quarta-feira, 21 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTE 15 - AUTOR: CLÁUDIA G

Pepa: Bom dia seu Giovani.

Giovani: Buongiorno d. Pepa. Como está?

Pepa: Bem. Seu Giovani, eu queria falar um minutinho com o senhor.

Giovani: Claro, pois não d. Pepa!

Pepa: O senhor tem alguma notícia do comprador do casarão?

Giovani: Não d. Pepa, não tenho. – diz desolado. – Esse assunto tem me tirado o sono, aliás esse assunto e o ...

Pepa: E o...que seu Giovani? O que mais tem tirado o sono do senhor além da venda do casarão?

Giovani: Nada d. Pepa, deixa pra lá. Buongiorno, buongiorno preciso ir. – diz e sai apressado.

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Na delegacia o investigador e o delegado conversam sobre o que já descobriram sobre os Paranho de Vasconcelos.

Delegado: Paulo, excelente! Como conseguiu levantar tudo isso.

Paulo: Com o pessoal de apoio. Mas agora também preciso montar esse quebra-cabeça. Tem muita informação.

Delegado: É, precisamos de provas concretas, mais do que isso, vamos precisar de testemunhas e é justamente isso q não temos agora.

Paulo: Pois é, até agora temos apenas duas vítimas, nada mais q isso.

Delegado: Entendi. Bom, põe essa cabeça pra funcionar e se precisar de alguém pra te ajudar me fala. Vamos tentar dar um desfecho nisso o quanto antes.

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Pela manhã, já vestido para o trabalho, Claude sai do seu quarto e vê a porta do quarto de Rosa entreaberta e não resiste à uma espiadela. Claude não vê Rosa e resolve entrar, ele observa atentamente cada detalhe, em cima da cama há um vestido clássico preto, meias, lingerie e na beira da cama um belíssimo par de sapatos. Claude fica admirado com a beleza das peças. De repente, ouve um barulho e atrapalhado não sabe o que fazer. Rosa estava no banheiro tomando seu banho. Claude ouve os passos de Rosa e rapidamente se joga embaixo da cama. Rosa aparece enrolada em uma toalha e vê a porta aberta e a fecha imediatamente. Rosa tira a toalha e começa a se vestir.

Claude em pensamentos... “Oh Mon Dieu! Ohhh, se ela me pegar aqui estou morto. Pelo menos a compensasón, ãhn! Vou morrer feliz.”

Rosa se abaixa para calçar seus sapatos e Claude sente medo de ser descoberto: “Oh Mon Dieu!”

Rosa volta para o banheiro para se maquiar e arrumar seu cabelo. Claude sai cuidadosamente debaixo da cama. Rosa volta para o quarto para pegar a toalha q deixou em cima da cama, Claude percebe e se joga no chão do quarto. Rosa volta para o banheiro, Claude levanta cuidadosamente sua cabeça e quando ouve o barulho do secador sai do quarto pisando na ponta dos pés. Já no corredor, fechando a porta com o mesmo cuidado que abriu...



D. Amália: Dr. Claude, bom dia!

Claude: (assustado) Ah, bom dia d. Amália.

D. Amália: Desculpa, assustei o senhor? Tá procurando por Rosa?

Claude: Non, si. - diz atrapalhado.

D. Amália: Não entendi.

Claude: Quer dizer... Non me assustou e si, vim procurar Rosa, vim ver se ela já pronta para irmos para o escritório, ãhn!

D. Amália: Agora, entendi. Mas vcs nem tomaram café ainda. Não saiam sem comer.

Claude: Claro, claro. Vamos tomar café. – sorri do cuidado de d. Amália.

D. Amália: Tá bom, vou pegar minha bolsa, vou à igreja hoje.

Claude respira aliviado e desce para o café.

Dádi: Bom dia, Claude!

Claude: Bom dia.

Dádi: Hoje tem aquele pãozinho que o senhor tanto gosta.

Claude: Brioche? Dádi, vc é perfeita!

Dádi: Obrigada, dr. Claude.

Rosa: Bom dia. – diz com entusiasmo.

Claude: Bom dia, cherry!

Rosa: Estou morta de fome.

Claude pensa “Eu também”.

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Joana: Meu filho, aonde vc vai?

Sérgio: Na casa da Roberta, mãe.

Joana:: Bom, adianta pedir para vc não ir?

Sérgio: Não mãe, não adianta.

Joana: Tá bom, então vai, mas não se envolva mais do que o necessário com ela.

Sérgio: Agora é tarde, mãe, eu sou apaixonado por ela.

Joana: Filho, não é, isso é coisa da sua cabeça. Vc acha q está apaixonado, mas não está.

Sérgio: Mãezinha, eu não sou mais criança, não tô mais na idade de ficar confundindo sentimentos.

Joana chora já imaginando no que vai dar isso.

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No escritório Gurgel e Janete conversam.

Gurgel: Eu contei tudo pra ele, Janete.

Janete: Gurgel, Gurgel! Cuidado! Se o dr. Egídio souber q vc contou isso pro Dr. Frazão vc tá lascado, viu?

Gurgel: Ele me prometeu q não falaria nada.

Janete: É, ele prometeu, mas vc ouviu ele chamando o dr. Egídio de dr. Olegário ontem?

Gurgel: Mas isso não quer dizer q fui eu q contei.

