segunda-feira, 26 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 18 - AUTORA: CLÁUDIA G

Claude bate na porta da casa do seu Giovani e dona Amália atende.

Amália: Dr. Claude?

Claude cumprimenta d. Amália com um beijo e entrando na casa antes de ser convidado:

Claude: Aonde ela está?

Amália: Senta um pouquinho, quer um cafezinho?

Claude: Não, obrigado. D. Amália, eu preciso muito falar com ela.

Amália: Dr. Claude, Serafina pediu para que eu não falasse aonde ela está. Ela disse q precisa de um tempo para colocar a cabeça em ordem.

Claude: D. Amália, eu preciso muito explicar à ela o q aconteceu. Ela conversou com a senhora?

Amália: Conversou.

Claude: Então a senhora sabe o que aconteceu, ãhn?

Amália: Sei sim, dr. Claude. Espero não estar errada, mas acredito que o senhor não teve culpa.

Claude: Eu havia combinado com Egídio dele me vender as ações e ele me garantiu q estaria sozinho em casa, só sei q no dia seguinte acordei na cama de Nara e não me lembrava de absolutamente nada do que havia acontecido.

Amália: Dr. Claude, será q agora o senhor acredita de verdade que a sua ex-noiva e o seu sócio, pai dela, dr. Egídio, não valem absolutamente nada?

Claude: Eu acredito d. Amália, mas eu não sei o que fazer para me livrar daqueles dois agora. Egídio, tem poucas ações, mas tem, ele tem direitos sobre a empresa.

Amália: Eu entendo e espero que o senhor consiga resolver essa situação, mas deixa minha filha longe disso tudo, ela já foi muito prejudicada por esses dois e está sofrendo com tudo isso.

Claude: D. Amália, eu queria q a senhora soubesse q eu gosto muito da Rosa e que eu lamento muito mesmo tudo o que ela já sofreu até aqui por estar me ajudando.

Amália: O senhor sabe q ela não fez isso só para ajudá-lo, não sabe?

Claude respira fundo e tem vontade de ouvir de d. Amália que Rosa o ama de verdade, sente vontade também de perguntar, mas não tem coragem. Então, muda o curso da conversa.

Claude: D. Amália, eu sei q Rosa não quer falar comigo, mas por favor, me ajuda. Quando ela telefonar diga à ela que eu quero me explicar.

D. Amália: Tudo bem, vou fazer o possível dr. Claude. - diz para Claude que já está na porta de saída.

O telefone toca.

Rosa: Oi mãe, sou eu.

Amália: (desconcertada) Ah, oi! Tudo bem?

Claude percebe a conversa estranha e desconfia q seja Rosa.

Rosa: Só estou ligando para dizer q estou bem e devidamente instalada, ta bom?

Amália: Ah, que bom.

Claude: D. Amália, - diz baixinho. - é Rosa? Me deixa falar com ela, por favor?

Dona Amália não conseguiu dizer não ao ver a carinha de um Claude suplicante.

Amália: Filha, só um minuto. - D. Amália passa o telefone pra Claude e sai da sala para deixá-lo à vontade.

Claude: Rosa?

Rosa, do outro lado da linha, fecha os olhos e não responde. E Pensa: “Droga, ele está no cortiço.”

Claude: Rosa, aonde vc está? Me deixa explicar o que aconteceu?

Rosa: Nós não temos nada pra conversar, Claude.

Claude: Temos sim, nós somos casados, lembra?

Rosa: É verdade, pena vc não ter lembrado disso quando foi pra cama com a Nara.

Claude: Eu não fui pra cama com a Nara. Aquilo foi armaçon! Armaçon!

Rosa: Ah, “armaçon”? – remeda o marido. – Sabe Claude, eu acho mesmo que a aquela Nara não presta, mas eu sei que você ainda gosta daquela perua acetinada.

Claude: Non é verdade! Rosa, aonde vc está? Me deixa ir falar pessoalmente com vc, ãhn?

Rosa: Claude eu preciso desligar. Tchau!

Claude: Rosa! Alô, Rosa! Não desliga, Rosa!! Ô mulher difícil essa!

Dona Amália volta para sala.

Amália: Dr. Claude, calma, tente ter um pouco de paciência, Rosa é turrona como o pai e não vai ser assim q ela irá ouví-lo.

