segunda-feira, 19 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 3

Já de noite Claude chega em casa.

D: Boa noite Doutor Claudes, como que foi o seu dia hoje?

C: Foi bom Dádi e o seu?

D: Normal.

C: E Rosa?

D: Olha Doutor Claude eu acho que ela ta dormindo lá no quarto.

C: Mon dieu, daqui a pouco os americanos já vão chegar... Eu vou lá acordar ela aproveito e vejo se acho o presente que ela comprou pra mim, você sabe o que é Dádi?

D: Não sei não. -mente, ela sabia porque quando Rosa chegou lhe contou toda a história.

Claude entra no quarto de Rosa. Ela dormia com um livro na mão. Ele tenta achar a caixa, sem sucesso e então decide acordar ela.

C: Rosa... Rosa. -diz cutucando-a, mas ela não acorda.

Claude tira o livro de sua mão. E acaricia o rosto e o cabelo dela por um tempo então se lembra que tem que acorda-lá.

C: Ei Rosa, acorda...- Diz sacudindo-a

Rosa acorda.

R: Hein? -diz desorientada.

Claude ri.

C: Rosa você tem que levantar, hoje os americanos vem aqui se lembra?

R: Que americanos? -ainda não tinha acordado direito.

Claude continua rindo.

R: Ah, os americanos. Que horas são?

C: 19:35, eu marquei com eles 20:00h.

R: Eu ainda tenho que me arrumar. -diz levantando-se rapidamente.

C: Eu vou te esperar lá embaixo ta bom?

R: Tá, eu já desço. -diz abrindo sua mala e escolhendo alguma roupa.

Quando Claude já estava saindo lembrou-se do presente.

C: Ah Rosa...

Rosa olha na sua direção.

C: E aquele presente ahn?

R: Fica tranquilo que eu dei um sumiço nele. -disse voltando-se a sua mala.

C: Como assim, você me deixou curioso, pode pelo menos me dizer o que era?

R: Depois eu falo, agora não.

C: Você quer mesmo me matar de curiosidade ahn? -e sai do quarto fechando a porta atraz de si, Rosa ri.

~~~~~~~~~~~~

Investigador Paulo: Como está o paciente Zequias?

Médico: Na mesma situação, se continuar assim não vai resistir.

IP: Isso não pode acontecer, eu quero desvendar esse casa, tenho certeza que é criminoso.

R: Eu poderia postar outra matéria no jornal sobre ele.

IP: É, mas a primeira já não adiantou, será que o assassino não leu?

R: Talvez não seja isso, talvez ele pense que se o Zequias já está quase morrendo não vai mais dar problema.

IP: Então temos que publicar uma matéria dizendo que ele já está bem, e logo prestará depoimento para a policia?

R: Exatamente.

IP: É, realmente eu acho que vai funcionar, você pode fazer isso?

R: Claro.

~~~~~~~~~~~~

Rosa desce minutos depois e vai de encontro a Claude que estava de costas, ela estava deslumbrante, ele também percebeu isso pelo olhar que deu a ela.

R: Eles ainda não chegaram?

C: Non. -responde voltando ao seu estado normal. -Ainda non.

R: Que bom. -e se senta no sofá.

D: Eu acho que são eles. -diz ao ouvir a campanhia depois de um tempo.

C: Bom, enton vai abrir.

~~~~~~~~~~~~

G: O que você quer aqui?

An: Como vai Seu Giovani? Eu vim saber como andam os meus eleitores. -diz sorrindo.

G: Que eleitores? -fala mal-humorado.

An: Os meus, vocês, o pessoal do cortiço.

G: Se depender de mim, você não vai ser eleito NUNCA.

An: Como assim, eu achei que você quizesse me ajudar...

G: Eu quis te ajudar, antes de saber que foi você que apresentou aquela menina pro seu irmão, estragando o noivado dele com minha filha.

An: Não Seu Giovani, não foi bem assim, eu levei ele lá pra ele ver o dente dela. Mas nós não cuidamos do coração da gente né...

G: Não me interessa, pra mim você é o culpado e não quero mais ver você aqui nesse cortiço.

Antoninho sai do cortiço com cara de espanto para Amália e Giovani.

