUDE...


C: Dadi onde esta Rosa?já estamos atrasados Mrs Smith já deve estar esperando

D:Doutor Cloudis Dona Rosa ta lá no quarto terminando de se arrumar


Claude q já estava impaciente fica ali na sala andando de um lado para o outro,quando vê Rosa descendo as escadas...

Nesse instante Claude para e fica admirando Rosa q estava linda


C:Uau vc ta linda cherri

R:Vamos meu amor(Diz Rosa com o olhar todo sedutor para Claude)


Rosa estava disposta a por em prática seu plano de seduzir Claude ate ele ficar caidinho por ela,o q não ia ser muito difícil pois Claude já não conseguia mais resistir aos encantos da esposa.


NO APARTAMENTO DOS SMITHS...


Mrs:Boa noite D Cloude,boa noite Rosa vc está linda (diz mrs olhando para as curvas do corpo de Rosa que estavam bem marcantes naquele vestido vermelho)

C:boa noite(diz puxando Rosa para perto de si)


NA MESA DE JANTAR...


O jantar foi servido,e todos conversavam muito animadamente.

Após o jantar foram jogar algumas partidas de baralho onde rosa ganhou todas as partidas.quando já ia ficando tarde eles se despediram dos smths e foram pro apartamento.


NO APARTAMENTO...


C: Rosa como você fez pra ganhar todas as quedas?assim vc me deixa com vergonha,não consegui ganhar nenhuma

R:pois é Claude eu não costumo jogar pra perder(diz Rosa olhando fixo para os olhos de Claude,depositando nesse olhar todo desejo q sentia)


Apesar do esforço em contrário,Claude sentiu um arrepio de desejo,que logo tomou o lugar de suas fantasias.Droga!o que essa mulher tinha,que fazia seu sangue correr mais depressa?


R:Boa noite meu amor já vou dormir...

C:Non espere vamos conversar um pouco,tomar uma taça de vinho...

R:Melhor não né Claude vc sabe como eu sou fraca pra bebida e se eu beber uma taça vc sabe que eu fico meio saidinha e acabo fazendo besteira

C:mais essa é a intenção cherri(diz Claude sorrindo enquanto pega duas taça de vinho)


Eles ficaram ali conversando por alguns minutos,beberam 2 taça de vinho...


R:Claude eu já vou dormir,pois já estou ficando zonza.


E levanta mais já estava zonza que tropeçou e já ia caindo quando Claude tenta ampara-lá,mas sem êxito.Os dois caem no chão e começam a dar risadas.

Eles ficam ali no chão se olhando por alguns minutos e não resistem e se beijam com tanta paixão q seus corpos se estremeciam


C: Rosa eu te desejo tanto...


E antes que ele terminasse de falar ,Rosa o interrompi com um beijo


R: Claude eu não sei viver mais sem vc

C: Rosa tbm não sei o q acontece comigo quando estou com vc. Não posso mais resistir a esse sentimento(diz Claude pegando Rosa no colo e levando-a pro quarto)


NO QUARTO...

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 22 - AUTORA: CLÁUDIA G

Nara: Mon amour! O que foi, bateu saudade? Recebeu minhas flores?

Claude: Pára com isso! O que vc quer comigo, ãhn?

Nara: Não estou entendendo, Claude.

Claude: Tá entendendo sim. Eu já sei de tudo Nara! O que quer de mim? Você tem tramado atrocidades contra Rosa, usou a sua filha para desmanchar um noivado e quer me prejudicar com os americanos.

Nara: Aquela corticeira fez sua cabeça contra mim, não foi?

Claude: Lava essa sua boca pra falar de Rosa. Ela é decente, tem caráter e é a minha esposa.

Nara: Esposa, Claude? Você vive um casamento de mentira com ela. Nunca me esqueceu. – diz indo de encontro ao ex-noivo de forma insinuante.

Claude: Engano seu e ela non é minha esposa de mentira. Quanto ao que sinto por vc... – Claude a mede de cima a baixo. - só nojo. Eu não sei como eu pude me envolver com uma criatura ton nefasta, ton interesseira como vc.

Nara: Claude, vc está na minha casa e passando dos limites.

Claude: Já estou de saída. Mas saiba que eu estou de olho em vc e em seu pai. Só vim avisar que vocês vão pagar por isso. Por tudo o que eston fazendo.

Claude vai embora e Nara se irrita.

Nara: Claude eu te ODEIO!!! - gritou histericamente e jogando um vaso contra a porta.

Elisa: D. Nara, a senhora está bem? - diz vindo apressada da cozinha.

Nara: Some daqui Elisa! Some!

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Rosa: Dádi, cadê o Claude?

Dádi: Saiu d. Rosa, mas disse q volta para o jantar.

Rosa: Ele não disse aonde ia?

Dádi: Não d. Rosa, não disse nada não.

Rosa estranha e associa a saída de Claude com as rosas que ele recebeu. “Será que aquelas flores eram daquela vadia da Nara? Só pode. Ô mulherzinha ordinária!”

Rosa: Dádi, vc colocou aquelas flores em algum vaso, eu não estou vendo?

