sexta-feira, 30 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 12

Nara resolve dar outro telefonema anonimo para Elizabeth Smith, dessa vez pedindo para ela ir na lanchonete em que eles estavam.

N: Se você vier nessa lanchonete verá que não são um casal de verdade, nem sentados juntos eles estão. -diz disfarçando a voz.

Ms: Eu vou. Mas quem é você?

Nara desliga o telefone, dá uma retocada na maquiagem e volta para a mesa.

C: Pronto Rosa, agora você pode ir no banheiro. -diz a ela depois que Nara se sentou ao seu lado.

R: Ah, muito abrigada. -e vai ao toalete.

RV: Eu vou com a Rose.

A: Eu também.

~~~~~~~~~~~~

C: Dona Pepa, eu vou mudar o tanque de lugar, ali já tem uma torneira então vai ser mais fácil.

P: Que bom querido. Se precisar de ajuda pede pro Afrânio, ele disse que adora ajudar.

C: Oi Terezinha tudo bem? -diz encantado com a moça.

T: Oi, tudo bem e você?

P: Eu vou ali... tá lindinhos. -diz indo fofocar com Antonieta.

~~~~~~~~~~~~

R: Ai que ódio que eu tenho dessa Nara. -diz se encostando no balcão da pia.

RV: Você ta que ta hoje hein?

R: E não é pra estar? Qualquer coisa ela me alfinetava.

A: Isso é ciúme?

R: Não! ciúmes de quem? Eu estou brava assim porque os americanos podiam desconfiar né...

A: Ah, sei.

R: E também eu nunca fui com a cara dela. E sabe o que me dá mais raiva ainda?

RV: O que?

R: Que o Claude não acredita em mim, eu tenho certeza que é ela e o pai dela que estão por traz daqueles atentados contra mim..

RV: Será que ele não desconfia Rose?

R: Se ele desconfiasse não ficava de namorico com essa sirigaita. Mas, vamos voltar?

~~~~~~~~~~~~

P: Você está vendo Antonieta, a Terezinha terminou o noivado com o Milton, já está de namorinho com o Beto e agora fica conversando com o Colibri.

A: Eu sei Pepa, essa meninada de hoje em dia não tem se dá mais o valor.

P: Mais a culpa não é deles, é dos pais que não sabem educar. Por isso que tem um monte de menininha nova grávida por aí.

A: Isso é terrível mesmo.

~~~~~~~~~~~~

N: Mon amour, eu estava com tantas saudades de você. Fazia tanto tempo que a gente não ficava assim juntinho.

C: É né.

N: Uhum, me beija Claude.

Claude coloca um pedaço de croissant na boca.

C: Non dá Nara eu estou comendo. -diz de boca cheia.

N: Não faz mal mon amour, me beija.

C: Deixa eu comer chéri, depois nós conversamos.

N: Conversamos, beijamos, fazemos mais algumas coisinhas.

Ms: Claude mas o que é isso?

C: Mrs. Smith? -pergunta empurrando Nara que tinha grudado em seu braço.

Ms: Cadê a Rosa?

C: Ela foi ao toalete.

Ms: E porque você está abraçado com Nara.

C: Eu non estou abraçado com Nara ela que está abraçada comigo. É diferente ahn?

Ms: Não acho Doutor Claude. A Rosa sabe disso?

R: Mrs. Smith, que surpresa; Junte-se a nós. -diz indo se sentar ao lado de Claude.

Ms: Rosa, o que está acontecendo aqui?

Rosa vai pra perto de Mrs. Smith.

Ms: Rosa você viu que seu marido está abraçado com Nara. -susurra segurando a antes de Rosa se sentar.

R: Na verdade é ela que fica se esfregando nele, como sempre. Mas eu confio muito nele e eu sei que ele não ama mais ela, ainda mais porque ele me conta tudo depois e a gente fica rindo dela. -diz baixinho olhando para Nara e rindo

Ms: É isso mesmo? -diz rindo também. -Confiança é fundamental para um relacionamento.

R: Eu não gosto da atitude dela, acho feio fazer isso. O pior é que nós já conversamos sobre isso com ela e não adianta nada. -diz com uma cara de decepcionada.