Egídio chega enquanto eles conversam.

Egídio: Bom dia. - disse secamente. - Gurgel, por favor, venha até a minha sala.

Gurgel segue Egídio até a sala e Janete faz cara de quem está preocupada com o amigo.

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No escritório Claude, Rosa e Frazão acertam os primeiros pontos para a construção das casas populares.

Rosa: Agora só falta mesmo definir a questão da compra do cortiço para iniciar de vez as obras, Claude. Como nós iremos fazer?

Claude: Não sei, mas vou dar um jeito.

Frazão só ouve a conversa e, dessa vez, prefere não meter o bedelho.

Rosa: Frazão, olha só o seu amigo! O cortiço foi vendido, ninguém sabe pra quem, estão todos ameaçados de despejo faz um tempão e ele ainda diz q vai dar um jeito. Eu ainda acho q por precaução deveríamos ter outro local para construir as casas.

Claude: Rosa, non amour! - esse tratamento carinhoso chama a atenção de Frazão q olha para Claude, que finge q não percebeu. - Nós temos outro local, mas já disse não precisa se preocupar, ãhn! Deixa isso comigo.

Rosa: Temos outro local? Aonde? Pq não me disse isso antes?

Claude: Non disse pq não é o lugar ideal para a construção das casas. Depois falamos sobre isso.

Frazão: Meus queridos! Adoraria ficar aqui com vcs, mas marquei hora com o Freitas.

Claude: Tá bom, vai lá.

Frazão sai da sala e Claude e Rosa ficam sozinhos.

Claude: E entón? Gostou da cortina? - pergunta com ar travesso.

Rosa: Aquela alí? - rindo – Não acredito q mandou colocar uma cortina alí.

Claude: Vc não disse q nós poderíamos ser vistos?

Rosa: Disse, mas não precisava de uma cortina, Claude! - disse achando graça da idéia do marido.

Claude: Se eu perceber q a cortina não funcionou mando erguer uma parede no lugar do vidro.

Rosa: É...não sei se está lembrado, mas vc me deve um jantar e um cinema. Que tal hj?

Claude: Hoje? Não posso.

Rosa: Não? Tem algum outro compromisso?

Claude: Vou à casa de Egídio.

Rosa: Posso saber o q vc vai fazer lá? - diz enciumada.

Claude: Vou tentar convencer Egídio a vender para mim as ações q ele tem.

Rosa: Mas não pode tratar desse assunto aqui no escritório?

Claude: Rosa, preciso ir lá.

Rosa: Tá bom. - diz secamente e sai da sala.

Claude respira fundo e sabe q não vai ser fácil a noite de hj.

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Pepa está no tanque lavando sua roupa e de prosa com seu Pimpinoni e dona Antonieta.

Pepa: Seu Giovani disse q não tem nenhuma notícia do comprador do cortiço. A gente fica nessa agonia, hj aqui, amanhã só Deus sabe.

Pimpinoni: D. Pepa, temos q ter fé. Uma hora esse comprador vai ter q aparecer. E quando aparecer aí a gente vê o faz.

Antonieta: É, o senhor tem razão seu Pimpinoni. Sofrer por antecipação é bobagem.

Pepa: É q eu fico imaginando se o tal comprador aparecer aqui agora. Eu nem mala pra colocar minha coisas.

Pimpinoni: Oh d. Pepa! Nós somos uma família. Estamos todos no mesmo barco.

D. Pepa começa a chorar.

Antonieta: Não chora Pepa!

Seu Afrânio se aproxima.

Afrânio: Que foi Pepa? Tá chorando pq?

Pepa começa a enxugar suas lágrimas.

Pepa: Que chorando? Quem tá chorando aqui.

Afrânio: Claro, q tá lindinha! Tá chorando, não sou surdo e nem cego, tô vendo.

Pepa: Tava demorando pra vir torrar minha paciência, né minhoca?

Afrânio: Mas vc é muito grossa! É por isso q tá aí largadona.

Pepa: Largadona? Eu? Tá assim de homem brigando por mim. - diz fazendo os gestos de muitos com as mães.

Afrânio: Ahhh, mas deve estar mesmo. Tô até vendo um homem brigando com o outro: “Pega q é sua” e o outro responde: “Não quero, pode ficar”.

Todos riem da tirada de seu Afrânio e d. Pepa se enraivece.

Pepa: Antonietinha, tá rindo de quê? Não tem graça nenhuma! Seu Pimpinoni também, pode parar.

Afrânio: (provoca) É como diz o Silvio Santos: “Como é que tá de homem pra Pepa” e o auditório responde: “assim óh!”. - diz gritando do tanque, enquanto d. Pepa, vira as costas e vai embora para sua casa.

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Anoitece. Claude vai até a casa de Egídio e é recebido por Nara.

Nara: Mon amour! Vc por aqui?

3 comentários:

  1. Cláudia, a parte de hj ñ teve nem p Claude, nem p Serafina, o show hj foi do seu Afrânio, kkkk, mt bom msm.

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  2. Adorei o francês de jogando ao chão, rolando para baixo da cama! kkkkkk Muito bom mesmo! Imagina a carinha dele quando encontra a sogrinha.... hahahah.

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  3. Adorei a estorinha da cama e odiei ele ter q ir na casa di Nara

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