(Versão paulistana de URCA – Parte 1)
Após o incêndio no cortiço seu Giovani finalmente permite q Rosa e Amália morem com Claude. Claude fica feliz por ter Rosa por perto, mas não tolera as manias da italianinha do Bexiga de querer mudar seus hábitos e querer transformá-lo num marido de verdade. Os americanos desconfiados do relacionamento de Claude com Nara Paranho de Vasconcelos, exigem de Claude que Rosa tome a frente da negociação dos contratos. Na mesa do café da manhã, enquanto Dádi arruma a cozinha, tomam café dona Amália e Rosa e Claude se aproxima...
Claude: Bom dia! - diz desanimado
Rosa: Bom dia, que cara! Aconteceu alguma coisa?
Dona Amália: Vocês me dão licença, preciso arrumar o meu quarto.
Dádi: Dona Amália, que isso, deixa isso comigo.
Dona Amália: Não quer vir me ajudar então, Dádi?
Dádi olha para o casal na mesa que está em silêncio e consente com a cabeça para a dona Amália. Dádi e dona Amália sobem para o quarto.
Rosa: E então, Claude? Vai ou não me contar o que houve?
Claude: Miss Smith quer que você assuma os negócios da construtora para assinarmos os contratos q estão faltando.
Rosa: Eu? Mas porque eu?
Claude: Porque eles estão desconfiados de mim...(Claude pondera se deve dizer ) Acham que eu a traio.
Rosa: E você me trai?
Claude: Oh Mon Dieu! Non começa Serafina.
Rosa: Tudo bem, não está mais aqui quem falou. O que disse à miss Smith?
Claude: A verdade.
Rosa: A verdade? Claude, o q foi q vc disse?
Claude: Que vc não tem experiência com negócios e...
Rosa: E o q?
Claude: Que eu sou fiel à você.
Rosa olha bem nos olhos de Claude, faz cara de quem não acredita, mas não diz nada.
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Dádi e dona Amália conversam no quarto.
Dádi: Que foi dona Amália, preocupada?
Dona Amália: (suspira) Estou preocupada com Serafina. Ela entrou de corpo e alma nesse casamento de mentira. E agora a minha menina está sofrendo.
Dádi: Às vezes eu fico agoniada demais, quando os vejo juntos. Porque eles acreditam que estão mentindo para os americanos e que estão só fingindo q se amam.
Dona Amália: Você acredita que dr. Claude ama a Serafina?
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Claude: Escuta, você precisa me ajudar, miss Smith está irredutível, vc tem que aceitar assumir os negócios da empresa.
Rosa: Claude, eu sou só uma secretária, não entendo nada de negócios.
Claude: (segura as mãos de Serafina): Eu vou estar junto com vc.
Rosa e Claude trocam um breve olhar.
Claude: (sem graça) Eu vou me trocar, já volto. Pensa nisso, é importante.
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Nara conversa com seu pai na sala de sua casa...
Nara: Papai, e agora? O q q nós vamos fazer? O idiota do Zé Pistola não serve nem pra matar barata.
Egídio: É, o Zé é mesmo um incompetente. A partir de agora, eu mesmo cuido de tudo sozinho.
Nara: Essa palhaçada toda só aproximou mais os dois. Estão até morando juntos.
Egídio: Calma, minha filha! O Claude detesta aquela corticeira, quer mais é vê-la pelas costas.
Nara: Pelas costas, papai? O Claude é homem! E ela não chega aos meus pés, mas e se o Claude se apaixonar por ela?
Egídio: Nara, faça o que eu disse para fazer, vá lá tente reconquistar o Claude e nada de ficar armando barracos com aquela mulherzinha. Agora vamos mudar de assunto que a Raquel vem vindo.
(Versão paulistana de URCA – Parte 2)
Rosa vai ao cortiço falar com Pimpinoni. Rosa conta sobre a proposta de Claude em assumir os negócios da empresa.
Rosa:Pimpinoni, o que faço?
Pimpinoni: Pq vc entrou nessa estória?
Rosa: Para ajudar o Claude.
Pimpinoni: Só isso?
