UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO GAÚCHA - PARTE 16 - AUTORA: MARIANA LOPES

Dádi acorda Nara que dormiu no sofá esperando por Claude. Nara toda desarrumada, maquiagem borrada e dolorida da noite mal dormida briga com Dádi e pergunta por Claude. Dádi diz que seu Claude vai passar uns dias fora de casa. Nara diz que quer o café da manhã quando voltar do banheiro. Claude cumprimenta o investigador e pede para Janete acompanhá-lo até a sua sala que ele já vai. Claude diz para Frazão que eles conversam depois que vai atender primeiro o investigador. Claude pede para Frazão providenciar que Rodrigo traga o seu carro para a construtora, que ontem teve que sair às pressas de casa, pois Nara estava chegando, que foi um horror ter que fugir da própria casa. Claude pede ainda que Frazão fale com Dádi para saber o que está acontecendo por lá. Claude pergunta para Frazão se Rosa não fez algum contato com ele. Frazão diz para Claude que não sabe de Rosa, mas se souber de alguma coisa o avisa. Frazão alerta Claude para ter cuidado com Nara, que acha que essa situação vai se complicar, que eles precisam conversar com urgência. Claude diz que precisa conversar com o investigador a respeito do que está acontecendo e que quer se prevenir, que isso é urgente. Frazão diz que vai resolver as coisas que Claude pediu, mas que eles precisam conversar. Rosa conversa com Michel caminhando pelas ruas de Paris. Rosa diz para Michel que está adorando tudo ali, mas que está sentindo muita falta de casa, está com muitas saudades. Michel diz para Rosa que se tudo correr bem eles pode ir para o Brasil em dois meses, que ai depende dela, dos seus progressos, pois existem possibilidades no Brasil que talvez eles tenham que examinar com urgência. Rosa diz que isso seria ótimo, pois este precisando voltar, que não quer parecer desinteressada nos negócios dele, mas que sente que precisa voltar, mas que quer honrar o compromisso com ele. Michel diz para Rosa que ela é uma mulher especial e que quer conhecê-la melhor. Rosa diz para Michel que eles podem se conhecer melhor, mas que serão só amigos, pois ela continua casada. Michel pergunta para Rosa se ela está casada formalmente ou no coração. Rosa fica olhando para Michel e não sabe o que lhe responder, pois não sabe o que está sentindo. Claude entra na sua sala para conversar com Paulo. Claude conta para Paulo tudo o que aconteceu no dia anterior e que suspeita de Egídio. Paulo pergunta se agora ele acredita em Rosa. Claude diz que está começando a crer que tudo o que tem acontecido a ele e a Rosa tem o dedo de Egídio, mas que não sabe se Nara está envolvida. Claude diz que está desconfiado que Egídio passou informações confidenciais à concorrência e como isso não deu certo que está boicotando o projeto e criando situações que atrasem a obra, que acredita, que no embalo de tudo e para ajudar Nara, Egídio tenha armado contra Rosa, mas que não tem como provar, que não sabe o que fazer, pois não tem como desfazer a sociedade com Egídio neste momento. Paulo pergunta para Claude quando Rosa vai voltar. Claude pensa: - eu aqui preocupado com as falcatruas e esse investigadorzinho querendo saber da minha mulher. Claude diz para Paulo que Rosa não tem previsão de retorno. Paulo diz para Claude que quando Rosa ligou para ele a alguns dias, que ele disse que teria uma possibilidade de pegarem os envolvidos nos atentados, mas que precisaria da presença dela. Claude pergunta para Paulo se Rosa falou com ele antes de viajar. Paulo diz que deixou o telefone com d. Amália, quando esteve no cortiço, e que Rosa ligou para ele, depois que já tinha viajado. Claude fica surpreso, chocado e emburrado e diz que qualquer coisa que ponha em risco a integridade física de Rosa ele não vai permitir, mesmo que ela concorde e pergunta o que o investigador pode fazer pelo caso dele, sem envolver Rosa. Paulo diz para Claude que eles terão que preparar alguma coisa que permita que eles peguem Egídio com a boca na botija. Paulo diz para Claude que vai pensar em alguma coisa, mas que se Rosa estivesse presente seria melhor, pois Rosa tem sempre idéias brilhantes e saídas interessantes. Paulo diz que está em contato com uma pessoa que tem informações importantes, mas que não pode revelar o nome ainda. Claude se despede de Paulo e pensa que esse investigador está muito interessado em Serafina. Giovanni e Pimpinoni informam a Frazão que já fizeram tudo que era possível ali e que vão para a obra ficar de olho em tudo e acompanhar os serviços. Frazão concorda e diz que depois do que aconteceu ali não duvida de mais nada. Claude sozinho começa a recordar. Lembra de quando convenceu Serafina a derruba o muro no apartamento.

