sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fic: Love Contrat - Autor: Sakuraxjapan (Geovanna) - Capítulo 3


Capitulo 3 “Segredos”


Já se passava da meia noite e nada daquele francês turrão aparecer. Não que eu tivesse preocupada com ele. Mais desde o que aconteceu mais cedo ele saiu e ainda não havia voltado. “Será que ele foi se encontra com a ex?” Pensei. Claude é tão misterioso que isso chega a me assustar até um certo ponto. Sinto que ele me esconde algo, e eu necessito descobrir do que se trata, já que eu seria obrigada a conviver com ele por pelo menos seis meses. Mais como eu faria para descobrir isso?

-Dona Rosa! Ainda está acordada? – Perguntou Dadi ao se deparar comigo na sala me assustando.

- Dadi, que susto! – Exclamei ao notar sua presença.

- Perdão Dona Rosa. Não foi minha intenção assustá-la.- Dadi se desculpou. - É que eu desci para pegar um copo d’água. – Ela se explicou logo em seguida.

- Tudo bem Dadi, não precisa se desculpar. – Falei sorrindo.

- Mais o que a senhora ainda faz acordada há essa hora? – Ela Perguntou.

- Também Desci para buscar um copo d’água. – Eu menti, pois na verdade eu não queria que ela achasse que eu estivesse esperando por Claude.

- Ah! – Então deixa que eu trago seu copo d’água. – Ela disse ao sair em direção a cozinha. Eu a seguir.

- Dadi, há quanto tempo você trabalha para meu avô? Nunca havia te visto antes. – Perguntei curiosa. Fazia um ano e meio que eu não voltava para o Brasil. Então acho que foi nesse meio tempo que meu avô a contratou.

- Há quase um ano. Doutor Claudes que me indicou para seu avô. – Ela respondeu ao me entregar o copo d’água.

- Como assim? Já se conheciam antes de você trabalhar aqui? – Perguntei ainda mais interessada no caminhar da conversar.

- Sim. Eu praticamente o criei. Trabalhei por muitos anos para família dele. – Ela respondeu, Atiçando ainda mais minha curiosidade. Abrir um sorriso triunfante ao perceber que Dadi era a chave para eu desvendar o mistério de Claude Antoine Geraldy. Tudo que eu precisava saber, ela poderia me informar. Dadi tinha caído como uma luva nessa historia toda.

- Dadi, estou se sono. Então por que não faz um cafezinho para tomarmos, você e eu? Aí podemos bater um papo. Jogar conversa fora. – Eu sugerir tentando mostrar naturalidade. Não queria que ela percebesse meu interesse particular em sua presença.

- Bater papo a uma da manhã? – Ela argumentou arqueando uma das sobrancelhas.

- Por que não? – Insistir.

- Dona Rosa não fica chateada não, mais é que eu tenho que acordar cedo amanhã. – Ela se justificou.

- Se o problema for esse, tira o dia de folga. – Respondi com um sorriso no rosto. Notei que ela ficou desconfiada.

- É que acho melhor deixar esse papo para amanha dona Rosa. – Ela sugeriu.

- Tem razão.- Concordei sem graça. – Então já vou subir. Boa noite Dadi. – Me despedi. Eu fui em direção a escada. Meu quarto era o ultimo do corredor. E para chegar a ele, eu tinha que passar pelo quarto do Claude, e ao passar por ele, uma idéia maluca me veio à cabeça. Como Claude ainda não havia voltado, decidi entrar no quarto dele para vê se eu encontrava alguma coisa a respeito do seu passado. Peguei meu celular e o fiz como lanterna, já que se eu abrisse a luz chamaria a atenção dos empregados que sabiam que Claude não se encontrava na casa. Comecei abrindo as gavetas do criado mudo. Mais não achei nada. Depois fui para a escrivaninha e nada também. Em seguida abri o guarda roupa. Tudo era tão organizado que me incomodava. Como um homem solteiro poderia ser tão organizado a esse ponto? –

- Perdeu alguma coisa aqui? – ressoou uma voz penetrante e familiar. Era o Claude. Ele havia chegado. Respirei fundo e me virei em sua direção. Ele estava escorado na entrada do quarto me observando seriamente. Como eu explicaria essa invasão para ele?

- N.. não. É que eu vim falar com você, e como não te encontrei no quarto eu... – Ele me interrompeu.

- Você aproveitou para mexer nas minhas coisas hãn? – completou.

