Rosa se arruma enquanto Claude a esperavano andar de baixo.
Mr: Vocês vão jantar fora? -pergunta folheando uma revista.
C: Vamos sim. Aqui tem restaurantes ótimos, temos que aproveitar. -diz girando a chave do carro.
Ms: Yes. Nós vamos ficar em casa, mas tenham uma boa noite.
C: Obrigado.
Mr: Rosa, você está linda. -diz ao ver Rosa descendo as escadas com os cabelos lisos e soltos e um vestido balone vermelho.
R: Obrigada Mrs. Smith. Nós já vamos. Boa noite. -diz enganchando em seu marido que estava sentindo ciumes de Iago nesse exato momento.
Ao sairem pela porta soltam os braços e Rosa entram no carro.
C: Você vai ficar com essa cara pro resto da vida? -pergunta observando-a cada momento que o transito permitia.
R: Só tenho essa, sinto muito.
C: Você já non acha que está exagerando? -diz estacionando o carro no acostamento e encarando Rosa.
R: Não. Tenho ene motivos pra não falar com você.
C: Non dá pra gente ficar de mal Rosa. Porque uma hora os americanos vão perceber. Você tem que parar de ficar arranjando briga em tudo. -diz pacientemente.
R: Eu não tenho culpa se tudo que você faz me irrita.
C: Mon dieu, eu desisto. -diz ligando o carro.
R: Não senhor. Agora nós vamos conversar. -diz tando uma cutucada nele.
C: Sou todo ouvidos.
R: É, você tem uma orelha bem grande mesmo.
C: Olha aí, depois sou eu quem começo ahn?
R: Eu vou falar pra você porque eu estou braba. Não gostei que você me pegou no colo.
C: Queria que eu deixasse você na praia? Eu chamei com educaçon, você que empacou lá.
R: Olha lá! Quem empaca é burro e eu estou longe disso.
C: Depois que eu te soltei você ainda ficou batendo em mim que nem uma louca. -Rosa faz uma cara de furiosa quando ele diz louca. -Ficamos quites.
R: E eu gostei menos ainda de você ficar me empurrando pra cima daqueles caras.
C: Isso nós também estamos quites. Porque você contornou a história direitinho ahn?
R: E eu vou te odiar mais ainda se você não ligar esse carro agora e ir pro restaurante.
C: Mon dieu. Você que queria conversar.
R: Já conversamos, agora eu quero ir pro restaurante.
No restaurante, Claude e Rosa olhavam para os lados procurando Nara e Iago, eles estavam de mãos dadas. De rependa surge Nara e tasca um beijo em Claude que leva um susto e solta da mão da Rosa para tentar afastar Nara.
N: Oi mon amour.
C: Oi Nara. -e olhou para o lado procurando Rosa mas ela já estava se sentando com Iago.
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R: Oi Iago.
I: Oi Rosa, você demorou.
R: Desculpa, tive alguns imprevistos.
I: Então, hoje você vai me contar sua longa história? -pergunta puxando a cadeira para ela.
R: Claro.
I: Comprei essa rosa pra você.
R: Não precisava Iago, que gentileza. -sorri para ele cheirando a rosa.
Eles fazem o pedido.
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N: Mon amour eu fiquei muito irritada hoje sabia?
C: Hum, é mesmo? -pergunta desinteressado enquanto se senta.
N: É não gostei nada de ver você beijando aquela ridícula da Rosa.
C: Nara eu non gosto que você fale assim da Rosa e você sabe muito bem que nós só nos beijamos por causa dos americanos.
N: Você está tão tenso mon chérie.
C: Nara eu preciso conversar com você.
N: Viemos aqui pra isso.
C: É. O que eu tenho pra te dizer é que Mrs. Smith disse que você está fazendo ligações para ela.
N: Eu? Claro que não. Essa mulher deve estar caduca, nem tenho o telefone dela. -diz nervosa.
C: Telefone é a coisa mais fácil de se conseguir Nara.
N: Claude, você está duvidando de mim?
C: Eu non disse que acreditei no que ela disse, só estou comentando sobre isso contigo.
N: E o que mais ela disse sobre essa ligação?
C: Pra mim tomar cuidado, ainda bem que a Rosa deu um jeito nela. -disse olhando pra traz para observar Rosa.