Dádi: Ai d. Rosa, a senhora me desculpa, viu! Mas o dr. Claude mandou jogar fora, fiquei morrendo de dó, mas acho que ele ficou doido de ciúme pq o investigador trouxe as flores pra senhora.

Rosa: Não eram minhas, Dádi.

Dádi: Não?

Rosa: As flores eram pra Claude.

Dádi: Jesus!! Dona Rosa não me diga que o investigador... é... será que ele é???

Rosa: (rindo) Dádi, não! Claro que não! O investigador não deu as flores pro Claude. Ele só encontrou o rapaz da floricultura aí na portaria e trouxe até aqui já que ele estava subindo, entendeu?

Dádi: Ai que alívio! Não consigo mesmo imaginar aquele deus, uma deusa.

Rosa: (ri) Tá bom, só vc para me fazer rir depois de um dia como o de hj. Vou terminar de arrumar para o jantar.

************************

Enquanto isso no casarão do cortiço...

Dino: Oi pai! Oi mãe!

Giovani: Até que enfim, por onde andou todo esse tempo?

Dino: Pai, fui jogar bola.

Giovani: Mas todo esse tempo? Sua irmã saiu com o vizinho novo e eu precisava q você tivesse ido junto.

Dino: Pai, foram 90 minutos de jogo, 45 pra cada tempo e olha que nem teve prorrogação e nem disputa nos pênaltis. E eu também não quero mais ficar fazendo papel de castiçal nos namoros das minhas irmãs, né pai!

Giovani: Que castiçal, ãhn? Que castiçal?

Dino: É pai, castiçal, não quero mais ficar segurando vela pra ninguém, é muito chato isso.

Giovani: Olha aí Amália! Olha aí esse menino. Não me respeita mais.

Amália: Dino, vai lavar essa mão e vem jantar que a comida está na mesa.

Dino obedece a mãe.

Giovani: Que que foi, ãhn? Pq tá me olhando com essa cara?

Amália: Pq? Vc ainda pergunta? Ô Giovani, pára com isso, será q vc não vê que isso q vc faz com os seus filhos não é proteção e sim chateação?

Giovani: Chateação? Amália, amore, vc tb está contra mim?

Amália: Não estou contra vc, só acho q pode pegar mais leve. Essa sua mania de querer fazer o Dino...como foi que ele disse mesmo?...lembrei!...castiçal, é péssima. Ninguém agüenta isso.

Giovani: Vamos mudar de assunto, porque o que eu falo, tá falado. Quando é que vc volta pra casa do dr. Claude? Se Rosa já estiver lá vc está atrasada.

Amália: Não sei, preciso ver quando a Rosa vai voltar. Depois eu vejo isso, vamos jantar. – encerra o assunto e grita pelo filho. – Dino!!! Vem logo que o jantar está esfriando.

************************

Roberta: Nossa! Preciso ligar pro Claude, saber como ele está.

Alabá: Liga sim pelo o que o Frazão falou ele está mal com esse negócio da Rosa ter saído casa e querer o divórcio.

Roberta: Nunca imaginei que o Claude fosse se apaixonar de verdade por alguém algum dia na vida.

Alabá: Pois é, a Rosa conseguiu fisgar o coração do seu amigo Claude.

Dos Anjos aparece na sala da casa de Roberta com Sérgio.

Sérgio: Olá, boa noite!

Roberta: Boa noite.

Alabá: Tudo bem, Sérgio?

Sérgio: Tudo ótimo. Eu vim trazer uma notícia pra vcs.

Roberta: Qual?

Sérgio faz suspense.

Alabá: Conta logo, Sérgio!

Sérgio: Passei nos testes pro filme.

Roberta: Jura?

Alabá: Que maravilha. – diz já abraçando o amigo. – Vc merece, tenho certeza que vai fazer muito sucesso.

Sérgio olha pra Roberta esperando um beijo e um abraço.

Roberta: Que bom! Fico muito feliz por vc. – diz tentando se conter.

Sérgio: Fica mesmo?

Alabá observa a cena.

Alabá: Eu vou ver se está tudo pronto para jantarmos. Vai jantar com a gente, né Sérgio?

Sérgio: Com o maior prazer.

Alabá sai e Sérgio e Roberta ficam sozinhos na sala.

Sérgio: Ficou feliz mesmo?

Roberta: Claro que fiquei. Pq acha q não ficaria?

Sérgio: Não sei, só fiz uma pergunta. Eu não mereço nem um abraço, um beijo... sabe como é... só pra eu ter certeza que ficou feliz mesmo...

Roberta: (ri) Vc tá muito abusado, viu!

Sérgio: Tô? Pq? Só um beijinho vai!

Roberta se aproxima de Sérgio para dar um beijinho conforme o pedido dele e Sérgio a agarra para um beijo cinematográfico. Alabá chega.

Alabá: Desculpa, tô atrapalhando?

Roberta fica sem graça e Sérgio responde para Alabá.

Sérgio: Não, estávamos ensaiando a cena final do filme.

Alabá: Cena final?? Sei. Vamos jantar?

************************

Claude chega em casa para o jantar.

Claude: Dádi, e a Rosa?