- Claro que não. Por que diz isso. – Eu neguei firmemente a acusação tentando manter a compostura. Ele não falou nada e apenas apontou para o guarda roupa aberto. – Isso? É que ao entrar no quarto, ouvi um barulho que vinha de dentro do guarda roupa então... – Ele voltou a me interromper.

- Então num ato de coragem você resolveu vê do que se tratava. Você é maluca por acaso? E se fosse o bicho papon hãn? – Ele retrucou irônico.

- Bicho papão? Engraçadinho, pensei que pudesse ser um rato. – Esclareci. – Mais quer saber de uma coisa? Não estou nem aí se acredita em mim ou não. – Resmunguei indo em direção a saída do quarto. Só que ele não me deu passagem.

- Desculpa Claude, mais você poderia sai da minha frente. – Esbravejei. Ele deu um sorriso torto em seguida.

- Claro. Mais só depois que eu fizer uma coisa.- replicou maliciosamente.

- Que coisa? – Perguntei receosa, dando uns passos para trás ao perceber que ele se aproximava de mim. – Você não se atreva a fazer nada comigo se não eu grito. – O alertei.

- E o que você acha que eu vou fazer com você hein cherry? – Ele disparou ao se aproximar mais ainda de mim. Eu já ia fugir mais ele foi mais rápido, segurando um dos meus braços, me puxando para mais perto dele e me enlaçando pela cintura, me deixando totalmente imóvel.

- Me solta Claude. – Ordenei. Ele fingiu não escutar e levou sua boca próxima ao meu ouvido.

- Se você quebrou uma regra do contrato eu também tenho o mesmo direito. – Ele sussurrou. E em seguida começou a me beijar ferozmente. Tentei me soltar. Mais foi inútil. Ele era mais forte que eu. Então como uma forma de tentar me livra dele, mordi seu lábio. E foi como eu havia previsto. Ele me soltou logo de imediato.

- Ficou louca? – Ele resmungou levando a mão até a boca machucada.

- Você que ficou louco. – Debati num tom voz alterado. – Que te deu o direito de me beijar?

- Você. – Ele respondeu sarcasticamente.

- Como assim eu? – Perguntei agora confusa.

- Se você tem o direito de quebrar a primeira regra do contrato invadindo minha privacidade, eu me vejo no mesmo direito. Só que a regra que eu quebrei foi aquela que nos proibi de ter qualquer contato físico Cherry. – Ele se justificou. Sua voz era lenta e provocante. Sentir meu sangue ferver de raiva após ouvi-lo.

- Pois fiquei sabendo você que eu não quebrei regra nenhuma. – Retruquei.

- Oh mon die, você acha mesmo que vou acreditar nessa historia de ratos Cherry? – Ele perguntou irônico.

- E por que não? – Voltei a perguntar, meu nervosismo era aparente. O beijo que ele acabara de me dá tinha mexido com minhas estruturas.

- Pelo simples fato que non tem ratos nessa casa. – Ele disparou confiante, sem tirar olhos dos meus. Claude me encarava de uma forma intimidadora. E isso me deixava sem graça.

- Pois você está enganado. Nessa casa existem ratos sim, tanto é que estou na frente de um agora. Boa noite “cherry”. – Respondi sarcasticamente, saindo logo em seguida, não dando tempo dele debater minhas provocações. Por mais que eu tentasse me dá bem com ele, não tinha jeito. Havia algo nesse francês que eu não conseguia engolir. Como uma pessoa consegue conquistar tão rápido a confiança de alguém a ponto desse alguém deixar metade de sua fortuna e ainda obrigada-lo a se casar com a sua única neta? Eu sei que meu avô me amava demais, então por qual razão ele me deixou nas mãos desse aproveitador? Não sei, mais que esse Francês esconde algo, isso eu tenho certeza e vou descobrir do que se trata custe o que custar. Após o acontecido, fui direto para meu quarto. Fiz questão de trancar bem a porta como garantia caso esse francesinho de quinta resolvesse quebrar outra regra no meio da madrugada. O dia amanheceu. Eu pretendia ir ao shopping, precisava comprar roupas novas, mais ao descer as escadas, me deparei com minhas malas na sala.

- Bom dia Dona Rosa. – Disse Dadi assim que me viu.

- Bom dia Dadi. – Correspondi o cumprimento educadamente. – Essas são as minhas malas. Mais como elas vieram parar aqui?– Indaguei confusa.