Rosa: Tá bom! Pq eu gosto dele tb.
Pimpinoni: Então vc já tem a resposta que precisa. (alguns segundos de silêncio). Rosa, depois de tudo que vc passou para chegar até aqui, pensa em desistir?
Rosa: Ai, Pimpinoni! Tô confusa. O Claude só pensa na Nara. Outro dia ouvi ele e o Frazão conversando, o Frazão disse q acredita q a Nara a o Egídio são culpados por essas atrocidades q estão fazendo comigo, o Claude não! A defendeu, ele disse q a Nara está apenas com ciúme.
Batem na porta.
Pimpinoni: entra!
Afrânio: Oi Pimpa, vim trazer uma boneca (Afrânio vê Rosa e fica mudo)
Rosa: Oi seu Afrânio, tudo bem?
Afrânio: Tudo. Vc tá muito bonita. Agora é socialite, tá nem ligando pros pobres.
Rosa: Seu Afrânio, por favor! - diz Rosa impaciente. Bom, preciso ir – Rosa dá um beijo apenas em Pimpinoni e sai.
Afrânio: Salvei a vida dela e ela me trata assim. Perversa! - diz mordendo os lábios.
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Claude desce do quarto e procura por Rosa.
Claude: Rosa! - grita Claude pela casa.
Dádi: Saiu – grita Dádi da cozinha.
Claude vai até a cozinha.
Claude: Saiu com dona Amália?
Dádi: Não, sozinha. Dona Amália foi à igreja.
Claude: E aonde foi a Rosa?
Dádi: Não sei, ela não disse.
Claude fica intrigado.
Claude: Você sabe se ela pediu para o Rodrigo a levar para algum lugar? Ou que horas ela volta?
Dádi: Dr. Claude, não sei. Agora, o senhor me dá licença q vou estender a roupa. - Dádi vira as costas e sorri do ciúme do Claude.
Claude: (pensa) vou ter que almoçar sozinho, nem a sogra tá em casa.
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Ao sair da casa do Pimpinoni, Rosa vê Sérgio:
Rosa: Sérgio, tudo bem?
Sérgio: Oi Fina!
Rosa: Tudo sim...
Sérgio: Eeee, que carinha é essa?
Rosa: Já almoçou?
Sérgio: Não.
Rosa: Vamos almoçar, te conto no caminho. Conheci um restaurante ótimo!
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Nara e Raquel resolvem sair para almoçar.
Raquel: Mamãe, fiquei feliz por ter aceitado sair comigo para almoçar. Este restaurante é maravilhoso, servem um peixe ótimo. Depois nós vamos ao shopping fazer umas comprinhas.
Claude entra no Restaurante e Raquel o vê.
Raquel: Mamãe, acho q hj é o seu dia... - Raquel aponta com o olhar.
Nara olha e vê Claude no restaurante.
Nara: Fica aí bonequinha, já volto.
Nara caminha em direção da mesa de Claude.
Nara: Olá Mon Amour!
Claude: (surpreso) Nara!?!
(Versão paulistana de URCA – Parte 3)
Nara: Como vai, cherry? Posso sentar?
Claude demora a responder.
Nara: Posso?
Claude: Si si, claro.
Nara: (com a cabeça baixa, mas com o olhar voltado pra Claude) Estava com saudade. Um homem como vc não deveria estar aqui sozinho.
Claude: (sorri sem jeito) Eu vim almoçar. Vc está sozinha?
Nara:Não, estou com vc. -Nara sorri. - E posso ficar para a sobremesa. - diz segurando a mão de Claude.
Claude: Non, digo, veio almoçar sozinha?
Nara: Não, Raquel está ali, bem ali.
Claude: Então tá. Ehh, eu preciso ir....- Claude demora, mas... - Frazón acabou de me ligar preciso resolver um problema urgente.
Nara: Mas vc acabou de chegar.
Claude: Só um minuto, preciso ir ao toalete.
Claude segue apressado em direção ao toalete e pensa: Oh Mon Dieu!!! O que faço? Claude olha para as paredes do banheiro e fixa o olhar na janela.
