UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 11 - AUTORA: CLÁUDIA G

Frazão: Olá, como vão?

Mrs. Smith: Frazão, como vai vc? - diz estendendo a mão para o cumprimento – Claude, olá!

Claude: Miss Smith, como vai? A que devo a honra dessa visita? - diz após o aperto de mão.

Frazão: Miss Smith, a senhora é pura elegância.

Miss Smith: Obrigada Frazão, vc é sempre muito gentil. Claude, desculpe virmos sem avisar, mas nós precisamos falar com vc sobre o seu sócio, dr. Egídio.

Claude: Dr. Egídio? - estranha. - Vamos sentar, ãhn!

Miss Smith: Yes, dr. Egídio. - responde e nota ao mesmo tempo a ausência da dona da casa. - E Rosa? Não está?

Claude: Está indisposta, com muita dor de cabeça, passou o dia no quarto. - mentiu.

Miss Smith: E eu posso vê-la? Quem sabe posso ajudar.

Claude olha para Frazão procurando ajuda para dar a resposta.

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Milton: Raquel, ouviu o que eu disse?

Raquel: Ouvi, ouvi sim!

Milton: E então? Vc aceita se casar comigo?

Raquel: Milton, não sei, casamento é algo muito sério, sou muito nova ainda. Não sei se quero casar agora.

Milton: Tá bom, pensa e depois vc me responde.

Raquel concorda em pensar na proposta. Mas não se anima.

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Rosa aparece lindamente vestida e com ar jovial, como se nada grave tivesse acontecido minutos antes.

Rosa: Miss e Mrs. Smith que bom tê-los aqui. - os cumprimenta com a mesma gentileza e elegância com que aprendeu com Roberta Vermont.

Claude olha para Rosa, sem acreditar q ela pudesse estar ali, linda e maravilhosa, depois de tudo o que aconteceu naquela noite.

Rosa finge ter visto Frazão naquele exato momento.

Rosa: Oi Frazão, como vai?

Frazão: (perspicaz) Oi Rosa, vc melhorou?

Claude imediatamente explica.

Claude: Disse à ele q não estava bem, que passou o dia na cama...

Rosa: Sim, estou bem melhor obrigada.

Miss Smith: Mas o que houve Rosa? - diz preocupada.

Rosa: Uma forte enxaqueca, tomei chá e comprimidos e agora estou ótima.

Claude: Coisas de mulher.

Rosa: (o encara) É, coisas de mulher. - e muda de assunto- Aceitam um café?

Mrs Smith: Oh, yes! O café de Dádi é divino!

Rosa: Ok, vou até a cozinhar pedir para preparar um café e já volto.

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Na cozinha...

Rosa: Café pros americanos, por favor, Dádi. E um chá de camomila pra mim. - e avisa – O meu primeiro, pelo amor de Deus!!

Dádi atende o pedido da patroa e puxa conversa.

Dádi: D. Rosa, posso falar? - diz a sapeca Dádi.

Rosa: Fala Dádi. - diz já imaginando o rumo da conversa.

Dádi: Bateee aquiiii! - diz vibrando. - A senhora é porreta! Eu quis tanto ir lá te ajudar a dar na cara daquela galinha azeda de d. Nara.

Rosa ri do faniquito de Dádi.

Rosa: Ai Dádi, me deu uma raiva! Ela sabe que ele está casado comigo e vem aqui beijar meu marido. Não consegui me controlar, desci o braço.

Dádi: A senhora não quis falar com ele, não foi? - diz em tom de fofoca. - Eu escutei ele dizer pro dr. Frazão q a senhora precisava ouvir o lado dele.

Rosa: Dádi, ele foi atrás de mim pq tem medo q eu vá embora e largue ele na mão dos americanos.

Dádi: (entregando o chá) Não, d. Rosa, ele foi pq tem medo de perder a senhora.

Rosa emudece.

Claude vai até a cozinha atrás de Rosa. Dádi já está com o café na bandeja e saindo da cozinha para servir os americanos. Claude e Rosa ficam sozinhos no ambiente. Rosa tenta seguir Dádi, mas Claude a segura pelo braço.

Claude: Espera. - diz com suavidade.- Vai me deixar explicar?

Rosa: Depois, Claude, depois. - Rosa sai em direção a sala.

Claude respira fundo e segue a esposa.

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Enquanto isso na casa dos Paranho de Vasconcelos.

Egídio: Nara, minha filha, o que aconteceu com vc? - diz espantado.

Nara: Nada papai! Me deixa em paz, depois a gente conversa. - disse com histeria.

Raquel chega na seqüência da mãe.

Raquel: Vovô o que aconteceu? Escutei a mamãe gritando.

Egídio: Não faço idéia. Depois vou tentar falar com ela novamente. - diz preocupado.

Raquel: Bom, vou dormir vovô. Até amanhã.

Egídio: Espera Raquel, preciso falar com vc.