~~~~~~~~~~~~

Claude e Rosa respiram aliviados quando ouvem a voz de Frazão.

F: Boa noite Dádi.

C: Ah Frazão é você...

F: Eles ainda não chegaram?

C: Non...

F: Como vai Rosa, que linda.

R: Indo...

C: O que você veio fazer aqui?

F: Sabe o que é meu amigo... -diz puxando Claude para longe de Rosa para que ela não escuta-se. -O que que tinha naquele pacote Claude?

C: Ah, você veio aqui só pra saber isso? -disse voltando para perto da sua esposa.

F: Orra cara, eu to curiosissimo.

C: Eu non sei, eu non descobri ainda.

F: É uma pena, assim que você descobrir você me fala hein?!

C: Já disse que quando eu souber te falo.

R: Fala o que, eu posso saber?

C: É... que... sobre o...

F: Sobre quando que os americanos vão assinar o próximo contrato. -como sempre, com uma bela desculpinha na ponta da língua.

R: Ah... sei. -diz, finge acreditar desconfiando do que se tratava.

F: Bom eu vou indo, antes que suas dignissimas visitas cheguem, eu adoraria ficar aqui desfrutando essa maravilhosa companhia mas eu tenho que ir sabe? Vou sair com a Erci, Ninica e Alzira...

C: Eu imagino o quanto você gostaria de estar no meu lugar...

F: É de certo modo eu adoraria estar no seu lugar. -diz olhando de forma maliciosa para Rosa para atentar o francês. Claude sem perceber faz cara feia para Frazão.

F: Tchau Rosa. -diz dando um beijo em seu rosto.

C: Vai logo Frazon. -diz expulsando o amigo de seu apartamento, querendo na verdade tirar ele de perto de Rosa.

Quando Claude abre a porta se depara com o casal de americanos.

~~~~~~~~~~~~

Ni: Eu gosto de ficar assim com você sabia Freitas?

F: Eu também gosto.

Ni: É mais, as vezes não parece. A gente nunca se vê.

F: Ninica você sabe que eu gosto de você, mas é complicado...

Ni: O que é complicado, ficar comigo? Porque Freitas você tem outra?

F: Não é is...

Ni: Ou outro...

F: Não claro que não. É que eu estou tendo que tomar o máximo de cuidado possível.

Ni: Porque?

F: Eu estou sendo ameaçado de morte Ninica.

~~~~~~~~~~~~

C: Boa noite Mrs Smith. -e dá um beijo na mão dela. -Mr. Smith. -dá a mão a ele.

Ms: Como vai Claude? E Rosa onde está?

C: Bem, Rosa está ali na sala.

Ms: Rosa, como vai querida?

R: Muito bem e a senhora? -cumprimenta com simpatia.

Ms: Bem. Você está linda dear, não é mesmo Smith?

Mr: Está realmente muito linda. -diz olhando descaradamente para Rosa.

C: É minha esposa é realmente muito linda. -diz abraçando a esposa com um sorriso disfarçando o ciúme.

Mr: É sim. -beija a mão de Rosa.

R: Sentem-se por favor. -diz fazendo gestos para o sofá.

R: Então vocês gostaram do apartamento?

Mr: Oh, yes...

Ms: É maravilhoso e é pertinho de vocês. -diz animada.

C: Que bom que estão gostando, esse prédio é muito bom mesmo, non é chérie?

R: É sim, os vizinhos também são ótimos.

Ms: Nós não conhecemos os outros vizinhos ainda, só vocês.

C: É uma pena.

Ms: Nós viemos aqui, para conversar com vocês... Na verdade é mais um convite...