- Ligaram mais cedo do aeroporto, avisando que suas malas já haviam sido recuperadas. Então o doutor Cloudes foi na mesma hora buscá-las. – Respondeu Dadi.

- Hum! E onde está ele agora? – Perguntei

- Subiu faz um tempinho, disse que ia tomar banho. – Respondeu Dadi. – O que eu preparo para o seu café da manha dona Rosa? –

- Nada Dadi, não vou comer. Estou de saída. – Respondi.

- Mais a senhora não pode sair sem comer nada. Vai ter uma fraqueza. – Repreendeu Dadi preocupada.

- Não se preocupe com isso Dadi. Já são quase meio dia. Vou deixar para almoçar no caminho. – Respondi.

- Pois eu concordo com a Dadi, você tem que comer alguma coisa antes de sair. – Claude observou ao se aproximar de onde estávamos. – Bom dia Cherry. – Ele disse me cumprimentando com um leve beijo no rosto. Não me dando tempo de me esquivar. Respirei fundo para tentar manter a calma. Não queria começar o dia discutindo.

- Claude o que eu tenho que fazer para você entender que contando físico estão proibido entre nós? – O repreendi.

- Pardon Cherry. Non resistir. – Ele respondeu rindo.

- Pois trate de resistir. – Disparei irritada. Ele apenas sorriu.

– Te dei bom dia, mais acho que já é quase boa tarde hãn? – Ele comentou enquanto observava as horas em seu relógio. Percebi um certo ar irônico em sua voz.

- Ainda estou confusa com o fuso horário. Alias fazem só três dias que cheguei da França, se é que você não sabe. – Respondi fingindo não me importar com o que ele achava disso.

- É o que todos dizem. - Ele observou rindo.

- Arghhhhh! Idiota – Resmunguei . – Estou indo Dadi. Antes que eu cometa um homicídio aqui. – Retruquei ao me despedir dela. E fui direto para a saída

- Tchau para você também Cherry. – Ele disparou, após eu ignorar sua presença. Fingir que não escutei. Fui direto para a entrada da casa. O motorista já me esperava. Havia pedido que preparasse o carro minutos antes de descer.

- Podemos ir agora Dona Rosa? – Perguntou Rodrigo assim que me viu. Ele era o motorista do meu avô.

- Claro. – Respondi ao me aproximar. Ele já ia abri a porta do carro para mim, quando foi interrompido por Claude, que apareceu de repente.

- Deixa que eu faço isso Rodrigo. – Ele disse ao abrir ele mesmo a porta do carro.

- Claude isso tudo é para me irritar? – Perguntei o encarando seriamente.

- Só estou sendo gentil. – Ele se justificou. Votei a ignorá-lo. Dei a volta e entrei pelo o outro lado.

- Vamos Rodrigo. – Ordenei.

- Claro Dona Rosa. Vamos! – Ele respondeu já entrando no carro. Mais para minha surpresa não foi só o Rodrigo que entrou. Claude também.

- Vocês eston indo para o shopping Hãn? Vou pegar carona com vocês, pois também estou indo para lá. – Claude explicou já colocando o sinto.

- Como é que é? Claude desse do carro AGORA. – Ordenei. – Tem mais quatro carros na garagem. Por que você quer ir justo comigo nesse carro? – Perguntei

- Talvez seja por que estamos indo para o mesmo lugar Cherry? – Ele indagou me encarando.

- E posso saber o que vai fazer no shopping? – Perguntei.

- Preciso comprar meu fraque né Cherry? Se non lembra nos casaremos amanhã. – Ele me lembrou. Eu havia me esquecido disso, a cerimônia ir ser amanhã. – Non é por que você vai vestida de roupa de hospital que eu tenho que usar a mesma coisa hãn? – Ele comentou divertido.

- Como assim vou vestida de roupa de hospital? Que dizer quem além de ter que me fingir de doente, terei que usar aquelas roupas horríveis? Não mesmo. – rebati irritada.

- Rosa você que sabe como vai vestida. Mais já podemos ir agora? – Ele sugeriu olhando para o Rodrigo. Assenti com a cabeça em forma de afirmação. Ao chegarmos ao shopping, formos direto para uma loja que vendia roupas para casamento. Senti meu coração aperta ao entrar no local e vê todos aqueles vestidos de noiva a minha frente. Fazia tempo que eu evitava me aproximar de um, por me trazer más recordações de uma época que teimava ainda em me atormentar.