Dádi: Tá lá em cima terminando de se arrumar.

Claude: O jantar está pronto?

Dádi: Sim, estou só esperando por vcs.

Claude: Vou subir e volto já.

Nas escadas Claude e Rosa se cruzam.

Claude: Oi. – diz com um sorriso acanhado.

Rosa: Oi.

Claude: Eu vou me arrumar para o jantar e já volto. - Claude observa a elegância e beleza de Rosa.

Rosa: Tudo bem. – diz e continua descendo as escadas, enquanto o marido fica parado olhando.

Dádi: D. Rosa! Que lindo esse vestidinho! A senhora emagreceu.

Rosa: Vc acha Dádi? Obrigada.

Dádi: Acho sim.

Rosa: Qual é o cardápio de hoje?

Dádi: Fiz um prato em homenagem à sua volta.

Rosa: É mesmo Dádi? E o que foi que vc fez aí?

Dádi: Fiz porpeta. Receita da d. Amália, se não estiver como a dela a senhora me desculpa, viu! Mas é de coração.

Rosa: Obrigada Dádi. O cheiro está ótimo, tenho certeza q vai estar deliciosa. Agora que falou na minha mãe lembrei q tenho q ligar pra ela.

Dádi: Vai lá q já tá tudo no jeito aqui.

Rosa vai até a sala ligar para a mãe.

Rosa: Mãe?

Amália: Filha, tudo bem? Como estão as coisas?

Rosa: Tudo bem. Liguei pra dar um oi.

Amália: Está no hotel ainda?

Rosa: Não, já estou em casa.

Amália: Ai Rosa, então vou ter que ir para ai hoje ainda?

Rosa: Não mãe, tudo bem, fica tranqüila, amanhã a senhora vem, o pai não precisa saber q eu já estou aqui, vai ser só esta noite.

Amália: Tem certeza?

Rosa: Tenho sim. Amanhã a gente conversa com calma eu vou te buscar de de manhã.

Amália: Tá bom, fica com Deus minha filha.

Claude desce as escadas e vê Rosa ao telefone.

Rosa: Tá bom a senhora também, beijo.

Claude: Era sua mãe?

Rosa: É...

Claude: O Rodrigo está de folga hj, só amanhã, quer que eu vá buscá-la?

Rosa: Não, ela vem amanhã de manhã.

Claude: Mas seu pai sabe q vc está aqui?

Rosa: Não. É só uma noite Claude, ele não precisa saber.

Claude: Tem certeza? Posso ir buscá-la.

Rosa: Tenho sim, obrigada.

Claude: Vamos jantar? Está tarde.

Rosa: Vamos.

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Beto: Gostou do filme?

Terezinha: Adorei. E vc?

Beto: Gostei, mas a pipoca estava melhor.

Terezinha: Olha só, hein! Ainda temos duas horas de bônus. Tô impressionada. Como vc conseguiu convencer meu pai a me deixar ir ao cinema com vc e, ainda por cima, sozinhos?

Beto: (ri) Não contava com minha astúcia, hein!?

Terezinha: (ri) Sinceramente não acreditava, mas que bom q conseguiu.

Beto: E como nós vamos usar este bônus?

Terezinha: Que tal um sorvete?

Beto: Perfeito!

Beto e Terezinha caminham pelo shopping em busca do sorvete.

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Dádi: Olha o cafezinho! – serve o café na sala onde Claude e Rosa já estão acomodados conversando. - Gostaram do jantar?

Rosa: Estava ótimo, Dádi. Obrigada.

Claude: É, estava muito bom.

Dádi: Vão precisar de mais alguma coisa?

Claudia: Non.

Rosa: Não Dádi, vai descansar e mais uma vez obrigada por tudo o jantar estava divino.

Dádi: Obrigada, d. Rosa! Boa noite.

Claude e Rosa: Boa noite.

Claude espicha o pescoço para ter certeza q Dádi já não está mais por perto.

Claude: Enfim, acho q agora podemos conversar.

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 12

Nara resolve dar outro telefonema anonimo para Elizabeth Smith, dessa vez pedindo para ela ir na lanchonete em que eles estavam.

N: Se você vier nessa lanchonete verá que não são um casal de verdade, nem sentados juntos eles estão. -diz disfarçando a voz.

Ms: Eu vou. Mas quem é você?

Nara desliga o telefone, dá uma retocada na maquiagem e volta para a mesa.

C: Pronto Rosa, agora você pode ir no banheiro. -diz a ela depois que Nara se sentou ao seu lado.

R: Ah, muito abrigada. -e vai ao toalete.

RV: Eu vou com a Rose.