R: Ah, e que convite seria esse? -diz fingindo curiosidade e felicidade.

Ms: Eu e meu marido compramos uma casa no litoral e queriamos que vocês fossem passar uma semana conosco.

C: Uma semana inteirinha?

R: Vocês vão enjoar da gente né amor?

C: Vão mesmo.

*risos

Ms: Claro que não, vocês são tão queridos.

C: Enton nós aceitamos o convite sim, claro.

Mr: Que ótimo.

R: É só marcar uma semana...

Mr: Nós estavamos pensando em ir nesta sexta-ferira, se Claude não estiver muito ocupado no escritório, claro.

C: Sexta? Pode ser.

Ms: Que beleza, assim passaremos mais tempo juntas dear. -diz para Rosa.

R: Vai ser ótimo, nós estamos precisando mesmo de umas férias.

Mr: Então está combinado.

Ms: Nós ja vamos indo...

C: Non imagina, acabaram de chegar.

Ms: Temos que acordar cedinho amanha, ainda temos que comprar algumas coisas para levar na viagem, coisas que estão faltando, afinal viajaremos depois de amanha.

C: Entendo.

Ms: Nós viajaremos bem cedo, se vocês não puderem ir pela manha entenderemos.

C: Acho que nós só vamos poder viajar de noite, porque eu vou ter que resolver algumas coisas no escritório, senon acaba dando algum problema ainda...

Ms: Oh, sem problemas.

Mr: Bye Claude. -diz apertando a mão dele.

C: Tchau Mr Smith, Ms, Smith. -cumprimenta-os.

Mr: Até mais Rosa. -e lhe da um beijo na mão.

Ms: Espero ver vocês amanha.

R: Eu também. -e dá um abraço em Ms. Smith.

~~~~~~~~~~~~

Antoninho chega em casa irritado.

C: Filho vem jantar.

An: Ai mamãe, perdi a fome.

C: O que aconteceu Antoninho, que cara é essa?

An: Você acredita que o Seu Giovani está contra mim nas eleições? Agora que eu não viro deputado mesmo.

C: Mas porque isso? -diz sentando-se ao lado do filho no sofá.

An: Porque fui eu que apresentei a Raquel pro Milton.

C: Mais são uma gentinha mesmo né?

An: Bom eu vou dormir pensar no que fazer.

C: Eu também filhinho, fica tranquilo que nós vamos achar uma solução. Boa noite.

~~~~~~~~~~~~

R: Que cara é essa? -diz se aproximando do sofá onde ele estava sentado.

C: Minha cara pós americanos chatos, entrometidos.

R: Não é não. -diz agora indo em sua frente.

C: Claro que é.

R: Não, não é, pode ir desembuchando porque agora eu estou curiosa.

C: Non, você primeiro.

R: Que foi? Eu estou com minha cara de sempre.

C: Non estou falando disso. -diz puxando Rosa levemente para o sofá.

R: Eu não estou entendendo. -diz Rosa mentindo após sacar do que o marido estava falando. -Nossa, eu estou com tanto sono, acho que ja vou deitar. -disse se levantando rapidamente.

Claude a segura pela cintura com um pouco de força fazendo ela cair em seu colo, os dois se entreolham. Rosa tenta se levantar do colo de Claude que agora olhava para sua boca, mas Claude a segurou em seus braços e insistiu:

C: O que tinha naquele pacote?

R: Nada de mais, eu fui obrigada a comprar aquilo... -diz agora sem tentar sair do colo do marido.

C: Enton non tem importância de você me mostrar non é? -diz não usando mais a força para manter a esposa em seu colo. -Por favor? -diz com uma carinha que fez Rosa desmontar inteira.

R: É que eu estou com vergonha. Mas tudo bem eu vou pegar.

Claude abre um sorriso. Rosa volta com o pacote na mão e entrega para Claude que estava novamente sentado no sofá e se senta longe dele para que ele não pudesse ver seu rosto que agora estava corado. Claude abre a caixa e ri quando ve duas cuecas dentro da caixa.