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-Vou fugir um pouco do estilo para atender ao pedido feito por Maria Arruda hoje à tarde, pois já tinha uma cena escrita muito parecida com o que ela sugeriu que gostaria de ler e passar para o texto descritivo como tenho feito levaria muito tempo.

Depois da derrubada do “muro de Serafina”. Uma noite (em torno de 23h) Amália entra na sala e encontra Claude e Serafina que conversam:

D. Amália: Serafina, vou ter que ir ficar essa noite com seu pai. Teresinha ligou e disse que ele está muito deprimido, resmungando e que ela e Dino estão preocupados com ele.

Rosa: Mãe, o pai está com saudade da senhora.

Amália: Pode ser, mas vai saber quando ele está fazendo manha, quando é chantagem e quando é sério. Sabe como é Giovanni.

Rosa: Quer que eu vá junto?

Amália: Não, fique aí com seu marido que esses americanos podem aparecer de surpresa. Vou lá ver o que é. Dar um pouco de atenção, que ele está é carente e com saudade da minha comidinha, do meu tempero.

Rosa: Só da comida mãe?

Amália sorri. Claude que está observando o diálogo e percebendo uma oportunidade de ficar sozinho com Serafina, se adianta.

Claude: D. Amália, o Rodrigo vai “levarr” a senhora ao cortiço e quando a senhora quiser “voltarr” é só ligar para ele. Ficará a sua “disposiçón”

Amália: Não precisa se incomodar, eu vou de táxi. Ficar dando trabalho a essa hora.

Claude: Eu faço “queston”. Enquanto Rosa ajuda a senhora se arrumar eu vou acertarr tudo cón Dádi.

Rosa e Amália sobem. Claude vai conversar com Dádi.

Claude: Dádi, chama o Rodrigo. Diz para ele vir rápido antes que D. Amália mude de idéia. Vai rápido, rápido, rápido.

Dádi: Nossa Dr. Claudis que pressa é essa? Já estou chamando. Já estou indo.

Claude: Dádi?

Dádi: Sim Dr. Claudis?

Claude: Depois que chamar o Rodrigo você está de folga, só me aparece aqui amanhã de manhã bem tarde.

Dádi: Dr. Claudis folga a essa hora? Que eu vou fazer com uma folga a essa hora da noite? De madrugada eu durmo.

Claude: Eu sei que você dorme, só que hoje non vai ser aqui. Pega esse dinheiro e vai dormir num hotel, mas só sai depois que D. Amália for embora e non comenta essa folga.

Dádi pega o dinheiro e fica olhando para Claude.

Dádi: Dr. Claudis o senhor está com segundas intenções pra cima de D. Rosa ou eu estou enganada?

Claude: Dádi, que segundas intenções um marido pode ter com sua esposa? Non complica e non faz muita pergunta. Essa folga é um presente, um bônus. Dádi anda depressa vai chamar o Rodrigo, se for preciso acorda e diz que é urgente e diz que quando D. Amália ligar para ele amanhã para ir buscá-la é para ele me avisar.

Claude vai para a sala. Dádi fica sozinha.

Dádi: Marido e mulher que não dormem juntos... bem que estou notando o que ele quer, fica nervoso, olha lá ta inquieto, que nem criança quando está esperando servirem o sorvete.

