sexta-feira, 23 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 7

Claude acordou antes de Rosa.

"C: Mon dieu, essa mulher fica me agarrando. Depois ainda vem com essas almofadinha, dizendo pra MIM non escostar nela." -pensa se levantando e se arrumando um pouco.

C: O Rosa, levanta.

R: Só mais 5 minutinhos.

C: Non, temos que chegar lá antes que eles sintam nossa falta. -diz sacudindo ela.

R: Para Claude, eu já levanto.

C: Eu estou indo embora ...

Rosa levanta.

C: Bom dia flor do dia. -diz rindo da cara amassada dela.

R: Ahhhhhhh! -Grita ao ver um rato.

C: Que foi, está louca?

R: Tem um rato gigante alí.

Claude se vira e ao ver o rato.

C: Meu Deus esse rato é gigante, Rosa foge senão ele vai comer você inteira. -diz irônico e sem reação nenhuma.

Rosa aproveita que o rato foi pra outro canto e corre pra fora da casa, Claude a segue.

Eles conversam um pouco na viagem e Rosa adormece.

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E: Bom dia filha.

N: Bom dia papai, bonequinha.

R: Bom dia mamãe.

N: Eu vou tentar ligar pro Claude. -depois de um tempo tentando. -Ai que ódio, só cai na caixa postal.

R: Porque você quer tanto falar com ele mãe?

N: Preciso saber onde ele está. Você acredita que ele viajou com a cafoninha, corticeira?

R: Credo, como ele aguenta aquela mulher?

N: Não sei, mas filha... Você tem certeza que o Milton terminou com a irmã dela?

R: Ele me garantiu que sim mamãe.

N: Ai Raquel, acho que ele mentiu pra você. Porque a Rosa ainda está com o Claude. É melhor você continuar saindo com ele.

R: Mas ele é muito chato mãe.

E: Tudo tem seu preço Raquel, é pra um bem maior. Só por mais um tempinho.

R: Tudo bem, mas eu já vou indo que eu estou atrasada.

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C: Serafina... -chama ao chegarem, batendo levemente na coxa da esposa.

R: Chegamos? Nossa, eu acabei dormindo né. -diz constrangida.

C: Dormiu. Casa bonita ahn?

R: Linda mesmo.

Depois de pedir informação ao porteiro eles entram na casa e a empregada lhes mostra o quarto deles. Claude deixa as malas no chão.

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N: Vou ligar pro Frazão ele concerteza sabe onde o Claude foi.

E: Isso.

F: Alô?

N: Oi Frazão?

F: Oi Nara, alguém morreu pra você me acordar essa hora?

N: Engraçadinho, eu queria saber onde está o Claude.

F: Sabe que eu não sei.

N: Nem tenta mentir pra mim Frazão, eu sei que você sabe.

F: Nara, agora você está me ofendendo. Você sabe muito bem que eu não minto. Nunca.

N: Onde que ele foi hein Frazão? -pergunta impacientemente.

F: Viajar.

N: Ah, sério?

F: Juro.

N: Pra onde?

F: Eles foram em uma casa ai.

N: Que casa?

F: Uma que os americanos compraram.

N: E onde fica essa casa Frazão?

F: Não sei direito não.

N: E você me passa o endereço?

F: Claro querida. -e passa um endereço para ela.

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R: Eu vou ali no banheiro, trocar de roupa.

C: Ok.

Minutos depois Rosa sai do banheiro vestida, penteada, maquiada e maravilhosa. Ela estava usando um vestido amarelinho mais solto que combinava perfeitamente com o lugar. Com os cabelos presos com algumas mechas soltas.

C: Cade a minha mulher que acabou de entrar ali anh? -diz indo em direção ao banheiro brincando com ela.

R: Boboca.

C: Fome?

R: Muita.

C: Enton vamos descer tomar café da manha?

Descendo as escadas encontram os americanos.

Ms: Rosa, Claude, eu fiquei preocupada com vocês, aconteceu alguma coisa?

R: Nós nos perdemos.

Mr: Dormiram na estrada?

C: Foi, na verdade acabamos de chegar non é mon amour?

R: É, mas aqui é muito lindo.

Ms: Obrigada darling, eu também achei lindo.

Mr: Vamos tomar café da manha?

C: Claro.

O casal Smith se senta na mesa primeiro e Rosa ia se sentar ao lado de Mr. Smith, mas depois de ver ele olhando descaradamente para o bumbum dela Claude a puxou para o lado, sentando ele mesmo ao lado do americano. Rosa ri percebendo a situação.

