domingo, 11 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO PAULISTANA - PARTES 1 A 5 - AUTORA: CLÁUDIA G

(Versão paulistana de URCA – Parte 1)




Após o incêndio no cortiço seu Giovani finalmente permite q Rosa e Amália morem com Claude. Claude fica feliz por ter Rosa por perto, mas não tolera as manias da italianinha do Bexiga de querer mudar seus hábitos e querer transformá-lo num marido de verdade. Os americanos desconfiados do relacionamento de Claude com Nara Paranho de Vasconcelos, exigem de Claude que Rosa tome a frente da negociação dos contratos. Na mesa do café da manhã, enquanto Dádi arruma a cozinha, tomam café dona Amália e Rosa e Claude se aproxima...



Claude: Bom dia! - diz desanimado

Rosa: Bom dia, que cara! Aconteceu alguma coisa?

Dona Amália: Vocês me dão licença, preciso arrumar o meu quarto.

Dádi: Dona Amália, que isso, deixa isso comigo.

Dona Amália: Não quer vir me ajudar então, Dádi?

Dádi olha para o casal na mesa que está em silêncio e consente com a cabeça para a dona Amália. Dádi e dona Amália sobem para o quarto.

Rosa: E então, Claude? Vai ou não me contar o que houve?

Claude: Miss Smith quer que você assuma os negócios da construtora para assinarmos os contratos q estão faltando.

Rosa: Eu? Mas porque eu?

Claude: Porque eles estão desconfiados de mim...(Claude pondera se deve dizer ) Acham que eu a traio.

Rosa: E você me trai?

Claude: Oh Mon Dieu! Non começa Serafina.

Rosa: Tudo bem, não está mais aqui quem falou. O que disse à miss Smith?

Claude: A verdade.

Rosa: A verdade? Claude, o q foi q vc disse?

Claude: Que vc não tem experiência com negócios e...

Rosa: E o q?

Claude: Que eu sou fiel à você.

Rosa olha bem nos olhos de Claude, faz cara de quem não acredita, mas não diz nada.

***************

Dádi e dona Amália conversam no quarto.

Dádi: Que foi dona Amália, preocupada?

Dona Amália: (suspira) Estou preocupada com Serafina. Ela entrou de corpo e alma nesse casamento de mentira. E agora a minha menina está sofrendo.

Dádi: Às vezes eu fico agoniada demais, quando os vejo juntos. Porque eles acreditam que estão mentindo para os americanos e que estão só fingindo q se amam.

Dona Amália: Você acredita que dr. Claude ama a Serafina?

***************

Claude: Escuta, você precisa me ajudar, miss Smith está irredutível, vc tem que aceitar assumir os negócios da empresa.

Rosa: Claude, eu sou só uma secretária, não entendo nada de negócios.

Claude: (segura as mãos de Serafina): Eu vou estar junto com vc.

Rosa e Claude trocam um breve olhar.

Claude: (sem graça) Eu vou me trocar, já volto. Pensa nisso, é importante.

***************

Nara conversa com seu pai na sala de sua casa...

Nara: Papai, e agora? O q q nós vamos fazer? O idiota do Zé Pistola não serve nem pra matar barata.

Egídio: É, o Zé é mesmo um incompetente. A partir de agora, eu mesmo cuido de tudo sozinho.

Nara: Essa palhaçada toda só aproximou mais os dois. Estão até morando juntos.

Egídio: Calma, minha filha! O Claude detesta aquela corticeira, quer mais é vê-la pelas costas.

Nara: Pelas costas, papai? O Claude é homem! E ela não chega aos meus pés, mas e se o Claude se apaixonar por ela?

Egídio: Nara, faça o que eu disse para fazer, vá lá tente reconquistar o Claude e nada de ficar armando barracos com aquela mulherzinha. Agora vamos mudar de assunto que a Raquel vem vindo.





(Versão paulistana de URCA – Parte 2)



Rosa vai ao cortiço falar com Pimpinoni. Rosa conta sobre a proposta de Claude em assumir os negócios da empresa.

Rosa:Pimpinoni, o que faço?

Pimpinoni: Pq vc entrou nessa estória?

