domingo, 1 de agosto de 2010

DEU A LOUCA NA SERAFINA, A ROSA - PARTE 3 - AUTORA: CLÁUDIA G

Um dia Claude precisava encontrar um casal de americanos, com quem estava fechando negócios, num jantar e ele pediu que Rosa fosse junto, pois seu amigo e confidente não poderia ir com ele. Rosa achou estranho o pedido e duvidou das intenções do francês, mas pensou que poderia ser verdade e que talvez tivesse algo para fazer como secretária nesse jantar, anotar algumas informações ou, de repente, servir de tradutora na conversa, também isso não era importante. Para Rosa só importava a proximidade deles.


Na noite do jantar Claude foi buscar Rosa em seu apartamento. Quando o interfone tocou Rosa estava enrolada na toalha e pediu ao porteiro para não deixá-lo subir e avisá-lo que ela iria descer em 5 minutos. Assim fez o porteiro. Quando Claude viu Rosa sentiu suas pernas bambas, compensou cada minuto de todo os 30 que ele a esperou, ela estava linda! Um vestido preto de cumprimento exato até os joelhos, aberto em “V” nas costas, com seus cabelos longos jogados sobre o o ombro direito e maquiagem discreta, mas não o suficiente para passar batido. Claude precisou ser despertado por Rosa para poderem ir de encontro aos americanos.

Rosa: Vamos?
Claude: Sim, sim, claro!

Claude abriu a porta do carro para Rosa e enquanto ela se acomodava Claude se distraiu novamente em pensamentos. “Mon Dieu! Essa mulher é um espetáculo! Claude, Claude, juízo, vc tem namorada, lembra?”. Claude respirou fundo depois do seu pensamento e caminhou para direção do carro.

No caminho Claude e Rosa conversaram sobre amenidades, falaram sobre família, sobre expectativa de vida... Claude viu em Rosa uma mulher diferente, forte, batalhadora, ele não sabia exatamente como definí-la, só tinha certeza de uma coisa, ele estava simplesmente encantado com ela. “Será que eu devo dizer que ela está linda? Acho melhor não, depois ela me processa por assédio sexual e eu tô lascado, ãhn!”. Em momento algum que esteve com Rosa ele se lembrou da existência de sua namorada. Claude começou a refletir sobre o motivo pelo qual ainda namorava Nara. Amor não era, isso ele tinha certeza. "Por que estar com ela enton?" - pensava com seus botões. Enquanto Claude não se decidia em relação ao seu namoro, pensava em sua secretária.

Na mesa do jantar, após as devidas apresentações e uma enfadonha conversa de negócios, a esposa do americano, Elisabeth Smith, resolveu puxar conversa com Rosa, perguntando sobre sua vida pessoal, Rosa atenciosamente respondia a todas as perguntas e Claude tentava se concentrar numa conversa paralela com o mister Smith, mas ouviu claramente quando Rosa disse para a americana que já havia sido noiva e que agora estava solteira, livre e desempedida e que esse tempo estava sendo ótimo pra ela. Miss Smith ficou encantada com a jovem, “uma moça tão nova, bonita, cheia de princípios morais, coisa rara de se ver” - pensou a americana durante a conversa. No fim do jantar na porta do restaurante, a americana ressaltou o quanto havia se agradado de Rosa.

Miss Smith: Claude, essa sua secretária é um primor. Linda, elegante e cheia de valores morais. - e dirigindo-se à Rosa. - Espero vê-la outras vezes querida.
Claude: Gosto de trabalhar com pessoas qualificadas, miss Smith.
Rosa: Miss Smith, obrigada, a senhora é muito gentil. Será um prazer vê-la novamente.
Miss Smith: Ficarei no Brasil por algum tempo, posso telefonar para marcarmos um chá?
Rosa: Sem dúvida, seria uma honra.
Miss Smith: Eu te ligo querida.
Rosa: Combinado. - diz já se despedindo com beijos.
Mister Smith: Claude, obrigado! Voltamos a nos falar.
Claude: Ok mrs. Smith, fico esperando.

Após as despedidas, Claude levou Rosa para casa e, assim como foram, voltaram conversando animadamente. Na portaria do prédio, Claude agradeceu Rosa pela noite.

Claude: Obrigado, obrigado mesmo!
Rosa: Dr. Claude, não precisa me agradecer, fiz o meu trabalho apenas.
Claude: Não precisa me chamar de doutor.
Rosa: Vou tentar.
Claude: A americana gostou muito de vc.
Rosa: Pois é, não esperava por isso. Eles falam bem português, não acha?
Claude: É, acho q sim, sou francês, talvez não me caiba esse julgamento.
Rosa: Você também fala bem português, Claude.
Claude congelou o sorriso que Rosa lançou para ele nesse momento.
Rosa: Preciso ir, amanhã acordo cedo.
Claude: Oh, claro! Obrigado novamente.
Rosa: Por nada. - disse enquanto subia alguns degraus da entrada do seu prédio.
Claude: Rosa?
Rosa: Oi?
Claude: Boa noite!
Rosa: Boa noite, Claude até amanhã.

Claude ficou olhando Rosa se afastar e só saiu dali quando a perdeu de vista.

7 comentários:

  1. Claudia, foi tão pouquinho, por quê? Quero mais... mais... muito mais...

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  2. Que Rosa moderninha, vivendo em apartamento, ahn? Jóia, muito bom. Um beijo.

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  3. Claudia!!! adorei a produção da Rosa para o jantar!! eu tb esperava essa cena na novela.. os dois sozinhos e ele se encantar com a beleza dela.. foi ótimo!!!
    essa sua Rosa é independente, confiante.. mora sozinha.. isso aí!!

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  4. Cláudia, acabou tão rápido, snif. Adorei essa Rosa, dona de si. Tbm gostei do Claude, parece q ele ñ é tão burro, rsrs. Não demore mt à nos presentear c DLS 4

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  5. Ahh... Que pouquinhooo... Quero ler mais! Lindo, lindo, lindo...

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  6. Amei. Vc é mt criativa. Essa Rosa é bem independente, segura e mt confiante e o Claude menos burro. kkkk. Parabéns!!! Andrea/ Taubaté/Sp

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  7. Claudia G., outro dia vc disse que o Claude da sua versão era o seu Claude. Ou o Claude que vc queria.Decidido, que briga pela Serafina; enfim protetor, carinhoso, romantico, etc. E a Serafina da DLS é vc??? To curiosa. Não fique brava comigo. Bjin....

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