N: Que horror, porque alguém iria querer mal pra você?
C: Tem pessoas que são assim Nara. Precisam estragar a vida dos outros pra sentir felicidade. Tem inveja da felicidade dos outros.
N: Ainda bem que não somos assim mon amour.
Claude olha pra Rosa e vê que ela está de mão dada com Iago.
Eles fazem o pedido.
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I: Complicada essa história hein? -conclui depois de ouvir tudo.
R: Eu disse que era.
I: Então você não tem nada de verdade com o Claude?
R: Não.
I: Que bom.
R: Não é bom, ficar sozinha é triste.
I: Você está sozinha, eu estou sozinho... Nós poderiamos deixar de ser tristes juntos. -diz acariciando as mãos dela.
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C: Nara, eu queria conversar com você sobre o nosso relacionamento também.
N: Eu também. Acho que nós precisamos nos ver mais...
C: Non Nara. Acho que nós non devemos mais nos ver.
N: Como assim Claude? Fica tranquilo chérie eu não vou atrapalhar seu negócio.
C: Non é por isso Nara. Eu acho que o nosso relacionamento já non é como antes entende?
N: Não Claude, eu não entendo.
C: Nara, eu non quero mais ficar contigo.
N: Você por um acaso está terminando comigo Claude?
C: Mas nós ainda podemos ser amigos.
N: Eu não quero ser só sua amiga Claude, eu te amo. -fingindo tristeza.
C: Mas eu non te amo mais Nara. -diz consolando-a.
N: Você vai se arrepender Claude.
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I: Nossa. -diz espantado.
R: Que foi? -diz olhando na direção em que ele olhava e viu Nara dando um tapa na cara de Claude.
I: Parece que eles brigaram.
R: É. -diz seguindo com os olhos Nara, que saia enfurecida do restaurante.
I: E pelo jeito foi uma briga bem séria.
R: Bobagem, eles não vão ficar muito tempo separados, pode apostar.
Rosa observava Claude que apoiava a cabeça nas mãos.
I: Ele não parece muito bem.
R: Não parece mesmo. -diz rodando as talheres na mão enquanto o observava.
I: Você quer falar com ele?
R: Desculpa Iago, mas eu preciso ir lá. -diz se levantando.
I: Eu espero você. Ei Rosa...
R: Sim? -ela vira para traz.
I: Se quizer pode chamar ele pra jantar conosco. -Rosa acena com a cabeça, agradecida.
Claude nem vê Rosa se sentar na frente dele. Ela toca no braço dele, eles se encaram por um tempo.
R: Você está bem? Quer conversar? -diz segurando as mãos dele.
C: Non sei.
R: Não sabe o que? Se está bem ou se quer conversar?
C: Os dois.
R: Me conta o que aconteceu. A Nara terminou com você?
C: Non, eu terminei com ela na verdade.
R: E porque você está com essa carinha?
C: É a única que eu tenho. -imita ela.
R: É por causa do tapa? -ela ignora a provacação.
C: Non. É que eu vi uma coisa que non queria ter visto.
R: Ela traiu você?
C: Non, non é isso. Non tem nada a ver com a Nara. -diz rindo.
R: Nunca vi você assim, triste.
C: Melhor você voltar pra sua mesa, o seu namoradinho está te esperando. -diz enciumado.
R: Ele não é meu namorado... pelo menos não ainda.
C: Que ótimo. -diz sarcastico.
R: Você quer jantar com a gente?
C: Acho melhor non. Non quero atrapalhar... Eu vou jantar e ficar te esperando pra irmos pra casa ok?
R: Ah Claude, deixa disso. Não vou deixar você jantar sozinho e o Iago que convidou você.
C: Ok chéri. -percebendo que Rosa não desistiria tão fácil aceita.
R: Demoramos?
I: Não, o que está demorando é pra eles trazerem nossos pedidos não é mesmo?
R: É.
I: Como vai Claude?
C: Oi Iago. -diz apertando a mão dele.
I: O que aconteceu?
R: O Claude terminou com a Nara.
I: Então você está solteiro agora?
C: Na verdade eu sou casado. -diz olhando para Rosa que ri.
R: Não seu bobo, ele quer saber se o seu coração está livre...