Rosa: Para ajudar o Claude.

Pimpinoni: Só isso?

Rosa: Tá bom! Pq eu gosto dele tb.

Pimpinoni: Então vc já tem a resposta que precisa. (alguns segundos de silêncio). Rosa, depois de tudo que vc passou para chegar até aqui, pensa em desistir?

Rosa: Ai, Pimpinoni! Tô confusa. O Claude só pensa na Nara. Outro dia ouvi ele e o Frazão conversando, o Frazão disse q acredita q a Nara a o Egídio são culpados por essas atrocidades q estão fazendo comigo, o Claude não! A defendeu, ele disse q a Nara está apenas com ciúme.

Batem na porta.

Pimpinoni: entra!

Afrânio: Oi Pimpa, vim trazer uma boneca (Afrânio vê Rosa e fica mudo)

Rosa: Oi seu Afrânio, tudo bem?

Afrânio: Tudo. Vc tá muito bonita. Agora é socialite, tá nem ligando pros pobres.

Rosa: Seu Afrânio, por favor! - diz Rosa impaciente. Bom, preciso ir – Rosa dá um beijo apenas em Pimpinoni e sai.

Afrânio: Salvei a vida dela e ela me trata assim. Perversa! - diz mordendo os lábios.

***************

Claude desce do quarto e procura por Rosa.

Claude: Rosa! - grita Claude pela casa.

Dádi: Saiu – grita Dádi da cozinha.

Claude vai até a cozinha.

Claude: Saiu com dona Amália?

Dádi: Não, sozinha. Dona Amália foi à igreja.

Claude: E aonde foi a Rosa?

Dádi: Não sei, ela não disse.

Claude fica intrigado.

Claude: Você sabe se ela pediu para o Rodrigo a levar para algum lugar? Ou que horas ela volta?

Dádi: Dr. Claude, não sei. Agora, o senhor me dá licença q vou estender a roupa. - Dádi vira as costas e sorri do ciúme do Claude.

Claude: (pensa) vou ter que almoçar sozinho, nem a sogra tá em casa.

***************

Ao sair da casa do Pimpinoni, Rosa vê Sérgio:

Rosa: Sérgio, tudo bem?

Sérgio: Oi Fina!

Rosa: Tudo sim...

Sérgio: Eeee, que carinha é essa?

Rosa: Já almoçou?

Sérgio: Não.

Rosa: Vamos almoçar, te conto no caminho. Conheci um restaurante ótimo!

***************

Nara e Raquel resolvem sair para almoçar.

Raquel: Mamãe, fiquei feliz por ter aceitado sair comigo para almoçar. Este restaurante é maravilhoso, servem um peixe ótimo. Depois nós vamos ao shopping fazer umas comprinhas.

Claude entra no Restaurante e Raquel o vê.

Raquel: Mamãe, acho q hj é o seu dia... - Raquel aponta com o olhar.

Nara olha e vê Claude no restaurante.

Nara: Fica aí bonequinha, já volto.

Nara caminha em direção da mesa de Claude.

Nara: Olá Mon Amour!

Claude: (surpreso) Nara!?!



(Versão paulistana de URCA – Parte 3)



Nara: Como vai, cherry? Posso sentar?

Claude demora a responder.

Nara: Posso?

Claude: Si si, claro.

Nara: (com a cabeça baixa, mas com o olhar voltado pra Claude) Estava com saudade. Um homem como vc não deveria estar aqui sozinho.

Claude: (sorri sem jeito) Eu vim almoçar. Vc está sozinha?

Nara:Não, estou com vc. -Nara sorri. - E posso ficar para a sobremesa. - diz segurando a mão de Claude.

Claude: Non, digo, veio almoçar sozinha?

Nara: Não, Raquel está ali, bem ali.

Claude: Então tá. Ehh, eu preciso ir....- Claude demora, mas... - Frazón acabou de me ligar preciso resolver um problema urgente.

Nara: Mas vc acabou de chegar.

Claude: Só um minuto, preciso ir ao toalete.

Claude segue apressado em direção ao toalete e pensa: Oh Mon Dieu!!! O que faço? Claude olha para as paredes do banheiro e fixa o olhar na janela.

