UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 6

Pela manha.

A: Joãozinho, vamos pra casa que você jé recebeu alta.

J: Eba, não aguentava mais ficar aqui.

M: Agora nós vamos poder achar o tesouro Joãozinho.

J: Miriam, eu não quero mais saber desse tesouro, os fantasmas quizeram me matar.

A: Vamos pra casa crianças.

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Já pela manha. Rosa acorda primeiro e vê Claude deitado ao seu lado.

"R: Ele acabou dormindo aqui. Que boba, não sei porque eu pedi isso a ele. Vou tomar um banho enquanto ele não acorda."

E vai silenciosamente tomar o seu banho.

Quando Rosa sai do banheiro.

C: Bom dia chérie. -diz ainda deitado, tinha acabado de acordar.

R: Bom dia. -diz enchugando o cabelo com a toalha. -Dormiu bem?

C: Dormi sim. -responde a ela, sentando-se. -E você, está mais calma?

R: Estou. Agora o susto já passou.

C: Que bom. -e depois de observar a esposa melhor diz. -Vocês está linda.

R: Ah, que isso, é o vestido, a maquiagem.

C: Non, é você.

R: Então obrigada, pelo elogio.

C: Denada chérie. Vamos tomar café da manha?

R: Vamos. Eu só vou dar uma secadinha no meu cabelo e já vou.

C: Ok, eu vou esperar lá embaixo.

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No cortiço.

P: Ai como a vida da gente é difícil... Sempre tem alguém pra acabar com as alegria da gente... Como que pode? Quando tem uma esperança de que vou melhorar de vida... -resmunga no quintal do cortiço.

Pi: Bom dia Pepa.

P: Bom dia... só se for pra você.

Pi: Aconteceu alguma coisa?

P: Aconteceu que o Seu Giovani não quer deixar eu achar o tesouro. -choraminga.

Pi: Ele tem a razão dele Pepa, tente entender. Todo mundo preisa usar o tanque, por isso ele não quer destruí-lo.

P: Mas não é justo. -resmunga.

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Claude desce e fica esperando Rosa no sofá, que desce minutos depois.

D: É a Mrs. Smith, ela quer falar com um de vocês dois. -diz sacudindo o telefone no alto.

R: Eu atendo, assim ela vê que eu estou aqui...

C: É, é melhor mesmo.

D: Um minutinho viu Dona Misses, vou passar pra Dona Rosa.

R: Alô? Mrs. Smith como vai?

Ms: Olá Rosa, dear. Que milagre você em casa.

R: É eu saio muito mesmo. Mas como vai a senhora e o Mr. Smith?

Claude se aproxima de Rosa curioso, tentando ouvir a conversa. Chega por tráz e a abraça colocando o ouvido próximo ao telefone.

Ms: Oh, vamos bem e você dois?

R: Estamos ótimos.

Ms: Que bom, eu só liguei para lembrar que hoje nós vamos viajar, vocês vão mais tarde certo?

R: Ah, nós não nos esquecemos. Vamos mais tarde sim, Claude tem que resolver algumas coisas aqui ainda.

Ms: Ok, eu e meu marido, já estamos saindo. Então até mais tarde querida.

R: Até, o Claude está mandando um abraço. -mente ela.

Ms: Outro abraço pra ele. -diz rindo e desliga.

Rosa desliga o telefone.

C: To mandando é ela ir de barquinho pro inferno.

*risos.

R: Como se nós fossemos esquecer dessa viagem.

C: Impossível, bem que eu queria, mas é meio difícil.

Eles tomam café da manha e depois Claude leva Rosa até a casa de Roberta.

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P: Seu Pimpinoni, esses aí não são os homens que querem botar a gente na rua?

Pi: Acho que são.

P: O fim está próximo!

Pi: Que isso Pepa, nós sempre damos um jeito, com fé.

O proprietário da casa bate na porta dos Petrony e é recebido com mais dois advogados por Amália.

A: Você denovo?

P: Essa aí é a maluca que quis me matar com uma faca.

A: E faço denovo! O que você quer aqui agora?

G: O que é isso aqui, quem está aí Amália?

A: Os moços, que querem tirar a gente daqui.

P: Não só quero como vou, vim lhes entregar isso pessoalmente. -diz entregando o papel a Amália. -Aí diz que vocês tem menos de 1 mês para sair desse terreno.

Advogado: Por favor assine aqui.