Claude: (respira fundo) Tudo bem, obrigado. – Claude beija a sogra e vai saindo para ir embora.

Amália: Dr. Claude?

Claude olha para ela atendendo ao chamado.

Amália: Quer mesmo que ela volte?

Claude: Muito.

Dona Amália movida por um sentimento de compaixão resolve tomar uma atitude.

Amália: Ela vai ficar louca da vida comigo, mas eu vou dizer onde ela está.

Claude abre um largo sorriso para a sogra em forma de agradecimento.

Amália: Tá aqui. – diz entregando um papel com endereço e o telefone do hotel. – Ela está neste hotel.

Claude: D. Amália, a senhora não vai se arrepender. Eu prometo. – Claude sai correndo do cortiço como se tivesse ganhado na loteria.

Na saída, Pepa o vê.

Pepa: Oi Dr. Claude! Tudo bem?

Claude: Como vai d. Pepa? Desculpa, mas eu estou com pressa, muita pressa, depois conversamos.

Pepa: Claro, passa aqui depois pra tomar um cafezinho. Manda um beijo pra Rosa que sumiu daqui.

Claude: Será dado d. Pepa, obrigado. – Claude entra correndo no carro e segue em direção ao hotel.



************************

Nara: Papai, o vídeo ficou ótimo! Quer ver?

Egídio: Claro q não!

Nara: Vou mandar o DVD junto com um belíssimo buquê de rosas vermelhas para aquela cafoninha. E ainda vai no nome de Claude.

Egídio: O quê?

Nara: Que foi papai? Algum problema?

Egídio: Isso aí que vc tem em cima do pescoço não é cúpula de abajur, não minha filha! Coloca essa cabeça pra funcionar.

Nara: Credo papai! Que grosseria, hein!

Egídio: Nara, já conseguimos acabar com esse casamento, esquece esse DVD, pelo menos por enquanto. Depois dessa o Claude já sabe quem somos.

Nara: Mas vc acha papai que ele pode ter ficado desconfiado?

Egídio: Tenho certeza. Nem fui para o escritório hoje.

Nara: Tá e eu faço o quê agora?

Egídio: Vamos esperar. Primeiro a gente precisa saber o que aconteceu com eles depois da noite de ontem. O Claude não soube que ela esteve aqui, vamos ter que esperar...



************************

Frazão e Alabá conversam pelo telefone.

Frazão: Minha deusa nigeriana! E aí, tá com saudade do negão aqui?

Alabá: Estou, morrendo de saudade. O que vc me conta de novo?

Frazão: Ah, sem grandes novidades nem a falta que eu sinto de vc é novidade mais.

Alabá: Ah é? Tô podendo assim?

Frazão: Tá podendo, ohh se tá! Que tal nos vermos hj a noite? Um cineminha, o que acha?

Alabá: Ótimo! O que nós vamos assisitir?

Frazão: O que vc quiser.

Alabá: Tá bom, combinado. Depois nós podemos jantar.

Frazão: Humm, jantar? Quero muito jantar você.

Alabá: (rindo) Ai Frazão, vc tá impossível.

Frazão: Desculpa, é que é muita fome e comi letrinhas, eu disse: Quero muito jantar COM você.

Alabá: (rindo) Tá bom, te espero as 9 horas.

Frazão: Combinado, eu passo aí pra te pegar. Beijo coisa rica!

Alabá: Beijo querido, tchau.

************************

Na recepção do hotel.

Claude: Boa tarde! Por favor, estou procurando a senhora Serafina Rosa Geraldy.

Recepcionista: Só um instante, por favor. - depois de checar a lista de hóspedes. - Senhor, não temos ninguém aqui com esse nome.

Claude: Non, como non?

Recepcionista: Infelizmente não.

Claude: Posso ver sua lista de hóspedes?

Recepcionista: Claro, pois não.

Claude dedilha a lista...

Claude: Aqui! Rosa Petroni. - Claude diz aliviado por ter encontrado e chateado por ver que Rosa não usa seu sobrenome.

Recepcionista: Ah sim, dona Rosa! Ela acabou de sair.

Claude: Vc sabe onde ela foi ou se demora?

Recepcionista: Infelizmente não sei dizer. O senhor pode esperar se quiser.

Claude: Tá bom! Vou esperar, obrigado.

************************

Sérgio e Colibri conversam no cortiço.

