terça-feira, 20 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 4

G: Amália ainda acordada?

A: Claro, como que foi lá no apartamento do Dr. Claude?

G: Nossa filha disse que está bem.

A: Eu disse pra você homem. Ainda foi lá na casa do homem fala mal dele.

G: Fui mesmo. E eu não sei se Serafina não disse aquilo só pra me acalmar.

A: Mas ela parecia bem?

G: Parecia.

A: Então, deixa de se preocupar e vamos dormir.

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Pela manha Joãozinho brinca no patio enquanto Miriam procura o resto do mapa.

M: Achei Joãozinho.

P: Achou o que menina? O mapa?

M: Isso.

P: Deixa eu ver isso. -diz pegando o mapa da mão da menina que o segurava em cima da cabeça. -É ele mesmo, gente eu vou ficar rica.

M: O tesouro não é seu D. Pepa.

J: É verdade, esse tesouro é dos fantasmas, e eles estão me dizendo pra rasgar esse mapa e não procurar mais.

P: Uma parte do tesouro é minha sim que eu ajudei a achar.

M: Mas a gente nem achou ainda.

J: Rasga esse mapa Miriam, por favor. -suplica o menino que estava vendo os fantasmas vindo em sua direção com medo na voz.

M: Joãozinho para com isso.

Joãozinho desmaia.

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Depois de deixar Rosa na casa dos pais, Claude se encontra com Frazão no escritório.

F: Janete, sabia que você está muito linda hoje?

J: Ah, obrigada Dr. Frazão, imagina. -diz cheia de vergonha.

F: Imagina.

Claude faz um barulho com a garganta para mostrar que chegou.

F: Ah, olá Claude.

C: Bom dia.

J: Bom dia Dr. Claude.

F: Bom dia. -diz seguindo o amigo para dentro da sala.

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No meio de uma conversa na casa dos Petrony, Dino conta a irmã que os pais expulsaram Antoninho do cortiço. Rosa ri.

R: Eu já não estou indo muito com a cara dele não.

A: Porque filha?

R: Primeiro essa história aí dele ter apresentado a filha da Nara pro Milton e depois da onde que ele conhece a família da Nara? Ai tem coisa viu mamãe.

A: Eu não tinha pensado nisso, mas acho que você tem que tomar cuidado.

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C: Tá de casinho com a Janete agora?

F: Não, ainda. -diz rindo.

C: Só você mesmo.

F: Falando em casinho... Como que você está com o seu?

C: Eu e Rosa vamos bem, obrigado.

F: Então você está de caso com a Rosa? -diz rindo, e percebendo que o amigo não estava entendendo prossegue. -Eu não estava falando da Rosa.

C: De quem mais enton?

F: Nara Paranhos de Vasconcelos.

C: AH, a Nara.

F: Exatamente.

C: Non sei como vamos nós, e se você quer saber eu non me importo.

F: Está desistindo dela?

C: Ah Frazon, eu acho que já enjoei dela.

F: Ela já sabe disso?

C: Faz um tempo que eu non falo com ela...

Telefone toca e Frazão atende.

F: Alô? Janete querida, fala.

J: D. Nara está aqui fora, querendo entrar aí na sala.

F: A Nara está aqui. -cochicha para Claude.

C: Manda entrar.

F: Manda ela entrar Janete, obrigado. -e desliga o telefone. -Sua chance de se esclarecer com ela amigão, eu até vou deixar vocês a sós, bater um papinho com a Janete.

N: Oi chérie. -diz dando um selinho em Claude.

C: Oi Nara. Veio fazer o que aqui?

N: Eu vim ver meu noivo, faz tempo que a gente não se vê.

C: Verdade.

N: Eu estava com tanta saudades mon amour.

C: Mm. -não dá importância.

N: Que foi Claude?

C: Que?

N: Você parece que non está feliz em me ver.

C: Parece?

N: Sim.

C: Ah.

N: Claude você está feliz em me ver né?

C: Claro.

N: Que bom, vem me dá um beijinho. -diz fazendo biquinho e fechando os olhos.

C: É bom te ver porque nós precisamos conversar um pouco. -diz dando de costas para Nara.

N: Conversar sobre o que chérie?

