domingo, 18 de julho de 2010

UMA ROSA COM AMOR - VERSÃO DA NIII - PARTE 2

F: Meninas como vão? -cumprimenta-as.

E: Oi Frazão, os casal Geraldy não veio com você?

F: Não vieram, infelismente eles estavam muito cansados.

N: Ou será que eles não queriam encontrar com a Nara por aqui?

F: Claro que não é isso né Ninica, cadê a Nara? Ela não está aqui.

A: Mais poderia estar né.

E: Podia nada, aquela ali está sozinha, solteirona. -diz soltando gargalhadas. -Ela deve é estar pesquisando o próximo marido pra dar um golpe, já que com o Claude não deu certo né.

F: Erci, Meu Deus... Como você é má.

E: Eu só falo a verdade, eu conheço muito bem aquela mulherzinha.

N: Ah mais também não é assim né amiga.

A: Ela não ia dar um golpe no Claude, ela gostava dele de verdade.

E: Dúvido que se ele fosse pobre ela gostava dele. Mais é nunca.

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D: Nossa D. Rosa já está acordada!

R: É, eu não estou conseguindo dormir.

D: Quer comer alguma coisa?

R: Pode ser.

C: Bom dia Dádi.

D: Bom dia Doutor Claudes.

C: Já está acordada Rosa, non conseguiu dormir? -e lhe dá um beijo no rosto e senta ao lado dela.

R: Acabei de acordar, estava sem sono.

D: Eu fiz umas torradinhas pra vocês também, quer um bolinho D. Rosa?

R: Não Dádi, obrigada eu não estou com muita fome.

C: Tá toda arrumada, vai sair?

R: Eu acho que vou dar uma volta no shopping.

C: Isso vai sim, compre umas roupas... Eu vou deixar um dinheiro pra você ali n...

R: Não, não precisa não, capaz, eu tenho um dinheirinho guardado...

C: E quando esse dinheirinho acabar? Sério, non vai fazer diferença pra mim non, pega o dinheiro vai sair com alguma amiga sua, vai no cinema...

R: Então, obrigada. -diz encabulada.

C: Non tem de que.

Campanhia toca.

D: Bom dia seu Frazão.

C: Bom, eu já vou indo D. Rosa. -e lhe dá um beijo na cabeça.

R: Bom dia.

C: Pra você também.

C: Como vai Frazão?

F: Ah Claude não grita não, to com uma ressaca que você nem imagina.

E os dois saem do apartamento.

R: Bom Dádi eu também ja vou indo, bom dia.

D: Bom dia D. Rosa.

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R: Bom dia. -cumprimenta o avô e a mãe que estavam sentados à mesa tomando café da manhã.

E: Bom dia Raquel.

N: Bom dia bonequinha, dormiu bem?

R: Dormi sim, mas mãe o Beto ainda não deu notícia?

N: Ah bonequinha, o seu irmão fugiu de casa e não deu mais notícias.

R: Eu fico preocupada sabe, porque ele estava doente né?

E: Claro, não estava falando coisa com coisa.

R: Bom eu já vou indo pro cursinho. Beijos.

N: Não vai nem tomar café da manha?

R: Não mãe, eu estou atrasada.

N: Então tchau.

E: Tchau.

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P: Antonieta ficou sabendo das novas?

A: Que novas Pepa?

P: Serafina está grávida.

A: Grávida?

P: Gravidissima, e agora foi lá morar com aquele noivo francês dela. -começa falar mais alto ao vêr Afranio.

Af: Já estão fofocando?

P: Que fofocando o que sua foca? Nós falamos o que vemos.

Af: Parem de falar da minha Fina.

P: Sua? Sua? Sua da onde? Ela é do Dr. Claude, já está até esperando um bebê dele, já deu até pra ver a barriguinha dela, uma gracinha né Antonietinha? -exagera só para encomodar o garçom.

Af: Grávida? Que mentira Pepa, para de mentir assim, com isso não se brinca.

A: Não é brincadeira não Afrânio, ela até se mudou pro apartamento dele.

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F: Que bom que a Rosa foi morar contigo né frances.

C: É mais non foi com concentimento do pai dela non.

F: Ela saiu sem ele deixar? Não dá pra acreditar...

Claude conta toda a história para Frazão.

F: Entendi, mas Claude ela deve tar malzona com o pai dela né?

C: Deve mesmo.

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Rosa estava passeando no shopping, quando ouve uma voz conhecida.

Ms: Rosa, que bom encontrar você aqui.

R: Mrs. Smith, que surpresa.

Ms: Está pensando em dar um presente ao seu marido?

Rosa não entende mas olha na direção em que a americana olhava e percebe que está na frente de uma loja de roupas intimas masculinas.