C: Oh Rosa, você comprou cuecas pra mim? -diz rindo sem entender, um pouco envergonhado também.

R: Não calcinha. -diz irônica e chateada porque estava com vergonha.

C: Pra mim parece cueca. A non ser que você use calcinha desse taman... -para no meio da frase ao ver a cara de "cala essa boca se não eu enfio essa cueca no seu reto" da mulher.

R: É que eu estava na frente de uma loja de roupas intimas quando Elizabeth veio falar comigo e ela achou que eu estava querendo de fato comprar cuequinhas pro meu maridinho.

C: E ela te ajudou a comprar? -pergunta espantado.

R: Foi.

C: Pelo menos você acertou o tamanho. -diz mostrando a cueca pra ela e quando ela olha diz para irrita-lá.

R: Eu pensei que ia ficar pequena, mas era a maior que tinha então eu comprei essa mesma. -diz séria.

C: Ah, enton você ta me chamando de gordo! -pergunta rindo.

R: Claro que não. -diz irônica. -Mas se você quizer perder uns quilinhos... -diz analisando o marido e indo em direção as escadas.

C: Non sei o que você ta reclamando, quando você se casou comigo eu ja era assim. -diz tentando se analisar.

R: Ai, será? Eu acho que você aumentou um pouquinho. -diz fazendo um gesto na barriga. para demonstrar.

*risos.

R: Quem pode ser uma hora dessas? -diz descendo alguns degraus que tinha subido a pouco ao ouvir novamente a campanhia.

C: Non sei eu vou abrir.

R: Espera, eu tenho que guardar isso. -diz levando as cuescas para a lavanderia.

C: Seu Giovani, como vai?

~~~~~~~~~~~~

Pepa e Antonieta riem freneticamente no quintal do cortiço.

Af: Credo parecem duas gralha.

P: Nossa, então nós estamos bem de ave aqui né pinguim.

Af: Ah não enche o Pepa, que mesmo sendo um pinguim eu abalo suas estruturas.

P: Abala mesmo. -confirma.

A: Como assim Pepa? -pergunta. Ela e Afrânio com cara de espanto.

P: Abala. Porque quando eu te vejo eu fico com tanto medo que fico tremendo, abala minhas estruturas.

Af: Mais doque que vocês estão rindo ai?

P: Agora você quer saber né? Ta vendo Antonietinha? Depois eu que sou a fofoqueira.

Af: Você é fofoqueira mesmo, parece o jornal do cortiço. Eu só pergunto pra me manter informado.

A: Sabe o que é seu Afrânio, agora pouco a D. Amália e Seu Giovani expulsaram o Antoninho do cortiço.

Af: Fizeram nada. O Seu Giovani está até ajudando o Antoninho nas eleição dele lá...

P: Acontece foca que o Antoninho que apresentou a menina que pois chifre na Terezinha.

Af: Foi ele? Que maldade a Terezinha não merecia isso.

A: Não mesmo, tão boa menina.

P: Mas ela também já está em outra, vi ela dando uns amasso dentro do carro de outro, só não sei ainda quem é.

~~~~~~~~~~~~

A: Dino onde que você estava que só chegou agora?

D: Eu estava jogando bola lá fora mãe. Oh mãe, é verdade isso que estão dizendo lá embaixo?

A: O que estão falando dessa vez?

D: Que a senhora e o papai expulsaram o Antoninho do cortiço.

A: Foi. -diz rindo. -Batamo ele pra correr. Por culpa dele que foi apresenta o Milton praquela menina que a Terezinha está sofrendo assim.

D: É eu sei. Mas e cadê eles, o papai e a Terezinha?

A: Terezinha está no quarto, deve estar lá chorando mais um pouco e seu pai foi no apartamento do Dr. Claude.