A: Não vou assinar coisa nenhuma. -diz rasgando o papel.

Ad: Eu tenho cópias aqui, vim precavido.

G: Melhor assinar Amália.

A: Eu não vou assinar.

G: Eu assino.

O advogado entrega outra cópia a Giovani que assina, deixando lágrimas cairem dos olhos.

Ad: Muito obrigado.

P: Não se esqueçam hein? Menos de 1 mês. -debocha.

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RV: Rose, como vai querida?

R: Oi Roberta, eu estou bem e vocês?

A: Bem, mas menina me conta uma coisa que história de assalto é essa que o Frazão me contou, que aconteceu ontem amiga.

R: Ai Alabá nem me fale, eu quase morri de medo, o cara ia matar a gente se o Frazão não desse lá um dinheirinho pra ele, maluco.

RV: Vocês não tinham dinheiro né?

R: Pois é e não tinha dinheiro na bolsa e o Claude só estava com cartão. Mas agora já passou.

RV: Tá mais agora conta aquela outra história...

R: Que outra história?

RV: De que o Claude foi barrado na balada por que brigou com um homem.

R: Ai meninas, foi muito engraçado, eu confesso que nem entendi de verdade. O cara me chamou pra dançar e ele começou a berrar e voou pra cima dele. Nem o Frazão conseguiu segurar.

*risos.

A: Isso é ciúme.

R: É nada, isso é medo de ser chamado de corno.

RV: Não sei não.

R: Ah, mas Roberta desculpa vir aqui assim, sem avisar e tão cedo...

RV: Ah que isso Rose, você é sempre bem vinda aqui.

A: Mas aconteceu alguma coisa?

R: Sabe o que é? É que a casa que os americanos compraram é lá no litoral e eu não tenho nenhum maio assim pra usar...

A: Maiô? Rose você tem um corpo lindissimo, pode muito bem usar um biquini.

R: Alabá eu tenho vergonha né, e também ja nem tenho idade mais pra usar biquini...

RV: Não precisa ter idade, precisa ter corpo Rose.

R: Ah, isso eu tenho... sobrando.

RV: Imagina eu então.

A: Ai Roberta vamos ver o que agente tem lá em cima pra Rose.

RV: Vamos meninas. -diz conduzindo-as para seu quarto.

Roberta abre uma gaveta com roupas de banho.

A: Esse aqui Roberta acho que vai ficar lindo na Rose. -diz pegando um maio azul com as costas abertas.

RV: E esse biquini aqui hein? -diz pegando um biquini amarelo lindissimo.

R: Ai será gente? Biquini? Eu vou morrer de vergonha.

RV: Vergonha de quem? Do seu marido?

R: Marido de mentira né Roberta, é dele também, mas tem o Mr. Smith né, que não perde uma, Meu Deus.

RV: Não perde uma oportunidade de dar em cima de qualquer uma, só aquela mulher dele não percebe.

A: É que os chifres tampam a visão dela.

*risos.

RV: Rosa experimenta esses dois enquanto eu e a Alabá procuramos outros.

R: Ok.

Um minuto depois Rosa sai do banheiro com o maio.

A: Nossa Rose, ta linda. Dá uma voltinha.

R: Vocês gostaram mesmo? -diz dando uma voltinha para Alabá.

RV: Concerteza. Nós já achamos uns outros aqui que acho que você vai gostar.

R: Tá eu vou colocar o biquini agora.

Rosa sai novamente do banheiro, mas agora com o biquini que por sinal ficou lindo nela que mesmo com mais de 30 anos tinha um corpo invejável.

RV: Uau, arrazou Rose. Assim nem o Claude vai resistir.

*risos.

RV: Experimenta mais esses trajes de banho aqui. -diz passando a Rosa mais um monte de biquinis.

R: Mas Roberta aqui SÓ tem biquini, não tem mais uns maiozinhos ai não? -disse dando uma espiadinha.

A: Não tem não, já pro banheiro.-diz impedindo-a de olhar na gaveta.

Elas passaram um tempo experimentado biquinis depois foram lá pra baixo novamente conversar até o Claude chegar.

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P: Chegaram. -diz agarrando Jãozinho e enchendo ele de beijos. -Seu pirralho, que bom que você melhorou.

J: Ai Pepa, me solta. Eu já melhorei.

A: Oi Pepa, crianças eu vou subir pra dar uma ajeitadinha nas coisas.

M: A gente vai ficar aqui brincando.