C: Sobre nosso relacionamento.

N: Tudo bem, eu não ligo de você não ter ligado todo esse tempo pra mim. Eu te amo Claude.

C: Nossa, que ótimo Nara. -diz dando um sorriso.

"C: Eu non posso terminar com ela, por causa do Egídio, ele ainda é meu sócio. O que eu faço agora?"

N: Vamos almoçar juntos?

C: Non vai dar.

N: Porque?

C: Vai que encontramos os americanos ahn?

N: Ta bom Claude. Eu já vou indo então. -diz indo em direção a ele, dar um beijo. Claude rapidamente lhe dá um selinho e abre a porta para ela sair. Ela sai.

"N: Esse aí está no papo."

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Af: Pepa, você é uma mentirosa sabia. A fina nem está grávida.

P: Claro que está, você sabe que eu não minto.

Af: Ela nem tem barriga.

Nessa hora Rosa que estava indo falar com Pimpinoni desce.

Af: Oi Fina. -cumprimenta "sedutoramente", tirando o chapéu.

P: Oi Serafina. Pra que tirar esse chapéu foca? Pra mostrar a careca? -diz arrancando o chapéu da mão dele e colocando em cima da cabeça desajeitadamente.

R: Oi gente.

P: Como que vai o baby?

R: Vai bem D. Pepa. -diz passando a mão na barriga.

P: Que bom, já sabe o sexo?

R: Não, ainda é cedo pra isso.

P: É verdade, quando souber vem aqui me contar tá lindinha?

R: Pode deixar D. Pepa. -vai em direção ao quarto de Pimpinoni. -Até logo.

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F: Pela cara que ela saiu daqui você não terminou com ela né?

C: Eu estava pensando aqui, não posso fazer isso.

F: O que te impede hein francês enrolado?

C: Ela é filha do meu sócio, depois eu vou acabar ficando mal com eles e eles vão para a concorrência também.

F: Isso se eles já não foram né. Sabe quem eu vi ontem na balada?

C: Nara?

F: Não. A filha dela.

C: Raquel?

F: A mesma. Acompanhada.

C: Que bom, ela arranjou um namoradinho.

F: É, arranjou sim. Sabe quem?

C: Quem?

F: O noivo da sua cunhada. Acho que o nome dele é Milton.

C: Enton o que Rosa me disse é verdade mesmo. Mon dieu, e eu non acreditei nela. Mas eles podem ter se conhecido normalmente non é? Isso é normal.

F: É mais eu acredito que isso tenha acontecido por causa que eles sabiam que Rosa não iria morar com você se não fosse pra ajudar a irmã dela a se casar. O histórinha complicada.

C: Pois é.

F: Então a irmã da Rosa não deve saber que o noivo dela conhece a Raquel né. Senão a Rosa não estaria te ajudando ainda.

C: Ela sabe. A Terezinha já até terminou o noivado dela.

F: Então porque a Rosa ainda está te ajudando.

C: Non sei, mas que importa é que está e ajudando ahn?

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R: Bom dia Seu Pimpinoni. Posso entrar?

P: Entra Serafina, quanto tempo. -diz abraçando a amiga.

R: Eu estava com saudades Pimpinoni.

P: Eu também estava.

Ar: Eu também minha Serafina.

R: Oi Arlequim.

Ar: Quais são as novidades?

R: Eu vou viajar com o Claude por uma semana.

Ar: E você gosta dessa idéia?

R: Gosto, porque vai ser só eu e ele, sem Nara. Mas eu também posso acabar me machucando, eu fico me iludindo e eu sei que ele não me ama sabe?

Ar: Eu discordo. Acho que ele ama muito você, mas talvez ele ainda não saiba disso.

R: Claro que não, se amasse pelo menos a Naja ele largaria. E ele não acredita em mim, vou te contar ele vai acabar perdendo esse negócio com os americanos por causa dessa mulher.

P: Serafina, não fique triste, não gosto de te ver assim.

R: Eu sei Pimpinoni. Quer saber? Eu vou me divertir nessa viagem, com ou sem Claude.

*risos.

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P: Viu pinguim? Ela está grávida.

Af: Que horror Pepa, como que o Seu Giovani deixou isso? Ela nem é casada.