- Posso ajudá-la com alguma coisa? – Perguntou uma das vendedoras ao se aproximar de mim.

- Não. Só estava dando uma olhando. Mais já estou de saída. – Respondi com tom de voz embasado. Eu sabia que se permanecesse nessa loja por mais alguns minutos, não conseguiria segurar o choro. Meu coração gritava de raiva. Há cinco anos essa realidade poderia ter sido diferente. Julio foi um covarde ao me abandonar dias antes de subir ao altar. Agora não tinha mais jeito. O trauma havia ficado. Claude estava na seção dos fraques, mais ao perceber que eu já estava saindo, veio rapidamente em minha direção.

- Rosa? O que foi? Non gostou de nenhum vestido? – Ele perguntou ao segurar um dos meus braços, me fazendo parar de andar. Eu evitei olhar para ele, não queria que notasse meus olhos marejados.

- Não. Na verdade pensei melhor, e concordo com o que disse. Fica mais convincente se eu casar com a própria roupa do hospital. – Respondi ligeiramente. Ele percebeu a minha inquietação e com um gesto delicado, tocou levemente meu queixo com um dos seus dedos, levantando minha cabeça e assim me obrigando a encará-lo.

- Tem certeza que é só isso Cherry? – Ele perguntou me olhando profundamente nos olhos. Não respondi com palavras, apenas assenti com a cabeça em forma de afirmação.

- Tudo bem. Vamos? – Ele perguntou ao me guiar a saída da loja.

- Mais e o seu fraque? – Indaguei ao perceber que suas mãos estavam vazias. Ele ainda não havia comprado.

- Depois eu compro. Isso pode esperar. Agora vou te levar para almoçar. Você não comeu nada o dia todo. – Ele respondeu de uma forma carinhosa. Apenas sorri em resposta. Na verdade eu estava até começando a gostar de toda essa preocupação dele comigo. Seria errado tentar me dá uma segunda chance? Seria tolice de minha parte tentar me abrir de novo para o amor? O medo que tenho de me decepcionar novamente me faz afastar qualquer intimidade real que eu possa ter com qualquer tipo de homem, independe dele ser meu noivo ou não. Só o fato de ser homem já me assusta. Claude havia dispensado Rodrigo. Queria ele mesmo dirigir. Então me levou em um restaurante com visão pro mar.

- Que lugar lindo Claude. – Elogiei assim que entrei.

- Sabia que iria gostar. - Ele respondeu ao me guiar a mesa que havia reservado minutos antes. – Sente-se Cherry! – Ele disse puxando uma das cadeiras de uma forma cavalheira. Por mais que eu dissesse que odiava suas gentilezas, ele insistir em ser gentil. Parecia sempre querer me agradar. Mais porque? Seria só pelo dinheiro? Não sei se é intuição de mulher, mais algo dentro de mim insistia em bater na mesma tecla de que Claude me escondia algo, e essas gentilezas dele seria uma forma de compensar isso, só não sabia ainda o que era. Enquanto esperávamos nosso pedido chegar, Claude e eu finalmente estávamos tendo nossa primeira conversa amigável. Coisa que ainda não tinha acontecido desde a minha volta ao Brasil. Estávamos falando sobre minha vida na França, sobre meu emprego, os lugares que eu conheci na Europa. E isso acabou me dando uma idéia. Eu ia aproveitar esse clima harmônico para tentar tirar qualquer informação dele. Mais lógico fingindo desinteresse.

- E por que a França, Rosa? – Claude perguntou referindo-se a minha escolha em ir morar lá depois do que aconteceu com o Julio.

- Por que era o país na qual minha mãe gostava. Não sei o porque, mais ela tinha uma certa ligação com a França. Pelo menos fui o que eu percebi mexendo nas coisas dela. Quando ela morreu, eu ainda era bebê. – Respondi.

– Sinto muito. – Ele lamentou. E seus sentimentos parecia realmente sinceros.

- Não precisa, já faz tempo que ela morreu. Mais e você Claude? Sua família é de lá né? Por que veio para o Brasil?- Perguntei tentando ao Maximo policiar minha voz para que o tom soasse desinteressado. Após ouvi minha pergunta, Claude ficou aparentemente atordoado. – Então Claude? Não vai me responder? – Insisti. Ele já ia abrir a boca para falar alguma coisa quando formos interrompidos pelo Garçom que estava trazendo o nosso pedido. “Francês de sorte! Salvo pelo gongo.” Resmunguei mentalmente. Enquanto comíamos, o silêncio foi inevitável. Pelo menos até o celular do Claude começar a tocar insistentemente.