Ms: Eu já desconfiava que ela quizesse atrapalhar o romance de vocês. Depois preciso conversar com você e Claude, um assunto particular. Agora eu vou voltar para casa.

R: Então assim que terminarmos aqui vamos voltar pra sua casa para conversarmos.

Ms: Ok, bye.

Rosa senta ao lado de Claude.

N: Ela já foi embora Rosa, pode sentar pra lá.

C: O que você disse pra ela?

R: Nada demais. Mas olha só que estranho ela veio aqui e voltou pra casa.

F: Ei, isso é estranho mesmo. Pra passear que ela não veio aqui né?

Todos ficam um pouco pensativos.

~~~~~~~~~~~~

C: Tudo bem com você Terezinha?

T: Tudo, você está fazendo o que?

C: A D. Pepa me pediu pra mudar o tanque de lugar porque aqui pega muito sol.

T: Legal da sua parte ajudar.

C: Você acha?

T: Claro. -diz sorrindo pra ele.

C: Fiquei sabendo que você terminou seu noivado, você está triste? -diz segurando no ombro dela.

T: Não, eu já me conformei com isso.

B: Posso saber o que está acontecendo aqui? -pergunta irritado.

T: Estamos conversando.

B: Sei. Dá pra você soltar minha namorada? -diz olhando para a mão de Colibri no ombro dela.

Colibri olha para sua mão.

C: Ah...sim. Sua namorada?

T: É...

C: Eu nãos sabia. Licença, vou terminar aqui.

B: A vontade...

~~~~~~~~~~~~

I: Com licença. -pede um homem que estava trajando um jeans escuro com suéter bege gola V, segurando um jornal e uma xícara de café.

R: Sim? -pergunta educadamente.

I: Eu posso me sentar aqui? Não tem nunhuma outra mesa vaga.

R: Claro, fique a vontade.

I: Meu nome é Iago, muito prazer. -sorri para todos.

Rosa apresenta todos a ele esquecendo de Nara.

I: Rosa, você pulou aquela moça. -diz olhando para Nara.

N: Eu sou a Nara. -ela ia esticar a mão direita a ele, mas viu que estava com uma picada gigante ali e estendeu a outra.

I: Encantado. -beija a mão dela.

R: Claude, precisamos ir pra casa.

N: Ai Rosa, fica quietinha aí. Não viu que o Claude está muito bem comigo? -diz coçando a perna.

Rosa respira fundo e olha para o outro lado.

I: Ei, você está bem? -pergunta a Rosa.

R: Estou, obrigada. Vou lá fora tomar um ar. -avisa os amigos.

I: Quer companhia? -diz tomando o ultimo gole do seu café.

R: Claro, obrigada. -e vai para fora.

~~~~~~~~~~~~

T: Beto, você não precisava falar assim com ele.

B: Desculpa, mas agora você é minha namorada, sei lá me deu ciumes.

Terezinha ri.

T: Eu sei bem como é, mas a gente só estava conversando mesmo.

B: Ok, quer dar uma volta por aí?

T: Claro, aproveitar que meu pai está trabalhando.

B: Onde você quer ir.

T: Qualquer lugar.

~~~~~~~~~~~~

I: Quer conversar? -diz encarando-a profundamente.

R: Não, quero ficar quieta. -diz cruzando os braços e se encostando na parede sem encará-lo

I: Ok, desculpa me meter na sua vida.

R: Ai, desculpa Iago. Eu fui grossa com você. -diz arrependida.

I: Não imagina. Eu que quiz saber demais.

R: É uma longa história.

I: Eu tenho o dia inteiro pra ouvir.

R: Ah, melhor deixar pra outro dia.

I: Isso significa que vamos nos ver mais vezes?

R: Talvez, você mora aqui?

I: Estou aqui a trabalho e a senhorita?

R: Senhora na verdade, mas me chame só de Rosa ou você. Eu estou viajando com os meus amigos. -diz apontando para dentro.

I: Sei, senhora porque? Você é casada?

R: Mais ou menos.

I: Mais ou menos?