A: Eu também.

~~~~~~~~~~~~

C: Dona Pepa, eu vou mudar o tanque de lugar, ali já tem uma torneira então vai ser mais fácil.

P: Que bom querido. Se precisar de ajuda pede pro Afrânio, ele disse que adora ajudar.

C: Oi Terezinha tudo bem? -diz encantado com a moça.

T: Oi, tudo bem e você?

P: Eu vou ali... tá lindinhos. -diz indo fofocar com Antonieta.

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R: Ai que ódio que eu tenho dessa Nara. -diz se encostando no balcão da pia.

RV: Você ta que ta hoje hein?

R: E não é pra estar? Qualquer coisa ela me alfinetava.

A: Isso é ciúme?

R: Não! ciúmes de quem? Eu estou brava assim porque os americanos podiam desconfiar né...

A: Ah, sei.

R: E também eu nunca fui com a cara dela. E sabe o que me dá mais raiva ainda?

RV: O que?

R: Que o Claude não acredita em mim, eu tenho certeza que é ela e o pai dela que estão por traz daqueles atentados contra mim..

RV: Será que ele não desconfia Rose?

R: Se ele desconfiasse não ficava de namorico com essa sirigaita. Mas, vamos voltar?

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P: Você está vendo Antonieta, a Terezinha terminou o noivado com o Milton, já está de namorinho com o Beto e agora fica conversando com o Colibri.

A: Eu sei Pepa, essa meninada de hoje em dia não tem se dá mais o valor.

P: Mais a culpa não é deles, é dos pais que não sabem educar. Por isso que tem um monte de menininha nova grávida por aí.

A: Isso é terrível mesmo.

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N: Mon amour, eu estava com tantas saudades de você. Fazia tanto tempo que a gente não ficava assim juntinho.

C: É né.

N: Uhum, me beija Claude.

Claude coloca um pedaço de croissant na boca.

C: Non dá Nara eu estou comendo. -diz de boca cheia.

N: Não faz mal mon amour, me beija.

C: Deixa eu comer chéri, depois nós conversamos.

N: Conversamos, beijamos, fazemos mais algumas coisinhas.

Ms: Claude mas o que é isso?

C: Mrs. Smith? -pergunta empurrando Nara que tinha grudado em seu braço.

Ms: Cadê a Rosa?

C: Ela foi ao toalete.

Ms: E porque você está abraçado com Nara.

C: Eu non estou abraçado com Nara ela que está abraçada comigo. É diferente ahn?

Ms: Não acho Doutor Claude. A Rosa sabe disso?

R: Mrs. Smith, que surpresa; Junte-se a nós. -diz indo se sentar ao lado de Claude.

Ms: Rosa, o que está acontecendo aqui?

Rosa vai pra perto de Mrs. Smith.

Ms: Rosa você viu que seu marido está abraçado com Nara. -susurra segurando a antes de Rosa se sentar.

R: Na verdade é ela que fica se esfregando nele, como sempre. Mas eu confio muito nele e eu sei que ele não ama mais ela, ainda mais porque ele me conta tudo depois e a gente fica rindo dela. -diz baixinho olhando para Nara e rindo

Ms: É isso mesmo? -diz rindo também. -Confiança é fundamental para um relacionamento.

R: Eu não gosto da atitude dela, acho feio fazer isso. O pior é que nós já conversamos sobre isso com ela e não adianta nada. -diz com uma cara de decepcionada.

Ms: Eu já desconfiava que ela quizesse atrapalhar o romance de vocês. Depois preciso conversar com você e Claude, um assunto particular. Agora eu vou voltar para casa.

R: Então assim que terminarmos aqui vamos voltar pra sua casa para conversarmos.

Ms: Ok, bye.

Rosa senta ao lado de Claude.

N: Ela já foi embora Rosa, pode sentar pra lá.

C: O que você disse pra ela?

R: Nada demais. Mas olha só que estranho ela veio aqui e voltou pra casa.

F: Ei, isso é estranho mesmo. Pra passear que ela não veio aqui né?

Todos ficam um pouco pensativos.

~~~~~~~~~~~~

C: Tudo bem com você Terezinha?

T: Tudo, você está fazendo o que?

C: A D. Pepa me pediu pra mudar o tanque de lugar porque aqui pega muito sol.

T: Legal da sua parte ajudar.

C: Você acha?

T: Claro. -diz sorrindo pra ele.

C: Fiquei sabendo que você terminou seu noivado, você está triste? -diz segurando no ombro dela.

T: Não, eu já me conformei com isso.

B: Posso saber o que está acontecendo aqui? -pergunta irritado.

T: Estamos conversando.

B: Sei. Dá pra você soltar minha namorada? -diz olhando para a mão de Colibri no ombro dela.

Colibri olha para sua mão.

C: Ah...sim. Sua namorada?

T: É...

C: Eu nãos sabia. Licença, vou terminar aqui.

B: A vontade...

~~~~~~~~~~~~

I: Com licença. -pede um homem que estava trajando um jeans escuro com suéter bege gola V, segurando um jornal e uma xícara de café.

R: Sim? -pergunta educadamente.

I: Eu posso me sentar aqui? Não tem nunhuma outra mesa vaga.

R: Claro, fique a vontade.

I: Meu nome é Iago, muito prazer. -sorri para todos.

Rosa apresenta todos a ele esquecendo de Nara.

I: Rosa, você pulou aquela moça. -diz olhando para Nara.

N: Eu sou a Nara. -ela ia esticar a mão direita a ele, mas viu que estava com uma picada gigante ali e estendeu a outra.

I: Encantado. -beija a mão dela.

R: Claude, precisamos ir pra casa.

N: Ai Rosa, fica quietinha aí. Não viu que o Claude está muito bem comigo? -diz coçando a perna.

Rosa respira fundo e olha para o outro lado.

I: Ei, você está bem? -pergunta a Rosa.

R: Estou, obrigada. Vou lá fora tomar um ar. -avisa os amigos.

I: Quer companhia? -diz tomando o ultimo gole do seu café.

R: Claro, obrigada. -e vai para fora.