D: Fazer o que lá?

A: Recebeu mais um trote que a Serafina apanha do marido e foi lá, só ele não sabe que isso é trote...

~~~~~~~~~~~~

G: Não sei ainda, cade a minha filha?

C: Ela está ali na lavanderia.

G: Com licença preciso falar com ela. -diz indo para a lavanderia.

R: Pai? -diz surpresa, saindo do comodo e fechando a porta atraz de si.

G: Oi Serafina.

R: Aconteceu alguma coisa pro senhor vir essa hora aqui?

G: Não sei, preciso te perguntar uma coisa minha filha. -diz assustado e triste.

R: Pai você está me deixando preocupada. -diz sentando-se junto com o velho no sofá.

G: Você está bem? Bem mesmo de verdade? -diz olhando de canto de olho para Claude.

R: Sim pai, porque não estaria... Eu estou com saudades de vocês, mas só isso... -diz intrigada, dando alguns olhares para Claude.

G: Ah... E esse doutor Claude está te tratando bem? -diz como se Claude não estivesse ali.

R: Está.

G: Se ele não estiver você pode me dizer que eu dou uma lição nesse farabuto.

R: Pai!

C: Oh seu Giovani eu non estou entendendo non, porque isso? Eu non trato a Rosa mal non...

G: Tem certeza? Porque eu recebi uma ligação muito estranha daquela mesma mulher da outra vez.

R: Pai, eu já não te disse que isso é trote?

G: É Serafina, mas ela sabe bastante coisa não é?

R: Deve ser alguém que conheça a história, algum concorrente...

C: Mas o que foi que ela disse?

G: Que você batia na minha filha...

C: Seu Giovani, claro que non, eu sou um cavalheiro eu nunca ia fazer uma coisa dessas com sua filha... Nem com mulher nenhuma. -diz espantado e ofendido.

G: É bom que não faça mesmo, porque senão...

R: Pai, você acha que eu não ia saber me defender? -corta o pai para ele não falar uma besteira.

G: Bom, se você está bem eu vou indo. Mas se você precisar ir pra casa, eu deixo.

R: Pode deixar pai. Ah, só pra você ficar sabendo, depois de amanha eu vou viajar com o Claude, por uma semana inteira...

G: Uma semana inteira, você quer ir mesmo filha? -diz duvidando novamente de Claude.

R: Claro pai, se der amanha eu dou uma passadinha lá em casa de tarde, pra matar as saudades.

G: Vai sim Serafina, se quizer ficar por lá também pode viu? Era só isso? -diz arrependido por ter praticamente expulsado a filha de casa.

R: Só isso, tchau pai, benção.

G: Deus te abençoe filha.

C: Tchau seu Giovani.

G: Se cuida filha. -diz olhando para Claude.

Rosa fecha a porta.

~~~~~~~~~~~~

S: Eu acho que já vou indo pra casa, já está tarde. -diz depois de passar o dia com Roberta e Alabá lendo o roteiro, conversando e se divertindo.

RV: Nossa está mesmo, eu nem tinha percebido, como o tempo passa rápido.

S: Pois é, quando a gente se diverte.

A: Eu acho que já vou subindo, boa noite pra vocês.

RV: Boa noite.

S: Boa noite Alabá.

RV: Eu te acompanho até lá fora. -diz depois de Alabá já tinha saído.

S: Ok. -diz colocando a mãe na cintura dela e caminhando para fora.

RV: Então, até amanha Sérgio.

S: Você não me dá mole mesmo né. -diz ao receber um beijo no rosto.

RV: Poque não?

S: Se eu pareço com o grande amor da sua vida é porque você deve sentir alguma coisa por mim né?

RV: Não necessariamente, talvez.

S: Porque você tem tanto medo assim de se apaixonar ou melhor, confessar né.

RV: Você acha que eu estou apaixonada por você Sérgio?

S: Eu acho.