R: Faz parte daquela longa história.

I: Que você vai me contar outro dia?

Rosa ri.

I: Você tem um sorriso lindo sabia?

R: Você acha? -pergunta sorrindo envergonhada.

I: Acho sim, está mais calma?

R: Estou.

I: Você e a Nara não são muito amigas né?

R: Nem um pouco. Ela é a noiva do meu marido. -Iago a encara com um olhar confuso. -Faz parte daquela...

I: Longa história. -completa ele.

Enquanto isso...

A: Elegante o rapaz não?

F: Que isso? O único homem que você tem que achar elegante sou eu hein... -diz fazendo biquinho pra beijar Alabá que ri e o beija.

RV: Mas é bem bonito, bem elegante mesmo.

N: Também achei, mas ele ficou caidinho por mim vocês viram?

RV: Eu não achei não.

S: Não ficou mesmo, ele só foi gentil.

N: Vocês que não perceberam, mas eu não me importo com ele, só com o Claude. -e dá um selinho nele.

S: Que bom que chegou esse cara aí, a Fina estava reclamando que era a única solteira aqui...

Claude se engasga e é acudido por Nara.

RV: Que foi Claude?

C: Que? Que isso? Você acha que a Rosa pode se interessar por esse homem? -pergunta preocupado para ele.

S: Poder ela pode né. Porque não?

RV: Ele parece muito legal.

C: Non... ela non pode, ela já é casada.

S: Você também e está aí se esfregando com a Nara...

A: Você está se sentindo bem Nara? -diz olhando para ela que não parava de se mecher.

N: Estou, é que estou com uma cocera no meu corpo. -diz coçando o braço.

C: Tem dois negocinhos pretos aqui...

Eram pulgas, que no que Claude aproximou sua mão pularam assustanda Alabá e Roberta principalmente.

S: Isso aí é uma pulga.

N: AHHHH, tira! -diz se debatendo chamando atenção de todos na lanchonete que olhavam disfarçadamente e riam.

Rosa e Iago entram na lanchonete percebendo a agitação.

R: O que aconteceu? -pergunta rindo.

C: A Nara está com pulga. -cochicha Claude que havia se afastado de Nara e tentava segurar um riso sem sucesso.

S: Nara para de se debater, você está pagando maior mico.

N: Eu vou pra casa, isso é tudo culpa sua Frazão. Ai que ódio. -sai empurrando Sérgio e Rosa que é empurrada para cima de Iago.

I: Nervosinha ela. -diz ainda segurando Rosa.

Claude para de rir quando olha para Rosa e depois vai descendo os olhos até chegar na mão do Iago que estava na cintura dela, então começa a bater o pé no chão. Rosa que o observava solta de Iago rapidamente.

C: Vamos pra casa.

R: Já?

C: Você non queria ir pra casa?

R: Qu...

C: Enton vamos.

R: Tchau gente, tchau Iago... foi um prazer.

I: O prazer foi todo meu. -ele beija a mão de Rosa. -Espero ver você por aí, pra você me contar aquela história.

R: Também te ver novamente. -sorri para ele e acena.

5 comentários:

  1. eu adorei ja estou esperando o proximo

    ResponderExcluir
  2. Humm!!! Que massa!! Tomara que o Iago não largue mais do pé da Rosa!!!Pro Claude ver como é horrivel o que ele esta fazendo com a Rosa deixando a nojenta da Nara se esfregar nele o tempo todo!! E a Rosa, coitada sempre tendo que salvar ele!! Ahh, adorei esse nome,Iago, fazia tempo que não ouvia!! Aguardo anciosissima o proximo capitulo!!! Beijoss

    ResponderExcluir
  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKK, ACHEI MUITO CRIATIVO

    ResponderExcluir
  4. Nicole, não tenho palavras, mt bom msm. Cada dia melhor. Espero que vc poste outra parte hj.

    ResponderExcluir
  5. Nicole, muito divertida essa parte. Mas acho que não é só pulga o que Nara tem. Acho que tem sarna e percevejo. E Claude sentado junto, vai pegar também. Bjs.

    ResponderExcluir