C: Eu não teria tanta certeza assim.

P: Você está sabendo de alguma coisa D. Catarina?

C: Talvez.

Af: Como vai, D. Catarina.

C: Bem Seu Afrânio, na medida do possível.

P: D. Catarina, conta aqui pra sua amiga, o que você está sabendo da Serafina?

C: Não sei de nada Pepa.

P: Ah... -abaixa a cabeça triste. -Veio visitar a D. Amália?

C: Nem pensar, daquela família eu quero distância. Só dei uma passada aqui, pra saber como andam as coisas. -fala mais baixo.

P: Ah, veio saber das novidades do cortiço? -pergunta alegremente.

C: Que isso Pepa, eu não sou fofoqueira que nem você. Mas tem alguma novidade?

P: Já está sabendo que a Serafina está grávida não é mesmo? E que está morando com o noivo.

C: Noivo? Grávida?

P: Você não sabia que ela é noiva?

C: Sei, claro. Bom eu tenho que ir indo. Até mais.

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Rosa passa o dia inteiro no cortiço, se despedindo dos amigos e mais tarde Claude vai ao cortiço buscá-la.

A: Doutor Claude, já chegou. Entra pra tomar um cafézinho.

C: Boa noite a todos.

R: Oi amor. -diz Rosa que estava comendo um bolo de cenoura da mãe.

C: Oi chérie. -lhe dá um beijo na testa.

A: Você deu sorte que o Giovani não ta em casa, que senão ele ja ia te aborrecer.

C: Ah, non imagina, ele só se preocupa com as filhas.

A: Fique a vontade doutor, experimenta esse bolinho eu acabei de fazer.

C: Hum, obrigado parece muito bom mesmo ahn?

Eles ficam um tempo batendo um papo e comendo.

R: O mãe acho melhor agente ja ir que o papai já vai chegar, diz que eu mandei um beijo pra ele tá?

A: Ta bom filha.

R: Beijo mãe, eu vou sentir saudades. -diz abraçando a mãe.

A: Mas eu também vou filha, boa viagem pra vocês dois.

C: Obrigado. Tchau D. Amalia.

A: Tchau, vão com Deus.

R: Amém.

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C: Boa noite meus filhos.

An: Boa noite mamãe.

Cleide e Milton: Boa noite.

C: Vocês acreditam que Serafina está grávida?

Cl: Mas não era um casamento de mentira?

An: Parece que não é de tanta mentira assim.

C: Pois é. Mas que cara é essa Miltinho?

An: Ele está triste.

Cl: É, porque deixou a Terezinha e levou um fora.

M: Não foi um fora tá legal.

C: Que história é essa?

M: Eu pedi a Raquel em namoro e ela disse que IA PENSAR.

C: Mas ela não queria namorar com você?

M: Queria, vai entender a cabeças dessas mulheres. Já me arrependi das coisas que falei pra Terezinha sabia?

C: Que isso? Para de pensar na filha do baleiro. Corre atraz da Raquel, menina rica. E eu sou mãe, eu sei que ela está apaixonada por você.

Cl: Isso que você nem conhece ela.

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No carro.

C: Seu dia foi bom?

R: Foi, eu estava morrendo de saudades de todo mundo do cortiço, até das fofocas.

*risos.

C: Que bom que deu pra matar um pouquinho dessa saudade ahn?

R: É sim, foi bem divertido, e você conseguiu organizar tudo direitinho lá no escritório?

C: Consegui, com muito esforço mas consegui, claro que seria muito mas fácil se eu tivesse minha melhor secretária lá né...

R: E quem seria?

C: Você né, claro.

*risos.

R: Ah, imagina...

C: Non, é verdade chérie.

R: Ah, eu até que sinto vontade de trabalhar sabe?

C: É mais agora a senhora non vai trabalhar mais non.

R: Até agente se separar pelo menos né...

Claude não responde porque teve uma mudança de humor repentina, mas depois de um tempo fala.

C: Eu odeio ir na sua casa sabia?

R: Ah, dá pra imaginar, é outro ambiente tudo muito mais simples.

C: Non por isso.

R: Por causa do meu pai então?

C: Non, por causa da sua mãe.