~~~~~~~~~~~~

T: Beto, você não precisava falar assim com ele.

B: Desculpa, mas agora você é minha namorada, sei lá me deu ciumes.

Terezinha ri.

T: Eu sei bem como é, mas a gente só estava conversando mesmo.

B: Ok, quer dar uma volta por aí?

T: Claro, aproveitar que meu pai está trabalhando.

B: Onde você quer ir.

T: Qualquer lugar.

~~~~~~~~~~~~

I: Quer conversar? -diz encarando-a profundamente.

R: Não, quero ficar quieta. -diz cruzando os braços e se encostando na parede sem encará-lo

I: Ok, desculpa me meter na sua vida.

R: Ai, desculpa Iago. Eu fui grossa com você. -diz arrependida.

I: Não imagina. Eu que quiz saber demais.

R: É uma longa história.

I: Eu tenho o dia inteiro pra ouvir.

R: Ah, melhor deixar pra outro dia.

I: Isso significa que vamos nos ver mais vezes?

R: Talvez, você mora aqui?

I: Estou aqui a trabalho e a senhorita?

R: Senhora na verdade, mas me chame só de Rosa ou você. Eu estou viajando com os meus amigos. -diz apontando para dentro.

I: Sei, senhora porque? Você é casada?

R: Mais ou menos.

I: Mais ou menos?

R: Faz parte daquela longa história.

I: Que você vai me contar outro dia?

Rosa ri.

I: Você tem um sorriso lindo sabia?

R: Você acha? -pergunta sorrindo envergonhada.

I: Acho sim, está mais calma?

R: Estou.

I: Você e a Nara não são muito amigas né?

R: Nem um pouco. Ela é a noiva do meu marido. -Iago a encara com um olhar confuso. -Faz parte daquela...

I: Longa história. -completa ele.

Enquanto isso...

A: Elegante o rapaz não?

F: Que isso? O único homem que você tem que achar elegante sou eu hein... -diz fazendo biquinho pra beijar Alabá que ri e o beija.

RV: Mas é bem bonito, bem elegante mesmo.

N: Também achei, mas ele ficou caidinho por mim vocês viram?

RV: Eu não achei não.

S: Não ficou mesmo, ele só foi gentil.

N: Vocês que não perceberam, mas eu não me importo com ele, só com o Claude. -e dá um selinho nele.

S: Que bom que chegou esse cara aí, a Fina estava reclamando que era a única solteira aqui...

Claude se engasga e é acudido por Nara.

RV: Que foi Claude?

C: Que? Que isso? Você acha que a Rosa pode se interessar por esse homem? -pergunta preocupado para ele.

S: Poder ela pode né. Porque não?

RV: Ele parece muito legal.

C: Non... ela non pode, ela já é casada.

S: Você também e está aí se esfregando com a Nara...

A: Você está se sentindo bem Nara? -diz olhando para ela que não parava de se mecher.

N: Estou, é que estou com uma cocera no meu corpo. -diz coçando o braço.

C: Tem dois negocinhos pretos aqui...

Eram pulgas, que no que Claude aproximou sua mão pularam assustanda Alabá e Roberta principalmente.

S: Isso aí é uma pulga.

N: AHHHH, tira! -diz se debatendo chamando atenção de todos na lanchonete que olhavam disfarçadamente e riam.

Rosa e Iago entram na lanchonete percebendo a agitação.

R: O que aconteceu? -pergunta rindo.

C: A Nara está com pulga. -cochicha Claude que havia se afastado de Nara e tentava segurar um riso sem sucesso.

S: Nara para de se debater, você está pagando maior mico.

N: Eu vou pra casa, isso é tudo culpa sua Frazão. Ai que ódio. -sai empurrando Sérgio e Rosa que é empurrada para cima de Iago.

I: Nervosinha ela. -diz ainda segurando Rosa.

Claude para de rir quando olha para Rosa e depois vai descendo os olhos até chegar na mão do Iago que estava na cintura dela, então começa a bater o pé no chão. Rosa que o observava solta de Iago rapidamente.

C: Vamos pra casa.

R: Já?

C: Você non queria ir pra casa?

R: Qu...

C: Enton vamos.

R: Tchau gente, tchau Iago... foi um prazer.

I: O prazer foi todo meu. -ele beija a mão de Rosa. -Espero ver você por aí, pra você me contar aquela história.

R: Também te ver novamente. -sorri para ele e acena.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO GAÚCHA - PARTE 22 - AUTORA: MARIANA LOPES

Claude convida Dádi para irem à casa dos Petroni, mas Dádi diz que quer andar um pouco pelo cortiço. Claude entra e encontra Frazão conversando com Amália, ele os cumprimenta. D. Amália convida Frazão para jantar com eles, mas ele declina do convite e diz que vai jantar com Alabá, Roberta e Sérgio e pergunta se Claude não quer acompanhá-los. Claude recusa e diz que tem muitas coisas para fazer. Frazão diz que precisa conversar com Claude. D. Amália fala que eles podem conversar na sala, enquanto ela termina de fazer o jantar. Claude pergunta se ela quer ajuda de Dádi, mas D. Amália informa que pelos próximos dias Dádi é uma convidada. D. Amália vai para a cozinha.