C: Quer que eu faça um pãozinho pra você mon chéri?

R: Quero amor, quer café?

C: Non hoje vou tomar esse suquinho de laranja.

Rosa coloca suco em seus copos enquanto Claude faz um sanduiche para ela.

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N: Papai, o insuportável do Frazão me deu o endereço.

E: Ótimo. Agora você pode ir lá e atrapalhar tudo.

N: Você não vem comigo papai?

E: Não posso Nara, tenho que cuidar das coisas por aqui, do Zequias.

N: Verdade, que pena, vou ter que ir sozinha.

E: Chama suas amigas.

N:Vou ligar para Ninica e Alzira.

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Depois do café ainda sentados na mesa.

Ms: Vocês devem estar muito cansado.

Mr: Yes, dormiram na estrada.

R: Eu estou um pouco cansada mesmo.

C: Eu também, non muito, mas estou.

Ms: Porque vocês dois não vão descansar um pouquinho, quando for a hora do almoço eu vou chamar vocês?

R: Pode ser.

C: Ótima idéia, se bem que é uma pena perder essa manhã maravilhosa ahn?

Mr: Vocês tem a semana inteira para aproveitar as manhas, hoje vocês podem ir descansar. -diz rindo.

C: Enton nós vamos subir, até.

Claude segura na mão de Rosa e os dois sobem as escadas.

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No cortiço, ao ver Terezinha Beto vai falar com ela.

B: Oi.

T: Oi Beto, tudo bem?

B: Tudo e você está melhor?

T: Estou melhorando.

B: Quer sair comigo hoje?

T: Ai Beto acho melhor não. Eu vou subir. Tchau.

"B: Poxa vida, ela nem me dá uma chance."

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Já no quarto.

R: Olha, vou te contar, eu não estou aguentando ficar em pé.

C: Nem eu. -e se joga na cama, Rosa o acompanha.

R: Gostou do vestido que a Roberta me deu?

C: Lindinho, mas ele marca melhor suas formas e é um pouco transparente também.

R: Que isso Claude? -pergunta espantada e envergonhada.

C: Vai dizer que non percebeu o Mr. Smith olhando pra sua bundinha?

R: Não... vai ver foi impressão sua.

C: Impressão minha... aham.

R: Ai... espera ai que eu tenho que dividir a cama.

C: Non vai colocar porcaria nenhuma.

R: Ah, claro que vou. Depois você vai ficar me agarrando ainda... -diz colocando um lençol no teto, ela deu um jeito de prender uma ponta de um lençol junto com um quadro e outra na lampada.

C: Eu te agarrando, a ta bom. -e se levanta na cama.

R: O que você está fazendo?

Claude arranca o lenços do teto.

R: Claude Antoine Geraldy, põe isso devolta.

C: Você não estava com sono? Dorme aí e fica quieta anh?

Rosa vira de lado com raiva e dorme, Claude faz o mesmo.

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N: Papai, eu já peguei algumas roupas minhas. As mais lindas, pra seduzir o CLaude, só vou ligar pras meninas.

E: Isso filha.

N: Espero que elas me acompanhem. -diz discando o número da Alzira.

A: Alô? -atende mal-humorada.

N: Oi Alzira é a Nara tudo bem?

A: Você acha que eu estou bem Nara?

N: Tá depressiva denovo?

A: E não é pra estar, com essa vida que eu tenho.

N: Sinto muito.

A: O que você quer hein Nara?

N: Não nada, eu vou viajar por uma semana, só queria te avisar.

A: Boa viagem Nara.

N: Obrigada, tchau. Melhoras viu?

E: Porque não convidou ela?

N: Ai papai, ela está depressiva. Companhia assim eu não quero. -diz discando o número da Ninica.

Ni: Oi Nara.

N: Oi, tudo bem?

Ni: Tudo e você?

N: Tudo ótimo, eu liguei pra você pra te convidar pra viajar comigo.

Ni: Pra onde?

N: Não sei bem onde é.

Ni: Claro amiga, quem mais vai?

N: Só eu e você. Eu até liguei pra Alzira, mas ela está depressiva, aí eu desisti.

Ni: Ai amiga, ela está mal denovo?

N: É.

Ni: Ai desculpa Nara, mas eu não posso ir sabendo que a Alzira está mal.