RV: Olha, já está tarde, é melhor você ir indo. Tchau Sérgio.

S: Tchau Roberta. -e dá aquele beijo no rosto dela.

~~~~~~~~~~~~

R: Oi Milton. -e dá um beijo no rapaz.

M: Oi Raquel.

R: Que bom que você me convidou para sair com você.

M: Pois é, e eu tenho uma coisa pra te contar.

R: Ah é? -pergunta feliz.

M: Eu terminei meu noivado.

R: Ai que bom Milton.

M: Agora nós ja podemos namorar.

R: Isso foi um pedido?

M: Foi.

R: Ai Milton, eu tenho que pensar.

M: Como assim pensar, poxa Raquel eu terminei meu noivado pra ficar com você.

R: Eu sei Milton, mas vamos esperar um pouco, vamos nos conhecer melhor.

M: Tá, como você quizer.

~~~~~~~~~~~~

Na balada.

Ni: Como assim ameaçado de morte Freitas? -espantada.

F: É, digamos que eu sei coisas demais.

Ni: Que coisa?

F: Eu não vou te envolver nisso Ninica, eu não posso.

Ni: Mas porque não?

F: Porque senão você também vai acabar correndo risco de vida.

Ni: Mas é tão sério assim?

F: Séríssimo.

~~~~~~~~~~~~

R: Nossa que loucura.

C: Pois é. -diz Claude brabo.

R: Desculpa Claude, mas você sabe como é meu pai. -diz triste ao perceber como Claude se sentia. -Você ficou bem chateado né?

C: E non é pra ficar, Mon dieu.

R: Se ele ainda desconfiasse que você bate em mim, sei lá... ele nem deixaria eu viajar com você...

C: É verdade, desculpa eu non tenho que ficar brabo contigo non.

Claude apoia as mãos na cabeça e depois de um tempo pensando pergunta.

C: Quem será que está dando esses trotes pro seu pai ahn?

R: Uma mulher, que sabe de todo nosso esquema e que seja da concorrência.

C: Enton temos D. Joana, Dádi, Alabá, Roberta... mas eu acho que elas non são da concorrencia né?

R: Tem também as meninas superpoderosas... sua noiva.

C: Você acha que foi Nara non é?

R: Eu não disse nada.

C: Você e Frazon... os dois acham que Nara non é de confiança só queria que me explicassem o porque!

R: Porque não?

C: Porque ela é minha noiva D. Rosa. Eu confio nela. -diz agora brigando com Rosa.

R: Acontece Doutor Claude que sua noiva de confiança tem motivos mais que suficientes pra te odiar...

C: Non...

R: E também eu estava conversando com Roberta e Frazão e os dois me disseram que a Nara foi na cozinha do nada exatamente na hora que você tava batendo em mim!

C: Primeira coisa, ela non tinha como saber...

R: Ah tin...

C: Segunda coisa, EU NON ESTAVA BATENDO NA SENHORA! -grita.

R: Foi a ROBERTA quem me disse isso ok? E tinha como saber sim senhor, porque a filha dela veio exatamente da cozinha.

C: A por favor, que isso. Nara vai ganha o que com isso, atrapalhando meus negócios se quando tudo isso acabar eu vou me casar com ela?

R: Vai ver ela não quer mais se casar com o senhor, vai ver ela está só te usando.

C: Me usando pra que han? -diz segurando os braços da Rosa com força.

R: Ah... Agora eu estou conseguindo entender o telefonema, pode ter sido qualquer pessoa da festa que ligou né? Qualquer pessoa que tenha visto você me agarrando na recepção!

C: Vai me dizer que eu estou batendo em você agora? -diz segurando com mais força.

R: Claude você ta me machucando!

Claude solta Rosa que sobe as escadas correndo e grita no meio do caminho.

R: Vai ver ela ta te usando pra conseguir informações, pra concorrência. Não sei porque você pergunta a opinião dos outros se é pra depois ficar brigando. -diz segurando as lágrimas que implicavam em cair.

C: Rosa... Rosa volta aqui. -Grita arrependido ao perceber que Rosa estava chorando.