Frazão – Não quis falar pelo telefone, mas o Beto não me procurou para dizer se conseguiu marcar a reunião com o Carlos. Por que você não tenta falar com o Beto. Ele está aqui no cortiço.

Claude – Não cruzei com ele e olha que andei por aí e fiquei um tempão conversando com Dádi. Não encontrei nem a D. Pepa e isso foi incrível, uma raridade.

Frazão – D. Pepa está na obra, muito ocupada controlando tudo. Uma parabólica aquela mulher, captando todos os sinais, em qualquer idioma, quando a Rosa falava eu não acreditava, mas agora, meu amigo, a transmissão é perfeita. Com as dicas dela, conseguimos contornar um monte de pequenos problemas e o Seu Giovanni tem pulso firme, está ajudando muito.

Claude – Que bom! Pelo menos isso está andando bem... e os investidores, alguma notícia?

Frazão – Dentro daquilo que conversamos, em quarenta e cinco, sessenta dias, eles estarão no Brasil e poderemos conversar com seus representantes, mas acho que se não tivermos mais problemas na obra, vai ser tudo tranqüilo. E o Egídio?

Claude – Non sei, estou com uma expectativa dessa conversa com o esse Carlos... non sei uma intuiçon... que vou conseguir alguma coisa com o ele que me permita contornar essa situaçon com Egídio...

Frazão – Então, vê se você encontra o Beto por aí... alguma novidade? E Dádi como é que está?

Claude – Dádi está bem, está por aí... Dádi falou com Rosa.

Frazão – Falou?

Claude – Pelo telefone... e eu ainda levei um sabon de Dádi... de Dádi...

Frazão – Mas e a Rosa está bem? Disse onde está? Quando volta? Sabão? O que você fez?

Claude – Sim, non e non... Rosa falou umas coisas para Dádi... e sobrou pra mim...

Frazão – Como é que é?

Claude – Sim, a Rosa está bem pelo menos é o que ela tem dito ... Non disse onde está... e nem quando volta... só disse que logo... do sabon non quero nem falar sobre isso...

Frazão - E o que você está pensando em fazer?

Claude – Conversar com esse Carlos, me livrar de Egídio e Nara, essa é a parte mais difícil, porque se Rosa voltar e esses dois ainda estiverem na minha volta, non vou ter a menor chance, non vou conseguir falar nem um ai, sabe como Rosa é estourada? Conseguir capital com esses investidores. Terminar esse projeto e dar um jeito de encontrar Rosa.

Frazão – Acho que clonaram o meu amigo, o francês, você resolveu isso tudo sozinho? Está tomando as rédeas da sua vida...

Claude – Frazon não enche... a Dádi já me descascou o que deu, juro que não agüento mais nada...

Frazão – Então vou indo, vê se consegue encontrar o Beto por aí...

Claude – Se eu conseguir, eu te aviso. Dá um beijo na Roberta e na Alabá... e como vai esse romance? Ton saindo de casalzinho ... ãnh

Frazão – Meu amigo, estou vivendo uma ótima fase... boa noite.

Claude – Hum... quero só ver no que isso vai dar... o solteirão convicto... bom jantar...

Claude fica observando Frazão ir embora e as lembranças do segundo dia da viagem ao litoral com o casal Smith vem a sua mente.

*** Após o passeio de barco, o carro para em frente à porta do hotel e Rosa ajuda Claude a sair do carro, sendo ajudada por Mr. Smith.

Rosa – O que exatamente você está sentindo?

Claude - Uma tontura, uma vertigem...

Mrs. Smith – Será que foi alguma coisa que o senhor comeu?

Claude – Não comi nada diferente de vocês... estou começando a sentir um calor... uma ardência na pele...

Rosa – Claude você passou protetor solar?

Claude – Protetor solar? Eu não lembro...

Rosa – Eu te dei o protetor, na hora que você foi buscar o suco pra mim, e você falou que já ia passar...

Claude – Minha cabeça está doendo muito...

Rosa – Acho que você está com insolação... você está todo vermelho...

Claude – ai... está tudo rodando e tudo doendo...

Mr. Smith – Vou pedir na recepção um médico, vão indo para o quarto, vocês duas conseguem acompanhá-lo?

Mrs. Smith – Claro... Darling... consiga um médico para Doctor Claude...