N: Você não vai Ninica?

Ni: Desculpa Nara, mas não.

N: Que pena. Então tchau. -e desliga o telefone.

E: E aí?

N: Ela não quer por causa que a Alzira está mal. Olha, vou te contar hein? É nessas horas que a gente vê as amigas que tem.

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Claude estava abraçado a Rosa e o vestido dela havia subido um pouco. Ao ouvirem um barulho acordam assustados se afastando rapidamente.

R: Porque você estava agarrado comigo? -cochicha.

C: Non sei, non fui eu que te agarrei foi você que me agarrou. -retruca desviando o olhar para as coxas de Rosa.

Mr: Posso entrar?

R: Pode Mr. Smith.

Claude puxa rapidamente o vestido de Rosa, pois ela nem havia percebido que o vestido tinha subido. Ele pode sentir a macies das coxas dela e a essa altura ele já estava achando que Mr. Smith estava atrapalhando um pouco, mesmo sabendo que não aconteceria nada se estivessem a sós, mas ele preferia.

Mr: Desculpa o incomodo, eu só vim avisar que daqui a pouco já iremos almoçar. -diz enviando flertes a Rosa.

C: Non está incomodando, imagina. Logo desceremos.

Mr: Ok, descansaram bem?

C: Sim, esse quarto é ótimo.

Mr: Fico feliz que estejam gostando... bom eu vou descendo. -diz fechando a porta atraz de si.

R: Pelo menos aqui não tem ratos.

Claude ri.

R: Coitada da Mrs. Smith.

C: Porque?

R: Muu. -diz fazendo chifrinhos na cabeça arrancando gargalhadas de Claude.

C: Oh, Rosa eu non sabia que você era assim ton má. -diz segurando-a pela cintura.

R: Não sou má, só estou falando do que é fato.

C: Sei... -diz trancando-se no banheiro.

R: E porque você me agarrou hein? Eu ainda falei pra deixar o lençol lá. -grita do outro lado da porta.

C: Você que veio me agarrando. Eu que non te agarrei.

R: Ah claro, como se eu quizesse te agarrar. -diz dando uma retocada na maquiagem enquanto espera por ele.

C: Vai começar? -diz saindo do banheiro.

R: Começar o que?

C: Nada.

R: Não agora fala Claude Antoine.

C: Começar a me irritar, me encher o saco...

R: Isso não aconteceria se você não ficasse me agarrando.

C: Ai Rosa, por favor ahn? Se você quer saber a minha vontade é de levantar um muro bem ali no meio.

R: Não perecia, porque nem o lençol você deicou ali.

C: Ainda bem ahn? Porque senon o Mr. Smith ia ver o seu lençolzinho, e aí? O que ele ia pensar?

R: É só trancar a porta.

C: Ok Rosa, pardon. Você pode colocar seu lençolzinho ta bom? -diz pacientemente, mesmo muito irritado e não concordando com a idéia do lençol porque não queria continuar essa briga.

R: Muito obrigada.

Eles descem e almoçam tranquilamente.

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N: Bom papai, eu já vou indo. Esse lugarzinho que eles foram é longe.

E: Vai sim filha, vou sentir saudades.

N: Bem que você podia vir comigo né?

E: Não posso filha, tenho que ficar aqui, caso o Zequias melhore.

N: Eu sei. Também vou sentir sua falta.

Depois de se despedir vai para o carro e começa sua viagem.

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Ms: Esse almoço estava ótimo.

R: Estava mesmo eu comi até demais. -diz constrangida.

Mr: Eu não sei como consegue manter esse corpo.

C: Rosa é magra de ruim, ela come muito.

Ms: Sério?

R: N...

C: É sim, ela quase me leva a falência.

*risos.

R: Não é verdade, as vezes que eu me empolgo um pouco.

C: Vamos jogar um baralhinho anh?

Ms: Ótima idéia Claude, só não pode ser buraco porque senão Rosa não vai deixar nós ganharmos.

*risos.

Eles ficam cerca de duas horas jogando, hoje Rosa não estava com tanta sorte pelo contrário não tinha quanho nenhuma rodada, todos exceto ela estavam ganhando igualmente.

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S: Mãe eu to indo pra casa da Roberta, tchau.

J: Fica mais lá do que aqui.

S: Tchau mãe. -diz rindo.

J: Tchau filho vai com Deus.