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Rosa: (descendo do táxi) Sérgio, tenho certeza q vai gostar do restaurante.
Sérgio: Como conheceu esse restaurante, Rosa? Parece melhor q a aquela cantina do lado do cortiço.
Rosa: Estive aqui com Claude. - diz relembrando o dia.
Sérgio: Vamos lá, então! Primeiro as damas...- diz sorrindo dando passagem para a Rosa.
Sérgio: Espera! Aquela alí não é a Nara? Vamos embora, Fina!
Rosa: (olhando para o lado vê Claude) Embora?? Mas não mesmo!
Sérgio balança a cabeça imaginando a confusão q vai começar.
Rosa vai em direção à mesa de Claude, que não a viu e já está sentado com Nara.
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Rosa: (erguendo as sobrancelhas e no alto de sua elegância) Claude!
Claude: (com olhar estarrecido) Rosa?
Nara sorri da situação e Sérgio percebe.
Claude se levanta e tenta beijar Rosa para cumprimentá-la, mas ela o impede de ir adiante.
Rosa: Veio almoçar com a Nara?
Claude: Non, claro q non.
Rosa: Se a resposta é não, esta mesa é a sua ou a dela?
Claude: A minha. Ela veio almoçar com a Raquel – Claude vê que Rosa não tira os olhos dos olhos dele e resolve apontar - alí, alí está a Raquel, e nos encontramos coincidentemente. Foi só isso.
Rosa: Agora entendi, pq o prato do dia é ave.
Claude se assusta. Nara levantada mesa.
Nara: O q q vc quis dizer com isso?
Rosa: Nada, só q adoro galinha ao molho pardo. É o prato do dia, sabe?
Sérgio sente vontade rir. Claude olha feio para Sérgio.
Raquel percebe a confusão e vai em direção à mesa de Claude.
Raquel: Mamãe, vamos embora! Já está tarde e ainda tenho outro compromisso.
Sérgio: Não cumprimenta as pessoas?
Raquel: Como vão vocês?
Rosa: Muito bem, estávamos aqui discutindo o cardápio do dia.
Raquel sorri, mas não entende.
Nara: Vamos bonequinha, já está tarde.
Nara e Raquel saem do restaurante. Sérgio, Rosa e Claude sentam-se à mesa. Rosa começa a discutir com Claude.
Rosa: Agora fala, Claude! Que palhaçada é essa?
Sérgio pede licença para ir ao Banheiro.
Claude: Palhaçada, que palhaçada? Não tem palhaçada nenhuma. - se atrapalha Claude. - E vc, saindo com Sérgio pra almoçar, eu pelo menos não sai com a Nara.
Rosa: Não seja ridículo, o Sérgio é meu amigo de infância, vc sabe disso.
Sérgio volta do banheiro rindo dizendo q parece q tentaram pular a janela, pois tinha um pedaço de tecido rasgado e pendurado no vidro. Rosa não dá importância, mas Claude põe a mão no braço tentando esconder a manga da camisa rasgada.
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Nara e Raquel conversam na saída do restaurante.
Nara: Que ódio! Essa Rosa é uma insuportável mesmo! Você viu ela chamando a gente de galinha!
Raquel: Que cretina! Mamãe, não liga pra essa barraqueira. Nós vamos dar um jeito nisso.
Nara: Ai bonequinha, o dinheiro está acabando. E as nossas tentativas estão se esgotando. O que o Beto está dando não dá pra nada.
Raquel consola sua mãe e seguem em direção ao carro.
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É noite. Claude e Rosa já estão prontos para dormir. Rosa está na cozinha bebendo água e Claude aparece e a observa à distância encantado com a beleza e os trajes de Rosa. Rosa ouve um barulho.
Rosa: Quem está aí?
Claude: (meio sem jeito) Eu.
Rosa: Ah, vc! Já estou subindo, vim só pegar um copo com água. - diz Rosa já saindo do ambiente.
Claude: Non, non, fica...Por favor!
Rosa: O que foi? Está sem sono?
Claude: Acho q sim. Queria conversar um pouco com vc, não temos feito muito isso ultimamente.