A: Tudo bem.

M: Pepa, será que você pode me devolver o mapa?

P: Pra que mapa?

M: Pra achar o tesouro né. Dar.

P: Se eu já sei onde está o tesouro. -diz orgulhosa.

J: Você achou o tesouro Pepa?

P: Não.

M: Mas onde que ele está?

P: O Seu Pimpinoni disse que é embaixo ali. -diz apontando.

J: Em baixo do tanque?

P: Exatamente.

M: Mas como que a gente vai fazer pra tirar?

P: Não vamos, porque o Seu Giovani não quer deixar.

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No escritório.

J: D. Nara no telefone.

C: Eu atendo lá dentro.

J: Tudo bem.

C: Alô?

N: Oi mon amour.

C: Oi Nara.

N: Eu estava pensando da gente almoçar hoje, juntinhos?

C: Tá, pode ser.

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Giovani reune todos os moradores do cortiço.

G: Eu tenho uma notícia para dar a vocês.

P: Que notícia.

G: Uma muito ruim.

P: Então fala logo né Seu Giovani, senão vai matar todo mundo aqui.

G: Calma Pepa.

P: To calma.

G: O Dono do casarão veio hoje...

P: Eu vi, é verdade.

G: Claro que você viu Pepa. Ele disse que temos menos de 1 mês para deixar este terreno.

Ouviram-se alguns choros, lamentações e resmungos de todos os lados.

G: Sinto muito.

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C: Frazão eu vou almoçar com a Nara, eu vou tentar voltar bem rápido pra gente terminar aqui.

F: Vai lá. Boa sorte...

Claude se encontra com Nara em um restaurante que ela tinha escolhido.

C: Oi Nara. -dá um selinho nela que já estava sentada o esperando.

Eles fazem o pedido e no meio de uma conversa:

C: Nara eu vou viajar por uma semana.

N: Isso é um convite chérie? -diz o olhando com um olhar sedutor.

C: O que? Non, non é non.

N: Ah, e com quem você vai viajar? -diz desanimada.

C: Com os americanos, e com a Rosa.

N: Ah Claude, por favor né. A cafoninha não. Vai me dizer que você vai fazer pic-nic na praia?

C: Pic-nic non, mas os americanos que nos convidaram e non podemos recusar. Infelizmente.

N: Quando que vocês vão?

C: Hoje.

N: Depois dessa notícia eu perdi até meu apetite, eu vou embora. -e se levanta.

C: Nara...

"C: Mon dieu, será que eu vou atraz dela? É capaz dela me aprontar alguma coisa." -ele pensa mas decide que é melhor assim e volta ao escritório

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Depois que o alvoroço causado pela notícia do despejo no cortiço tinha passado Pepa foi falar com Giovani.

P: Sabe Seu Giovani, eu estava aqui pensando.

G: O que?

P: Já que nós só temos 1 mês pra ficar aqui. A gente vai ter mesmo que sair daqui, não faz mal fazer alguns estraguinhos pequenos em alguns lugares assim né... -diz olhando pro tanque.

G: D. Pepa. -diz pacientemente. -Nós ainda temos 1 mês pra ficar aqui, então eu quero esse lugar bonito até realmente sair daqui.

P: Bonito já não vai dar né...

G: Pra mim aqui é bonito Pepa.

P: Gosto é que nem bunda né, cada uma tem a sua...

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O dia continua sem muitos acontecimentos, no cortiço o assunto era o despejo, no escritório Claude e Frazão estavam organizando tudo da melhor maneira possível e Rosa, Roberta e Alabá estavam conversando sobre a viagem. Claude e Frazão chega cerca de 17:00h na casa da Roberta.

F: Olá minhas lindas. -diz dando um beijo em cada uma das mulheres presentes ali.

Claude faz o mesmo e como Rosa foi a ultima se senta ao lado dela.

C: E aí, o que vocês ficaram fazendo hoje?

F: Ih Rosa, você se casou com aqueles caras bem chato sabe? Que querem saber tudo que as mulheres fizeram, o que vão fazer...

C: HA HA HA.

RV: Nada demais, ficamos experimentando umas roupas de banho pra Rose levar na viagem.

C: Ah, enton é isso que você queria fazer aqui hoje.

R: Sim.

RV: Ainda tivemos que convenser a Rose de que ela tem um corpo bonito, que ela pode usar biquini. Você não acha Claude?

C: Eu? É... acho, claro... mas assim, é melhor ela non usar.