"S: Eu não consigo ficar longe da Roberta, mas ela só me dá gelo. Mas eu acho que ela sente alguma coisa por mim, e vai ser hoje que eu vou tirar essa dúvida"

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R: Bati. -diz posicionando suas cartas na mesa, batendo pela primeira vez.

C: Justo agora que eu ia ganhar? Mon dieu.

R: Disse bem amor, ia ganhar.

C: Enton parabéns chérie. -diz em sua orelha arrepiando-a.

Minutos depois Rosa ganha denovo.

C: Já bateu mon amour?

Ms: Agora que Rosa recuperou sua sorte acabaram as nossas esperanças de ganhar.

*risos.

R: Que foi amor?

C: Meu celular está vibrado, já volto, com licença.

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D: Oi pai.

G: Oi Dino.

D: Aconteceu alguma coisa?

G: Estou pensando na vida. Você viu sua mãe?

D: Ela está lá na casa da D. Joana.

G: Eu vou lá falar com ela.

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"N: Espero que não seja tão longe quanto eu estava imaginando. Lugarzinho mais feio esse auqi hein? Ah mas vai valer a pena, porque eu vou fazer de tudo pra atrapalhar o Claude. Quem ele pensa que é pra ir viajar com essa cafona da Rosa e me deixar aqui."

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Claude atende o celular.

C: Alô?

F: Daí meu amigo sobrevivendo?

C: Tentando. -diz saindo da mesa para que os americanos não escutassem a conversa.

F: Aé, pensei que vocês já tivessem morrido de tédio, eu tentei ligar pra você ontem mas tava fora de área.

C: Eu e Rosa fomos parar no meio do mato.

Frazão se racha de rir do outro lado da linha.

C: Non tem graça non, é verdade mesmo, nós nos perdemos e chegamos hoje de manha.

F: Seu francês burro, idiota, como que você conseguiu se perder?

C: Non Frazon, a culpa non foi minha não.

F: Foi da Rosa né? -diz irônico.

C: Claro que sim.

F: Até porque ela que estava dirigindo né. -diz rindo.

C: Non Frazon, mas a culpa é daquela maluca porque nem ler um mapa sabe.

F: Seu carro não tem Gps não?

C: Tem. -diz num som quase inaudível.

Frazão solta mais uma gargalhada.

C: A Frazon, a culpa foi dela sim, e o que você quer?

F: Nada, só matar as saudades miguxo. -zomba.

C: A Nara ligou pra você?

F: Pra mim? Não, porque? -mente.

C: Ela ligou um monte de vezes pra mim, queria saber o que ela quer tanto.

F: Não faço a mínima idéia, mas acho que ela não vai ligar mais, pelo menos não hoje.

C: Porque non?

F: Não sei, precentimento.

C: Mm, vou desligar. Tchau.

F: Tchau, boas férias.

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El: Dr. Egídio, chegou o jornal.

E: Obrigado Elisa.

Ele lê a matéria sobre o Zequias.

"E: Ainda bem que eu não fui viajar com a Nara, tenho que dar um jeito nesse Zequias."

E: Elisa, vou dar uma saidinha.

El: Ta.

E: Zé Pistola?

Z: Fala Dr. Egídio.

E: Vamos nos encontrar no mesmo lugar de sempre, agora.

Z: Falou.

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Claude volta para a mesa, eles haviam parado de jogar.

R: Demorou.

C: Sentiu minha falta, anh? -e dá um selinho nela.

R: Aconteceu alguma coisa?

C: Non, era Frazon, ele só queria saber se chegamos bem.

R: Ah sim.

C: Você está bem chéri?

R: Estou só com um pouquinho de dor de cabeça. -diz colocando a mão na cabeça.

Ela encosta a cabeça no ombro dele que a abraça.

Ms: Oh Rosa, porque não disse antes? Eu peço para trazer um remédio para você.

R: Ah, obrigada.

Mrs. Smith pede um analgésico para a empregada que o traz em seguida acompanhado com um copo de água.

R: Espero que esse remédio não de sono, porque eu quero aproveitar muito bem aqui.

Claude beija a cabeça dela e fica mechendo na barra do vestido.

Mr: O que acham de dar um passeio pela praia?

Ms: Eu acho ótimo.

C: Eu acho melhor esperar a dorzinha de cabeça de Rosa passar, mas vocês podem ir, mais tarde nos encontramos lá se vocês non estiverem voltado ainda.

Ms: Ok, então see you later.

R: Até mais.