Rosa olha pra Claude com ternura e eles sentam um ao lado do outro no sofá.
Rosa: (sorri) diga dr. Claude!
Claude: (sorri de volta) Olha, eu queria q vc soubesse q era verdade quando eu disse de manhã que estou respeitando vc como esposa. Eu não tenho nada com a Nara. O q vc viu hj foi coincidência mesmo.
Rosa: Que bom, enquanto eu estiver aqui, morando com vc, quero pedir q se mantenha afastado dela e de qq outra mulher. Agora eu preciso dormir. Boa noite, Claude.
Rosa levanta do sofá e Claude a segura pela mão. Claude se aproxima de Rosa. Rosa sente seu coração acelerar...
(Versão paulistana de URCA – Parte 4)
O telefone toca.
Rosa: (viajando em pensamentos) seu celular.
Claude pega o celular e vê quem é, mas não atende, ao tentar desligar se atrapalha e deixa o telefone cair no chão. Claude e Rosa abaixam-se ao mesmo tempo para pegar e Rosa vê quem estava ligando.
Rosa: Boa noite, Claude. - diz ao entregar o telefone nas mãos de Claude ainda agaixado.
Claude: (levanta resmunga e se joga no sofá) Droga!
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Nara está na sala de jantar e Beto a encontra.
Beto: Pra quem vc estava ligando a essa hora, mamãe?
Nara: Pra ninguém. Vc está ficando muito intrometido, moleque!
Beto: Nossa, desculpa! É que as pessoas da sua idade a essa hora já devem estar dormindo.
Nara: (irritada) Não me enche!
Beto: Boa noite pra vc também, mamãe.
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Amanhece no Bexiga. Seu Afrânio está no tanque lavando suas roupas. Pepa se aproxima com sua bacia de roupa.
Pepa: Bom dia seu Afrânio.
Afrânio: Bom dia dona Pepa. - responde mau humorado.
Pepa: Hummm, q q foi, seu Afrânio? Tá de mau humor?
Afrânio: Não! - responde grosseiramente enquanto torce uma ceroula.
Pepa: Bonita essa ceroula, hein! É nova? Nunca vi no varal essa daí.
Afrânio: Me deixa em paz, dona Pepa!
Pepa: Olha aí Antonietinha, tá vendo o tipinho? - grita para Antonieta q está na porta de casa fazendo tricô e vendo os netos brincarem.
Colibri se aproxima do tanque com uma peça de roupa.
Colibri: Bom dia, dona Pepa, seu Afrânio.
Pepa: Colibri, cuidado, hein?
Colibri: Cuidado com o q dona Pepa?
Pepa: Tem um potro fanho perto de vc. Vc pode tomar um coice.
Afrânio: (irritado) Mas enquanto vc não me tirar do sério, vc não sossega. Insuportável.
Pepa: Olha aqui! Eu não ia falar, mas agora eu vou falar... Vc tá irritadinho pq viu a Serafina ontem e ela nem deu bola pra vc, não é? Pensa que eu não vi q vc foi lá na casa do seu Pimpinoni quando ela estava lá?
Afrânio: (gaguejando) Que que que nã nã não fa fala bes te teira!
Colibri ri da situação.
Colibri: A Fina esteve aqui? Estou com saudade dela.
Pepa: Teve sim. Chegou aí de táxi, foi direto pra casa do seu Pimpinoni. No mínimo deve ter brigado com marido, pq saiu com o Sérgio depois. Acho tão feio isso, mulher casada tem que se dar ao respeito.
O investigador Paulo chega no cortiço e vai até o tanque.
Paulo: É aqui q mora Serafina Rosa Petroni?
Pepa: O senhor quem é?
Paulo: Sou investigador da polícia. Estou cuidando dos atentados sofridos por ela nos últimos dias.
Colibri: Então, ela não mora mais aqui, só a família. É ali em cima.
Paulo: Obrigado.
Colibri: Por nada.
Paulo segue em direção ao casarão.
Pepa: Polícia é? Esses Petroni são tudo enrolado mesmo.
Colibri: Eita dona Pepa, mas a senhora não muda mesmo, hein!