R: Estava, mas não sei se devo... -diz envergonhada querendo sair de onde estava.

Ms: Não tem porque sentir vergonha, afinal você só está comprando um presente para o seu marido, vamos entrar, eu te ajudo a escolher Rosa. -diz puxando Rosa para dentro da loja.

R: Ok.

Ms: O que acha dessa? -pergunta mostrando um cueca roxa.

R: Não, acho que não combina com ele. Eu acho que ele fica melhor de vermelho.

Ms: Então o que acha dessas aqui. -mostra duas cuecas de tom vermelho.

R: Eu gostei dessa. -e puxa uma da mão de Elizabeth. -Mas eu gostei dessa aqui também. -diz mostrando uma amarela para a americana.

Ms: Enton leva as duas.

R: Ótimo, com licença eu vou ali pagar.

Ms: Fique a vontade eu vou te esperar aqui, não esquece de dizer que é para presente. -diz rindo.

R: Pode deixar. -retornando o sorriso.

"R: Concerteza eu quero isso bem embalado, imagina se alguém me vê andando com cuecas no shopping."

Rosa paga as cuecas e vai de encontro a americana.

Ms: Que tal se nós almoçarmos?

R: Eu acho uma ótima idéia.

As duas vão a um restaurante que tem no shopping.

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D: Você está chorando denovo Terezinha, esquece esse Milton vai. -tenta consolar a irmã.

T: Bem que eu queria Dino, mas não dá. -diz sem conseguir segurar as lágrimas.

D: Ele é um cafajeste, não merece uma lágrima sua.

A: Não mesmo filha. Vocês já conversaram?

T: Mãe, ele foi tão estúpido comigo, como se eu fosse a culpada sabe?

A: Mas o que ele te disse?

T: Ele disse que eu estava exagerando, ficou jogando na cara que nós somos pobres...

A: O filhinha, vem aqui no colo da mamãe. -diz abraçando-a e Dino as abraça também.

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Egídio resolve almoçar em casa.

E: Nara, a gente tem que dar um jeito de achar o Beto.

N: É papai, mas ele fugiu sem deixar notícias.

E: Mas é perigoso ele ficar andando por aí, e quando o Carlos chegar?

N: Se ele contar tudo que sabe pro pai dele, a gente fala que o Beto está doente.

E: Você sabe muito bem que ele está melhor que nunca, será que o Carlos também não vai saber?

N: A gente tem que ficar de olho, e ver se acha esse moleque. Ai papai que ódio desse menino, eu sabia que um dia ele ainda ia me dar muita dor de cabeça.

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Almoçando.

Ms: Então Rosa, seu marido verificou seu e-mail ontem?

R: Sim, ele me contou sobre uma viagem?

Ms: Isso mesmo, eu e meu marido compramos uma casa no litoral de São Paulo e queriamos que você fossem conosco até lá.

R: Seria adorável Ms. Smith.

Ms: Que bom que gostou dear, é sempre bom ter um descanso não é mesmo?

R: Concerteza, eu e Claude estamos mesmo precisando de um tempo só nosso.

Ms: Que bom, eu e meu marido poderiamos passar em sua casa hoje a noite para combinar tudo?

R: Claro Ms. Smith, é uma honra recebe-los em nossa casa, Claude vai ficar muito feliz também.

Ms: Vocês são tão adoráveis.

Terminam de comer.

Ms: Você vai ficar aqui ainda?

R: Vou sim, dar mais umas voltinhas.

Ms: Eu vou voltar para o hotel, bom passeio dear.

R: Obrigada, boa volta pra casa. Até mais tarde.

Quando Rosa percebe que Mrs. Smith foi embora resolve ir ao escritório de Claude.

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N: Papai, eu tive uma idéia pra fazer a corticeira ter que sair da casa do Claude.

E: Que idéia filha?

N: Aquele pai tosco dela, é um boco superprotetor com as filhas. O que você acha de eu ligar pra ele e dizer alguma coisa...

E: Dizer que o Claude trai a Rosa?

N: Não, acho que isso não ia ser o suficiente.

E: Que ele bate nela?

N: Ótima idéia papai.

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J: Rosa? Quanto tempo amiga, como você ta linda.

R: Janete, obrigada, você também ta linda. -diz abraçando a amiga.

G: Oi Rosa, que saudades, não vem trabalhar mais?

R: Oi Gurgel, também senti saudades, eu não estou vindo trabalhar porque eu estou de licença.

G: É eles disseram.

J: O que você veio fazer aqui?

R: Eu preciso falar com o Doutor Claude, ele está aqui?