I: Exatamente.
C: Non também. -ele segura a mão de Rosa e fica a encarando.
R: Então, é melhor a gente avisar o garçom que o Claude mudou de mesa né. -diz cortando o clima.
C: Claro. -diz fazendo sinal para o garçom.
G: Pois não?
C: Só queria avisar que eu mudei de mesa. -avisa batucando os dedos na cadeira de Rosa.
G: Sem problemas.
C: Mercy.
I: Vocês estão demorando com o atendimento.
G: Sinto muito senhor, nós já trazemos seus pedidos. Com licença.
I: Com licença tenho que atender esse telefonema, é importante. -diz um pouco nervoso.
C: Fique a vontade. -diz sentindo felicidade ao ver ele saindo da mesa.
R: E o tapa, doeu?
C: Doeu, está doendo até agora. -choraminga.
Rosa acaricia o rosto dele.
R: Estou morrendo de pena de você. -diz irônica.
I: Desculpa, era uma cliente, ocorreu um emprevisto e eu vou ter que sair. -diz apertando o ombro de Rosa com sua mão tonificada pela pratica de tênis. -Sinto muito Rosa. -diz meio que olhando para os lados assustado e sai rapidamente.
Rosa acena.
C: Eu vim jantar com a Nara e terminei com ela. Você veio jantar com o Iago e ele teve que ir embora. -diz girando a taça de vinho.
R: E aqui estamos nós dois jantando juntos.
C: É o destino.
R: Como assim é o destino Claude?
C: Non... quiz dizer que... sabe... o...
G: Com licença. -diz servindo-os.
R: Mercy. -imita Claude.
G: Por nada madame. E o outro rapaz que estava aqui?
C: Ele foi embora.
R: Ele cansou de esperar. -inventa.
G: Eu sinto muito pela demora. Ocorreu um problema na cozinha. Com licença. -e volta para a cozinha com um prato na bandeja.
C: Quantos problemas em uma noite só ahn?
R: Pois é. Posso te fazer uma pergunta Claude?
C: Se eu disser que non pode você vai fazer do mesmo jeito.
R: Você disse que seu coração não está livre certo?
C: Certo.
R: O que significa que você ainda ama a Nara. Então porque você terminou com ela?
C: Só existe a Nara de mulher no mundo?
R: Se não é ela, quem é?
"R: Me fala pra mim tomar cuidado com a pilantra."
C: Uma mulher muito linda, muito elegante...
R: Não acredito Claude, você está apaixonado pela Roberta? -pergunta diminuindo o tom da voz.
C: Non, que idéia. Da onde você tirou isso Rosa?
R: A Roberta é muito elegante, muito linda.
C: Roberta é e sempre será apenas minha amiga.
R: Me fala o nome.
C: Non, assim eu vou me entregar.
R: Eu conheço?
C: Conhece sim, muito bem. Essa mulher, é a pessoa mais honesta que eu já conheci e ela tem um coração imenso.
R: Eu não sou muito boa em adivinhação.
Claude ri.
C: E seu coração está livre?
R: Não.
C: E quem está ocupando ele? "Eu?"-pensa.
R: Meus pais, meus irmãos, meus vizinhos, meus amigos.
C: Eu estou aí dentro?
R: Claro que sim. Meu coração é grande, cabe um francês rabugento e mal humorado que nem você aqui. -pisca para ele.
C: Eu sei que você tem um coração grande, imenso.
R: Não dá pra acreditar, eu fiquei um tempão me arrumando pra terminar a noite sozinha.
C: Muito obrigado pela parte que me toca.
R: Desculpa Claude. Você entendeu o que eu quiz dizer.
Claude ri.
C: Você está linda.
R: Você também.
C: Mercy. -sorri para ela.
R: Vamos sair daqui? -diz ao perceber que ele também já tinha terminado.
C: Vamos, vou ali pagar a conta. -diz já em pé apalpando a calça a procura da carteira.
R: Ok.
Enquanto Claude pagava a conta Rosa esperava sentada alisando seu vestido.
F: Rosa? Que coincidencia.
R: Fernando, acertei?
F: Isso mesmo.
R: Coincidencia mesmo. Veio se encontrar com alguém?