***************

Rosa: (descendo do táxi) Sérgio, tenho certeza q vai gostar do restaurante.

Sérgio: Como conheceu esse restaurante, Rosa? Parece melhor q a aquela cantina do lado do cortiço.

Rosa: Estive aqui com Claude. - diz relembrando o dia.

Sérgio: Vamos lá, então! Primeiro as damas...- diz sorrindo dando passagem para a Rosa.

Sérgio: Espera! Aquela alí não é a Nara? Vamos embora, Fina!

Rosa: (olhando para o lado vê Claude) Embora?? Mas não mesmo!

Sérgio balança a cabeça imaginando a confusão q vai começar.

Rosa vai em direção à mesa de Claude, que não a viu e já está sentado com Nara.

*****************

Rosa: (erguendo as sobrancelhas e no alto de sua elegância) Claude!

Claude: (com olhar estarrecido) Rosa?

Nara sorri da situação e Sérgio percebe.

Claude se levanta e tenta beijar Rosa para cumprimentá-la, mas ela o impede de ir adiante.

Rosa: Veio almoçar com a Nara?

Claude: Non, claro q non.

Rosa: Se a resposta é não, esta mesa é a sua ou a dela?

Claude: A minha. Ela veio almoçar com a Raquel – Claude vê que Rosa não tira os olhos dos olhos dele e resolve apontar - alí, alí está a Raquel, e nos encontramos coincidentemente. Foi só isso.

Rosa: Agora entendi, pq o prato do dia é ave.

Claude se assusta. Nara levantada mesa.

Nara: O q q vc quis dizer com isso?

Rosa: Nada, só q adoro galinha ao molho pardo. É o prato do dia, sabe?

Sérgio sente vontade rir. Claude olha feio para Sérgio.

Raquel percebe a confusão e vai em direção à mesa de Claude.

Raquel: Mamãe, vamos embora! Já está tarde e ainda tenho outro compromisso.

Sérgio: Não cumprimenta as pessoas?

Raquel: Como vão vocês?

Rosa: Muito bem, estávamos aqui discutindo o cardápio do dia.

Raquel sorri, mas não entende.

Nara: Vamos bonequinha, já está tarde.

Nara e Raquel saem do restaurante. Sérgio, Rosa e Claude sentam-se à mesa. Rosa começa a discutir com Claude.

Rosa: Agora fala, Claude! Que palhaçada é essa?

Sérgio pede licença para ir ao Banheiro.

Claude: Palhaçada, que palhaçada? Não tem palhaçada nenhuma. - se atrapalha Claude. - E vc, saindo com Sérgio pra almoçar, eu pelo menos não sai com a Nara.

Rosa: Não seja ridículo, o Sérgio é meu amigo de infância, vc sabe disso.

Sérgio volta do banheiro rindo dizendo q parece q tentaram pular a janela, pois tinha um pedaço de tecido rasgado e pendurado no vidro. Rosa não dá importância, mas Claude põe a mão no braço tentando esconder a manga da camisa rasgada.

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Nara e Raquel conversam na saída do restaurante.

Nara: Que ódio! Essa Rosa é uma insuportável mesmo! Você viu ela chamando a gente de galinha!

Raquel: Que cretina! Mamãe, não liga pra essa barraqueira. Nós vamos dar um jeito nisso.

Nara: Ai bonequinha, o dinheiro está acabando. E as nossas tentativas estão se esgotando. O que o Beto está dando não dá pra nada.

Raquel consola sua mãe e seguem em direção ao carro.

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É noite. Claude e Rosa já estão prontos para dormir. Rosa está na cozinha bebendo água e Claude aparece e a observa à distância encantado com a beleza e os trajes de Rosa. Rosa ouve um barulho.

Rosa: Quem está aí?

Claude: (meio sem jeito) Eu.

Rosa: Ah, vc! Já estou subindo, vim só pegar um copo com água. - diz Rosa já saindo do ambiente.

Claude: Non, non, fica...Por favor!

Rosa: O que foi? Está sem sono?