J: Só um minutinho Rosa, vou ver se ele pode te atender.

C: Oi?

J: Doutor Claude, o Rosa está aqui, ela pode entrar?

C: Peça para ela entrar.

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No cortiço logo após o almoço o telefone toca na casa da família Petrony.

G: Alô, quem é?

N: Com quem eu falo? -pergunta a vilã.

G: É o Giovani que está falando.

N: Seu Giovani, cuidado o Claude bate na sua filha, quem avisa amigo é. -e desliga.

G: Como assim? Quem está falando?

A: Quem é?

G: Desligou.

Ele explica toda a situação a ela e decide ir buscar a filha no apartamento de Claude.

A: Isso é trote Giovani, não vai lá não.

G: Trote coisa nenhuma, eu não confio nesse doutor.

A: Mais deixa pra ir mais tarde, eles não vão estar em casa agora.

G: Mais pode ser tarde demais Amália.

A: Não vai ser tarde demais, senta aí e toma esse cafézinho que eu acabei de fazer.

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Frazão abre a porta para Rosa.

F: Como vai Rosa? -e lhe dá um beijo na mão.

R: Bem e o senhor?

F: De ressaca.

*risos.

C: Oi.

R: Oi.

F: Ao que devemos a honra de sua visita madame Geraldy?

C: E esse presente aí?

R: Ah, eu comprei pro senhor. -diz lhe alcançando o presente.

C: Obrigado, mas non precisava. -diz abrindo a caixa.

R: Não é pra abrir aqui, só em casa. -diz impedindo-o.

C: Ok. -diz virando a caixa curioso.

F: O casal ta de segredinho... -diz pra si mesmo.

R: Sabe o que é... Eu estava no shopping e encontrei Ms. Smith...

C: Sentem-se.

F: Continue Rosa.

R: A gente estava conversando aí ela comentou sobre aquela viagem...

C: Sei...

R: Ela disse que quer que a gente vá com eles até lá, "porque é sempre bom descansar um pouco" e ela disse que vai hoje a noite na sua casa, pra combinar tudo direitinho.

C: Mon dieu, esses americanos são um pé no saco...

R: Ah Claude, eles só querem nossa felicidade.

Todos se olham e riem.

C: Acho que eles non são muito bons nisso ahn? -diz ainda rindo.

R: É não mesmo... Bom eu só vim pra te dizer isso, já vou indo.

F: Não quer almoçar com a gente Rosa?

R: Eu já almocei com a Mrs. Smith. -diz abrindo a porta.

C: Enton até mais tarde.

F: Tchau Rosa.

Ela acena e sai.

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P: Antonieta, você viu o novo inquilino do cortiço?

A: Vi sim Pepa, um rapagão.

P: Ah, se eu fosse mais jovem.

Antonieta ri.

P: Ele parece um riquinho perdido no meio de um bando de pobre você não achou?

A: É sim, elegante ele.

P: Elegante, educado, bonito, simpático. Bem diferente de muitos homens que moram aqui sabe?! -começa a falar mais alto ao ver Afranio.

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R: Janete eu já vou indo.

J: Já Rosa, agente tem que marcar de sair qualquer dia desses né. -diz abraçando a amiga.

R: Temos mesmo. Diz pro Gurgel que eu mandei um beijo pra ele.

J: Eu digo sim, tchau Rosa.

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S: Mãe eu estou indo lá na casa da Roberta viu? -diz saindo apressado.

J: Sérgio, espera.

S: Que foi?

J: Vê se não me inventa de trazer a Roberta aqui denovo hein?

S: Qual é o problema disso mãe?

J: Você me promete?

S: Tchau mãe, tenho que ir, eu marquei de ler o roteiro com ela.

J: Mas olha só, aposto que ele vai trazer ela aqui denovo, tenho que ficar atenta agora. -resmunga.

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F: O Claude agora que a Rosa ja foi abre ai essa caixa que eu to curioso cara... -diz se aproximando da caixa.

C: Eu também estou... -disse desamarrando o laço da caixa.

Quando eles estavam abrindo a caixa Rosa invade a sala. Eles fingem não estar fazendo nada, nem estar ligando pra caixa.

R: Desculpa invadir assim, mas eu acho melhor levar isso aqui comigo, até mais. -e sai da sala levando a caixa.

F: Não acredito Claude, ela roubou seu presente! O que será que tem lá?

C: Eu non faço idéia, desse jeito D. Rosa vai me matar de curiosidade.

F: Vai nos matar amigão.

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S: Oi Alabá.

A: Oi Sérgio. -e dá um beijo no rosto dele.

RV: Oi Sérgio, demorou.

S: Ficou preocupada? -diz dando um beijo demorado no rosto dela.