R: Eu pensei que você gostasse dela.

C: Gosto muito. Mas ela faz cada comida deliciosa, non tem como resistir ai minha dieta vai pro brejo.

*risos.

R: Imagina, você nem precisa de regime Claude.

C: Ah, mudou de opinião é?

R: Que foi? Vai me dizer que está fazendo regime só porque eu disse que você estava meio gordinho ontem?

C: Non, quer dizer assim... mais ou menos.

R: Não era pra levar a sério, só tava tirando uma da sua cara.

*risos.

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Joãozinho acorda no hospital.

Mé: Ah, você acordou como se sente?

J: Agora eu estou bem. Agora que os fantasmas sumiram. Ah, outro.

O médico olha na direção em que o menino olhava.

Mé: Não tem ninguém aqui.

J: Tem sim, ela disse que é boa. Disse que é sua mãe.-ele descreve a mulher e o médico se assusta.

Mé: Como pode? Talvez seja verdade.

J: Ela disse pra você não se separar de sua esposa que ela não te trai.

Mé: Como você sabe, eu estava mesmo pensando em me separar dela...

J: Disse que sente saudades.

Mé: Eu já volto menino. -diz saindo emocionado.

M: Joãozinho que bom que você acordou.

J: Oi Miriam, cadê o mapa?

M: Eu deixei com a D. Pepa. Você está melhor?

J: Sim.

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P: Seu Pimpinoni?

Pi: Entra.

P: Oi Seu Pimpinoni.

Pi: Oi Pepa, precisa de alguma coisa?

P: Porque você acha que eu venho aqui só quando preciso de alguma coisa?

Pi: Desculpe, não quiz te ofender.

P: Eu vim aqui sabe... Porque eu preciso de uma coisa.

Pi: Ah, então você precisa mesmo de uma coisa?

P: Preciso, mas não venho aqui só quando preciso não.

Pi: Certo, e o que você precisa?

P: Sabe esses mapa. -diz mostrando para ele. -Preciso saber onde daqui do cortiço fica esse X.

Pi: Certo. -diz pegando os mapas e os analisando. -Aqui é pra ser onde fica a casa do S. Giovani. Então aqui deve ser o portão do cortiço. Aqui o quartinho da D. Joana e aqui o seu. No meio de tudo isso tem...

P: O pátio.

Pi: Exatamente. -olhando pela janela conclui. -Não tenho certeza, mas acho que o X é onde estão os tanques.

P: Os tanques? Então o tesouro está embaixo dos tanque?

Pi: Provavelmente.

P: Mas o S. Giovani não vai deixar eu cavar embaixo dos tanque. Obrigado pela ajuda S. Pimpinoni, um prazer conversar com você. Até mais querido.

Pi: Tchau Pepa, qualquer coisa, pode vir aqui.

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Claude abre a porta, ao ouvir a campanhia.

F: E aí meu amigo...

C: Frazon, Erci, como vão?

E: Olá querido, bem e você?

C: To bem, to bem sim, vamos entrando.

E: E a Rosa?

C: O que tem ela?

E: Ela ainda está com muito enjoo?

C: Non Erci, foi só aquele dia mesmo ahn?

E: Ah sei... mas já que ela está boa, vocês dois vão poder ir com agente pra um restaurante depois uma baladinha não é mesmo?

C: Baladinha?

F: É francês, você está precisando mesmo, faz tempo que você não sai né?

C: É, acho que eu vou com vocês sim...

E: Você e a Rosa né?

C: Claro, claro, vou chamar a Rosa... Ela está lá em cima... No nosso quarto... Meu quarto e da Rosa.

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Mé: Então, Antonieta. Talvez o seu neto nãe tenha esquizofrenia como eu havia lhe dito anteriormente. Talvez ele seja realmente médium.

A: Isso existe mesmo doutor?

Mé: Eu acho que sim, é possível. Eu vou receitar alguns calmantes a ele, esse desmaio pode ter ocorrido por causa de muito estresse.

A: Ok. Coitadinho do meu neto, nessa idade tendo que tomar calmante.

Mé: É só por um tempo, até ele melhorar. Como ele já está bem melhor amanha mesmo já darei alta a ele, só o deixarei aqui hoje de observação.