- Não vai atender? – Perguntei.

- Não é nada importante. – Ele disse friamente ao dá uma leve conferida no numero. Mais o celular continuava a tocar. Ele parecia não querer atender.

- Claude atende! Esse barulho está me incomodado. – Disparei irritada.

-Pardon Cherry! – Ele disse ao pegar o celular. – Volto já.- Ele falou antes de sair com o celular em mãos. E foram 10 minutos até Claude voltar. Aparentemente ele não estava com uma cara muito boa. Achei melhor não perguntar nada e ficar na minha.

- Podemos ir? - Claude perguntou ao notar que eu já havia acabado de comer. Parecia ter pressa.

- Sim. – Respondi. Então fomos para o carro.

- Rosa, você non se importa se antes de irmos para casa, passamos em outro lugar, Hãn? – Ele perguntou enquanto abria a porta do carro para mim. Ele ainda continuava com suas atitudes de gentleman.

- Não. Por mim tudo bem. – Concordei. E durante todo o caminho, Claude permaneceu calado. E isso já estava começando a me incomodar. Passaram-se uns minutos e ele estacionou o carro em frente a um grande hotel.

- Rosa, eu preciso entrar aqui para falar com uma pessoa. – Ele disse ao descer do carro. E eu já ia fazer o mesmo quando fui interrompida por ele.

-Cherry, poderia esperar aqui? Non vou demorar. Prometo. – ele argumentou. Apenas assenti com a cabeça em um gesto de afirmação. Mais na verdade eu só ia esperar ele entrar no hotel para depois ir também. Tudo que vinha dele me instigava curiosidade, e eu queria saber o que ele iria fazer nesse lugar. Claude foi direto para o restaurante do hotel. Percebi que uma moça o esperava sentada em uma das mesas. Assim que o viu, ela correu para abraçá-lo, mais ele foi logo se soltando do abraço. Me aproximei discretamente de onde eles estavam. Precisava ouvi sobre o que conversavam.

- Claude, por favor. Eu te amo mon amour. – Disse a mulher. Na certa essa deveria ser a tal da Nara Paranhos de Vasconcelos.

- Nara, Acabou! O que eu tenho que fazer para você entender isso? – Ele rebateu friamente as investidas dela. Parecia realmente magoado. – Você me disse que precisou de três anos para se realizar profissionalmente. Pois eu precisei desses mesmo três anos para te esquecer. Você fez sua escolha, agora agüenta as conseqüências. – Ele disparou ao se levantar rapidamente da mesa. Mais ela o impediu de ir embora ao segurar um dos seus braços. Percebi que ela sussurrou algo em seu ouvido e logo em seguida o beijou intensamente. No começo ele pareceu tentar resistir, mais depois foi se rendendo. Eu tinha que voltar para o carro, não poderia deixar que ele me visse aqui. Dei a meia volta em direção a saída, mais a pressa e o nervosismo de sair logo desse lugar me fez esbarrar em um dos Garçons .

- Aiiiii! – Eu gemi ao cair.

- Desculpa Senhora! Eu não a vi. – Disse o garçom levemente atordoado.

- SENHORITA! – O repreendi. – E a culpa não foi sua, foi minha. – Indaguei envergonhada. Eu não precisava olhar ao redor para ter certeza que era o centro das atenções.

- Rosa! Você está bem? – Gritou Claude se aproximando rapidamente de mim.

- Estou. - Respondi ao me levantar com a sua ajuda.

- O que aconteceu aqui? Quem é ela Mon amour? – Perguntou Nara chegando logo em seguida.

- Rosa, vamos! – Ordenou Claude ignorando a pergunta de sua ex noiva.

- Claude! Estou falando com você. – Disparou Nara nervosa pela indiferença dele. Para tentar amenizar mais o clima. Tentei dá uma de educada, e eu mesma me apresentei.

- Sou Rosa Petroni. Prazer! – Disse ao estender a mão educadamente em forma de cumprimento. Mais fui ignorada. Ela não respondeu meu gesto me deixando com a mão no ar.

- Ah! Então você a neta do ex chefe do Claude. Aquela que foi rejeitada pelo noivo dias antes de subir ao altar. - Comentou Nara cinicamente.