F: É aniversário de um amigo, resolvemos reunir a galera e jantar fora.
R: Legal.
C: Pronto Rosa, já paguei. -diz distraido guardando o cartão na carteira.
R: Claude, lembra do Fernando?
C: Ah, lembro sim... -diz tendo uma queda de humor.
F: E aí Claude, tenho um amigo ali que eu acho que você vai gostar de conhecer. -diz olhando em direção de uma mesa no canto de restaurante. -O de roxo.
C: Non, eu sou hétero, de verdade.
F: Não foi o que a Rosa disse.
R: É verdade, ele é hétero mesmo. Eu só estava tirando uma com a cara dele.
F: Ah, e eu acreditei. É que você fala meio estranho.
C: É que eu sou francês. -diz sentindo-se superior.
F: Maneiro, bom eu vou sentar com meus amigos. Tchau.
R: Tchau.
C: Só o que me faltava. Se duvidar a cidade inteira já está pensando que eu sou gay.
R: Claude eu não quero ir pra casa. -diz enquanto Claude abre a porta do carro pra ela.
C: E o que a Madame Geraldy gostaria de fazer?
R: Que tal passear na praia Sr. Geraldy?
C: Com essas roupas? E de salto alto...
R: O salto não é o problema. Esses sapatos estão me matando. -diz tirando-os e deixando-os no banco do carro.
C: Você é maluca?
R: Eu quero me divertir.
C: Seu desejo é uma ordem. -pega na mão dela e vai caminhando na direção da areia. É bom nós ficarmos passeando pra nos conhecermos melhor.
R: Melhor, nós já não nos conhecemos bem?
C: Claro que non, por exemplo eu non sei qual é a sua fruta preferida.
R: Minha fruta preferida? Goiaba.
C: Odeio goiaba. -resmunga.
R: E a sua preferida?
C: Melância. Sua cor preferida?
R: Azul.
C: A minha é bege.
R: Uma flor?
C: Rosa. -diz com cara de apaixonado rindo para ela. -Um sentimento? -pergunta indo na frante dela e acariciando seus cabelos macios.
R: Amor. -pausa para pensar na pergunta. -Uma ação? -diz enquanto ele se aproximava aprofunfando ainda mais as mãos nos cabelos dela.
C: Beijar. -declara sugestivamente. -Um momento?
R: Agora. -diz num tom quase inaldível, Claude teve que ler os lábios dela pra saber a resposta, mas isso não foi um problema já que seus olhos estavam concentrados ali.
Nii, que lindo! Amei de verdade esse final. Extremamente romântico e sugestivo. Vou ficar aguardando ansiosamente a continuação. Parabéns!!!
ResponderExcluirNicole você está de parabéns! Sua versão está cada vez mais romântica. Não vejo a hora de ler a continução. Será que finalmente o Claude vai se declarar para a Rosa? Espero que sim, seria o momento perfeito! Beijos da Joy!
ResponderExcluirparou porque? porque parou?
ResponderExcluirAiii, que lindooooo!!! Esses dois são de mais mesmo!!! Obrigada por escrever!! Beijoss
ResponderExcluirai que lindo nicole. eles sairam para jantas com pessoas diferentes e acabaram sozinho na praia. será que rola aquele beijo ou aquele eu te amo, que saio a tarde na frente dos americanos? pois estão sozinho, no clima bem romatico. seria otimo ve o claude se delcarado para para rosa e ela para ele.
ResponderExcluirparabéns e beijos
aaaaaa será q vai ter beijooo?!
ResponderExcluircuriosa!RSRS
Adoro sua versão, muito bem dosada em todos os sentidos, parabéns continue assim, vc é uma excelente escritora. Parabéns
ResponderExcluirComo sempre ameiiiiiiiii. Por favor posta como a Claudia G. E a Mariana Lopes??? por favooooooooor. Adoro sua versão. Bjin
ResponderExcluirNicole, que lindo! Era isso que todos esperavam da novela do Santiago: amor, muito amor! Ainda bem que você captou nossos desejos e está trazendo a alegria e o romance que aquele nos negou. Obrigada. Bjs.
ResponderExcluirObrigado pelo carinho, fico muito feliz que estejam gostando. Vou tentar postar todo dia. Beijos;
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