Pepa: Bom dia seu Giovani.
Giovani: Buongiorno d. Pepa. Como está?
Pepa: Bem. Seu Giovani, eu queria falar um minutinho com o senhor.
Giovani: Claro, pois não d. Pepa!
Pepa: O senhor tem alguma notícia do comprador do casarão?
Giovani: Não d. Pepa, não tenho. – diz desolado. – Esse assunto tem me tirado o sono, aliás esse assunto e o ...
Pepa: E o...que seu Giovani? O que mais tem tirado o sono do senhor além da venda do casarão?
Giovani: Nada d. Pepa, deixa pra lá. Buongiorno, buongiorno preciso ir. – diz e sai apressado.
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Na delegacia o investigador e o delegado conversam sobre o que já descobriram sobre os Paranho de Vasconcelos.
Delegado: Paulo, excelente! Como conseguiu levantar tudo isso.
Paulo: Com o pessoal de apoio. Mas agora também preciso montar esse quebra-cabeça. Tem muita informação.
Delegado: É, precisamos de provas concretas, mais do que isso, vamos precisar de testemunhas e é justamente isso q não temos agora.
Paulo: Pois é, até agora temos apenas duas vítimas, nada mais q isso.
Delegado: Entendi. Bom, põe essa cabeça pra funcionar e se precisar de alguém pra te ajudar me fala. Vamos tentar dar um desfecho nisso o quanto antes.
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Pela manhã, já vestido para o trabalho, Claude sai do seu quarto e vê a porta do quarto de Rosa entreaberta e não resiste à uma espiadela. Claude não vê Rosa e resolve entrar, ele observa atentamente cada detalhe, em cima da cama há um vestido clássico preto, meias, lingerie e na beira da cama um belíssimo par de sapatos. Claude fica admirado com a beleza das peças. De repente, ouve um barulho e atrapalhado não sabe o que fazer. Rosa estava no banheiro tomando seu banho. Claude ouve os passos de Rosa e rapidamente se joga embaixo da cama. Rosa aparece enrolada em uma toalha e vê a porta aberta e a fecha imediatamente. Rosa tira a toalha e começa a se vestir.
Claude em pensamentos... “Oh Mon Dieu! Ohhh, se ela me pegar aqui estou morto. Pelo menos a compensasón, ãhn! Vou morrer feliz.”
Rosa se abaixa para calçar seus sapatos e Claude sente medo de ser descoberto: “Oh Mon Dieu!”
Rosa volta para o banheiro para se maquiar e arrumar seu cabelo. Claude sai cuidadosamente debaixo da cama. Rosa volta para o quarto para pegar a toalha q deixou em cima da cama, Claude percebe e se joga no chão do quarto. Rosa volta para o banheiro, Claude levanta cuidadosamente sua cabeça e quando ouve o barulho do secador sai do quarto pisando na ponta dos pés. Já no corredor, fechando a porta com o mesmo cuidado que abriu...
D. Amália: Dr. Claude, bom dia!
Claude: (assustado) Ah, bom dia d. Amália.
D. Amália: Desculpa, assustei o senhor? Tá procurando por Rosa?
Claude: Non, si. - diz atrapalhado.
D. Amália: Não entendi.
Claude: Quer dizer... Non me assustou e si, vim procurar Rosa, vim ver se ela já pronta para irmos para o escritório, ãhn!
D. Amália: Agora, entendi. Mas vcs nem tomaram café ainda. Não saiam sem comer.
Claude: Claro, claro. Vamos tomar café. – sorri do cuidado de d. Amália.
D. Amália: Tá bom, vou pegar minha bolsa, vou à igreja hoje.
Claude respira aliviado e desce para o café.
Dádi: Bom dia, Claude!
Claude: Bom dia.
Dádi: Hoje tem aquele pãozinho que o senhor tanto gosta.
Claude: Brioche? Dádi, vc é perfeita!
Dádi: Obrigada, dr. Claude.
Rosa: Bom dia. – diz com entusiasmo.
Claude: Bom dia, cherry!
Rosa: Estou morta de fome.
Claude pensa “Eu também”.
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Joana: Meu filho, aonde vc vai?
Sérgio: Na casa da Roberta, mãe.
Joana:: Bom, adianta pedir para vc não ir?
Sérgio: Não mãe, não adianta.
Joana: Tá bom, então vai, mas não se envolva mais do que o necessário com ela.
Sérgio: Agora é tarde, mãe, eu sou apaixonado por ela.
Joana: Filho, não é, isso é coisa da sua cabeça. Vc acha q está apaixonado, mas não está.
Sérgio: Mãezinha, eu não sou mais criança, não tô mais na idade de ficar confundindo sentimentos.
Joana chora já imaginando no que vai dar isso.
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No escritório Gurgel e Janete conversam.
Gurgel: Eu contei tudo pra ele, Janete.
Janete: Gurgel, Gurgel! Cuidado! Se o dr. Egídio souber q vc contou isso pro Dr. Frazão vc tá lascado, viu?
Gurgel: Ele me prometeu q não falaria nada.
Janete: É, ele prometeu, mas vc ouviu ele chamando o dr. Egídio de dr. Olegário ontem?
Gurgel: Mas isso não quer dizer q fui eu q contei.