- Nara!!!- Claude a repreendeu.

- Deixa Claude, ela tem razão. – Comentei calmamente, fazendo questão de mostrar que não me senti ofendida. – E você deve ser a Nara, aquela que acabou de ser rejeitada. – Respondi sua provocação à altura. Senti de longe o sangue dela ferver de raiva após meu comentário.

- Claude você vai ficar parado aí enquanto essa mulherzinha me ofendi? - Ela gritou ao encarar seriamente o Claude.

- Você pediu por isso. – Ele respondeu com tom de voz firme e serio. – Vamos Rosa. – Ele disse ao me puxar pelo braço. Voltamos os dois para frente do hotel onde o carro estava estacionado.

- Você está bem? - Ele perguntou ao me encarar.

- Devia ser eu a te fazer essa pergunta. – Indaguei preocupada. Claude estava aparentemente abalado. O encontro com Nara havia mexido com ele.

-Melhor voltarmos para casa. – Ele desconversou. Claude não queria tocar no assunto. Achei melhor não insistir. Ao chegarmos em casa, cada um foi para seu quarto. Precisávamos descansar, amanhã seria um longo dia. Frazão havia marcado para as 16:00 horas o casamento. Se é que depois de hoje esse casamento ainda fosse acontecer.

N/A: Para os leitores. Pretendo postar um capitulo por semana, como estou fazendo no Orkut. Será todos os sábados ok?

E não esqueçam de entrar na comunidade da fic “Love Contrat” http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105637756

PS: Comentem para eu saber se estão gostando ou não? Beijos.

14 comentários:

  1. Geovanna, muito bom! Adoro esses mistérios! Qual será o segredo de Claude? Vou esperar com ansiedade pelo sábado. Esse casal promete bons momentos, para os leitores! Continua, vai fazer sucesso. Bjs.

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  2. Geovanna, estou adorando, sua versão está realmente muito boa, Parabéns !!!!

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  3. Adorei. Estou arrepiada até agora. Estou doida para ver a continuação. Parabéns!!!

    Bjs.

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  4. Estou gostando muito do desenrolar desta história. Gosto da tensão das brigas contralançando com os momentos mais doces e sensuais. Está indo muito bem!!! Parabéns Geovanna!!

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  5. Geovanna to adorando a sua fic!!!Eu acompanho sua fic la pela comu e fiquei super feliz quando vi aqui.Com certeza muitas emoções estão por vir!!!Parabéns continue assim q vc vai longe!!!

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  6. Geovanna muito legal sua versão viuu
    Principalmente as bigas do casal..
    Parabéns e muita água vai rolar
    Nessa história kk

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  7. Muito boa a sua história, melhor, está ótima. Envolvente, divertida, romântica, misteriosa, tudo na medida certa.
    Parabéns.

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  8. Estou adorando, muito divertida,mais uma vez por semana é muito tempo,assim fico anciosa.um bjo.

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  9. Geovanna, também estou gostando da sua fic. Parabéns pela criatividade!! Sei que escrever demanda tempo.. mas vamos sentir vontade de ler mais vezes durante a semana!! Neste capítulo, gostei que o Claude "rompeu" uma das regras do contrato beijando Rosa e que ele foi firme com Nara, apesar de tê-la beijado... e qual o segredo do Claude, hein?? curiosa.. mas tem algo a ver com a família de Rosa, eu acho... vamos esperar.. bjo!

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  10. Giovanna, estou adorando sua versão, quando li o primeiro capítulo fiquei anciosa para ler a continuação, Parabéns essa vc é muito criativa, como comentaram anteriormente está tudo na medida certa, as brigas, romances ...Estou anciosa p/ ler a continuação ...que sabado chegue logo kkkk

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  11. Ai meu Deus, você é cruel heinn!!! Só um capitulo por semana!! ahh não !!rsrsrsrs, assim eu não aguento!!! Mais tudo bem, vou tentar me controlar, eu prometo!! rsrs, beijos Geovana e obrigada por escrever!!

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  12. nããããããããoooooooooooo
    só aos sabados nãoooooooooooooooooo
    assim eu tenho um infarto de curiosidade no meio da semana!
    MAIS UM DIA NA SEMANA PELO MENOS?! POR FAVOOOOOOOOOOOR!!

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  13. Esta semana não teve novo capítulo? Que pena....

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