RV: Claro né, com essa violencia que está em São Paulo... Então vamos ler o roteiro?

S: Vamos. -diz pegando os papéis.

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Af: Essa carapuça não serve pra mim.

P: Não serve pinguim? Porque elegante você não é, educado muito menos... simpático converteza não é. Bonito? Nem nascendo umas mil vezes, eu acho que você entrou na fila dos feio umas 22 vezes, aí não estava contente ainda resolveu entrar mais umas 15. -diz o analisando de cabo a rabo.

Af: É que você é muito linda né Pepa? Agora da licença que eu preciso usar o tanque.

P: Você não viu que eu estou usando fanho?

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Amália vai ao quarto do Pimpinoni.

A: Oi Seu Pimpinoni, posso entrar.

P: Entra D. Amália.

Ela entra e senta-se.

A: Você está ocupado?

Arlequim: Nunca estamos ocupados para os amigos que precisam de nossa ajuda.

A: Que bom, porque eu preciso conversar com alguém mesmo.

Ar: Pois me conte D. Amália, o que aflinge o coração da senhora?

A: Ai Arlequim, eu estou preocupada com minhas filhas. Uma acabou de terminar o noivado porque viu o noivo traindo. E outra está morando na casa do homem que ama, mas estão casados de mentira.

Ar: Há mal que vem para o bem. Se Terezinha está sofrendo agora é porque mais pra frente a vida dela vai melhorar. E Serafina está fazendo o que o coração manda, assim como Pimpinoni ensinou para ela.

A: Eu sei, mas são minhas filhas né? Não gosto de vê-las chorando, tristes. Mãe quer o melhor pras filhas.

P: D. Amália, eu também estou preocupada com elas. Eu acho que a Serafina pode sofrer muito morando na casa do Dr. Claude, mas ela também pode ser muito feliz. A história deles pode se resolver. E é normal a Terezinha sofrer, ela ama o Milton, mas um dia isso vai passar, assim como passou para a Serafina com o ex-noivo dela lembra?

A: Lembro, lembro muito bem de como minha filha sofreu por causa do Julio.

P: Sofreu muito, mas hoje ela está apaixonada por outro homem e tem momentos muito felizes com ele, apesar de achar que o amor não é conrrespondido.

A: Sabe que eu acho que ele também ama ela?

P: Eu também acho, ele se preocupa muito com ela, temos que rezar para estarmos certos.

A: Eu sempre rezo, mas fica difícil com tanta coisa atrapalhando...

P: Que coisa?

A: Tem gente querendo atrapalhar os dois, primeiro os atentados agora estão ligando lá em casa, dando trote. Falaram que o Dr. Claude, bate da Serafina.

P: Mais eu não posso acreditar que isso seja verdade.

A: E não deve ser, Serafina é inteligente, não ia suportar isso.

P: Eu sei que não. Mas vocês sabem quem era no telefone?

A: Eu não sei, foi Giovani que atendeu, ele vai lá no apartamento deles hoje. Bom mais eu já vou indo porque daqui a pouco eles chegam em casa, o Giovani, a Terezinha e o Dino.

P: Tchau D. Amália.

Ar: Tchau, é sempre bom conversar com a senhora.

A: É bom conversar com vocês também. -diz sorrindo.

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E: Nara, porque você não foi lá conversar com o Claude.

N: Ai papai, pra que a pressa, amanha eu vou. Hoje eu estava me preparando mentalmente, não suporto mais ter que olhar pra cara do Claude.

E: Eu sei minha filha, mas você precisa ter pressa com isso, senão daqui a pouco os americanos vão assinar todos os contratos com eles.

N: Ta bom papai, amanha mesmo eu vou lá no escritório, só não vou na casa por causa da corticeira, não estou afim de escandalo.

E: Então está combinado.

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A: Antoninho. -chama ao vê-lo chegando no cortiço.

An: D. Amália como vai. -cumprimenta educadamente.

A: Não vou bem não.

An: Porque não?

A: Como que você quer que eu fique bem se o seu irmão está fazendo minha filha sofrer?

An: Eles são jovens ainda, fazem as coisas sem pensar.

A: Eu acho que eles já são bem grandinhos. Se tinham marcado o casamento, não tem que sair com outra menina. Ele traiu minha filha Antoninho.

An: Eu sei D. Amália. Mas ela não precisava terminar o noivado com ele não é mesmo?

A: Como não? Ela perdeu a confiança nele!

An: Mais ainda o ama.

A: Mais vai deixar de amar, Santo Antonio vai ajudar minha filha a superar isso.

An: Bom, mas eu não vim aqui pra isso. Seu Giovani está?

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