~~~~~~~~~~~~

Na balada.

F: Olá meninas.

E: Oi Frazão.

A: Como vai Frazão.

F: Bem e você?

A: Indo.

E: A Alzira tá depressiva hoje.

F: Você não estava se tratando?

A: Estou, mas os remédios não estão mais funcionando.

E: Não é a Ninica e o Freitas lá?

F: É sim vamos lá falar com eles.

~~~~~~~~~~~~

M: Vamos dançar Raquel?

R: Vamos.

"R: Ai ninguém merece ter que aguentar esse chato do Milton."

M: Eu adoro você sabia?

R: Eu também. -e se beijam.

~~~~~~~~~~~~

Ni: Oi gente. -cumprimenta a todos.

Fre: Olá.

F: Pensei que você ia vir com as meninas Ninica.

Ni: Não eu vim com o Freitas.

F: Bom gente eu vou ali dançar, você vem comigo Erci?

E: Claro.

Dançando.

E: Aquela ali não é a Raquel, a filha da Nara?

F: Acho que é ela sim. Vamos lá dar um oi?

E: Ai Frazão, deixa de ser incoveniente, não está vendo que ela está acompanhada.

F: Verdade, quem é o rapaz hein?

E: Não faço a mínima.

F: Eu acho que conheço ele.

~~~~~~~~~~~~

"C: Mon dieu, non devia ter brigado com Serafina, ela só estava dando a opinião dela. Mas também né, vem aquele pai dela me torra a paciencia, na minha própria casa e eu acabei descontando nela."

Depois de um tempo Claude resolve ir pedir desculpas a Rosa. Bate na porta do quarto dela.

C: Eu posso entrar?... Rosa?... Rosa? -sem ouvir nenhuma resposta ele invade o quarto dela.

R: Eu estou dormindo.

C: Non você non está.

R: Que foi? Veio me esculachar, me encher o saco, brigar comigo? -diz sentando na cama rapidamente e olhando para o marido, com os olhos inxados, pois estava chorando.

C: Non, eu vim pedir desculpas.

R: Ta desculpado pode ir embora. -e se deita denovo.

C: Eu estou falando sério, eu non quero que você fique braba comigo.

R: Eu não estou. Sério, pode ir dormir tranquilo.

C: Eu estava chateado e descontei em você, como muitas vezes.

R: Como sempre, você quer dizer né. -diz chorosa.

Claude caminha até o lado da cama de Rosa e agacha ao seu lado.

C: Como sempre. -concorda.

Claude enxuga uma lágrima do rosto da esposa que continuava deitada. E fica a observando por um longo tempo.

R: Você não vai pro seu quarto? Vai dormir ai no tapete?

C: Non sei, se for preciso, eu só quero ter certeza que está tudo bem entre agente.

R: Tá tudo bem sim. -diz com sinceridade na voz

C: Que bom, eu já vou indo enton. -diz se levantando.

Claude sai e fecha a porta. Segundos depois ele volta.

R: Que foi? -pergunta intrigada.

C: Esqueci de te desejar boa noite. -diz caminhando até ela.

Claude da um beijo na bochecha de Rosa.

C: Boa noite.

R: Boa noite.

E sai do novamente do quarto.

~~~~~~~~~~~~

F: Já sei quem é Erci.

E: Quem?

F: É o futuro cunhado da Rosa.

E: Da Rosa ou do Beto?

F: Verdade né. Acho que agora ele é o ex-futuro cunhado da Rosa.

E: Que horror, deve ser horrível assim né, quando está quase casando terminar o noivado.

F: Se é que eles terminaram né.

E: Será que ele está traindo ela?