Claude: Acho q sim. Queria conversar um pouco com vc, não temos feito muito isso ultimamente.

Rosa olha pra Claude com ternura e eles sentam um ao lado do outro no sofá.

Rosa: (sorri) diga dr. Claude!

Claude: (sorri de volta) Olha, eu queria q vc soubesse q era verdade quando eu disse de manhã que estou respeitando vc como esposa. Eu não tenho nada com a Nara. O q vc viu hj foi coincidência mesmo.

Rosa: Que bom, enquanto eu estiver aqui, morando com vc, quero pedir q se mantenha afastado dela e de qq outra mulher. Agora eu preciso dormir. Boa noite, Claude.

Rosa levanta do sofá e Claude a segura pela mão. Claude se aproxima de Rosa. Rosa sente seu coração acelerar...



(Versão paulistana de URCA – Parte 4)



O telefone toca.

Rosa: (viajando em pensamentos) seu celular.

Claude pega o celular e vê quem é, mas não atende, ao tentar desligar se atrapalha e deixa o telefone cair no chão. Claude e Rosa abaixam-se ao mesmo tempo para pegar e Rosa vê quem estava ligando.

Rosa: Boa noite, Claude. - diz ao entregar o telefone nas mãos de Claude ainda agaixado.

Claude: (levanta resmunga e se joga no sofá) Droga!

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Nara está na sala de jantar e Beto a encontra.

Beto: Pra quem vc estava ligando a essa hora, mamãe?

Nara: Pra ninguém. Vc está ficando muito intrometido, moleque!

Beto: Nossa, desculpa! É que as pessoas da sua idade a essa hora já devem estar dormindo.

Nara: (irritada) Não me enche!

Beto: Boa noite pra vc também, mamãe.

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Amanhece no Bexiga. Seu Afrânio está no tanque lavando suas roupas. Pepa se aproxima com sua bacia de roupa.

Pepa: Bom dia seu Afrânio.

Afrânio: Bom dia dona Pepa. - responde mau humorado.

Pepa: Hummm, q q foi, seu Afrânio? Tá de mau humor?

Afrânio: Não! - responde grosseiramente enquanto torce uma ceroula.

Pepa: Bonita essa ceroula, hein! É nova? Nunca vi no varal essa daí.

Afrânio: Me deixa em paz, dona Pepa!

Pepa: Olha aí Antonietinha, tá vendo o tipinho? - grita para Antonieta q está na porta de casa fazendo tricô e vendo os netos brincarem.

Colibri se aproxima do tanque com uma peça de roupa.

Colibri: Bom dia, dona Pepa, seu Afrânio.

Pepa: Colibri, cuidado, hein?

Colibri: Cuidado com o q dona Pepa?

Pepa: Tem um potro fanho perto de vc. Vc pode tomar um coice.

Afrânio: (irritado) Mas enquanto vc não me tirar do sério, vc não sossega. Insuportável.

Pepa: Olha aqui! Eu não ia falar, mas agora eu vou falar... Vc tá irritadinho pq viu a Serafina ontem e ela nem deu bola pra vc, não é? Pensa que eu não vi q vc foi lá na casa do seu Pimpinoni quando ela estava lá?

Afrânio: (gaguejando) Que que que nã nã não fa fala bes te teira!

Colibri ri da situação.

Colibri: A Fina esteve aqui? Estou com saudade dela.

Pepa: Teve sim. Chegou aí de táxi, foi direto pra casa do seu Pimpinoni. No mínimo deve ter brigado com marido, pq saiu com o Sérgio depois. Acho tão feio isso, mulher casada tem que se dar ao respeito.

O investigador Paulo chega no cortiço e vai até o tanque.

Paulo: É aqui q mora Serafina Rosa Petroni?

Pepa: O senhor quem é?

Paulo: Sou investigador da polícia. Estou cuidando dos atentados sofridos por ela nos últimos dias.

Colibri: Então, ela não mora mais aqui, só a família. É ali em cima.

Paulo: Obrigado.

Colibri: Por nada.

Paulo segue em direção ao casarão.

Pepa: Polícia é? Esses Petroni são tudo enrolado mesmo.