A: Porque não?

C: Pra no ficarem olhando né, afinal de contas ela é casada.

F: De mentira.

C: Mas ninguém sabe...

A: Olha, já são 17:30, melhor vocês já irem, porque senão vão chegar lá muito tarde e vai ficar escuro para dirigir.

C: Ta vendo Rosa a Alabá ja está expulsando a gente, vamos chérie. -diz levantando Rosa.

A: Ah Claude, seu besta, eu não estou expulsando vocês não, só que já está tarde pra vocês viajarem.

F: Ai Alabá não se preocupa com o Claude não, se preocupa comigo vai. -diz tentando beijá-la.

*risos.

R: É mais é melhor nós irmos mesmo.

Eles se despedem e vão para o carro e vão para o apartamento buscar as malas.

D: Olá.

R: Oi Dádi, alguém ligou?

D: A Nara.

C: E o que ela queria.

D: Vou saber, queria cuspir o veneninho dela né.

Rosa ri.

C: Que isso Dádi, eu hein. O que você disse a ela?

D: Eu disse que vocês já tinham ido viajar. Senão aquela mulher ia ficar me ligando o dia inteirinho pra me encher os pacová.

C: Ela saiu correndo do restaurante quando eu disse que ia viajar contigo.

R: Dá pra imaginar. "Correndo ou rastejando?"-pensa

C: Vamos? -diz já com as malas na mão.

R: Vamos. -diz abrindo a porta para ele. -Tchau Dádi, aproveita a folga. -diz sorrindo e manda um beijo.

D: Obrigada, boa viagem.

C: Obrigada, tchau Dádi.

Claude coloca as malas no carro e entra, Rosa já estava sentada no banco de passageiro.

R: É muito longe?

C: Pra falar bem a verdade eu non conheço.

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Egidio chega em casa a noite.

E: Está estressada novamente filha?

N: E não é pra ficar? Ficou sabendo que o Claude vai viajar com a cafoninha?

E: Ouvi alguns comentários.

N: Temos que descobrir aonde.

E: Você não perguntou a ele? -pergunta irritado.

N: Não papai, eu fiquei com tanto ódio que sai correndo do restaurante.

E: Você devia ter perguntado. Ia poupar um trabalhão agora. Tenta ligar pra ele e pergunta.

N: Eu já tentei. Eu liguei a tarde pro apartamento dele e a Dádi disse que ele já tinha saído e agora eu tentei ligar pro celular e ele não atende.

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Depois de viajar 1:30h eles estavam em uma estrada de chão.

R: Claude acho que nós estamos perdidos.

C: Claro que non, eu non ia me perder né Rosa. -diz soando como se fosse óbivio

R: Se você diz.

Depois de mais algum tempo.

C: Ok, eu realmente acho que nós estamos perdidos.

R: Ah sério? Você podia ter descoberto isso 30 minutos antes. Pelo menos lá pra traz tinha civilização.

C: Non reclama que você também non ajudou nada com esse mapa ai na mão.

R: Não sou eu que estou dirigindo meu bem. -diz sarcastica virando para ele.

C: Acontece minha lindinha, que do jeito que você estava virando esse mapa ai eu pensei que você estava vendo pra onde nós estavamos indo. -diz se virando para ela também.

R: É amorzinho, mas você não pediu minha ajuda não. -eles aproximavam suas cabeças a cada coisa que diziam.

C: Acontece fofinha que eu non preciso pedir ajuda. E pra que uma pessoa que non é louca fica virando um mapa se non é pra ajudar?

R: Vou te explicar fracês, que eu estava virando o mapa assim pra ler o nome das ruas, já que sua companhia é muito chata!

C: Oun, que gracinha você, agora eu sou chato?

R: Ah queridinho, você é chato e burro.

C: Ae mon amour, eu sou burro também?

R: É sim sabe porque docinho? Porque uma pessoa esperta não ia se perder com um Gps desses bem no meio da cara.

Nesse momento eles já estavam com os rostos quase grudados.

C: Você me acha burro e chato mas bem que você gosta quando eu beijo você, non gosta? -diz segurando no cabelo dela e olhando em seus olhos.

R: Eu finjo que sim... pra manter as aparências. -susurra e respirando fundo empurrou ele de perto de si.

"C: Mon dieu, essa mulherzinha insuportável, me deixa louco me deu uma vontade de agarrar ela aqui."

R: Foco Claude.