Mrs. Smith e Rosa levam Claude para o quarto e Mrs. Smith diz que vai para o seu quarto e que qualquer coisa que Rosa precisar é só telefonar. Rosa acomoda Claude na cama e o ajuda a tirar a regata branca e olha espantada a marca deixada pela camiseta e o vermelhão da pele de Claude, que começa a gemer. O telefone toca é da recepção avisando que o médico está subindo. Rosa abre a porta e recebe o médico. Após a consulta Rosa pede os remédios na farmácia indicada e liga para avisar Mrs. Smith que eles ficarão no quarto esta noite, pois Claude precisa de repouso, ingerir muito líquido e tomar uns remédios, que está com um princípio de insolação, mas que, segundo o médico, amanhã estará melhor. Chegam os remédios que Claude ingere. Claude diz que está se sentindo melhor, que a tontura passou e Rosa sugere que ele tome um banho para tirar o sal, a maresia e se refrescar. Claude pede para Rosa separar uma roupa leve e ela entrega uma bermuda e uma regata branca, pois do jeito que está a sua pele é a única coisa que ele conseguirá usar. Rosa pergunta se ele consegue tomar banho sozinho e ele diz que não está inválido, mas que não vai trancar a porta e se ele gritar, se ela pode socorrê-lo. Rosa ri e diz que qualquer coisa chama os bombeiros. Claude entra no banheiro e volta depois de um tempo, se deita e coloca as mãos na testa e diz que acha que está com febre. Rosa diz que pediu suco e água, que ele precisa se hidratar. Vai até o banheiro e molha uma toalha que coloca na testa dele. Claude fica resmungando e Rosa diz que vai tomar banho. Claude pensa: “non é possível isso estar acontecendo, eu estou me sentindo horrível, tinha tantos planos para esta noite... e... nossa... como dói... será que non tem um remédio milagroso, que faça tudo isso passar rapidinho?” Claude cochila. Rosa volta do banheiro e Claude diz que está com sede. Ela serve água e ele diz que não consegue segurar o copo sozinho. Rosa senta na cama e ajuda Claude a beber a água. Claude diz que não está se sentindo bem.

Rosa - Claude está doendo muito?

Claude – Muito...

Rosa – Tem alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar?

Claude – Alguma coisa? Tem...

Rosa – Diz o que é que eu faço.

Claude – O médico não receitou um creme para aliviar essa ardência? Você poderia passar ...

Rosa pega o creme e começa a aplicá-lo, Claude começa a gemer sem parar a cada toque das mãos de Rosa.

Rosa – Está doendo tanto assim, mas depois do banho, olhando assim, parece bem melhor...

Claude – Arde muito, mas depois que você passa o creme dá um alívio... é que quando está aplicando dói.

Rosa – Dádi te deixou muito mal acostumado...

Claude – Dádi me trata muito bem...

Rosa – Eu sei, eu vejo... pronto... mais alguma coisa...

Claude - Deita aqui do meu ladinho, segura a minha mão...

Rosa pega mais um copo de água e dá para Claude beber e pergunta se ele quer mais. Ele diz que não, que está bom. Rosa deita ao lado dele na cama e segura a sua mão. Claude diz que não está confortável e fica se remexendo. Rosa diz que é porque a pele está sensível, mas que daqui a pouco o remédio vai fazer efeito e ele vai dormir e amanhã estará melhor. Claude diz que quer deitar na posição que eles acordaram hoje pela manhã.

Rosa – Como é que é? A tua pele está toda queimada e você quer ficar colado em mim... sim porque hoje de manhã quando eu acordei, fiquei pensando que você estava sonhando que eu era o seu ursinho de pelúcia da infância, eram braços e pernas para todo o lado na minha volta. Claude pensa “eu não tinha esses sentimentos pelo meu ursinho, quando era criança, nem esses pensamentos”.

Claude – É não vai dar... mas já sei... eu encosto no seu ombro, assim (e vai deitando) e você faz um cafuné até eu dormir... eu fico muito relaxado e sono vem fácil... eu estou muito tenso.

Rosa – Claude como você é dengoso. Hoje, eu vou relevar tudo, vem aqui que eu vou te fazer dormir para isso passar o mais rápido possível.

Rosa começa a acariciar os cabelos dele. Claude fica contente e pensa que pelo menos ficar assim tem suas vantagens, suspira, e fica na expectativa do que vai acontecer quando acordar amanhã de manhã e estiver se sentindo mehor. A medicação começa a fazer efeito e ele adormece feliz, com um leve sorriso nos lábios.

***

Claude volta ao presente quando d. Amália pergunta se está tudo bem. Ele diz que sim e pergunta por Teresinha. D. Amália diz que ela está pelo pátio. Claude pergunta se dá tempo dele dar uma volta pelo cortiço. D. Amália diz que tem muito tempo antes do jantar ficar pronto. Claude sai.

Dádi encontra Afrânio.

Afrânio – Boa noite, está perdida?

Dádi – Boa noite, seu Afrânio, não é? Não está se lembrando de mim? No dia do acidente da D. Rosa...

Afrânio – Ah, claro que eu lembro. Como vai? A Fina está aí e a senhora veio buscá-la?

Dádi – Vou bem. Não precisa me chamar de senhora, sou Dadivosa, mas todos me chamam de Dádi. Fina... Fina... quem é Fina?