A: Tá certo Doutor.

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R: Entra. -diz ao ouvir batidas em sua porta.

C: Oi.

R: Oi.

C: Eu vim te convidar pra ir jantar fora e depois pegar uma baladinha comigo, Frazon e Erci.

R: Ah não sei não Claude.

C: Ah vamos Rosa você precisa se divertir também anh?

R: Tá bem, mas eu ainda tenho que me arrumar. -diz.

C: Non tem problema te espero lá embaixo. -e desce novamente.

E: Tosa essa demora e ela nem desceu com você Claude.

F: O Erci para de pegar no pé dele, ele tava namorando a esposinha.

E: Auun, que bonitinho Claude quem diria hein?

C: É, quem diria. Ela está se arrumando.

E: Posso ir ajudar ela? Pra ir mais rápido...

C: Vai.

Erci sobe as escadas e vai em direção ao quarto de Claude.

F: A Rosa está em seu quarto?

C: Non, Mon dieu. -diz subindo as escadas rapidamente.

E: Claude a Rosa não está aqui não. -diz saindo do quarto dele.

C: É que ela está nesse quarto. -diz apontando ao quarto de hóspedes com as duas mãos e em seguida dá leves batidas na porta.

R: Oi. -diz colocando a cabeça para fora, pois estava se trocando e ao ver todos lá em cima. -Oi Erci.

E: Porque você está no quarto de hóspedes Rosa?

R: É que as minhas estão no quarto de hóspedes, sabe como é né, tem muitas daí não cabia junto com as roupas do Claude. Você quer entrar?

E: Ah entendo, aposto que o Claude faz questão de comprar um monte de roupas pra você.

R: Ah, faz mesmo, compra um monte de roupas da Roberta pra mim, roupas que eu nem uso.

C: Pois é, eu vou deixar vocês a vontade. -diz descendo as escadas com Frazão.

E: Nossa, as roupas da Robertinha são lindissimas... -diz já dentro do quarto, e continuaram com todo aquele papo de Erci, todo aquele papo de mulher.

As duas escolheram juntas uma roupa linda para Rosa que se arrumou rapidamente, para não fazê-los esperar muito tempo, mesmo assim Rosa estava radiante com o cabelo preso com algumas mechas soltas e descem as escadas.

F: Você está linda Rosa, mas agente pode ir agora?

R: Claro, desculpa a demora...

C: Non tem problema, vamos. -diz admirando Rosa.

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IP: Já terminou a matéria que irá publicar no jornald e amanha?

R: Sim, está aqui.

O investigador lê:

"Zequias, será esse mistério revelado?

Em uma noite de domingo um homem foi atropelado em frente a pensão onde morava, testemunhas disseram parecer uma tentativa de assassinato. Não sabemos nada sobre esse homem, a não ser que seu nome é Zequias. Seu estado era delicado, ele estava em coma e corria sério risco de morrer, até ontem quando ele finalmente acordou e teve uma grande melhora em seu quadro. Zequias poderá dar aos policias pistas dos possíveis assassinos com seu depoimento, que deverá ser realizado nessa tarde se o estado do paciente não piorar. Será finalmente resolvido esse mistério? Descobriremos finalmente quem é Dr. Olegário, o homem que ele diz ser o mandande de seu assassinato?

IP: Ficou muito boa a matéria, espero que esse plano funcione.

R: Espero que sim.

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O casal Geraldy, Erci e Frazão se sentam em uma mesa no canto do restaurante.

E: Ai Frazão, esses dois nem paressem um casal de verdade, parece que não tem intimidade.

F: Eles tavam quase se agarrando lá no carro Erci você que não percebeu. -mente.

Claude faz o pedido ao garçom.

F: Vocês estavam com visitas?

E: Que visita?

R: O casal Smith, eu e Claude vamos viajar com eles sexta a noite.

F: Nossa, que maravilha, vocês que me disseram que estavam mesmo querendo um tempo a sós né? Essa viagem veio mesmo em boa hora não? -diz tirando um sarro de Rosa e Claude.

E: E quanto tempo vocês vão ficar fora?

R: 1 semana. -fala baixo, como se pro Frazão não ouvir.