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Z: Fala Dr.

E: Você leu o jornal hoje?

Z: Não, qual é o problema?

E: O Zequias está melhorando.

Z: Ih Dr., temos que dar um jeito nesse aí.

E: É, o que você está pensando Zé?

Z: Eu vou lá e termino o serviço.

E: E se te pegarem.

Z: Invento uma desculpinha e falo que sou amigo dele, e fui visitar.

E: Ótimo, então vai lá. Depois me liga.

Z: Pode deixar.

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C: Quer subir? -diz depois que os americanos saem.

R: Acho que sim. Mas Claude...

C: Sim?

R: Você não quer sair um pouco? Vai lá com eles...

C: Non, oh Rosa, non dá né! Aguentar os americanos contigo até vai, mas só eles non dá. E também eu non ia deixar você aqui sozinha com dorzinha na cabeça.

R: Não exagera Claude, é só uma dorzinha à toa.

C: Pela sua cara non é non. -Claude se levanta e pega Rosa no colo.

R: Claude que isso? -diz rindo.

C: Estou te levando pro quarto.

R: Eu estou com dor de cabeça, mas eu ainda consigo andar.

Claude ignora.

C: Abre a porta por favor chérie?

R: Sim senhor. -diz abrindo a porta.

Claude balança Rosa e ameaça jogá-la na cama de longe.

R: Não, você está ficando maluco? Ahhh. -grita se agarrando ao pescoço dele.

C: Vou te soltar. -diz balançando mais forte rindo do medo da mulher.

R: Não por favor.

C: Hum, está ficando educadinha é? Interessante. -diz parando de balança-la.

Rosa larga do pescoço dele, mas eles ficam se encarando sérios e Claude se abaixa e suavemente deita a esposa na cama. Suas mãos descem até os pés e ele tira os sapatos dela.

R: Ah Claude, eu não estou com sono.

C: Mas você tem que descansar um pouquinho. -diz fazendo cafuné.

R: Deita aqui do lado. -diz batendo na cama.

Claude senta na cama e Rosa deita a cabeça nas pernas dele.

C: Vou te contar hein... Você se cuida, porque senon aquele americano safado vai querer te agarrar.

Rosa ri.

C: É sério, eu non dúvido nada que ele já non tenha paquerado as empregadas daqui e ele está de olho em você.

R: Deus me livre. Longe de mim.

Claude ri.

R: Imagina, ele servia pra ser meu pai, tudo bem que eu não sou lá aquelas coisas, já estou ficando velha também mas aí já é apelar né.

C: Como assim non é lá aquelas coisas?

R: Você entendeu Claude.

C: Non...

R: Eu não sou linda maravilhosa como a Roberta a Alabá, como a Nara sua noiva.

C: Tem razon...

R: Pois é...

C: Você é muito mais bonita do que todas elas juntas.

R: Não exagera, mas realmente a Roberta faz milagres.

*risos.

C: Porque você está me olhando assim?

R: Assim como, eu estou normal.

C: Desembucha Rosa. -diz com autoridade.

R: É que se a Nara estivesse aqui ia ser legal pra você. Poderia estar fazendo "certas coisas" e estariam se divertindo.

C: Non sei, só estou com ela porque o Egídio é meu sócio e ela é muito vingativa. Até a americana voltar pro Estados Unidos vou ter que ficar com ela, mas bem que eu queria terminar com ela. E eu estou gostando de ficar aqui, com Nara é sempre tudo igual, eu já fui com ela pra todo lugar, mas é sempre igual, eu gosto de ficar contigo porque eu estou sempre descobrindo e aprendendo coisas novas, fazendo coisas novas entende?

R: Eu acho que sim, eu estou sempre fazendo você viver do meu jeitinho. -diz envergonhada sentando-se de frente para ele.

C: Você tem uma coisa, non sei, diferente de todas as mulheres que eu já conheci, você faz e fala o que sente vontade e se importa primeiro com seu bem estar. As outras non, Nara por exemplo, ela se preocupa mais com o que dizem do que com a verdade.

R: Antes, quando você ainda era meu patrão, nada mais que isso, eu te achava um chato, mal-humorado, mas agora que nos conhecendo melhor eu acho você um cara legal, apesar das implicâncias...

Eles se olham, mas são interrompidos por ninguém mais que Frazão.

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M: Eu vou ligar pra Raquel pra ver se ela quer sair comigo hoje. -diz discando o número no celular.