Colibri: Eita dona Pepa, mas a senhora não muda mesmo, hein!

Afrânio: Colibri, essa aí se perder a língua, vai aprender a falar por sinais, mas a fofoca ela não abandona. Terminei com a minha roupa. Tchau pra vcs.

Pepa: Fanho! Careça! Vá vá vá! - grita enquanto seu Afrânio sai andando e fazendo gestos com a mão.

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Paulo bate na porta da casa do seu Giovani.

Giovani: (grita) Dino, atende a porta pra mim q eu tô ocupado!

Dino: (grita) Já vou pai!

Dino vem correndo com a bola na mão.

Paulo: Boa tarde.

Dino: Boa tarde.

Paulo: Serafina Rosa Petroni mora aqui?

Dino: Não, quem é o senhor?

Paulo: Paulo, sou investigador da polícia, estou cuidando dos atentados que ela sofreu, ela fez uma queixa na delegacia.

Dino: Só um minuto, por favor, vou chamar o meu pai. - Dino vai até a cozinha avisar da presença do investigador enquanto seu pai separa os doces para vender. - Pai, tem um investigador da polícia aí na porta, ele está procurando a Fina, disse q está investigando a denúncia q ela foi fazer na delegacia.

Giovani: Pede para ele entrar, eu já vou lá atender. Anda menino! Solta essa bola pra ir mais rápido, vai!

Dino: Calma pai, tô indo, tô indo!

Giovani: (remeda o filho e reclama) “Tô indo, tô indo”. Esse menino só pensa em bola.

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Dádi prepara o café. Claude acorda cedo.

Dádi: Dr. Claude!? Caiu da cama, foi? Não me diga que a dona Rosa chutou o senhor da cama?!

Claude: Há há há, muito engraçado Dádi. Hoje não estou com um pingo de paciência para piadas. - reconhecendo q acordou mais cedo do q o normal, pergunta: Fui o primeiro a acordar, é?

Dádi: Não, dona Amália já levantou e já saiu.

Claude: E Rosa?

Dádi: Já deve estar levantando.

Claude: Esse café está pronto?

Dádi: Prontíssimo.

Claude: Então, por favor, coloca na bandeja q eu vou levar pra ela lá em cima.

Dádi: Hummm...

Claude: Vai Dádi, vai!

Dádi: Sim, senhor, sim senhor, rapidinho tá.

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Giovani recebe o investigador.

Giovani: Bom dia, seu policial.

Paulo: Bom dia. O senhor é do pai de Serafina Rosa Petroni?

Giovani: Sim, sou eu mesmo. Meu filho disse q o senhor está investigando a denuncia da queixa q ela fez na delegacia, é isso mesmo?

Paulo: Nós podemos conversar um pouco seu Giovani?

Giovani: Claro, claro. Sente-se, por favor. O senhor aceita uma água? Desculpa, não tem café, a minha esposa não está em casa.

Paulo: Não, obrigado. Prometo que serei rápido, são só algumas perguntas, não quero atrapalhá-lo.

Giovani: Pois bem, pode perguntar.

Paulo começa a fazer perguntas ao seu Giovani e anota tudo em sua caderneta.

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Dádi prepara uma bandeja lindíssima.

Dádi: Tá aqui dr.Claude.

Claude: Perfeito, obrigado Dádi. - Claude sai andando em direção as escadas e pega uma flor do vaso que está na mesa e coloca na bandeja. Na porta do quarto Claude exita em bater, mas pensa “Coragem”.



(Versão paulistana de URCA – Parte 5)



Claude bate na porta e ouve:

Rosa: Entra! - gritou Rosa q já estava arrumada, penteando apenas os cabelos para poder descer.

Claude: Bom dia! Vim trazer um café para vc. Imagino q esteja com fome, non?

Rosa: (surpresa) Obrigada Claude, não precisava. - Rosa olha para a flor na bandeja e em seguida para Claude que está sorrindo para ela e pensa no dia em que ele lhe deu a rosa vermelha no parque, mas não fala nada e começa começa a comer algumas coisas. - Vc já tomou café?

Claude: Non, ainda non.