C: Tem certeza que eu que preciso de foco? -apesar de que ele estava tão abalado quanto ela. -Eu vou continuar andando reto aqui, pra ver onde vai dar.

R: Dormir no carro era só o que me faltava.

C: O Rosa, você ainda está reclamando? Mulherzinha chata...

R: Se tiver próxima vez, Deus queira que não e se eu não te matar até lá também, nós vamos viajar com o Rodrigo de motorista, não você.

C: Ok Dona Rosa, se a senhora quizer, na volta eu deixo a senhora dirigir.

R: Olha que até um mula dirige melhor que você.

C: É mais a senhora nem mula chega a ser, te chamar de mula é um elogio.

R: Que saber cansei de você. -e liga o som no ultimo volume.

Claude desliga o som e Rosa liga denovo.

C: Eu estou com dor de cabeça. -e desliga novamente.

R: Eu não te perguntei nada. -e liga novamente.

C: Acontece que o carro é meu e eu ligo se eu quizer. -desliga mais uma vez.

R: Mas como sua mulher esse carro também é meu e o rádio também por isso eu quero ele ligado. -e liga denovo.

No mesmo instante que Claude abre a janela arranca o rádio do painel e joga pela janela.

C: Pronto e agora, ta feliz? -diz irritado.

R: Claude, você jogou o rádio pela janela.

C: Non chérie, non é meu rádio, é NOSSO rádio.

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Pepa entra no quarto onde estava Antonieta, Miriam e Joãozinho com cara de poucos amigos.

M: Que foi Pepa?

P: Nada.

J: Quem nada é peixe...

P: Como as pessoas são egoístas não é?

A: Quem Pepa?

P: O Giovani.

M: Porque?

P: Nem agora que nós vamos ser despejados daqui ele deixa eu procurar o tesouro.

J: É melhor assim mesmo.

P: Melhor ficar pobre? Pelo menos com o dinheiro do tesouro eu ia ter onde morar aqui depois.

J: Mas os fantasmas não querem deixar a gente achar.

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C: Ali tem uma casinha anh? -diz descendo do carro e indo em direção a casinha. -Oi, tem alguém ai? Olá?

R: Parece que não tem ninguém morando aqui.

C: A porta está aberta. -diz invadindo a casa.

R: Claude eu acho melhor a gente voltar pro carro e dormir lá mesmo. -diz esperando do lado de fora.

C: Vem Rosa, é uma casinha abandonada, ta meio sujinha mas tem uma caminha ali, pelo menos pra gente passar uma noite ta bom.

R: Ok, mas e você vai dormir aonde? -diz já dentro da casa.

C: Aonde mais? -diz deitando na cama.

R: Na cama?

C: Que foi chérie? Non foi você quem disse que como somos marido e mulher temos e que dividir as coisas? -diz agora em pé, empurrando Rosa pra cama.

R: Foi. -diz vencida. -Mas eu vou dividir a cama no meio com essas almofadas aqui. -diz posicionando umas três almofadas no meio da cama.

C: Você vai colocar essas almofadas fedidas aqui no meio?

R: Não ouse passar essa linha. -diz ignorando o marido.

C: Como se eu quizesse. -resmunga.

Rosa vira para o lado oposto do marido e tenta dormir. Ele faz o mesmo mas também não consegue.

"R: Não gosto de brincar com ele, e ele ainda por cima jogou o rádio pela janela, por minha culpa..."

"C: Mon dieu, non devia ter brigado com ela, só por causa que nós nos perdemos."

C: Rosa, você ainda está braba comigo? -pergunta sem se mecher.

R: Não sei... -depois de uns segundos continua. -Acho que não, e você?

C: Non.

R: Mas eu estou me sentindo mal porque você jogou o rádio pela janela.

C: Rosa, um rádio pra mim non é nada, você sabe disso. Eu que estava irritado. E você tem razon, a culpa é minha da gente estar perdido aqui ahn? Eu que sou burro mesmo.

R: Você não é burro Claude... nem chato.

C: Nem você, e também non é pior que uma mula non. Enton está tudo bem com a gente?

R: Está.

C: Enton, boa noite anh?

R: Boa noite.

Dormir com almofadas dividindo a cama não significa acordar com almofadas dividindo a cama. Eles acordaram com as almofadas nos pés, virados um para o outro bem próximos. A mão de Claude estava na coxa descoberta de Rosa e ela estava com uma mão no peito dele.