C: Faz isso sim meu filho, ela vai adorar que você ligou.

EL: Alô? -diz balançando o cabelo.

M: Oi eu queria falar com a Raquel.

EL: Raquel é o Milton, você vai atender? -susurra.

R: Não Elisa, inventa uma desculpa aí. -diz ela que tinha acabado de chegar em casa.

E: Atende sim Raquel, lembra do que a gente conversou?

R: Ta bom me passa esse telefone.

E: Vou passar pra ela.

M: Valeu.

R: Oi Milton.

M: Oi princesa, tudo bem?

R: Tudo ótimo.

M: Quer sair comigo hoje a noite?

R: Claro, adoro sair com você. -diz fazendo careta de desgosto pro avô.

M: Eu também adora sair com você gatinha. Posso ir te buscar aí as oito horas?

R: Ok.

M: Então até mais tarde. Beijo.

R: Beijo.

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C: Fala Frazon.

F: Olá amigão, passa o telefone pra sua amada.

C: O que você quer falar com a Rosa?

F: Ah, então sua amada é a Rosa mesmo né? -diz rindo.

C: NON ENCHE. -e passa o telefone pra Rosa.

R: Oi Frazão, tudo bem?

F: Oi Rosa, eu estou bem e você?

R: Estou bem.

F: Então vai ficar ainda melhor com a notícia que eu vou te dar, mas é nosso segredo hein. O Claude não pode saber. -diz rindo.

R: Pode deixar, mas me conta o que você aprontou dessa vez?

F: A Nara me ligou hoje cedo perguntando onde que vocês estavam.

R: Frazão isso não vai me deixar feliz, isso é horrível.

F: Calma Rosa, não terminei ainda.

R: Ok.

F: Eu despachei ela.

R: Como assim? -pergunta rindo.

C: Que que vocês estão conversando?

F: Manda o Claude catar coquinho no pé de bananeira. Eu falei pra ela que você foram em uma casa da Mrs. Smith, só que no meio da roça.

R: E ela acreditou?

C: Ela quem?

R: Minha mãe. -responde para Claude querendo manter o segredo.

Frazão dá gargalhadas.

F: O Claude vai morrer de curiosidade. Ela acreditou e acho que uma hora dessas já está até viajando.

R: Só você mesmo. Mas ela vai ficar braba Frazão.

C: Sua mãe braba?

R: Fica quieto Claude, não percebeu que eu estou conversando com o Frazão aqui?

C: Mandona, além de usar meu celular ainda manda eu calar a boca, só o que me faltava.

F: Bom eu vou desligar viu.

R: Ta bom, tchau Frazão.

F: Manda um abraço pro seu amado.

R: Que amado?

F: O Claude... -"Droga, não peguei ela."

R: A, o Claude.

F: É, tchau Rosa.

8 comentários:

  1. Adorei essa parte. Esta ótima. Parabéns! Coloca a proxima amanhã. Se puder é claro. Obrigada.

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  2. Mais uma vez, muito bom, muito bom, muito bom!!!!! Ele fica cada vez mais lindo com ciúmes da Rosa!! Ahh se essas versões fossem gravadas, seriam o maximo!!! Beijoss, bom final de semana!!!

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  3. Vera, se der eu mando mais um pouco ainda hoje :D
    Maite, Claude com ciumes da Rosa é lindo mesmo *-*

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  4. Nicole parabéns pela sua versão está muito boa!!Adorei a parte em q o Claude diz q a Rosa é mais linda q a Roberta,Alabá e Nara juntas mt lindo!!!

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  5. Adorei, Claude com ciúme do americano, é ótimo! E quero ver o que vai ser da Nara, lá onde Judas perdeu as botas, kkkk. Continua por ees caminho, Nicole.

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  6. Parabéns Nicole. Esta ficando cada vez + divertido. Continue assim. Bjs e bom final de semana.

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  7. Parabéns Nicole! Você é muito criativa, sua versão é romântica e muito engraçada. Acho que você consegue seguir a mesma linha da história na versão original de Vicente Sesso. Claude e Rosa apaixonados, mas resistindo em admitir para si mesmos e um para o outro, o que provoca discussões ilárias. Adorei o Frazão ter mandado a Naja para onde Judas perdeu as botas, rsrsrs...Continue assim. Beijos e bom fim de semana!

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  8. Adorei o Frazão dá um outro endereço para Nara. Muito boa mesmo!

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