Rosa oferece uma uva para Claude. Que degusta em clima romântico. Depois de saciar sua fome:

Rosa: Nossa! O café estava ótimo!

Claude: Que bom que gostou. - um silêncio toma conta do ambiente por alguns instantes.

Rosa: Vamos descer?

Claude: (enquanto Rosa se levanta da cadeira...) Olha não ia falar com ela ontem. Nem sei pq ela me ligou. A Nara deu pra pegar no meu pé agora.

Rosa: Ah, ela está pegando no seu pé, é?

Claude: Non, quer dizer sin.

Rosa: Tudo bem, Claude, fica longe dela. - Rosa murmura: bem longe.

Claude: Ok. - responde desconcertado – Quer almoçar comigo hoje?

Rosa: (sorri) Claro, que horas?

Claude: Uma hora?

Rosa: Combinado.

Claude: Venho te buscar. Agora preciso ir. Frazón já deve estar me esperando no escritório para tentarmos achar uma saída com os americanos. Aí aproveitamos e falamos sobre isso.

Rosa: Tá bom, até mais tarde então. - Claude se aproxima de Rosa e dá um selinho sem ela esperar.

Claude sai do quarto sorridente e Rosa fica no quarto pensando no que havia acabado de acontecer. Claude desce as escadas assoviando e feliz. Dádi observa.

Dádi: Dr. Claude, com todo o respeito, o senhor tá usando droga?

Claude dá um beijo em Dádi e sai para o trabalho. Dádi pensa: “Eita q esse francês tá é doido”

***************

O horário do almoço se aproxima. O interfone da casa de Claude toca.

Dádi: Pronto! - Dádi ouve o porteiro – Dona Rosa, tem um policial aí embaixo querendo falar com a senhora.

Rosa: Manda subir Dádi, deve ser sobre a queixa dos atentados.

A campainha toca. Dádi atende a porta.

Paulo: Boa tarde. Sou investigador, meu nome é Paulo e estou procurando Serafina Rosa Petroni. - se apresenta mostrando seu distintivo.

Rosa: Pois, não? Sou eu mesma. - diz Rosa que ouviu a apresentação ao se aproximar.

Paulo tenta disfarçar mas se encanta com a elegância e simpatia de Rosa no primeiro momento que a vê. Rosa não nota, estava feliz demais para perceber qualquer coisa. Dádi, nota o interesse do investigador.

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7 comentários:

  1. José Eugênio, o que estamos vendo aqui? o despontar de duas escritoras maravilhosas... estou realmente encantada com as duas versões apresentadas pelas meninas. A paulistana poderia já ser inserida na próxima semana e a gaÚcha mais a frente. Assim que os americanos forem embora - uma continuação que não deixa nada a dever ao que temos hoje em URCA. (Janice Soares)

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  2. Janice, se eu não me engano, você é professora como eu. Para quem gosta de Literatura como nós é um prazer descobrir que a escrita pode ser algo prazeroso. Isso é sensacional. Estou bastante animado.

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  3. cade o resto dos capitulos estou anciosa para ler,credo esta melhor que a verdadeira versão que esta pasando no sbt(a historia esta melhor )não vejo a urca sem claude(claudio lins)e rosa(carla marins)quando estou lendo a versaõ paulista fico imaginando claude e rosa,esta otima essa historia continui escrevendo,estou vc é muito boa nisso.

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  4. Cadê o resto?Tô anciosa pra ver o rumo dessa versão;;kkk bjs

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  5. Claudia você está de parabéns! Adoraria ver no ar a sua cena com o Claude levando o café da manhã no quarto pra Rosa, com carinha de apaixonado, e depois a Dádi perguntando se ele está usando droga, ótima essa, rsrsrs. Estou ansiosa para ler a continuação... As duas versões alternativas de URCA superam e muito a adaptação do Tiago Santiago, ele conseguiu detonar a belíssima história de Vicente Sesso. E vocês estão salvando a história recuperando o romantismo singelo há muito não vemos nas novelas. Um super abraço!

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  6. Pessoal, obrigada, fico feliz que estejam gostando. Vcs são demais! Bj

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  7. To amando as duas versões, continuem postando.

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