Afrânio: Colibri, essa aí se perder a língua, vai aprender a falar por sinais, mas a fofoca ela não abandona. Terminei com a minha roupa. Tchau pra vcs.
Pepa: Fanho! Careça! Vá vá vá! - grita enquanto seu Afrânio sai andando e fazendo gestos com a mão.
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Paulo bate na porta da casa do seu Giovani.
Giovani: (grita) Dino, atende a porta pra mim q eu tô ocupado!
Dino: (grita) Já vou pai!
Dino vem correndo com a bola na mão.
Paulo: Boa tarde.
Dino: Boa tarde.
Paulo: Serafina Rosa Petroni mora aqui?
Dino: Não, quem é o senhor?
Paulo: Paulo, sou investigador da polícia, estou cuidando dos atentados que ela sofreu, ela fez uma queixa na delegacia.
Dino: Só um minuto, por favor, vou chamar o meu pai. - Dino vai até a cozinha avisar da presença do investigador enquanto seu pai separa os doces para vender. - Pai, tem um investigador da polícia aí na porta, ele está procurando a Fina, disse q está investigando a denúncia q ela foi fazer na delegacia.
Giovani: Pede para ele entrar, eu já vou lá atender. Anda menino! Solta essa bola pra ir mais rápido, vai!
Dino: Calma pai, tô indo, tô indo!
Giovani: (remeda o filho e reclama) “Tô indo, tô indo”. Esse menino só pensa em bola.
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Dádi prepara o café. Claude acorda cedo.
Dádi: Dr. Claude!? Caiu da cama, foi? Não me diga que a dona Rosa chutou o senhor da cama?!
Claude: Há há há, muito engraçado Dádi. Hoje não estou com um pingo de paciência para piadas. - reconhecendo q acordou mais cedo do q o normal, pergunta: Fui o primeiro a acordar, é?
Dádi: Não, dona Amália já levantou e já saiu.
Claude: E Rosa?
Dádi: Já deve estar levantando.
Claude: Esse café está pronto?
Dádi: Prontíssimo.
Claude: Então, por favor, coloca na bandeja q eu vou levar pra ela lá em cima.
Dádi: Hummm...
Claude: Vai Dádi, vai!
Dádi: Sim, senhor, sim senhor, rapidinho tá.
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Giovani recebe o investigador.
Giovani: Bom dia, seu policial.
Paulo: Bom dia. O senhor é do pai de Serafina Rosa Petroni?
Giovani: Sim, sou eu mesmo. Meu filho disse q o senhor está investigando a denuncia da queixa q ela fez na delegacia, é isso mesmo?
Paulo: Nós podemos conversar um pouco seu Giovani?
Giovani: Claro, claro. Sente-se, por favor. O senhor aceita uma água? Desculpa, não tem café, a minha esposa não está em casa.
Paulo: Não, obrigado. Prometo que serei rápido, são só algumas perguntas, não quero atrapalhá-lo.
Giovani: Pois bem, pode perguntar.
Paulo começa a fazer perguntas ao seu Giovani e anota tudo em sua caderneta.
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Dádi prepara uma bandeja lindíssima.
Dádi: Tá aqui dr.Claude.
Claude: Perfeito, obrigado Dádi. - Claude sai andando em direção as escadas e pega uma flor do vaso que está na mesa e coloca na bandeja. Na porta do quarto Claude exita em bater, mas pensa “Coragem”.
(Versão paulistana de URCA – Parte 5)
Claude bate na porta e ouve:
Rosa: Entra! - gritou Rosa q já estava arrumada, penteando apenas os cabelos para poder descer.
Claude: Bom dia! Vim trazer um café para vc. Imagino q esteja com fome, non?
Rosa: (surpresa) Obrigada Claude, não precisava. - Rosa olha para a flor na bandeja e em seguida para Claude que está sorrindo para ela e pensa no dia em que ele lhe deu a rosa vermelha no parque, mas não fala nada e começa começa a comer algumas coisas. - Vc já tomou café?
Claude: Non, ainda non.
Rosa oferece uma uva para Claude. Que degusta em clima romântico. Depois de saciar sua fome:
Rosa: Nossa! O café estava ótimo!