Egídio chega enquanto eles conversam.
Egídio: Bom dia. - disse secamente. - Gurgel, por favor, venha até a minha sala.
Gurgel segue Egídio até a sala e Janete faz cara de quem está preocupada com o amigo.
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No escritório Claude, Rosa e Frazão acertam os primeiros pontos para a construção das casas populares.
Rosa: Agora só falta mesmo definir a questão da compra do cortiço para iniciar de vez as obras, Claude. Como nós iremos fazer?
Claude: Não sei, mas vou dar um jeito.
Frazão só ouve a conversa e, dessa vez, prefere não meter o bedelho.
Rosa: Frazão, olha só o seu amigo! O cortiço foi vendido, ninguém sabe pra quem, estão todos ameaçados de despejo faz um tempão e ele ainda diz q vai dar um jeito. Eu ainda acho q por precaução deveríamos ter outro local para construir as casas.
Claude: Rosa, non amour! - esse tratamento carinhoso chama a atenção de Frazão q olha para Claude, que finge q não percebeu. - Nós temos outro local, mas já disse não precisa se preocupar, ãhn! Deixa isso comigo.
Rosa: Temos outro local? Aonde? Pq não me disse isso antes?
Claude: Non disse pq não é o lugar ideal para a construção das casas. Depois falamos sobre isso.
Frazão: Meus queridos! Adoraria ficar aqui com vcs, mas marquei hora com o Freitas.
Claude: Tá bom, vai lá.
Frazão sai da sala e Claude e Rosa ficam sozinhos.
Claude: E entón? Gostou da cortina? - pergunta com ar travesso.
Rosa: Aquela alí? - rindo – Não acredito q mandou colocar uma cortina alí.
Claude: Vc não disse q nós poderíamos ser vistos?
Rosa: Disse, mas não precisava de uma cortina, Claude! - disse achando graça da idéia do marido.
Claude: Se eu perceber q a cortina não funcionou mando erguer uma parede no lugar do vidro.
Rosa: É...não sei se está lembrado, mas vc me deve um jantar e um cinema. Que tal hj?
Claude: Hoje? Não posso.
Rosa: Não? Tem algum outro compromisso?
Claude: Vou à casa de Egídio.
Rosa: Posso saber o q vc vai fazer lá? - diz enciumada.
Claude: Vou tentar convencer Egídio a vender para mim as ações q ele tem.
Rosa: Mas não pode tratar desse assunto aqui no escritório?
Claude: Rosa, preciso ir lá.
Rosa: Tá bom. - diz secamente e sai da sala.
Claude respira fundo e sabe q não vai ser fácil a noite de hj.
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Pepa está no tanque lavando sua roupa e de prosa com seu Pimpinoni e dona Antonieta.
Pepa: Seu Giovani disse q não tem nenhuma notícia do comprador do cortiço. A gente fica nessa agonia, hj aqui, amanhã só Deus sabe.
Pimpinoni: D. Pepa, temos q ter fé. Uma hora esse comprador vai ter q aparecer. E quando aparecer aí a gente vê o faz.
Antonieta: É, o senhor tem razão seu Pimpinoni. Sofrer por antecipação é bobagem.
Pepa: É q eu fico imaginando se o tal comprador aparecer aqui agora. Eu nem mala pra colocar minha coisas.
Pimpinoni: Oh d. Pepa! Nós somos uma família. Estamos todos no mesmo barco.
D. Pepa começa a chorar.
Antonieta: Não chora Pepa!
Seu Afrânio se aproxima.
Afrânio: Que foi Pepa? Tá chorando pq?
Pepa começa a enxugar suas lágrimas.
Pepa: Que chorando? Quem tá chorando aqui.
Afrânio: Claro, q tá lindinha! Tá chorando, não sou surdo e nem cego, tô vendo.
Pepa: Tava demorando pra vir torrar minha paciência, né minhoca?
Afrânio: Mas vc é muito grossa! É por isso q tá aí largadona.
Pepa: Largadona? Eu? Tá assim de homem brigando por mim. - diz fazendo os gestos de muitos com as mães.
Afrânio: Ahhh, mas deve estar mesmo. Tô até vendo um homem brigando com o outro: “Pega q é sua” e o outro responde: “Não quero, pode ficar”.
Todos riem da tirada de seu Afrânio e d. Pepa se enraivece.
Pepa: Antonietinha, tá rindo de quê? Não tem graça nenhuma! Seu Pimpinoni também, pode parar.
Afrânio: (provoca) É como diz o Silvio Santos: “Como é que tá de homem pra Pepa” e o auditório responde: “assim óh!”. - diz gritando do tanque, enquanto d. Pepa, vira as costas e vai embora para sua casa.
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Anoitece. Claude vai até a casa de Egídio e é recebido por Nara.
Nara: Mon amour! Vc por aqui?
Cláudia, a parte de hj ñ teve nem p Claude, nem p Serafina, o show hj foi do seu Afrânio, kkkk, mt bom msm.
ResponderExcluirAdorei o francês de jogando ao chão, rolando para baixo da cama! kkkkkk Muito bom mesmo! Imagina a carinha dele quando encontra a sogrinha.... hahahah.
ResponderExcluirAdorei a estorinha da cama e odiei ele ter q ir na casa di Nara
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