Eles passam a noite dançando e bebendo.

~~~~~~~~~~~~

Na manha do dia seguinte.

C: Bom dia Dádi.

D: Bom dia Doutor Claudes. Tudo bem?

C: Tudo.

D: E com a D. Rosa?

C: Porque non estaria?

D: Eu pensei que vocês iam se matar ontem a noite.

C: Que isso Dádi? Claro que non, nós só estavamos conversando.

D: Meu Deus, o jeito de vocês conversarem é estranha não é mesmo?

C: Oh Dádi, vai preparar meu café vai. -ela vai. -Ah Rosa ainda non acordou?

D: Não vi ela ainda não. Quer que eu vá ver?

C: Non, deixa ela dormir.

D: Aqui seu café. -diz servindo o patrão. -Vai querer comer o que? Eu fiz um bolinho quer experimentar?

C: Pode ser, non quero comer muito non, to de regime.

Rosa que estava descendo fica na escada ouvindo um pouco da conversa.

D: Denovo? Ah... já sei, foi porque ontem a D. Rosa disse que o senhor ta um pouco gordinho né?

C: Foi.

D: Você se importa tanto assim com a opinião dela? Se importa mais com a opinião dela do que com a opinião da Roberta Vermont com a opinião do seu Frazão.

C: Claro que non Dádi, non tem nada a ver.

D: Se você diz né... vou fingir que eu acredito viu, mas só porque você é meu patrão viu? Eu vou lavar umas roupas que eu deixei lá, qualquer coisa me chama. -quando estava indo em direção a lavanderia viu Rosa. -D. Rosa já ta acordada, venha. -disse a puxando pelo braço. -Vou preparar seu cafézinho, o que deseja comer?

R: Eu só quero um pedacinho desse bolo Dádi.

Dádi serve Rosa e vai para a lavanderia

C: Bom dia Rosa.

R: Bom dia.

C: Ontem você disse que queria ir na casa da sua mãe, quer que eu te leve?

R: Se não for encomodo eu vou querer sim, porque nós vamos ficar uma semana inteirinha fora né, não vou ver eles...

C: Tudo bem, eu te levo antes de ir pro escritório, será que non é muito cedo?

R: Não, lá em casa todo mundo acorda cedo.

C: Rosa... -segura em suas mãos.

R: Que foi. -olha calmamente o marido.

C: Me desculpa.

R: Eu já disse que ta tudo bem, já passou. Ainda mais que você estava estressado né, por causa do meu pai, de certa forma ele te ofendeu...

C: É, mas eu non estou pedindo desculpa SÓ por ontem. Eu sempre briguei contigo, porque eu achava que você era um espiã dos americanos e eu nunca pedi desculpas por isso, eu sempre implicava contigo de maneiras que eu não implico com os outros, e faço isso até hoje, me desculpe. Tinha tempos em que eu dizia pro Frazon que eu te odiava e que seria muito mais fácil se você morresse. Eu sempre desconto tudo em você, eu sempre fiz isso, mesmo sem ter motivos. Se alguma pessoa me fala alguma coisa eu relevo, mas se você me diz é diferente eu levo tão a sério, eu brigo contigo... Você vai me perdoar por tudo isso algum dia?

R: Você queria que eu morresse? -foi tudo o que ela conseguiu dizer depois de um tempo pensando.

C: Non, claro que non. -afirma rapidamente. -Eu dizia isso, mas é porque você as vezes me coloca em cada situaçon...

Rosa ri.

R: Me desculpe por isso.

C: Imagina.

R: Eu perdoo você. Mas... porque você leva mais a sério as coisas que eu digo do que as coisas que os outros dizem?

C: Eu non sei... Vai ver é porque você me diz as coisas de uma forma mais profunda... Non sei explicar.

R: Vamos então? Senão você vai se atrasar pra resolver as coisas no escritório.

C: Claro, vamos. -diz abraçando Rosa. -Dádi, eu e Rosa estamos saindo.

D: Tchau.

2 comentários: