UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 10

G: Bom dia D. Pepa, precisamos conversar.

P: Bom dia, o que que foi agora? Eu fiz alguma coisa de errado? Meu Deus, destruiram o tanque? Não fui eu hein. -pergunta toda aflita.

G: D. Pepa, a senhora pode deixar eu falar.

P: Pois não.

G: Em primeiro lugar, eu queria saber como que está o Joãozinho.

P: Ah o menino está bem, já melhorou.

G: Que bom. E a segunda é sobre o tesouro.

P: Sou toda ouvidos.

G: Eu não acredito nesse tesouro, mas eu vou deixar a senhora procurar ele. Sem prejudicar os outros você entendeu?

P: Sim senhor, sem prejudicar os outros. -diz alegre, no momento ela estava querendo sair saltitando dali.

G: Então eu já vou indo, tenho que vender meus doces.

P: Boas vendas Seu Giovani.

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Nara vai para a cozinha e decide fazer um arroz. Ela um arroz terrivelmente papa e decide experimentar.

N: Pra um primeira vez ficou bem bonito. -e coloca uma colherada na boca. -O da Elisa é melhor, será que tinha que colocar sal ou algum tempero no arroz? Acho que não.

Depois decide fritar os ovos que ela não quebrou quando caiu. Ela despejou quase uma lata de óleo na frigideira e começou a bater o ovo delicadamente no fogão.

N: Quebra ovinho. -diz batendo levemente, até que sem paciência bate com muita força quebrando o ovo e sujando tudo. -Ai que ódio, essa anta desse Mauricio nem pra aceitar meu dinheiro. -mas de segunda vez ela conseguiu e jogou do alto o ovo na frigideira voando azeite pra todos os lados, inclusive no vestido de grife que ela usava. -Não, não nesse vestido não. Eu paguei 2 mil nele. -diz tentando se limpar e vai para o banheiro tentar limpá-lo quando volta para a cozinha sente um cheiro horrível de queimado. -Os ovos. -e vai desesperada na direção do fogão, balançando as mãos para afastar a fumaça e desliga o fogão e ainda no meio do caminho quebra o salto. -Ai meu pézinho. -choraminga.

M: O que está acontecendo aqui? -grita ele com os olhos arregalados de espanto.

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No café da manha.

Ms: Rosa, meu marido disse que ontem você estava bebendo.

R: Pois é, não sei porque eu fiz aquilo.

Ms: Uma dama não deve beber muito Rosa, apenas socialmente.

R: É eu exagerei um pouco. -diz envergonhada, Claude ri.

Ms: Yes, meu marido me disse. Você até chegou a dizer que o Claude não amava você.

R: Disse?

Mr: Yes.

R: Ah... Quando a gente fica de pilequinho não fala coisa com coisa mesmo.

Ms: Pilequinho? Desculpe não entendi.

C: Quando fica Bêbada.

Ms: Oh, yes. Mas você ama a Rosa não ama Claude?

C: Muito Mrs. Smith, sou perdidamente apaixonado por essa maluquinha. -e lhe beija apaixonadamente, foi um beijo longo e verdadeiro.

Ms: Que lindo, da pra ver de longe que vocês são apaixonados um pelo outro.

Eles se entreolham.

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Dino chega correndo pelas ruas do cortiço gritando alegremente.

Pi: Nossa Dino, quanta alegria.

D: Seu Pimpinoni, eu passei, eu passei. -beija a testa dele e corre para casa onde abraça a mãe e a beija.

A: Que isso Dino? -pergunta rindo com o filho.

D: Mãe, eu passei na peneira do palmeiras.

A: Sério filho?

D: Sério mãe, eu fiz o teste e passei. -diz com um sorriso de orelha a orelha.

A: E os estudos.

D: Eu vou continuar estudando mãe. -seu sorriso diminui.

A: Então meus parabéns.

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Ms: Para hoje programamos fazer um passeio de lancha, você vão nos acompanhar?

C: Claro. -responde rapidamente.

Mr: Que bom, temos que aproveitar que hoje está um dia muito bonito ahn?

R: Realmente.

C: Com licença eu vou para o quarto.

Ms: Fique a vontade.

R: Eu também. -sorri para eles e acompanha Claude.

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M: Nara, o que é isso?

N: Eu manchei meu vestidinho e quebrei o meu salto.

M: Minha cozinha. -diz colocando as mãos na cabeça e em seguida e depois começa a ir de um lado para o outro da cozinha para ver de quanto era o prejuizo. -Eu cozinho, pode deixar.

N: Eu vou pro meu quarto.

M: Vá! -ordena.

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No quarto logo após o almoço.

R: Porque você não recusou o convite deles?

C: Non entendi.

R: Agora a gente vai ter que ficar se beijando na frente deles.

C: Ah que azar. -diz irônicamente e inconscientemente.

R: Agora quem não entendeu fui eu. -tenta decifrar o olhar dele.

C: Mas agora eu já aceitei o convite. -prosegue ignorando-a.

R: Eu nunca andei de lancha, acho que vai ser legal.

Claude ri.

C: Vai sim, muito legal. -sorri sedutoramente para ela, recebendo um sorriso torto em troca.

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M: Eu já terminei o almoço.

Nara vai almoçar com ele.

N: Nossa que delicia isso aqui, o que é? -pergunta depois de experimentar alguma coisa.

M: Miolos cozidos. -responde secamente.

"N: Acho que vou vomitar, que nojo, eca."

N: Ah... E você sabe se o mecânico já está chegando?

M: Já deve estar arrumando seu carro, ele não mora muito longe daqui.

N: Ah, que bom.

M: Eu que o diga.

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Claude e Rosa almoçam e depois ficam conversando com os americanos.

Ms: Smith, não é melhor você ir falar com o capitão sobre o nosso passeio?

Mr: Yes, você vem comigo dear?

Ms: Não, vou ficar aqui.

C: Eu posso acompanha-lo.

Mr: Oh, obrigado Claude.

E saem.

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H: Posso entra?

M: Entra Herivelto.

N: E aí, ja arrumaram meu carrinho?

H: O mecânico está la arrumando, só vim avisar.

M: Maravilha. Vcê já terminou de comer Nara.

N: Sim.

M: Então o Herivelto vai te levar pro tanque que tem umas roupas nossa pra lavar.

N: Você quer que eu lave suas roupas?

M: Exatamente, você ainda está em divida comigo.

H: Vamo moça?

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Mr: É ali. -diz apontando.

C: Mr. Smith, eu já encontro o senhor lá.

Mr: Você não vem comigo Claude?

C: Não, eu vou ali naquela loja primeiro.

Mr: Oh. -e dá uma risada.

Depois de acertar tudo com o capitão os dois voltam para casa.

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Pela manha Frazão leva Alabá pra casa e os dois veêm Roberta e Sérgio tomando café da manha juntos no maior love.

A: Funcionou viu Frazão.

F: Olha lá, eles estão apaixonadinhos. -diz rindo.

A: Que bom, porque já estava na hora.

Frazão ri.

F: Então vamos lá tomar café da manha com eles, afinal nós também somos um casal apaixonado.

A: Somos?

F: Claro que somos. -e a beija.

Os quatros passam o dia conversando e se namorando.

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Mr: Chegamos darling.

Ms: Olá, acertou tudo?

Mr: Yes, o capitão disse que podemos ir lá a hora que quizermos.

Ms: Ok, vamos daqui a pouco.

C: E cadê Rosa?

Ms: Ela foi para o quarto.

C: Eu vou subir. -e sobe as escadas rapidamente.

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H: É só você pega as roupas assim e esfregar aqui. -demonstra para ela.

N: Você não quer fazer isso pra mim Herivelto? Eu pago bem.

H: Podemo negociar....

M: HERIVEELTO, VEM ME AJUDA AQUI HOMEM.

H: Sinto muito não vai dar não.

N: Ai que ódio. -diz pegando a primeira peça de roupa olhando para Herivelto que estava indo de encontro com Mauricio. -Que isso? Ai meu Deus, isso é um cueca. Uma cueca suja. Ai que nojo.

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R: Eu vou arrumar minhas roupas no guarda-roupa. -diz saindo do banheiro. -O que você escondeu ali?

C: Nada, tá aluca? Arruma mesmo as roupas, senon as minhas camisas vão amassar.

R: Que parte de "minhas roupas" você não entendeu?

C: Que isso? Você non vai arrumar minhas roupas? Poxa Rosa.

R: Se você me pedir com jeitinho eu até arrumo.

Claude chega perto dela com um carinha que não dá pra resistir e segura em suas mãos.

C: Rosa, minha mulherzinha linda, você poderia fazer o favor de arrumar minhas roupas chéri?

R: Claro que sim, amor. -e vai em direção a mala dele.

C: Você é uma graça. -e se deita na cama e pega o livro que Rosa havia deixado em cima da cama. -A mulher tem poder.

R: Pelo que eu li é muito bom esse livro.

C: Aham, ta bom..."Apesar de não admitir os homens sabem que nós mulheres temos o poder, tanto sobre a casa quanto sobre ele..." -lê um trecho do livro. -Muito bom mesmo. -diz cinicamente e se levanta e começa a ajudar Rosa.

C: Até que enfim terminamos. -diz depois de um tempo, colocando a ultima peça de roupa na gaveta.

R: É, mas agora não tem mais nada pra fazer aqui.

C: Non tem porque você non quer.

R: É?

Claude balança a cabeça podtivamente com um sorriso torto.

R: Que tipo de coisa que tem pra fazer? -chega mais perto dele e coloca sua mão em cima da dele.

C: Pra começar...

Alguém bate na porta.

C: ...tem alguém batendo na porta, só pra variar. Sempre tem alguém pra incomodar nessas horas. -resmunga em quanto Rosa vai abrir a porta.

"C: Bendita goiabeira."

R: Mrs. Smith.

Ms: Vocês já estão prontos, eu e Smith já estamos indo.

C: Prontissimos.

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N: Droga quebrei minha unha.

H: Moça já terminou de lavar as roupas?

N: Já. -diz mal humorada.

H: Que bom, o seu carro ja ta pronto.

N: Ai que bom, não vejo a hora de ir pra minha casinha.

H: Vamo moça que eu vou te levar até lá de carroça.

N: Você não trouxe meu carro aqui?

H: Não moça, eu não sei dirigi.

N: Ah, compreendo. Vou pegar minhas coisas lá dentro. -diz se coçando.

H: Não coça se não vira ferida. -diz apontando pro braço dela.

E vai pegar suas coisas.

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Já na lancha.

C: Está gostando? -pergunta abraçando Rosa por traz.

R: Muito. -diz com um sorriso de orelha a orelha.

C: Se eu soubesse que você queria tanto andar de lancha já tinha te levado um dia.

R: Imagina Claude, quanto incômodo.

C: Incômodo? Viajar com minha mulher non é incômodo algum.

R: Não sou sua mulher de verdade... -fala bem baixinho.

C: Enton, viajar com minha AMIGA non é incômodo nenhum.

Rosa ri.

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Nara esbarra em Mauricio na entrada da casa.

N: Ai.

M: Desculpe, não vi você.

N: Tudo bem.

M: Você já vai embora?

N: Já, só vou pegar as minhas coisas.

M:Vou te contar, você só me deu prejuízo.

N: Ué Mauricio, não foi você quem disse que dinheiro não era problema pra você, que o problema é o trabalho?

M: E é mesmo, mas você me deu mais trabalho ainda.

N: Ah. -diz se coçando.

M: Tchau.

N: Tchau.

Pega suas coisas e vai de encontro com Herivelto.

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R: Claude, o que você escondeu de mim lá no quarto?

C: Nada, non escondi nada chéri.

R: Eu vi você escondendo alguma coisa, me conta.

C: Non...

R: Por favor. Eu não vou fazer perguntas só quero saber o que era.

C: Non tinha nada. Você está vendo coisas.

Ms: Venham sentar aqui conosco.

C: Slavo pelo gongo.

R: Ah, então você confessa que tinha alguma coisa?

Claude apenas ri em resposta.

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