Claude: Que bom que gostou. - um silêncio toma conta do ambiente por alguns instantes.
Rosa: Vamos descer?
Claude: (enquanto Rosa se levanta da cadeira...) Olha não ia falar com ela ontem. Nem sei pq ela me ligou. A Nara deu pra pegar no meu pé agora.
Rosa: Ah, ela está pegando no seu pé, é?
Claude: Non, quer dizer sin.
Rosa: Tudo bem, Claude, fica longe dela. - Rosa murmura: bem longe.
Claude: Ok. - responde desconcertado – Quer almoçar comigo hoje?
Rosa: (sorri) Claro, que horas?
Claude: Uma hora?
Rosa: Combinado.
Claude: Venho te buscar. Agora preciso ir. Frazón já deve estar me esperando no escritório para tentarmos achar uma saída com os americanos. Aí aproveitamos e falamos sobre isso.
Rosa: Tá bom, até mais tarde então. - Claude se aproxima de Rosa e dá um selinho sem ela esperar.
Claude sai do quarto sorridente e Rosa fica no quarto pensando no que havia acabado de acontecer. Claude desce as escadas assoviando e feliz. Dádi observa.
Dádi: Dr. Claude, com todo o respeito, o senhor tá usando droga?
Claude dá um beijo em Dádi e sai para o trabalho. Dádi pensa: “Eita q esse francês tá é doido”
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O horário do almoço se aproxima. O interfone da casa de Claude toca.
Dádi: Pronto! - Dádi ouve o porteiro – Dona Rosa, tem um policial aí embaixo querendo falar com a senhora.
Rosa: Manda subir Dádi, deve ser sobre a queixa dos atentados.
A campainha toca. Dádi atende a porta.
Paulo: Boa tarde. Sou investigador, meu nome é Paulo e estou procurando Serafina Rosa Petroni. - se apresenta mostrando seu distintivo.
Rosa: Pois, não? Sou eu mesma. - diz Rosa que ouviu a apresentação ao se aproximar.
Paulo tenta disfarçar mas se encanta com a elegância e simpatia de Rosa no primeiro momento que a vê. Rosa não nota, estava feliz demais para perceber qualquer coisa. Dádi, nota o interesse do investigador.
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José Eugênio, o que estamos vendo aqui? o despontar de duas escritoras maravilhosas... estou realmente encantada com as duas versões apresentadas pelas meninas. A paulistana poderia já ser inserida na próxima semana e a gaÚcha mais a frente. Assim que os americanos forem embora - uma continuação que não deixa nada a dever ao que temos hoje em URCA. (Janice Soares)
ResponderExcluirJanice, se eu não me engano, você é professora como eu. Para quem gosta de Literatura como nós é um prazer descobrir que a escrita pode ser algo prazeroso. Isso é sensacional. Estou bastante animado.
ResponderExcluircade o resto dos capitulos estou anciosa para ler,credo esta melhor que a verdadeira versão que esta pasando no sbt(a historia esta melhor )não vejo a urca sem claude(claudio lins)e rosa(carla marins)quando estou lendo a versaõ paulista fico imaginando claude e rosa,esta otima essa historia continui escrevendo,estou vc é muito boa nisso.
ResponderExcluirCadê o resto?Tô anciosa pra ver o rumo dessa versão;;kkk bjs
ResponderExcluirClaudia você está de parabéns! Adoraria ver no ar a sua cena com o Claude levando o café da manhã no quarto pra Rosa, com carinha de apaixonado, e depois a Dádi perguntando se ele está usando droga, ótima essa, rsrsrs. Estou ansiosa para ler a continuação... As duas versões alternativas de URCA superam e muito a adaptação do Tiago Santiago, ele conseguiu detonar a belíssima história de Vicente Sesso. E vocês estão salvando a história recuperando o romantismo singelo há muito não vemos nas novelas. Um super abraço!
ResponderExcluirPessoal, obrigada, fico feliz que estejam gostando. Vcs são demais! Bj
ResponderExcluirTo amando as duas versões, continuem postando.
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