F: Nossa, 1 semana inteirinha, mas que vida boa a de vocês não é mesmo. Que folga. -fala mais alto.

F: Você está vendo né Erci, eles ficam viajando e eu trabalhando.

*risos.

O garçom entrega os pedidos.

R: Ih, olha lá, não é Mr. Smith?

C: Mon dieu, ele mesmo, e a Mrs. Smith está do lado.

R: Que coincidência, vamos fingir que não os vimos.

E: Credo Rosa parece até que você não gosta deles.

Frazão e Claude riem.

R: Ai Erci não é isso, mas nós sempre vemos eles né amor? Ainda mais agora que eles são nossos vizinhos -diz dando um beliscão nele, para ele parar de rir.

C: Claro... E além do mais, nós já vamos ficar uma semana inteirinha com eles anh?

E: É isso é verdade.

E: Muito estranho, não sei não. -susurra de modo que só Frazão ouvisse aproveitando que os dois estavam distraidos procurando o casal Smith.

F: O que é estranho?

E: Eu ainda não vi nenhum beijinho deles.

F: Ah Erci, me poupe né eles estão comendo e tem a noite inteira pra se amar.

E: Eu vou ao toilet. -diz agora para todos ouvirem.

R: Eu vou com você, com licença.

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P: O Seu Giovani, como vai?

G: Pepa, entra.

P: Obrigada. Eu queria bater um papinho com o senhor pode ser?

G: Pode.

P: Sabe o que é, achamos o resto do mapa. -disse intimidada, com medo da reação dele.

G: Nossa que bom. -diz sem entusiasmo.

P: E nós já sabemos onde está o tesouro, olha que beleza.

G: Já sabem, e já acharam?

P: Ainda não.

G: Ah, que pena. -diz ainda confuso, não sabia o que ela realmente queria dele.

P: Pois é, mais se o Senhor deixar a gente procurar nós vamos achar.

G: Procurem a vontade, onde que ele está?

P: No tanque.

G: No tanque? Como assim no tanque?

P: Bom, não é dentro do tanque né, senão Seu Afrânio já tinha achado, aquele lá ta toda hora com as fuças dentro do tanque.

G: Então não é no tanque?

P: Não... É embaixo do tanque...

G: E você quer que eu deixe você cavar embaixo do tanque?

P: Seria bom né...

G: Nem pensar! -diz com autoridade.

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Ao perceber que as duas sairam.

F: O Claude, a Erci já me falou duas vezes que ta achando estranho, que vocês não se beijam nunca, que não paressem casal de verdade e ela tem razão hein? Qualquer um aqui que passar concerteza não vai achar que vocês dois se amam.

C: Nós non nos amamos mesmo.

F: Mas os outros tem que pensar que sim. E também eu não sei não hein... -diz rindo.

C: O que?

F: Se você não ama a D. Rosa, humm. -diz caindo na gargalhada.

C: Ah cala essa boca Frazon, é claro que eu non amo ela né.

F: Mas vê se atua melhor ai viu.

C: Tá bom eu beijo a Rosa, se é isso que você quer anh?

"F: Não ama a Rosa tá bom, se bem que a Erci ta exagerando que eles até que estão se comportando como uma casalsinho apaixonado, mas eu não vou admitir isso né?! Assim eles pelos menos são obrigados a se beijar."

"C: Mon dieu, desde que eu comecei a conhecer a Rosa melhor, que eu comecei a sentir umas vontades estranhas de beijar ela eu nunca mais precisei beijá-la. É estranho mais eu non sei como fazer isso, mas é óbvio que eu non vou pedir o conselho do Frazon porque ele vai ficar falando que eu amo ela, e eu non amo ela, só senti vontade de beijá-la aquela vez no parque... e lá em casa depois daquele jogo de baralho... e quando eu fui deixar ela em casa... e quando e..."

Os pensamentos de Claude foram enterrompidos pela risada da Erci.

F: Estão chegando Claude, não se esquece hein?

C: Mon dieu...

Frazão segura um riso ao perceber o nervosismo do amigo.



OBS: Eu vou terminar com essa história de fantasma mais rápido que o normal, porque eu acho eles muito chatos e não consigo soltar minha imaginação na história deles! :B

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