Colibri: Cara, fala aí...é verdade toda essa estória que vc e a Roberta Vermont estão namorando?

Sérgio: Nada a ver, isso aí é fofoca de revista. - diz rindo.

Colibri: Fofoca? Te conheço e não é de hoje, conta aí, vai! Tá ou não tá pegando?

Sérgio: Se liga Colibri! A Roberta Vermont não é mulher pra sair pegando.

Afrânio se aproxima.

Afrânio: E aí? O que que tá pegando aqui?

Colibri: (rindo) O que que tá pegando não, seu Afrânio. É quem que tá pegando aqui. E a resposta é SÉRGIO!!! - diz gritando o nome do amigo no cortiço.

Sérgio: Pára com isso Colibri! Olha o respeito com a Roberta. Ela é gente fina pra caramba. - diz com seriedade.

Afrânio: O quê? Então é verdade, Sérgio? Vc e aquela delícia da Roberta Vermont estão namorando? Pra mim só tem uma mulher mais bonita que a Roberta nesse mundo.

Colibri: Quem seu Afrânio? A mãe não vale!

Afrânio: Catarina.

Colibri: (rindo) Tá de brincadeira, né seu Afrânio?

Afrânio: Tô nada! Melhor que ela só duas dela.

Sérgio: (rindo) Deus me livre, hein seu Afrânio.

************************

Rosa chega no hotel e passa na recepção para pegar as chave do quarto.

Rosa: Boa tarde, por favor, a chave do 107.

Recepcionista: Senhora, aquele senhor está aguardando pela senhora há um bom tempo.

Rosa: Quem? - Rosa se vira para ver quem é.

Recepcionista: Aquele ali. - diz apontando.

Rosa dá de cara com Claude que já a viu. Rosa vai de encontro à ele.

Rosa: O que vc veio fazer aqui? - diz baixinho.

Claude: Nós precisamos conversar. - diz no mesmo tom de voz de Rosa.

Rosa: Claude, não temos nada para conversar.

Claude: Nós podemos subir?

Rosa: Não, não podemos.

Claude começa a falar mais alto e chama atenção dos presentes.

Claude: Ah não! Eu sou o seu marido e vc tem que me ouvir!

Rosa: Quer parar com isso? - diz baixinho. - Que comportamento ridículo é esse?

Claude: Se vc não falar comigo agora eu não arredo o pé daqui, entendeu? - diz alto o suficiente para que outras pessoas por perto escutem.

Rosa: Ah é? É um escândalo que vc quer, não é? Pois então vai ter. - diz calmamente e em clima de revanche. Então Rosa começa a falar tão alto quanto Claude – Querido, eu já desconfiava que vc era homossexual, afinal, não tem como não notar tá na cara, mas não precisava ter saído com o nosso mordomo, foi muita humilhação, todos os nossos vizinhos estão comentando.

Claude: Quer parar com isso? - diz baixinho.

Rosa: Claro. - responde baixinho. - Agora vai embora daqui.

Claude: Tá bom, mas eu não vou desistir.

Rosa: Vira as costas e sai andando.

Claude olha ela se afastar e quando está saindo do hotel vê que todos os que estavam no saguão o observam curiosamente.

Claude: Que que foi, ãhn? Tão olhando o quê? Eu não sou gay!!

7 comentários:

  1. Eu não sou gay... hihihihi ah adorei

    ResponderExcluir
  2. Amei rsrs...eu nao sou gay.kkkkk...

    ResponderExcluir
  3. Essa dele ser gay ficou o máximo! Amei Hahahahah...

    ResponderExcluir
  4. Eu não sou Gay.....
    Amei...........
    kkkkkk

    ResponderExcluir
  5. Muito muito bom!!!
    tb adorei o "não sou gay"...
    e a carinha dele de suplicante... bem diferente do Claude idiota da novela né.. que beija a Nara e não se toca!

    ResponderExcluir
  6. Cláudia três coisas maneiras: a perua acetinada, a sopa de letrinhas do Frazão e o Claude gay. E você diz que está perdendo o bom humor? Imagina se tivesse mais ainda? Ótimo, muito legal.

    ResponderExcluir
  7. Cláudia, ëu não sou gay, foi demais! Gostei muito também do Colibri perguntando q era mais bonita q Roberta, a mãe não vale, e a resposta do Afrãnio! Muito engraçado. Está ótima!

    ResponderExcluir