Afrânio – Não precisa me chamar de SEU Afrânio, só Afrânio... e Fina... é a Serafina Rosa... nós a chamamos assim aqui...

Dádi – Ah. D. Rosa... Não vim buscar D. Rosa, estamos com uns probleminhas lá no apartamento e eu vim ficar uns dias na casa dos pais de D. Rosa. Vamos nos encontrar muito nos próximos dias ...

Pepa chega de mansinho e fica escondida atrás do pilar e começa e ouvir a conversa.

Afrânio – O cortiço está movimentado por esses dias... Dr. Claude está sempre por aqui... a parte rica da cidade está invadindo o cortiço...

Dádi – Esse lugar tem uma energia interessante que faz a gente se sentir bem, está um pouquinho mal cuidado, precisando de uma boa reforma, mas a estrutura é muito bonita e as pessoas que moram aqui, pelo menos D. Rosa sempre falava, são especiais. Quando D. Rosa falava eu ficava com muita vontade de conhecer, ela contava cada estória ...

Afrânio – O que a Serafina falava de mim? Ela falava bem de mim?

Dádi – D. Rosa não falava especificamente de ninguém ela contava as histórias daqui..., mas eu gostaria de conhecer o lugar, Seu Afrânio, quer dizer Afrânio... não quer fazer a gentileza de me mostrar ...

Pepa que até agora estava escutando, resolve se fazer notar.

Pepa – Boa noite.

Dádi e Afrânio – Boa noite.

Pepa – A que devemos a honra dessa ilustre visita em nosso .... humilde ... lar?

Afrânio – Pepa, não começa... a Dádi vai passar uns dias na casa da D. Amáli e do Seu Giovanni, problemas no apartamento do pão francês, quer dizer do Dr. Claude... vamos ser educados e recebê-la bem...

Dádi – ah...

Pepa interrompe – Eu sou é muito educada... educação nunca me faltou, sou respeitosa também, não fico de trela pra cima do homem de ninguém...

Afrânio – Não liga Dádi, essa é a Pepa, tem esse jeito assim, mas no fundo, bem no fundo, é boa gente...

Dádi – D. Rosa sempre falou muito da D. Pepa...

Pepa – Falava bem... só pode ... porque nesse cortiço não tem pessoa com melhor intenção ...

Chega Catarina Rosa Batateira.

Catarina – Boa noite Afrânio. Boa noite Pepa e ...

Afrânio – Boa noite Cata... Essa é a Dádi, convidada da D. Amália, vai passar uns dias aqui conosco...

Catarina – Muito prazer Catarina Rosa Batateira. Afrânio, você tem algum compromisso agora?

Afrânio – Não...

Pepa interrompe – Mas o que está acontecendo aqui... como assim não tem compromisso Afrânio? Você não ficou de me ajudar hoje ...

Afrânio – Ah ... eu tinha esquecido, mas tem que ser hoje?

Pepa – Claro que tem que ser hoje... eu estava te procurando ... faz um tempão...

Catarina – Que pena eu vim te convidar para um cineminha ... mas fica para amanhã, então?

Afrânio – Combinado ... para amanhã Cata ...

Catarina – Boa noite Afrânio, nos vemos amanhã, eu já vou indo... foi um prazer Dádi... Pepa...

Afrânio – Boa noite até amanhã. Eu vou lá em casa e já volto Pepa. Dádi, depois nos encontramos...

Pepa – Viu só, você acabou de conhecer a viúva negra, a mata marido, três mortes nas costas...
Dádi – Como assim Pepa?

Pepa – Essa aí anda atrás do Afrânio, é o próximo alvo dela e ele nem percebe, como homem é bobo, é só a mulher dar um pouquinho de atenção, eles ficam tudo babando... depois eu te conto todos os detalhes para você entender...

Chega Joana.

Joana – Boa noite. Dádi que prazer encontrá-la por aqui...

Dádi – D. Joana, muito boa noite. Eu vim passar uns dias na casa dos pais de D. Rosa.

Joana – Que coisa boa, seja bem-vinda. Vai conhecer o nosso cantinho... isso é bom.

Dádi – Eu estou gostando muito daqui... D. Rosa tem razão, por isso que o Dr. Claude não sai daqui.

Dádi – A conversa está boa, mas eu já vou indo... outra hora nós conversamos... vou ver se a D. Amália precisa de alguma coisa... com licença, boa noite.

Joana e Pepa – Boa noite.

Pepa – D. Joana, quando eu penso que vou me dar bem... descubro que vou ter que lutar pelo osso e, ainda por cima, é um osso magrinho... magrinho... e tem um bando atrás...

Joana – Como é que é Pepa? Osso que osso? Ah, já entendi... O Seu Afr... Pepa só você mesmo... dá licença que eu vou lá conversar com o Pimpinoni...

Pepa – Tudo bem... e o Sérgio?

Joana – Está lá na casa da Roberta... vou indo...

Pepa fica falando sozinha.

Pepa – Que cena esta que eu encontro ... é Catarina... é Dádi... Eu não sei como é que eu vou fazer ... o número de pretendentes está aumentando ... vou ter que pensar em alguma coisa... o Afrânio não se decide ... e esse cinema amanhã ... tenho que botar a cachola pra funcionar... pensa Pepa... pensa Pepa... age Pepa...