Raquel: Claro, vovô. Pode dizer.

Egídio: Raquel, o seu irmão anda muito estranho ultimamente. Ele tem falado com vc. Contou alguma coisa?

Raquel: Não, vovô. Aliás, o Beto depois q encarnou nessa estória minha com o Milton, não fala mais comigo.

Egídio: É importante q vc converse com ele, Raquel. Ele está esquisito, muito esquisito. E a gente precisa descobrir o que está havendo.

Raquel concorda em ajudar o avô.

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No cortiço tarde d. Joana e Sérgio conversam.

Joana: Não gosto de vc enfiado o tempo todo na casa da Roberto Vermont.

Sérgio: Ai mãe! Quando vc vai me contar o seu problema com ela?

Joana: Um dia.

Sérgio: Então vc tem mesmo um problema com ela?

Joana: Tenho, mas é coisa muito antiga e eu não quero ficar revirando o passado.

Sérgio: Mãe, se abre comigo. Qual é o problema?

Joana: Chega, Sérgio. Não quero falar mais sobre isso.

Sérgio: Tudo bem, mas eu não vou sossegar enquanto vc não me contar essa sua estória com a Roberta.

Joana: Tá bom, meu filho. - dá um beijo de boa noite e vai dormir.

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Na casa de Claude todos tomam café e falam sobre amenidades. Mas Claude queria se livrar dos americanos, aquela noite havia sido terrível pra ele e ainda precisava se explicar para Rosa.

Claude: Mas, entón, miss Smith, a senhora disse q precisava falar comigo sobre o dr. Egídio. Algum problema com ele?

Mrs. Smith: Claude, não nos leve a mal, nos sabemos q ele é seu sócio, mas precisamos nos precaver.

Frazão fica atento a conversa.

Claude: Sim, claro, mas o que os preocupa?

Miss Smtih: Nós não confiamos nele. - diz francamente.

Rosa: Não são só vcs. - diz seriamente.

Claude tenta fazer passar batido o comentário de Rosa.

Claude: Pq non, miss Smith?

Miss Smith: Rosa, quem mais além de nós não confia nele?

Rosa: Eu e todas as pessoas de bem q conheço. Só idiotas confiam neles.

Claude quase engasga com o café.

Claude: (retomado da provocação) Miss Smith, mas a senhora não quer me dizer o q a faz pensar assim?

Mrs. Smith intervém e começa a dizer as coisas q notou durante os contatos q teve com Egídio e Nara. Todos ouvem atentamente, principalmente Rosa.

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No quarto, d. Amália conversa com Sto. Antônio.

Amália: (chorosa) Oh meu Sto. Antônio...pôxa! A gente não combinou q a nossa Serafina não ia sofrer mais? Eu já tinha até agradecido hj por toda essa felicidade q ela estava sentido. Eu sou mãe, Sto. Antônio. Tem coisa melhor para uma mãe do que ver um filho feliz? Não é justo, ela é uma menina tão especial e estava tão feliz hoje. Queria que aquela felicidade fosse o estado de espírito permanente dela. Eu tenho certeza q o dr. Claude gosta dela, mas ela é cabeça dura, aí acontece essas coisas, eu posso falar o q for, e ela deixa de acreditar. Bom, o senhor já sabe, dá um jeito aí nessa situação. Agora eu vou tentar dormir, se esse povo deixar, né? Cada hora de vir na casa dos outros. Dá uma boa noite de sono pra Serafina, viu? E ajuda o dr. Claude a ter coragem pra falar com a Serafina.

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Claude: Ok, os senhores podem ficar tranquilos. Faremos tudo conforme o combinado aqui e agora.

Miss Smith: Obrigada Claude, sabia q iria compreender.

Claude: Claro, miss Smith. Eu é q tenho q agradecer por tudo o q me contaram.

Miss Smith: Vamos querido?

Mrs Smith: Yes, yes, já está muito tarde. Claude obrigado e desculpe novamente por vir sem avisar.

Claude: Não há problema algum. É sempre um prazer recebê-los, non é, cherry? - diz se dirigindo à Rosa.

Rosa: Claro! É uma grande alegria. - diz tentando disfarçar o peso da noite.

Todos se despedem e os americanos saem. Frazão aproveita e vai também, pq sabe q agora Claude e Rosa precisam conversar.

Frazão: Bom, vou indo também. - diz aos dois. - Tchau pra vcs. Claude amanhã nós conversamos. Rosa, minha She-Ra, vc é demais. - beija Rosa e sai do apartamento.

Rosa se dirige às escadas.

Claude: Aonde vc vai?

Rosa: Descansar.

Claude se põe na frente de Rosa, para impedí-la de subir sem falar com ele.

Claude: Não sem antes conversarmos.

Rosa: Claude, a noite foi péssima, e eu...

Claude interrompe Rosa com um beijo apaixonado.

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