Dádi sorrindo vai chamar Rodrigo. D. Amália vai para o cortiço e Dádi faz sinal discretamente para Claude que está indo. Claude faz um ok para Dádi sem que Rosa perceba. Claude se aproxima de Rosa e diz que bom que eles vão ter uma noite tranqüila só os dois e vai se aproximando, segura as mãos de Rosa as beija e diz que está feliz por ele estar ali. Claude beija Rosa e a pega no colo e começa a subir as escadas. Toca a campainha.

Claude: Dádi vai atender. É, Dádi saiu. Non vai atender.

Rosa: Como assim, Dadi saiu? Ela estava aqui agora mesmo.

Claude gagueja: Dádi tinha pedido folga e já saiu.

Rosa: Nós estamos sozinhos?

A campainha toca novamente.

Claude: deixa tocar.

Rosa pede para Claude colocá-la no chão. Claude frustrado atende ao pedido.

Rosa: deixa que eu atendo.

Rosa vai abrir a porta e o casal Smith entra e ela os cumprimente. Claude pensa que não é possível que quando consegue um momento sozinho com Rosa lá vêm os gringos.

Ms.Smith: estávamos sozinhos e pensamos em ficar com vocês. Atrapalhamos?

Rosa e Claude: Claro que não. (os dois sorriem sem graça)

Claude pensa: Non acredito que isso está acontecendo. Esses americanos non conseguem se divertir um com outro? Precisam estar sempre colados na gente? Vou ter que dar umas dicas para o Mrs. Smtih que casal quer e precisa ficar sozinho às vezes, acho que pelo tempo de casado ele deve ter esquecido como é.

Ms. Smith: Pensamos em jogar tranca para nos distrairmos.

Mrs. Smith: Rosa, não vai ganhar todas, hein?

Claude: Vai ser ótimo jogar tranca hoje. Nós estávamos sozinhos, non é cherry?

Rosa: Vai ser ótimo ter a companhia de vocês.

Claude vai a loucura, mas vai busca o baralho, enquanto Rosa arruma a mesa e pede desculpas, pois Dádi está de folga. O jogo vai até as seis horas da manhã. O casal Smith se despede.

Ms. Smith: Nunca me diverti tanto. Rosa sempre ganhando. A noite foi ótima. Muito obrigada e precisamos jogar mais vezes.

Claude: é sempre um prazer a companhia de vocês aqui em nosso apartamento.

Eles se despedem e Claude e Rosa caem na risada.

Claude: pensei que ele non iriam mais embora, que iam se mudar para cá.

Rosa: você implica muito com eles. Eu gosto deles, acho um casal muito legal.

Claude: nós precisamos descansar.

Rosa: é verdade, estou exausta.

Claude: seu desejo é uma ordem, deixa que eu te carrego lá para cima.

Claude pega Rosa no colo e começa a subir as escadas. A campainha toca novamente.

Rosa: será que eles esqueceram alguma coisa?

Claude: hoje, esses americanos vão acabar com minha paciência e com minha educasón.

Claude coloca Rosa no chão e vai atender a porta. É D. Amália que está voltando e fica surpresa ao encontrá-los acordados.

Claude: já de volta? Ficou pouco em casa. E seu Giovanni como está? Rodrigo foi buscar a senhora? (Claude confere o celular)

Amália: Não quis incomodar e chamei um táxi. Giovanni insistiu para eu voltar logo para cá.

Rosa: Mãe, o casal Smith acabou de sair daqui. Passamos a noite jogando cartas.

Amália: Eu encontrei com eles no corredor.

Rosa sobe a escada com Amália.

Claude??? Bem, fica com aquela carinha que só o Cláudio Lins sabe como fazer ... e vai dormir ... sozinho, pensando que pelo menos ganhou o jogo, ou melhor Rosa ganhou.

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Adoro mocinho atrapalhado, mas que sabe aproveitar uma oportunidade, uma pena que não deu certo... kkkk

Cenas do próximo resumo:

E a conversa com Frazão que não sai?

Contribuição:

Maria Arruda